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Apenas quatro familiares acompanharam, na tarde de quarta-feira (2), o enterro de Nazareno Costa, de 72 anos, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju (região portuária do Rio). Os coveiros vestiam luvas, máscaras e outros equipamentos de proteção. Costa morreu com suspeita de covid-19. O enterro, realizado antes de o resultado do exame ficar pronto e confirmar ou descartar a contaminação, exigiu os cuidados especiais.

"Os coveiros estavam parecendo astronautas", disse o pastor Ismael China, amigo da família e convidado a prestar assistência espiritual. "Normalmente a gente encheria dois ônibus com amigos e familiares e traria ao cemitério para acompanhar a cerimônia, mas nessa situação não dá, seria perigoso."

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Integrante da Assembleia de Deus Ministério Plantar, no Jacarezinho (zona norte do Rio), China lamentou que a suspeita de contaminação tenha impedido amigos de se despedir de Nazareno e impossibilitado os abraços de consolo. "Acompanhei vários velórios e enterros nas últimas semanas, e este é o primeiro envolvendo alguém suspeito de ter morrido por coronavírus. Todo enterro é triste, mas essa situação é diferente, pior ainda. É uma pena, não tem aquele momento afetivo, não podemos cumprimentar as pessoas", afirmou.

"Os familiares que conviveram com o senhor Nazareno nos últimos dias, antes de ele adoecer, continuam tensos, porque não sabem se foram contaminados. E a mulher dele é idosa", completou ele.

Segundo China, Costa morava em Belford Roxo, na região metropolitana do Rio. "No sábado a filha dele, Patrícia, me ligou contando que o pai estava doente e havia sido internado. Em três dias seu Nazareno morreu", narrou. "Ele teve gripe, e tudo leva a crer que foi mesmo o coronavírus." Abalada, a família de Costa preferiu não conversar com a reportagem.

Velório pela internet

Para evitar o risco de contaminação, o Cemitério da Penitência, vizinho do São Francisco Xavier, oferece o velório virtual, criado antes da pandemia. O pacote inclui cerimonial com projeção de vídeo com mensagens de despedida, pétalas de rosa e gelo seco, em capela para até 150 pessoas. Tudo custava R$ 4,5 mil ou R$ 5,5 mil, conforme a capela escolhida, mas até 30 de abril a parte virtual não será cobrada.

Em março, o número de velórios online aumentou 33% em relação a fevereiro. O serviço de cremação cresceu 44,4%. Com base nos atestados de óbito, a administração do cemitério informou que em março atendeu nove casos confirmados e quatro suspeitos de covid-19.

O cemitério também restringiu o tempo de duração dos velórios. Agora, devem ocorrer em no máximo duas horas e para casos suspeitos de covid-19 em uma hora. Nesses, as cerimônias são em tendas abertas, com o caixão fechado. O visor pode ficar aberto por 30 minutos, mas com um vidro de proteção interna que evita contato do corpo com o ambiente. Em casos confirmados da doença, o corpo é cremado, sem velório.

Outras medidas adotadas foram aumentar a oferta de álcool em gel; distanciamento entre as cadeiras na capela; permitir o acesso à capela de apenas dez pessoas por vez; e orientar que só uma pessoa de cada vez tenha acesso ao caixão.

A concessionária Rio Pax, que administra seis cemitérios, entre eles o de São João Batista, em Botafogo (zona sul), passou a recomendar velório a céu aberto, com poucos familiares, em casos de covid-19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), afirmou, nesta segunda-feira (7), que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) celeridade na análise dos embargos apresentados pela Câmara dos Deputados contra ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), definido pela própria Corte. O democrata disse que está tentando, junto com os demais líderes de oposição, uma audiência para conversar ainda hoje com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski.

O STF publicou na edição do Diário da Justiça desta segunda o teor do acórdão em que considerou inconstitucionais dois aspectos do processo de eleição da comissão especial do impeachment na Câmara: a adoção de uma chapa avulsa de deputados – não indicada por líderes partidários – e também a eleição por voto secreto. “Esses são os principais pontos que estão sendo contestados e que poderiam resolver essa questão”, disse o líder do DEM, que defende a legalidade da comissão especial eleita pela Câmara em dezembro de 2015. 

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Os critérios para a eleição haviam sido definidos pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já declarou que não irá dar andamento ao pedido de impeachment contra a presidente enquanto os embargos não forem julgados. 

Avelino reforçou que as votações na Câmara continuarão sendo obstruídas até que haja uma definição sobre a instalação da comissão especial do impeachment.

*Com informações da Agência Câmara

 

O Papa Bento XVI presidirá todos os ritos da Semana Santa, entre eles a tradicional Via Crucis, no Coliseu de Roma, celebrada na Sexta-Feira Santa, indicou o Vaticano.

As celebrações religiosas terão início em 2 de fevereiro, com uma missa na basílica de São Pedro por ocasião do dia da Paixão de Cristo.

O Papa convocou para 11 de fevereiro um consistório para anunciar as últimas canonizações.

Na igreja romana de Santa Sabina, no bairro Aventino, o Papa irá comandar a liturgia da Quarta-Feira de Cinzas ,no dia 13 de fevereiro, que marca o início da Quaresma católica, 40 dias antes da Semana Santa e da Páscoa.

Bento XVI, que fará 86 anos em 16 de abril, irá liderar em 24 de março no Vaticano a procissão do Domingo de Ramos.

Em 29 de março, Sexta-Feira Santa, participará no Coliseu da Via Crusis, cujas meditações lidas em cada uma das 14 estações serão escritas por dois jovens libaneses, um gesto para chamar a atenção para a grave situação enfrentada por católicos no Oriente Médio.

Após a Vigília de sábado, em 31 de março, presidirá a missa do domingo de Páscoa e dará a bênção Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo).

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