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O Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) de outubro prevê uma área colhida de 52,7 milhões de hectares em 2013, 8% a mais do que em 2012, quando a área de plantio ficou em 48,8 milhões de hectares, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 8.

A estimativa é de que a safra seja de 186,8 milhões de toneladas, 15,4% a mais do que no ano passado. Segundo o instituto, arroz, milho e soja, as três principais culturas, respondem por 93% da estimativa de produção e por 86,2% da área a ser colhida. Em relação a 2012, houve acréscimo na produção de 2,7% para o arroz, de 12,9% para o milho e de 23,8% para a soja.

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O Centro-Oeste responde por 42% da produção nacional, seguido pelo Sul (38,6%). O Sudeste responde por uma parcela de 10,5%, enquanto Nordeste e Norte ficam com 6,5% e 2,4% de participação, respectivamente.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de outubro projeta uma safra agrícola de 186,8 milhões de toneladas em 2013. O número, que representa recuo de 0,1% em relação ao levantamento de setembro, foi divulgado nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se confirmada, a safra será 15,4% superior à produção de 2012, que foi de 162,1 milhões de toneladas.

A safra brasileira de grãos em 2014 deve ser 1,4% menor do que a safra de 2013, segundo o primeiro prognóstico, divulgado nesta sexta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para o ano que vem está estimada em 184,2 milhões de toneladas, em comparação aos 186,8 milhões previstos para 2013 no mês de outubro. A área colhida deve somar 53,6 milhões de hectares, um aumento de 1,8% em relação à área colhida em 2013.

A safra agrícola 2013-2014 começa a ser semeada nas próximas semanas em clima de insegurança entre os produtores. Até sexta-feira (11), o governo federal não havia ainda sancionado lei que permitiria a importação e uso emergencial do benzoato de emamectina. Sem o agrotóxico, parte expressiva da plantação corre risco de ser devorada por uma lagarta exótica e com apetite para mais de 140 espécies vegetais. Na safra 2012-2013, ela engoliu R$ 1,5 bilhão em colheitas na Bahia.

A lagarta "helicoverpa armígera" tem origem incerta - não se sabe se veio da Índia ou da Austrália - e infesta lavouras da Europa, da China e dos EUA, que a combatem há anos. A praga devora soja, milho, sorgo, feijão, algodão, abóbora e outros grãos e frutos. No Brasil, teria chegado às lavouras no final de 2012. Neste ano, estimulada pela redução das chuvas, espalhou-se por cinco Estados - Bahia, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. Mas tende a alcançar plantios em outras regiões na próxima safra.

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O economista Odacil Ranzi notou a presença da lagarta em sua plantação de soja no oeste baiano em fevereiro, quando as vagens apresentaram um furo redondo. Ao abri-las, surgia uma lagarta diferente da helicoverpa já conhecida no Brasil, voraz até mesmo por plantas transgênicas. "Na mesma semana, elas apareceram nas plantações de todos os produtores da região. Todo mundo tentou as mais variadas misturas de defensivos, tudo o que existe no mercado. Nenhum produto funcionou. Meus 8 mil hectares plantados foram atingidos", diz Ranzi, do grupo familiar Condomínio Passo Fundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro levantamento de intenção de plantio divulgado nesta quarta-feira, 09, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê a colheita de uma safra recorde em 2013/14, que deve ficar entre 191,9 milhões de toneladas e 195,5 milhões de toneladas. O volume é de 2,6% a 4,5% superior às 187,09 milhões de toneladas estimadas para a safra anterior, de 2012/13.

O levantamento da Conab destaca a expansão da soja e do milho, tanto em área como em produção, impulsionados pelos preços no mercado internacional. A previsão da Conab é de que a produção de soja fique entre 87,6 milhões de toneladas e 89,7 milhões de toneladas. Se as previsões se confirmarem, pela primeira vez a safra brasileira irá superar a norte-americana em ano de produção normal, sem fortes perdas provocadas pelo clima, como em 2012. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima a safra local em 85,7 milhões de toneladas. No caso do milho, a previsão da Conab é de produção entre 78,4 e 79,6 milhões de toneladas e área de 15,3 a 15,6 milhões de hectares.

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A Conab estima que a área plantada da safra deva passar dos 54,1 milhões de hectares, podendo alcançar 55,1 milhões, o que representa um incremento entre 1,6 e 3,5% em relação à área anterior, que foi de 53,34 milhões de hectares. A Conab chama a atenção para a recuperação do plantio de algodão, que deve crescer entre 16,8% e 22,5%. A previsão para o trigo é de aumento de 15,1% na área plantada.

A estimativa da safra apresentou uma redução de -0,2% em setembro na comparação com agosto de 2013, de acordo com o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A nova estimativa é de produção de 187,3 milhões de toneladas, ante 187,3 milhões em agosto. A alteração, segundo o estudo, se deve principalmente a uma queda na estimativa da produção de laranja (-9,4%) e cana-de-açúcar (-3,1%).

Entre as principais quedas, a cana-de-açúcar teve a produção revista em São Paulo. Principal produtor nacional, responsável por mais da metade da safra do País, teve queda de 7,2% na produção. Já os Estados do Nordeste, como Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, sofreram redução em virtude da seca que continua prejudicando as lavouras, o plantio e a produtividade das lavouras.

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São Paulo do

A queda na produção de laranjas em São Paulo também foi a responsável pela redução nas estimativas para o produto. Maior produtor do País, com 72,7% da participação, deverá produzir 12,2% a menos que as estimativas de agosto. Em todo o País, a área a ser colhida diminuiu 1,5% e o rendimento médio nacional, 8%.

A crise no setor decorre, principalmente, do ajuste de estoques e perdas na safra de 2012, informa o IBGE. Em alguns casos, com estoques elevados de suco, parte da safra apodreceu nos pomares. Uma das razões apontadas é a crise na Europa e nos Estados Unidos, principais compradores.

Superando as estimativas, as produções de soja, milho e arroz continuam superando os indicadores de 2012. AS três culturas representam 93% de toda a produção agrícola nacional. Os acréscimos foram de 2,7% para o arroz, de 13,2% para o milho e de 23,8% para a soja, quando comparados a 2012.

Outros destaques do levantamento são as produções de aveia (-11,8%), batata inglesa 2ª safra (3,1%), batata inglesa 3ª safra (6,5%), cebola (4,1%), feijão 1ª safra (-1,6%), feijão 2ª (-0,2%), feijão 3ª safra (1,6%) e milho 2ª safra (0,2%).

Entre os Estados, Mato Grosso segue na liderança como maior produtor nacional de grãos, com 24,6% de participação. Entre as regiões, o Centro-Oeste produz 78,7 milhões de toneladas, uma produção 11,1% maior que em 2012. O maior crescimento se deu no Sul (72 milhões de toneladas e 30,4% de elevação na produção), em virtude da recuperação das condições climáticas desfavoráveis que levaram à uma safra ruim em 2012.

Na comparação com a produção do ano passado, 11 produtos têm queda, dos 25 pesquisados. Entre eles algodão herbáceo em caroço (31,4%), batata-inglesa 3ª safra (10,7%), café em grão (arábica) (4,5%), café em grão (conilon) (14,2%), cebola (3,2%), feijão em grão 1ª safra (8,6%), laranja (14,6%) e mandioca (10,6%).

As fortes geadas que caíram sobre o Paraná nos últimos dias e a previsão de novas geadas até o final da semana, começam a provocar prejuízos para a agricultura paranaense, principalmente nas culturas de soja e trigo. As últimas geadas foram consideradas pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) as mais fortes dos últimos anos.

Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) do Paraná, há uma expectativa de que entre 20% e 25% da produção de milho e 51% a 52% da produção de trigo tenham sido afetadas pelas geadas e podem ter sido prejudicadas. O técnico do Deral, Marcelo Garrido, porém, afirma que é prematuro prever as perdas. "Não dá para estimar ainda o prejuízo, estamos com técnicos em campo avaliando as situações em nossas regionais e esses números poderão ser confirmados uma semana após o final das geadas", disse.

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Além dos problemas do trigo e milho, os rebanhos de gado, cujas pastagens estão congeladas e a produção de hortaliças também estão com problemas, mas o maior pode estar com o café, que é produzido em uma região (Norte) do estado mais quente, mas que também teve problemas com a geada.

Segundo boletim do Deral da regional de Ponta Grossa, diversas culturas serão atingidas pelas geadas. "As culturas de trigo e aveia possuem cerca de 10% da área mais sujeita a prejuízos por estarem iniciando o emborrachamento. É prematuro estimar extensão dos danos não só nas culturas de inverno, mas também nas frutas como maçã e morango, além de olerícolas e hortaliças", informou.

Já em Francisco Beltrão a produção de trigo deve ser a mais afetada. "Hoje (ontem) amanheceu com geada forte em toda a região. Haverá perdas na cultura do trigo, pois aproximadamente 60% da área plantada está

em fase suscetível à geadas".

A geada que tem sido uniforme no Estado e deve continuar. O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) chegaram a emitir boletins com orientações aos agricultores para protegerem melhor suas culturas.

Há previsões de geadas para esta quinta-feira, 25, e podem ser repetidas as temperaturas provocadas em Inácio Martins, que registrou -4,5º, a menor do Estado; Guarapuava com -3,8ºC; e Londrina que chegou a zero grau e onde se concentram grandes produções de café e hortaliças.

Na capital, a quarta-feira registrou a menor temperatura desde o ano 2000, com -2ºC e a segunda menor desde 1997. No Estado as temperaturas não ultrapassaram os 10ºC.

O Banco do Brasil (BB) irá disponibilizar R$ 70 bilhões nas operações de crédito rural na safra 2013/14, valor 14% superior ao desembolsado na safra 2012/13. Da programação prevista pelo BB serão destinados R$ 13,2 bilhões para a agricultura familiar e R$ 56,8 bilhões para a empresarial. Na safra passada, o BB liberou R$ 61,5 bilhões em crédito rural, valor 28% superior ao liberado na safra anterior.

Os dados serão detalhados daqui há pouco pelo vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias. Também está prevista a participação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.

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São Paulo - A produção brasileira de grãos deve passar das atuais 184,2 milhões de toneladas e atingir em 2023 entre 222,3 milhões e 274,8 milhões de toneladas sustentada pelo aumento da produtividade das lavouras, que deve manter a taxa anual de 4%. A projeção do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) para os próximos dez anos é de crescimento entre 8,2% e 30,3% na área plantada, que passaria dos atuais 53 milhões de hectares para 57,3 milhões de hectares no limite mínimo e 69 milhões na previsão mais otimista.

A estiagem na região Nordeste pelo segundo ano consecutivo está comprometendo a produção de feijão. De março para abril, a estimativa de colheita de primeira safra caiu 7,0%, principalmente, por causa do fraco desempenho da cultura no Ceará (-38,1%), em Pernambuco (-18,9%) e no Rio Grande do Norte (-1,3%).

Além da estiagem, o gerente da Coordenação de Agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mauro Andreazzi, destacou a ocorrência de pragas que estão prejudicando e encarecendo a produção, porque exige o uso de inseticidas. "A gente não está vendo a reação do feijão, apesar dos bons preços. E isso a gente vai sentir no bolso", afirmou Andreazzi, complementando que a saca do feijão carioca está sendo comercializada a R$ 230.

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Também melhorou o preço do trigo, em comparação ao ano passado, tendo passado de R$ 26 para R$ 30, o que levou ao aumento da estimativa de colheita em 24,6%, em comparação a 2012, e de 11,1%, de março para abril. O clima está favorável ao plantio, iniciado recentemente. "No Paraná, até o fim de abril, 15% da área prevista se encontrava plantada. As lavouras apresentam um bom aspecto", informou Andreazzi.

Os produtores gaúchos estão entusiasmados com a safra de soja deste ano. Com 90% do grão colhido e estocado, a produção atingiu 4,3 milhões de toneladas, 2,5 milhões de toneladas a mais do que a safra passada, quando a lavoura foi castigada pela estiagem. A informação é do agrônomo Áureo Mesquita de Almeida, coordenador da Câmara Setorial da Soja da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa).

Em São Francisco de Assis, na região da Fronteira Oeste, a Cooperativa Agropecuária & Industrial (Cotrijui), teve de armazenar parte do produto em um ginásio municipal de esportes. A cooperativa tem capacidade de armazenagem que supera 997 mil toneladas. Almeida disse ainda que este ano os preços estão elevados e aumentando ainda mais o entusiasmo dos agricultores gaúchos, que poderão novamente se capitalizar. Nesta quinta-feira, segundo levantamento feito pela Emater-RS a saca da soja estava cotada em R$ 57,00.

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Conforme o setor de acompanhamento de safras da Emater a soja está com a colheita praticamente encerrada, com os produtores avançando sobre 90% da área estimada para este ano. As quantidades retiradas ultimamente têm surpreendido. Em situações não raras, ultrapassam os 3 mil kg/ha. Essa ocorrência poderá trazer alterações (positivas) na contagem final da safra, podendo a mesma ser superior ao que se vem estimando atualmente.

Com o mercado tranquilo quanto à oferta do produto, as cotações da saca de 60 kg oscilam dentro de patamares considerados normais para o cenário. Nesta semana a mesma teve redução de 0,97% em relação à semana anterior, ficando em R$ 53,97. Ainda segundo o coordenador da Câmara Setorial da Soja, metade da produção gaúcha deverá ser exportada nos próximos meses pelo porto de Rio Grande. O restante será esmagado para ser transformado em óleo comestível e biodiesel e o farelo será destinado a ração animal. O farelo de soja é um dos principais integrantes das rações para alimentação de suínos e aves.

O vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco Brasil, ex-senador Osmar Dias (PDT-PR), afirmou há pouco que a instituição financeira já liberou R$ 45,5 bilhões em empréstimos dentro do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, ou 83% do total de R$ 55 bilhões previsto para o período, que se encerra em junho. "Vamos cumprir a meta com folga", disse Dias, durante a Agrishow, em Ribeirão Preto.

De acordo com ele, o destaque foi o crescimento nos investimentos, principalmente em máquinas agrícolas e, recentemente, na liberação de recursos para o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). "Tivemos um crescimento de 37% no Pronaf, uma velocidade surpreendente, o que mostra que a agricultura familiar voltou a investir", disse o vice-presidente do BB.

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Dias adotou uma postura cautelosa ao comentar a previsão do ministro da Agricultura, Antonio Andrade, feita na segunda-feira, de que os recursos para o plano safra 2013/2014, a serem anunciados em junho, subirão 27% ante o período atual. "Espero que a presidente Dilma Rousseff, que irá fazer o anúncio, confirme isso. Mas teremos mais recursos certamente", concluiu.

Com a seca que também afeta a Zona da Mata de Pernambuco, a cana-de-açúcar está morrendo antes do tempo. De acordo com a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), a planta que tem vida média de seis safras, não brota mais. O prejuízo para a nova colheita, já é previsto em 15%, ampliando o da última safra que foi de 30%. 

Para Alexandre Andrade Lima, presidente do órgão de classe, o cenário pode ser observado nas cidades da Mata Norte, como Macaparana, Timbaúba, Aliança, Vicência, Nazaré da Mata, Bueno Aires, Limoeiro e Carpina; e em Palmares, Jaqueira, Maraial e Catende, na Mata Sul. “Os canaviais desses municípios já estão pra lá de emergência, estão em calamidade” diz. 

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Durante todo o período de formação das lavouras, que compreendeu os meses de março a agosto, choveu abaixo da média. O cenário negativo se repetiu nos meses de colheita, que foi de setembro a fevereiro, com exceção de outubro. “O déficit pluviométrico promoverá uma redução dentro da redução, ou seja, prejuízos em cima de prejuízos”, conta Lima.

Com informações de assessoria

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta terça-feira (9), em Brasília, os números do primeiro levantamento da produção de cana-de-açúcar. Conforme a pesquisa, a safra 2013/2014 deve chegar a 653,81 milhões de toneladas, com aumento de 11% sobre as 588,92 milhões da temporada passada.

De acordo com a Conab, a safra 2012/2013 fechou com participação nordestina de 55,93 milhões de toneladas. Houve elevação da área de corte de 8.485 mil para 8.893 mil hectares e o percentual de recuperação da produtividade média das lavouras ficou estimado em 5,9%. A marca só foi possível devido à normalização das condições climáticas que favoreceram os canaviais, principalmente, da região Centro-Sul.

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Ainda conforme informações da Conab, espera-se um aumento de 13,61% do açúcar, passando de 38,34 milhões de toneladas para 43,56 milhões. Já a produção de etanol subiu 8,99%, devendo elevar de 23,64 bilhões de litros para 25,77 bilhões. 

A produção do etanol anidro, que se destina à mistura com a gasolina, também registrou um aumento de 15,35%, saindo dos 9,85 bilhões de litros para 11,36 bilhões. O hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", sobe 4,45% e a marca de 13,79 bilhões de litros passa para 14,40 bilhões.

Com informações da assessoria

A safra brasileira de milho deve ser ainda maior em 2013 do que a verificada no ano passado. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março prevê uma produção 0,6% acima do que a estimada em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A safra de milho grão deve totalizar 74,9 milhões de toneladas no ano, volume recorde. A área plantada aumentou 1,6% em relação ao estimado em fevereiro, enquanto a área colhida foi 0,4% maior. O rendimento médio também cresceu (0,2%) em relação ao mês anterior.

A primeira safra do produto será de 35,5 milhões de toneladas, enquanto os outros 39,4 milhões de toneladas são de milho segunda safra. "Esse ano está persistindo o que ocorreu no ano passado, a segunda safra maior do que a primeira. O produtor planta mais soja na primeira safra, e o milho de segunda safra. E parece que está indo bem, porque está chovendo bem. Então tudo indica que 2013 vai ser recorde de milho", disse Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

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Na primeira safra de milho, houve redução de 1,7% na estimativa de produção na passagem de fevereiro para março, devido aos prejuízos na lavoura causados pela estiagem nos estados do Nordeste. Já a segunda safra teve a previsão de produção elevada em 2,8% em relação a fevereiro, graças ao avanço de 4,3% na área, apesar da queda de 1,4% no rendimento.

A produção de cana-de-açúcar na safra 2013/14, em fase inicial de colheita, deve alcançar 653,81 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 11% em comparação com 588,92 milhões de toneladas da temporada anterior. Os números são do primeiro levantamento, divulgado hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília.A safra 2012/2013, já com a participação nordestina de 55,93 milhões de toneladas, fechou em 588,92 milhões de toneladas. Conforme a pesquisa da Conab, a produção de açúcar em 2013/14 deve aumentar 13,61%, passando de 38,34 milhões para 43,56 milhões de toneladas.

A produção total de etanol deve subir 8,99%, crescendo de 23,64 bilhões para 25,77 bilhões de litros. Desse total, a fabricação de etanol anidro, que se destina à mistura com a gasolina, deve ampliar 15,35%, aumentando de 9,85 bilhões para 11,36 bilhões de litros. Já a produção de etanol hidratado, utilizado nos veículos flex-fuel, deve aumentar 4,45%, de 13,79 bilhões para 14,40 bilhões de litros.

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De acordo com os dados da Conab, houve elevação da área de corte de 8,485 milhões para 8,893 milhões de hectares. O porcentual de recuperação da produtividade média das lavouras foi estimado em 5,9%, graças à renovação de 968,38 mil hectares e à normalização das condições climáticas que favoreceram os canaviais, sobretudo da Região Centro-Sul.

A estimativa para a safra nacional de soja em 2013 foi revisada para baixo na passagem de fevereiro para março. A expectativa é de uma produção 2,8% menor do que a estimada anteriormente, mas ainda 23,2% superior à de 2013, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A safra do grão deve totalizar 80,927 milhões de toneladas. A estimativa de março foi reduzida no Sul e Centro-Oeste, porque o excesso de chuva prejudicou a colheita. No Nordeste, houve problemas causados pela estiagem prolongada.

"Mesmo concluindo a colheita, o preço está satisfatório, a R$ 52 a saca de 60 kg. Geralmente, quando você está no pico da colheita, o preço vai lá embaixo", lembrou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE. O levantamento de março estima ainda uma área plantada de 27,6 milhões de hectares, 0,4% maior do que a informada no mês anterior. Mas o rendimento médio esperado, de 2.938 kg/há, foi 3,2% menor.

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A sétima pesquisa de avaliação de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apresentada hoje, mostra nova redução na produção nacional de algodão. A safra está estimada em 1,263 milhão de toneladas, em comparação com 1,400 milhão de toneladas divulgadas no mês passado. Em relação à safra anterior (1,877 milhão de t), a queda é de 32,7%.

Com esse resultado, técnicos da Conab reavaliaram o quadro de oferta e demanda pelo produto. A importação deve crescer para 216 mil toneladas, em comparação com 60 mil toneladas previstas em março. Os técnicos ressaltam que "a decisão da indústria em comprar o produto no mercado externo vai ser tomada de acordo com a urgência de suas reais necessidades e também com base nos indicadores de paridade de importação, os quais ainda se mostram amplamente desfavoráveis à internacionalização do produto."

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Segundo a Conab, as importações servirão para suprir as necessidades imediatas de consumo no primeiro semestre (período de entressafra). Os técnicos salientam que existe a previsão de retardamento da colheita em Goiás e na Bahia, por causa de intempéries climáticas, que provocaram atrasos no plantio.

O prognóstico de exportação permanece inalterado em 642 mil toneladas. Como resultado final, tem-se uma previsão de estoque de passagem no encerramento do presente exercício, avaliado em 415,5 mil toneladas de pluma, muito semelhante à previsão do mês anterior, que foi de 415,4 mil toneladas.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março aponta que 18 entre os 26 produtos selecionados devem registrar safra maior em 2013 ante a de 2012, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao ano passado, a produção terá aumento nas culturas de amendoim em casca 1ª safra (6,1%), arroz em casca (5,1%), aveia em grão (1,7%), batata-inglesa 1ª safra (5,8%), batata-inglesa 2ª safra (1,6%), café em grão robusta (3,0%), cana-de-açúcar (9,8%), cevada em grão (23,7%), feijão em grão 1ª safra (23,7%), feijão em grão 2ª safra (11,3%), feijão em grão 3ª safra (0,5%), mamona em baga (4,7%), mandioca (0,1%), milho em grão 1ª safra (6,8%), milho em grão 2ª safra (3,5%), soja em grão (23,2%), trigo em grão (12,1%) e triticale em grão (17,6%).

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Na direção oposta, os oito produtos que terão safra menor serão o algodão herbáceo em caroço (-30,2%), amendoim em casca 2ª safra (-11,1%), batata-inglesa 3ª safra (-9,5%), cacau em amêndoa (-0,4%), café em grão arábica (-5,8%), cebola (-4,1%), laranja (-14,9%) e sorgo em grão (-5,1%).

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima sua estimativa da produção de grãos, fibras e oleaginosas na safra 2012/13. No sétimo levantamento divulgado nesta terça-feira a projeção é de produção de 184,05 milhões de toneladas, volume 10,8% superior ao colhido no período anterior (167,77 milhões de toneladas) e superior as 183,58 milhões de toneladas estimadas em março (+0,25%, ou 462 mil t). Na estimativa de janeiro, a previsão era de produção de 184,99 milhões de toneladas na safra 2012/13.

Segundo os técnicos da Conab, as condições climáticas favoráveis, o excesso de chuva na região Centro-Oeste, o aumento na área do milho de segunda safra e a conclusão do período de semeadura foram os responsáveis pelo aumento da produção. A soja se destaca com crescimento de 23,4% sobre as 66,38 milhões de toneladas colhidas na safra passada, com produção estimada em 81,94 milhões de toneladas.

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O milho de segunda safra tem bom desempenho, com aumento de 9,1% sobre as 39,11 milhões de toneladas do último período, e deve atingir 42,69 milhões de toneladas. Os técnicos observam que o volume da segunda safra (antiga safrinha) supera a produção do milho de verão (primeira safra), estimada em 34,77 milhões de toneladas. O arroz também se destaca com crescimento de 3%, passando de 11,6 milhões de toneladas para 11,94 milhões de toneladas.

O levantamento da Conab mostra que a área total de plantio de grãos cresceu 4,2% em relação à safra passada (50,89 milhões de hectares) e chegou a 53,04 milhões hectares. As culturas de soja e milho obtiveram também os maiores aumentos de área plantada. A expansão da área da soja foi de 10,7% (de 25 milhões para 27,71 milhões de hectares). A área do milho de segunda safra cresceu 13,4% (de 7,62 milhões para 8,64 milhões de hectares).

Para realizar o sétimo levantamento de safra os técnicos da Conab foram a campo entre 18 a 22 de março, quando entrevistaram a aplicaram questionários aos representantes de cooperativas, de secretarias de agricultura e órgãos e instituições rurais da iniciativa pública e também da privada dos principais polos agrícolas do País.

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