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 Mais de 41 mil pessoas foram contaminadas pelo sarampo nos primeiros seis meses deste ano na Europa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, 37 pessoas morreram em decorrência da doença este ano. O número é o maior da década. No ano passado foram registradas 23.927 infecções.

“Estamos observando um aumento dramático nas infecções e surtos prolongados”, afirmou a diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab. “Pedimos a todos os países que implementem imediatamente medidas amplas e adequadas ao contexto para impedir uma maior disseminação dessa doença”, disse.

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Ainda segundo a OMS, sete países da Europa registraram mais de mil casos de sarampo este ano: França, Geórgia, Grécia, Itália, Rússia, Sérvia e Ucrânia. Além disso, todos os países tiveram casos de morte em decorrência da doença, sendo a Sérvia o maior de todos eles: 14 até agora. 

A organização afirmou que a doença é contagiosa, tendo como prevenção campanha de vacinação anual. 

No Dia D de vacinação contra pólio e sarampo, neste sábado, Recife imunizou 67% do público-alvo. A campanha segue até o dia 31 de agosto com a meta de vacinar 95% das crianças.

Segundo a Prefeitura do Recife, foram abertos 170 postos fixos da rede de saúde. Outros 15 postos volantes foram montados em locais de grande circulação de crianças.

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A campanha de vacinação é voltada para crianças de um ano a menores de cinco anos independente da situação vacinal. O Governo de Pernambuco já confirmou dois casos de sarampo neste ano

O movimento nos postos de saúde no 'Dia D' de vacinação contra pólio e sarampo na capital paulista, na manhã deste sábado (18), foi baixo. A diretora técnica da Divisão de Imunizações da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, Helena Sato, atribuiu o movimento fraco pela manhã ao frio e também ao fato de, neste dia da semana, os pais terem outros afazeres.

"Não podemos baixar a guarda. Estamos falando de duas doenças de elevada infectividade e a única maneira de preservar os nossos filhos é vacinando adequadamente", explica Helena.

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Os Postos de Saúde do Estado de SP, fixos e volantes, estarão abertos até às 17h, para o segundo Dia D de vacinação contra sarampo e paralisia infantil (poliomielite).

Todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. A campanha nos postos de saúde segue até 31 de agosto.

Ângela Ferreira Rebouças Gomes levou a filha Angelina Rebouças Gomes, de 4 anos, para se vacinar no Centro de Saúde Pinheiros, na capital paulista. "Desde os dois meses de idade trago a minha filha neste posto de saúde para se vacinar. Acho muito importante as campanhas de vacinação e não abro mão de nenhuma", disse.

Segundo balanço feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nos dados informados pelos municípios, mais de 40% das crianças paulistas com idade entre 1 e menores de 5 anos já estão imunizadas contra poliomielite e sarampo.

Foram aplicadas 1.775.984 doses de ambas as vacinas, desde 4 de agosto, quando a campanha começou com 'Dia D' extra de vacinação realizado exclusivamente no Estado de São Paulo. Nesse período, 895.773 crianças foram vacinadas contra pólio e 880.211 contra sarampo. A população-alvo prevista na campanha é de 2,2 milhões de crianças paulistas.

Brasil ainda precisa vacinar 9 milhões de crianças

O Brasil chega ao Dia D da campanha de vacinação contra pólio e sarampo com cerca de 9 milhões de crianças ainda precisando ser imunizadas. De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, somente 16% do público-alvo já recebeu uma dose das vacinas.

A campanha de vacinação contra pólio e sarampo que começou no dia 6 agosto e vai até 31, tem o objetivo de imunizar 11 milhões de crianças de um a menores de cinco anos.

Após o sarampo ser considerado erradicado no Brasil em 2016, o País hoje enfrenta dois surtos da doença, segundo boletim divulgado na terça-feira: no Amazonas (910 casos confirmados, com duas mortes) e em Roraima (296 casos e quatro mortes). Há casos isolados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio, Rondônia e Pará. Nesta sexta-feira, 17, foram confirmados dois casos em Pernambuco.

Cerca de 185 postos de saúde fixos e volantes do Recife estão vacinando crianças contra o sarampo e a poliomielite neste sábado (18) durante o "Dia D" da vacinação. A meta é vacinar crianças de 1 a menos de 5 anos. A campanha de vacinação começou no último dia 6 e, de acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, mais de 20 mil doses já foram aplicadas na capital Pernambucana. 

Na sexta-feira (17), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Secretaria de Saúde do Recife confirmaram dois casos de sarampo em Pernambuco. Um dos casos é de um homem de 27 anos com histórico de viagem no início de julho para Manaus-AM, área onde está circulando o vírus. A segunda ocorrência é de uma menina de dois anos, sobrinha do homem de 27 anos e que mora com ele no Recife. Os dois não comprovaram vacinação para tríplice viral. Outros três casos relacionados a esses pacientes, dois familiares e uma funcionária, continuam em análise.

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A meta do Recife é imunizar pelo menos 95% das 80.028 crianças dentro da faixa etária, independentemente da situação vacinal – conforme recomendado pela Organização Mundial de Saúde. No dia da vacinação, os pais ou responsáveis devem levar a caderneta de imunização das crianças. Só assim o profissional de saúde pode fazer a melhor avaliação do esquema necessário. Segundo a Secretaria Estadual de SAúde, mais de 115 mil meninos e meninas já foram imunizados em Pernambuco. Sabemos que esse público é o que pode sustentar uma propagação de casos, por isso a importância de ampliar a cobertura vacinal nessa faixa etária”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Ana Catarina de Melo.

A vacinação pode ser feita neste sábado das 8h às 17h em todas as unidades de saúde do Recife com sala de vacinação. Também estão espalhados 15 postos volantes pela capital pernambucana. Eles funcionam neste mesmo horário. Confira a lista: Igreja Batista Imperial, Shopping Tacaruna, Praça do Hipódromo, Praça da Jaqueira, Hiper Casa Forte, Praça Pinto Damásio, Polo Academia da Cidade Beira Rio, Jardim Botânico do Recife, Walmart da Avenida Recife e de Boa Viagem, Paróquia São Sebastião e São Cristóvão, Polo Academia da Cidade Macaxeira, Sede União Sport Clube, Igreja Evangélica Batista Lagoa Encantada e Escola Municipal Dois Rios.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Secretaria de Saúde do Recife confirmaram dois casos de sarampo em Pernambuco. Um dos casos é de um homem de 27 anos com histórico de viagem no início de julho para Manaus-AM, área onde está circulando o vírus. A segunda ocorrência é de uma menina de dois anos, sobrinha do homem de 27 anos e que mora com ele no Recife. Os dois não comprovaram vacinação para tríplice viral. Outros três casos relacionados a esses pacientes, dois familiares e uma funcionária, continuam em análise.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, após o resultado laboratorial preliminar do Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), não conclusivo, mas sugestivo para doença, as amostras de sangue dos pacientes foram encaminhadas para a Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ), unidade de referência nacional que confirmou a doença. Após a notificação dos casos, foram tomadas medidas de vigilância e controle pelas secretarias de Saúde do Recife, origem dos pacientes, e de Jaboatão dos Guararapes, onde o homem trabalha. Entre as ações tomadas, está a vacinação de pessoas que tiveram contatos com os pacientes.

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 “A Vigilância em Saúde do Estado está atenta para analisar os casos notificados e desencadear as ações para evitar a propagação de casos. Precisamos reforçar com os serviços de saúde e os municípios pernambucanos a necessidade de estar vigilante e para comunicar de imediato qualquer suspeita. Uma resposta rápida é essencial para quebrar a cadeia de transmissão e, consequentemente, o surgimento de um surto da doença”, afirmou o diretor geral de Controle de Doenças Transmissíveis da SES, George Dimech.

Atualmente está ocorrendo uma campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo que segue até o dia 31 de agosto e terá o Dia D neste sábado (18). A campanha é voltada para crianças de um ano a menores de cinco, independente da situação vacinal. Em Pernambuco, o objetivo é imunizar no mínimo 95% das 544.180 crianças pernambucanas. Até a manhã da quinta-feira (16), mais de 115 mil meninos e meninas já foram imunizados, o que representa 21% do público. Na manhã desta sexta (18), uma reunião com gestores de saúde ocorrerá no auditório da secretaria estadual para tratar da campanha. 

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--> Sábado será o Dia D de vacinação contra pólio e sarampo 

Capacitação – Nesta sexta-feira (17.08), das 8h30 às 12h30, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) reúne gestores da área para tratar da "Vacinação em crianças e adultos - dúvidas e controvérsias". A iniciativa, em parceria com a Sociedade de Pediatria de Pernambuco, será realizada na sede da SES, no bairro do Bongi, no Recife. Também haverá transmissão para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), além dos auditórios do Imip e do Hospital Dom Malan (Petrolina).

 Na programação, apresentação das coberturas vacinais no Estado e uma discussão para tirar as dúvidas dos participantes sobre a campanha e vacinação em geral. O secretário estadual de Saúde, Iran Costa; a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Ana Catarina de Melo; a pediatra e técnica da Gerência de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Madalena Oliveira; o presidente da Sociedade de Pediatria de PE, Eduardo Jorge Fonseca; e a infectologista Ângela Rocha participam do evento.

 A reunião, que teve inscrição prévia, é voltada para profissionais da Atenção Primária, da rede de urgência e emergência, dos Programas de Imunização, Conselhos de Enfermagem e Medicina, entre outros profissionais de saúde interessados. 

 Dados – Em 2018, Pernambuco notificou 102 casos suspeitos de sarampo (30 notificações dessas são do Recife). Desse total, 48 foram descartados (16 do Recife), 2 confirmados (ambas as confirmações são da capital pernambucana) e os demais estão em investigação. “Diante da ocorrência de sarampo no Brasil e da constante comunicação da situação epidemiológica feita pela SES, os profissionais de saúde estão sensibilizados para identificação e notificação de casos suspeitos da doença. Esse fato é importante pois é a partir dessas notificações que as secretarias municipais de Saúde e o Estado podem realizar ações de prevenção e controle”, destaca George Dimech.

 Antes de 2018, foram confirmados 199 casos de sarampo em 2013 e 27 em 2014, além de 1 caso importado em 2012. Anteriormente, o último registro tinha sido em 1999, com 240 casos. 

 Vacina - Além da Campanha Nacional de Vacinação, que terá o Dia D neste sábado, a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, é disponibilizada de rotina nos postos de saúde para o público de até 49 anos. Na rotina, ela deve ser aplicada em crianças com 12 meses, com um reforço aos 15 meses com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Para crianças acima de 2 anos e jovens e adultos até os 29 anos, não vacinados anteriormente ou que não se lembram, devem ser feitas 2 doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas. Adultos entre 30 e 49 anos (não imunizados ou que não lembram) devem tomar uma dose da tríplice. Profissionais de saúde não vacinados devem tomar duas doses com a vacina tríplice viral, independente da idade. Essas doses são disponibilizadas durante todo o ano nos postos de vacinação de todos os municípios. 

Com informações da assessoria 

Postos de saúde em todo o país abrem as portas neste sábado (18) para o chamado Dia D de Mobilização Nacional contra o sarampo e a poliomielite. Todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. A campanha segue até 31 de agosto.

A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até a última terça-feira (14), no entanto, 84% das crianças que integram o público-alvo ainda não haviam recebido as doses.

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Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, o que significa que mesmo as crianças que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço.

No caso da pólio, as que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida vão receber a vacina injetável e as que já tomaram uma ou mais doses devem receber a oral. 

Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos vão receber uma dose da Tríplice Viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Casos de sarampo

Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo - em Roraima e no Amazonas. Até a última terça-feira (14), foram confirmados 910 casos no Amazonas, onde 5.630 outros casos permanecem em investigação. Já em Roraima, são 296 casos confirmados e 101 em investigação. 

Há ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, casos isolados e relacionados à importação nos seguintes estados: São Paulo (1), Rio de Janeiro (14), Rio Grande do Sul (13), Rondônia (1) e Pará (2). 

Até o momento, foram confirmadas no Brasil seis mortes por sarampo, sendo quatro em Roraima (três em estrangeiros e um em brasileiro) e dois no Amazonas (brasileiros). 

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Guarulhos abrirão para vacinação contra poliomielite e sarampo neste sábado (18), das 8h às 17h. As vacinas são indicadas para crianças de 12 meses a quatro anos.

O objetivo é vacinar ao menos 95% do público alvo na cidade, o que corresponde a 71.298 crianças.

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A campanha de vacinação dura até o próximo dia 31.

Os Estados Unidos divulgou que 107 pessoas foram infectadas com sarampo até julho de 2018. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), foram 21 estados atingidos pela doença. São eles: Arkansas, Califórnia Connecticut, Flórida, Illinois, Indiana, Kansas, Louisiana, Maryland, Michigan, Missouri, Nevada, Nova Jersey, Nova York, Carolina do Norte, Oklahoma, Oregon, Pensilvânia, Tennessee, Texas e Washington.

O governo americano afirmou que a maioria dos infectados não está vacinada e que o sarampo atinge outras regiões do mundo (Europa, Ásia, Pacífico e África) e muitas pessoas desses lugares viajam para o país.

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O Brasil registrou 1.100 casos confirmados de sarampo neste ano, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Amazonas e Roraima são os estados mais afetados, com 788 e 281 casos, respectivamente.

Há ainda casos considerados isolados no Rio de Janeiro (14), Rio Grande do Sul (13), Pará (2), Rondônia (1) e São Paulo (1). Além disso, foram confirmadas cinco mortes por complicações da doença, quatro em Roraima (três estrangeiros e um brasileiro) e uma no Amazonas (um brasileiro).

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A Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo, aliada à da poliomielite (paralisia infantil), começou na última segunda-feira (6) e se estenderá até 31 de agosto. O Dia D de mobilização contra a doença está marcado para o próximo dia 18, quando mais de 36 mil postos de saúde estarão abertos em todo o país. A expectativa é de que 11,2 milhões de crianças sejam vacinadas.

A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 95% do público alvo, na tentativa de reduzir o risco de circulação do sarampo em todo o território nacional. Todas as crianças com idade entre um e quatro anos devem receber a dose, mesmo que já estejam com a carteira de vacinação em dia é importante que sejam levadas aos postos de saúde para reforçar a proteção.

Mais de 177 mil doses de vacinas contra poliomielite e tríplice viral foram aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de São Paulo, de acordo com o balanço da prefeitura. Desse total, 89.914 foram contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, e outras 87.579 doses da tríplice viral SRC que protege contra o sarampo e, também, contra caxumba e rubéola.

A meta da Secretaria Municipal de Saúde é atingir 95% de cobertura de vacinação entre crianças de um a quatro anos, o que corresponde a 562.392 crianças que vivem na capital. Até agora, a cobertura atingida contra poliomielite é de 15,2% e contra sarampo, caxumba e rubéola é de 14,8%.

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As doses da campanha de imunização estarão disponíveis em todos os postos de saúde da capital até o dia 31 de agosto. Para receber a vacina é preciso levar documento de identificação, carteira de vacinação e cartão SUS.

Segundo a administração municipal, mesmo que a carteira de vacinação da criança esteja em dia, é importante reforçar a imunização para reduzir o risco de reintrodução da poliomielite no Brasil e de circulação do sarampo, caxumba e rubéola na cidade.

A partir desta segunda-feira (6), crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 devem ser levadas aos postos de saúde para receber a dose contra a pólio e também contra o sarampo. O Dia D de mobilização nacional foi agendado para 18 deste mês, um sábado, mas a campanha segue até 31 de agosto. A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, pretende imunizar todas as crianças na faixa etária estabelecida. Isso significa que mesmo as que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço. No caso da pólio, crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida devem receber a VIP. As que já tomaram uma ou mais doses devem receber a VOP. E, para o sarampo, todas devem receber uma dose da Tríplice Viral – desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

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Sarampo

A doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, é transmitida pela fala, tosse e o espirro, e extremamente contagiosa, mas pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos. 

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro.

Pólio

Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

Dúvidas

Veja a seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Quando e onde ocorre a campanha?

Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país.

Qual o foco da campanha?

Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses).

Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos?

Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço.

Qual a vacina usada contra a pólio?

Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha. 

Qual a vacina usada contra o sarampo?

A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias. 

Adultos participam da campanha?

Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos. 

Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses?

Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária.

Na próxima segunda-feira (6), a capital baiana também fará parte da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo. O foco é imunizar pelo menos 95% das mais de 134 mil crianças, com idade entre seis anos e menores de cinco anos que residem em Salvador.

A distribuição das doses será entre as crianças entre 1 e 5 anos completos. Aliada à mobilização contra a pólio e sarampo, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizará a administração da segunda dose contra gripe para as crianças primovacinadas (tomaram pela primeira vez na vida a dose da vacina). Os 125 postos de saúde da rede municipal funcionarão de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

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A Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite e Sarampo começa nesta segunda-feira (6). No Recife, cerca de 170 postos (unidades de saúde da família, incluindo as Upinhas, unidades básicas tradicionais e policlínicas) ofertarão as doses, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Segundo comunicado, a meta é imunizar pelo menos 95% das 80 mil crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias; independentemente da situação vacinal. A campanha terminará em 31 de agosto.

Jailson Correia, secretário municipal da saúde, informa que o objetivo é reduzir o risco de reintrodução dessas doenças. "Não há circulação do vírus do sarampo na nossa região, nem o da pólio no Brasil, mas não podemos descuidar”, explica. O secretário alerta que é imprescindível que no dia da vacinação o responsável leve a caderneta de imunização das crianças, para o profissional avaliar e fazer o esquema necessário.

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A secretária explica que durante a campanha crianças que nunca foram vacinadas contra pólio deverão receber uma dose da vacina injetável; as que já tomaram alguma dose da injetável, devem tomar a vacina oral (gotinha). Em relação à tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), as crianças que nunca foram imunizadas, devem receber uma dose e agendar a próxima; crianças que já tomaram alguma dose desta vacina, há mais de 30 dias, devem receber outra; aquelas que tomaram alguma dose, há menos de 30 dias, devem prosseguir com o agendamento conforme o calendário.

Conforme orientação do Ministério da Saúde, prioritariamente os adultos residentes nos locais onde há surto da doença, como Manaus (AM) e no estado de Roraima, ambos na região Norte do Brasil, devem procurar os postos. As duas vacinas – tríplice viral e pólio – fazem parte do calendário vacinal e estão disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde das respectivas cidades.

Calendário Nacional de Vacinação

Contra pólio, o esquema é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP): administradas aos dois, quatro e seis meses, sendo necessários dois reforços com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Já a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) deve ser aplicada em duas doses para o público entre 12 meses e 29 anos, além de profissionais de saúde de qualquer idade. “Quem está dentro dessa faixa etária e já tomou duas doses, em algum momento da vida, não precisa mais tomar”, explica a coordenadora de Imunização do Recife, Elizabeth Azoubel. Pessoas com idade entre 30 e 49 anos (não imunizadas ou que não lembram) devem tomar apenas uma dose. Quem tem mais de 50 anos não precisa ser imunizado.

Com informações da assessoria

Boletim epidemiológico divulgado hoje (2) pelo Ministério da Saúde revela que o país já registra 1.053 casos confirmados de sarampo, sendo 742 no Amazonas e 280 em Roraima. Há ainda casos considerados isolados em São Paulo (1), no Rio de Janeiro (14), no Rio Grande do Sul (13), em Rondônia (1) e no Pará (2).

De acordo com a pasta, pelo menos 4.470 casos permanecem em investigação no Amazonas e 106 em Roraima. “O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário ao estado. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, informou.

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Campanha

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e Sarampo começa na próxima segunda-feira (6) e segue até 31 de agosto. O Dia D de mobilização nacional acontece no dia 18, sábado, quando mais de 36 mil postos de saúde estarão abertos no país. No total, 11,2 milhões de crianças devem ser vacinadas.

A meta é imunizar pelo menos 95% do público-alvo, numa tentativa de reduzir a possibilidade de retorno da pólio e a chamada reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil. Em 2017, dados preliminares apontam que a cobertura no Brasil foi de 85,2% na primeira dose contra o sarampo (tríplice viral) e de 69,9% na segunda dose (tetra viral).

Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem ser levadas aos postos de vacinação, independentemente da situação vacinal.

A seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Quando e onde ocorre a campanha?

Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país.

Qual o foco da campanha?

Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses).

Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos?

Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço.

Qual a vacina usada contra a pólio?

Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha.

Qual a vacina usada contra o sarampo?

A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Adultos participam da campanha?

Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos.

Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses?

Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa na próxima segunda-feira (6). A meta é imunizar mais de 11 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos, público mais suscetível a complicações de ambas as doenças. O Dia D de mobilização está previsto para 18 de agosto, um sábado, quando cerca de 36 mil postos de saúde em todo o país estarão abertos.

Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, todas as crianças dentro da faixa-etária estabelecida serão imunizadas – mesmo as que já estão com o esquema vacinal completo. Neste caso, a criança vai receber um outro reforço. A campanha ocorre em meio a pelo menos dois surtos de sarampo no Brasil, em Roraima e no Amazonas. No caso da pólio, 312 municípios registram baixas taxas de cobertura vacinal contra a doença.

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Veja a seguir algumas das principais perguntas e respostas relacionadas à campanha, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde:

Quando e onde ocorre a campanha?

Entre 6 e 31 de agosto, com o Dia D agendado para 18 de agosto, em postos de saúde de todo o país.

Qual o foco da campanha?

Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses).

Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos?

Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço.

Qual a vacina usada contra a pólio?

Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha.

Qual a vacina usada contra o sarampo?

A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Adultos participam da campanha?

Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos. 

Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses?

Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Guarulhos abrirão aos sábados (4 e 18 de agosto) para a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil) e o Sarampo. As vacinas são voltadas para crianças de 12 meses a quatro anos de idade. As UBSs atenderão das 8h às 17h.

A campanha acontece entre os dias 4 a 31 de agosto, e tem como objetivo evitar a volta da doença ao país. A meta é vacinar 95% do público alvo.

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"É muito importante que os pais levem seus filhos aos postos para receber as vacinas, tanto do sarampo como da poliomielite. Essas doenças são graves e podem evoluir com desfecho desfavorável. Durante a Campanha, vamos vacinar as crianças menores de cinco anos de idade contra essas doenças, protegendo-as e reduzindo o risco de introdução desses vírus no país”, disse a enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Ermelinda Tomé.

 

O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta terça-feira, 31, que o número de casos confirmados de sarampo no País em 2018 chegou a 822. Balanço do último dia 18 indicava 667 ocorrências. Foram registrados cinco óbitos e o Estado do Amazonas lidera o número de casos (519).

O balanço foi apresentado pelo ministro Gilberto Occhi durante o lançamento da a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite. O mutirão tem como foco crianças com mais de 1 ano e menores de 5 anos e vai ocorrer entre os dias 6 e 31 de agosto. A meta é vacinar mais de 11,2 milhões de crianças em todo o País.

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"Os casos de sarampo e de pólio foram banidos das doenças existentes no País há alguns anos e (houve) a queda da cobertura vacinal. As possíveis causas da queda são o sucesso da vacina, que faz com que as doenças desapareçam, o desconhecimento individual sobre o benefício da vacina e o horário de funcionamento das unidades de vacinação, que é incompatível com as atividades das famílias. O quarto item são as notícias falsas. No Brasil, temos 822 casos de contaminação por sarampo e não podemos deixar que ocorra uma contaminação maior por essa doença. Já foram confirmados cinco óbitos", diz o ministro. Não foram registrados casos nos anos de 2016 e 2017 no Brasil.

No País, há ainda 3.831 casos de sarampo em investigação. Não são registrados casos de poliomielite no Brasil desde 1989. "Na pólio, no mundo inteiro, estamos identificando três países que ainda têm a doença: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Não temos a identificação da circulação da pólio no Brasil, mas temos baixa cobertura vacinal,. Vacinar é importante", afirmou Occhi. A meta é imunizar 95% do público-alvo da campanha.

Durante a apresentação, Occhi mostrou que, em 2011, a cobertura da vacina contra a poliomielite era de 101,3% e caiu para 78,4% em 2017. No caso da primeira dose da vacina contra o sarampo, passou de 102,3% (2011) para 85,2% (2017). A segunda dose passou de 92,8% (2014) para 69,9% (2017).

Mesmo crianças que já tomaram as doses das vacinas contra sarampo e poliomielite vão precisar participar da ação. "É o momento de chamar todas as crianças, criar uma barreira sanitária e corrigir possíveis falhas vacinais, porque as crianças podem não responder ao esquema e dar um reforço adicional corrige essas falhas. Não tem um risco de a criança ficar sobrecarregada", explica Carla Domingues, coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Segundo Carla, não existe um intervalo mínimo entre as doses da vacina contra a poliomielite. No caso do sarampo, não deve tomar a vacina quem recebeu o imunizante nos últimos 30 dias. A segunda dose da vacina contra o sarampo deve ser tomada seguindo a rotina de imunização, com um intervalo de três meses entre as doses.

O investimento para a campanha foi de R$ 160,7 milhões para a aquisição de 28,3 milhões de doses das vacinas.

O esquema vacinal para poliomielite é composto por três doses administradas aos 2, 4 e 6 meses, sendo necessários dois reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Já a imunização contra o sarampo é feita por meio da vacina tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. O esquema vacinal é de uma dose aos 12 meses, com um reforço aos 15 meses.

No Estado de São Paulo, a Secretaria Estadual da Saúde vai antecipar o início da campanha de vacinação para o próximo sábado, 4. A pasta afirmou, em nota, que o objetivo é "facilitar que os pais e os responsáveis levem as crianças aos postos de saúde". No dia, cerca de 4 mil postos de imunização fixos e outros 300 volantes estarão abertos.

Alerta

Em junho, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre o risco de retorno da poliomielite em ao menos 312 cidades brasileiras, das quais 44 estão no Estado de São Paulo, com base na baixa cobertura vacinal registrada nesses locais - que não chegou a 50%, quando a meta é 95%. Em 2017, pelo menos 800 mil crianças estavam sem o esquema completo de vacinação, composto por três doses do imunizante.

Dados divulgados pelo Unicef e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as taxas de vacinação aumentam no mundo, mas caem no Brasil há três anos.

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo vai antecipar o início da campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite para o próximo sábado, dia 4 de agosto, quando cerca de 4 mil postos de imunização fixos e outros 300 volantes estarão abertos.

O início da ação estava previsto para segunda-feira (6) data definida pelo Ministério da Saúde para o início da campanha em todo o País. A iniciativa vai até o dia 31 de agosto.

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A secretaria afirmou, em nota, que decidiu antecipar o início da campanha para um sábado para "facilitar que os pais e os responsáveis levem as crianças aos postos de saúde". Além do próximo dia 4, será realizado um segundo 'Dia D' da campanha, no dia 18.

A previsão do governo estadual é vacinar, durante toda a campanha, 95% do público-alvo, formado por 2,2 milhões de crianças com idade entre 1 e 5 anos incompletos. Segundo a pasta, a cobertura vacinal de pólio no Estado atualmente é de 70%; e de sarampo, de 74,3%.

A secretaria esclarece que o esquema vacinal para poliomielite é composto por três doses da vacina administradas aos 2, 4 e 6 meses, sendo necessários dois reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Já a imunização contra o sarampo é feito por meio da vacina tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. O esquema vacinal é de uma dose aos 12 meses, com um reforço aos 15 meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma equipe de saúde da Prefeitura de Manaus, responsável pela vacinação contra o sarampo, foi impedida por traficantes do bairro Jorge Teixeira, na zona leste da cidade, de continuar as atividades na noite desta quarta-feira (18). A região da ocorrência tem a maior incidência da doença na capital amazonense e recebia ação de casa em casa.

Segundo a prefeitura, o caso ocorreu por volta das 19h, enquanto uma equipe de TV registrava o atendimento no bairro, encerrado uma hora mais cedo em função do fechamento das ruas atribuído a traficantes locais. Em nota, o prefeito Arthur Virgílio (PSDB) pediu apoio do governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), e prometeu ir pessoalmente ao local nesta quinta-feira (19) para continuidade das ações.

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"Eu faço um apelo muito encarecido ao governador do Estado, que entre com tudo que possa ter de força policial, porque nós não podemos deixar nunca que o Amazonas vire propriedade de traficantes. O Amazonas é propriedade dos amazonenses. E portanto, eu estarei com as equipes da Saúde na rua a partir de amanhã", disse o prefeito nesta quarta-feira, em nota.

A Secretaria de Segurança do Estado determinou que o caso seja investigado pela Polícia Civil e informou que tem intensificado operações policiais no bairro do Jorge Teixeira nos últimos meses, com base em levantamentos do setor de inteligência.

Casos

O Brasil tem 677 casos confirmados de sarampo. Os dados sobre a doença foram atualizados nesta Quarta-feira pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, o País enfrenta dois surtos de sarampo: um em Roraima e outro no Amazonas - regiões mais atingidas pelo vírus.

O Estado do Amazonas tem 444 casos de sarampo confirmados. Em Roraima, são 216. Há confirmações ainda nos Estados de Rondônia (1), Rio de Janeiro (7), São Paulo (1) e Rio Grande do Sul (8). O País tem outros 2.724 casos em investigação.

Segundo o Ministério da Saúde, os surtos no Brasil estão relacionados à importação da doença - o genótipo do vírus é o mesmo que circula na Venezuela.

Em 2017, casos de sarampo em venezuelanos que viajaram a Roraima foram confirmados, causando um surto da doença no Estado. Houve, então, a ampliação de registros da doença para Manaus neste ano, de acordo com a pasta.

O Ministério Saúde informou que mantém equipes técnicas para acompanhar as ações de enfrentamento da doença no Amazonas e em Roraima. "A pasta tem qualificado profissionais de saúde com o objetivo de possibilitar a identificação de sinais e sintomas que definem um caso suspeito de sarampo, além da adoção de outras ações de vigilância epidemiológica."

Em São Paulo, um caso da doença foi confirmado em abril em Ribeirão Preto, no interior paulista. Trata-se de uma profissional de saúde que viajou ao Líbano. O registro foi considerado um caso importado da doença. Foram feitas ações de monitoramento da doença na região, mas não foi identificada transmissão do vírus e a paciente se recuperou.

Prevenção

O sarampo é uma doença altamente contagiosa cuja principal forma de prevenção é a vacinação. Apesar da importância da imunização, o País tem cobertura vacinal abaixo da meta definida pelo Ministério da Saúde e preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a pasta, a cobertura no Brasil foi de 85,21% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral) em 2017. A meta é de 95%.

A vacina contra sarampo deve ser tomada em duas doses: uma aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (tetra viral). Crianças de 5 a 9 anos de idade que não foram vacinadas anteriormente devem tomar duas doses da vacina tríplice com intervalo de 30 dias entre as doses. Entre 6 e 31 de agosto uma campanha de vacinação será realizada no País. O público-alvo são crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

Vacinação no mundo

O mundo registrou no ano passado um recorde de crianças vacinadas - 123 milhões, de acordo com dados divulgados na terça-feira, 17, pelo Unicef e pela OMS - uma alta que ocorre tanto por aumento da população quanto de cobertura vacinal.

O Brasil, porém, caminha na contramão desse movimento, com queda na porcentagem de crianças vacinadas nos últimos três anos.

Balanço divulgado na tarde de hoje (18) pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil tem 677 casos confirmados de sarampo. Segundo a pasta, atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Até terça-feira (17), foram confirmados 444 casos de sarampo no Amazonas, e 2.529 permanecem em investigação. Roraima confirmou 216 casos da doença e 160 continuam em investigação.

O ministério informou que, desde fevereiro, quando começaram a surgir os casos de sarampo, foram registradas três mortes: duas em Roraima e uma no Amazonas. Em Roraima, um caso suspeito de morte pela doença ainda está em investigação.

De acordo com o balanço, os surtos estão relacionados à importação. “Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela”, diz a nota.

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Ainda segundo a pasta, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados de São Paulo (um), Rio Grande do Sul (oito); e Rondônia (um). Até o momento, o Rio de Janeiro informou ao Ministério da Saúde, oficialmente, sete casos confirmados.

“Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz o ministério.

 Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Segundo o ministério, o Brasil está empreendendo esforços para interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. “Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses", diz a pasta.

Vacina

Oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os estados, as vacinas tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúde em todo o país.

“É importante ressaltar que não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que as ações para controle do surto da doença, como bloqueio vacinal, nas localidades acometidas por casos de sarampo estão sendo realizadas com rigor”, diz  nota divulgada pela pasta.

Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. “Entretanto, adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como em Roraima e Manaus (AM). Pessoas que já completaram o esquema, conforme preconizado para sua faixa etária, não precisam novamente receber a vacina”, acrescenta o ministério.

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade têm que receber uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral). Crianças entre 5 anos e 9 anos de idade que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da vacina tríplice com intervalo de 30 dias entre as doses.

A campanha nacional de vacinação será realizada entre 6 e 31 de agosto, sendo o dia D no sábado (18). O público-alvo dessa estratégia são crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

 

Segundo o ministério, a meta de vacinação contra o sarampo é de 95%. Dados preliminares referentes ao ano passado indicam que a cobertura no Brasil foi de 85,21% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral).

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