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Um sargento aposentado da Polícia Militar foi morto com dois tiros na cabeça após reagir a um assalto em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife. Era por volta das 18h, dessa quarta-feira (8), quando três suspeitos subiram no ônibus, nas proximidades da Gerdau, e realizaram a investida.

Segundo informações, Givanilton da Rocha Pessôa, de 59 anos, tentou evitar o assalto realizado pelo trio encapuzado, quando foi baleado. Ferido, o militar ainda foi socorrido ao Hospital Dom Helder Câmara, antes de ser transferido para o Hospital da Restauração, na região Central do Recife. A confirmação da morte veio por volta das 3h40, desta quinta-feira (9).

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Durante a troca de tiros, um dos suspeitos - um adolescente de 17 anos - foi atingido no tórax e foi atendido na Policlínica Jamaci Medeiros. Ele foi apreendido pelo envolvimento no latrocínio. O ônibus que fazia o translado entre o Cabo e o Recife foi atingido por disparos e será vistoriado. As autoridades prosseguem com as investigações para identificar a dupla que conseguiu fugir.

O 1º sargento da Polícia Militar de Pernambuco Rodrigo (nome fictício) de 49 anos passou três dias bebendo praticamente sem parar. Ao fim da folga, telefonou ao superior para dizer que não voltaria ao trabalho. Antes, já estava rotineiro ir trabalhar com forte ressaca no Copom, a central responsável por receber as chamadas do 190 e tomar decisões importantes como “qual ocorrência é prioridade para o envio de viatura”. Sentindo calafrios em dias quentes, o 1º sargento sabia que não estava bem. A ameaça do fim do casamento foi um empurrão para que abrisse mão do orgulho e decidisse procurar ajuda. 

 O policial é um dos 18 atendidos atualmente no Núcleo de Apoio ao Dependente Químico (Nadeq) no Centro de Assistência Social (CAS) da Polícia Militar (PM). Criado em 2002, o Nadeq surgiu com o foco no tratamento de alcoólatras como Rodrigo - quase a totalidade dos atendidos tinha problemas com álcool. Apesar de o alcoolismo continuar sendo a dependência mais frequente neste ano, com 26 casos, a chefe do CAS, coronel Valdenise Salvador, diz que o cenário tem mudado. “Infelizmente o crack invadiu a Polícia Militar”, ela lamenta.

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 A mudança do perfil foi notada a partir de 2010. Em um período de 2016, 60% dos atendidos estavam lá por causa de drogas ilícitas e 40%, das lícitas. 

 Até a terceira semana de outubro, 48 policiais haviam sido atendidos no Nadeq no ano, número que já iguala 2018 inteiro. Além dos 26 casos de alcoolismo, estão sendo tratados policiais por causa de crack (11), cocaína (10) e maconha (1).

 Dos 48 policiais submetidos a tratamento em 2019, três foram considerados aptos, ou seja, liberados para exercer atividades operacionais, e 11 readaptados, que são aqueles com dispensa médica podendo exercer apenas atividades administrativas. A PM não divulgou quantos policiais retornam às funções, mas, segundo um funcionário do Nadeq, o número é de aproximadamente 25% apenas. 

 É no núcleo que os policiais têm a oportunidade de consultar um psicólogo - além de psiquiatra, nutricionista e terapias alternativas. O problema é que, duvidando da necessidade e temendo julgamentos e represálias, eles decidem procurar ajuda da instituição quando estão em situação muito crítica. “Eles vêm quando já estão no fundo do poço”, diz o capitão Marcos José, gerente do Nadeq.

A Polícia Militar de Pernambuco não oferece terapia preventiva nos batalhões. Policiais ouvidos pela reportagem dizem sentir falta desse tipo de atendimento e afirmam que a pressão da profissão os empurrou para a dependência. “Existe uma pressão por atingir metas e não se vê o lado humano do policial”, argumenta Rodrigo.

 O soldado Mateus (nome fictício), de 31 anos, há dois na corporação, tem opinião semelhante à do sargento. “Somos pessoas comuns, a sociedade não enxerga isso. A pressão do trabalho me levou ao uso”, diz o soldado. Ele busca tratamento por causa do consumo de cocaína e maconha. Mateus já usava drogas antes de entrar na corporação, mas para ser aprovado no exame toxicológico chegou a ficar um ano sem fazer uso do entorpecente. Com o passar do tempo, o consumo cresceu de forma descontrolada. “Passei a fumar dois, três baseados de manhã, dois a três à noite, depois passei pra cocaína”, lembra.

A psicóloga do Nadeq, Angélica Lima, também gostaria que houvesse acompanhamento psicológico no cotidiano das tropas. “Deveria ter um trabalho feito para a prevenção disso. Como? Eu ir aos batalhões, fazer esse trabalho preventivo para que a tropa não adoecesse. Eles já chegam muito debilitados, doentes mesmo”, ela diz.

 Segundo a psicóloga, os PMs iniciam o tratamento com muita resistência e preconceito. “Eles chegam pensando ‘como é que vou ser visto pelos meus companheiros? Vai ser configurado que sou uma pessoa doente.’ A gente mostra que eles estão precisando de tratamento”, afirma Lima.

Os tratados são, muitas vezes, estigmatizados pelos companheiros de tropa. Ao deixarem o Nadeq, eles podem pedir a transferência para outro batalhão, para fugir de rotulações. “Isso aqui [Nadeq] salvou muita gente, mas é o órgão mais discriminado”, diz Rodrigo. Ele relata que muitos policiais com os quais ele até já trabalhou não o cumprimentam quando estão no mesmo estabelecimento durante o almoço.

 “E você sabe que muitos precisam de ajuda”, complementa Mateus. O soldado defende que a quantidade de policiais dependentes químicos é muito maior do que os que frequentam o núcleo. “A gente está em 18 aqui hoje, mas a corporação tem muitos e muitos mais. Infelizmente, por medo de sofrer preconceito e represálias, eles acabam se escondendo e piorando a situação.”

Enquanto os dependentes seguem o tratamento do Nadeq, eles ficam afastados das funções e têm a arma de fogo recolhida. Caso parem de frequentar, são instaurados procedimentos administrativos que resultam na exclusão da corporação. Os policiais em quadros mais graves, que carecem de internação, são transferidos ao Hospital Apami, em Vitória de Santo Antão, Comunidade Terapêutica de Olinda (CTO) ou à Sociedade Assistencial Saravida, fundada pela vereadora Missionária Michele Collins (PP) e o marido, deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP). 

Uma das preocupações do núcleo é a relação do policial com a família, considerada um diferencial na recuperação. Os familiares têm acesso ao local e podem acompanhar atividades. Segundo o capitão Marcos José, gerente do Nadeq, grande parte dos tratados estão com as relações familiares esfaceladas. 

 Tanto o 1º sargento Rodrigo quanto o soldado Mateus, que chegaram em junho, já sentem uma melhora no ambiente familiar e nas demais relações. “Sou praticante de esportes e artes marciais e havia abandonado praticamente tudo que eu fazia. Estou voltando as atividades regularmente”, comemora o soldado, que também voltou a almoçar com a família aos domingos.

 O pai de Rodrigo costumava dizer que “sem bebida não há vida”. A frase não sai da cabeça do policial. Na época em que trabalhava nas ruas, ele apreendia centenas de pedras de crack e quilos de cocaína e maconha. A tentação parecia estar por todo lugar. Fora das ruas, no Copom, via-se muito pressionado e destratado pelos superiores. Ele pretende voltar a trabalhar em janeiro do próximo ano, mas conta os dias para se aposentar. “Faltam dois anos para cumprir. Eu cansei de brigar contra o que eu não posso. O fardo é muito pesado. Eu achava que se eu viesse para a polícia eu iria consertar o mundo, mas eu adoeci. Não existe super-homem.”

O Centro de Assistência Social da Polícia Militar tem 45 anos de fundação. A instituição desenvolve 38 programas de assistência psicossocial a policiais e seus familiares. Em média, a entidade realizada 1,5 mil atendimentos por mês. Além do Nadeq, também são oferecidos assistência jurídica, atendimento psicológico no local, serviços funerários, orientação a aposentados e creche. Os custos vêm de contribuições voluntárias dos policiais.

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Preso há mais de dois meses quando tentava desembarcar do avião reserva da comitiva presidencial em Sevilha, portando 39 quilos de cocaína, o sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues deve ser ouvido nesta semana pela Força Aérea Brasileira. O coronel Lincoln Ramos Hungria, encarregado do Inquérito Policial Militar (IPM) aberto pela Aeronáutica para investigar o caso, chega à Espanha nesta semana para tomar o depoimento do sargento. O inquérito, que pede o indiciamento de Silva Rodrigues por tráfico de drogas, já foi encerrado e está nas mãos no Ministério Público Militar, desde o mês passado, mas ainda assim o sargento será ouvido.

Mesmo depois de inúmeros pedidos do Brasil, enquanto o IPM estava aberto, somente agora o governo espanhol autorizou que os militares brasileiros seguissem para Sevilha. As informações que chegaram à FAB, no entanto, dão conta que o sargento não vai querer se pronunciar e permanecerá calado durante a visita dos militares brasileiros.

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O sargento está em prisão provisória em Sevilha, sem direito a fiança. Apesar de o IPM ter sido finalizado, pedindo que o sargento seja condenado por tráfico de drogas, o que lhe custará a expulsão da FAB e pelo menos 15 anos de prisão, dois outros processos estão em curso. Um no Brasil, comandado pela Polícia Federal, e outro na Espanha.

Na Espanha, a Justiça apura quem seria o receptor da droga. A droga não estava apenas na bagagem despachado do sargento, mas também em sua maleta de mão e em um porta-terno.

De acordo com as investigações realizadas pela Aeronáutica, o sargento teria agido sozinho. Sua mulher, no entanto, tinha conhecimento dos ilícitos praticados por ele.

As ações de busca e apreensão realizadas na casa do casal revelaram que ele possuía uma coleção de relógios, um celular avaliado em R$ 7 mil e eletrodomésticos caros que pareciam recém-adquiridos.

A Policia Federal, por sua vez, descobriu que a moto usada pelo militar, foi comprada em maio, por R$ 32 mil, e a compra foi paga em dinheiro vivo. O Estado apurou que as últimas investigações apontam ainda que o sargento guardava uma quantia em dinheiro, cerca de R$ 40 mil, encontrada por sua mulher, mas retirada do apartamento onde mora dias antes da chegada da Justiça Militar à casa. O salário mensal do sargento é de cerca de R$ 7,2 mil.

Pelo menos 40 militares foram ouvidos no IPM, para checar quais foram os passos do militar no dia do embarque e se outras pessoas poderiam tê-lo apoiado na operação.

Segundo apurou o Estado, na noite anterior ao embarque, o sargento Silva Rodrigues esteve na Base Aérea de Brasília, de onde partiria o avião da FAB para Sevilha, e deixou seu carro. No dia seguinte, data do seu embarque, o sargento chegou ao local do embarque com três horas de antecedência, antes dos demais passageiros e tripulantes, e colocou sua bagagem no porão, sem passá-la por detector de metais ou qualquer tipo de vigilância ou registro.

A checagem de bagagens e dos passageiros em aviões do Grupo de Transportes Especiais (GTE), órgão ao qual o sargento estava ligado, é aleatória e, neste dia, não foi realizada. A seus colegas, o sargento disse que viajava apenas com bagagem de mão. O IPM apontou também que o militar sabia onde ficavam as câmeras da base. No armário dele, foram encontradas plantas com informações sobre a distribuição dos equipamentos.

Ao ser preso em Sevilha com a droga, o sargento declarou à Justiça espanhola que não sabia que sua bagagem continha cocaína. Silva Rodrigues fez pelo menos 30 viagens nacionais e internacionais em aviões da Força Aérea nos últimos cinco anos. Em algumas delas, ele integrava a equipe de servia, ou diretamente ou em apoio, os últimos três ex-presidentes Michel Temer, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.

O sargento não estava no avião que atenderia ao presidente Jair Bolsonaro, mas no avião reserva. Usava, então, avião sob responsabilidade da Força Aérea e não da Presidência da República. Após este episódio, a Aeronáutica reformulou todos os procedimentos de vigilância nos embarques de bagagens e passageiros em suas aeronaves. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um sargento da Polícia Militar (PM) de 52 anos foi vítima de uma tentativa de latrocínio no bairro de Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife, na noite da quarta-feira (28). Roberto Amâncio da Silva levou um golpe de faca no pescoço e teve a arma de fogo tomada.

O policial estava chegando em casa quando foi abordado por dois homens que anunciaram o assalto. Segundo a Polícia Civil, os homens chegaram a pé e armados com faca. Quando eles notaram que a vítima estava armada, desferiram um golpe de faca no pescoço.

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Os acusados roubaram a arma de Roberto e ainda efetuaram disparos, mas nenhum atingiu o sargento. Roberto foi levado para o Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife. Na unidade, ele passou por exames, recebeu uma sutura e recebeu alta na manhã desta quinta-feira (29). Um inquérito policial busca identificar os autores do crime.

 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco resolveu demitir um policial militar acusado de, juntamente com o irmão, cometer um homicídio em Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco. Um sargento, também investigado por facilitar a liberação do acusado, teve o caso arquivado por prescrição e por já ter recebido punição de menor grau anteriormente.

O crime ocorreu em março de 2012. Conforme portaria da SDS, o soldado da PM  teria matado a vítima com a ajuda do irmão e um terceiro suspeito.

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No dia do crime, o sargento investigado estava de serviço no bloqueio do Trevo de Itacuruba. Já ciente da determinação para abordar veículos com a mesma característica do carro do soldado, o oficial teria determinado que os suspeitos fossem liberados de uma busca mais minuciosa, sob a justificativa de conhecer o policial.

Durante o processo administrativo, o sargento chegou a ser punido com 20 dias de prisão. Para a SDS, o soldado demitido "defenestrou a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro de classe", sendo incapaz de permanecer na corporação.

 

O sargento da Polícia Militar Moacir Moreira da Silva, de 48 anos, será sepultado às 16h deste sábado (20) em Palmares, Mata Sul de Pernambuco, sua cidade natal. O policial faleceu na sexta-feira (19) após ter sido baleado no dia 1° de julho em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste do Estado. No mesmo dia da troca de tiros, o soldado André José Silva faleceu dentro da viatura.

O Hospital Regional do Agreste (HRA) informou que o sargento morreu em decorrência de insuficiência respiratória grave. O quadro evoluiu para uma parada cardiorrespiratória, sem resposta às manobras de reanimação.

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A Polícia Militar lamentou a morte. Em nota, a corporação afirmou: “o sargento Moacir deixa como legado o exemplo de profissional dedicado, que não hesitou ao enfrentar os algozes com a bravura de quem sempre colocou a própria vida a serviço do combate à criminalidade, visando a paz social”.

O enterro do policial ocorrerá no Cemitério Parque das Palmeiras. Na ocasião, ele receberá as honras fúnebres militares. Moacir deixa esposa e dois filhos.

O caso - Os criminosos invadiram um estabelecimento comercial e praticaram um assalto em Santa Cruz do Capibaribe. Durante a perseguição da polícia, houve troca de tiros e dois policiais foram atingidos, um morrendo no local.

No dia seguinte ao fato, uma ação de resposta da Polícia Militar de Pernambuco resultou em oito suspeitos mortos na Paraíba. Os assassinados foram identificados como Marcela Virgínia Silva do Nascimento, 32 anos; José Pedro Agostinho da Silva, 30; Manoel José de Lima, 37; Adson Berigue de Lima, 29; José Adson de Lima; idade não informada; Reniere Alves de Souza; 32; Wedy Souza Vieira, 22; e um adolescente de 17 anos. Andson Berigue de Lima era vereador em Betânia, município do Sertão pernambucano.

Os corpos foram empilhados em picapes, fotografados e filmados pela população. O Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH-PB) emitiu nota de repúdio, chamando a ação policial de "espetáculo macabro". O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) investiga possíveis excessos da polícia na ocasião.

 

Após investigação que durou cerca de três meses, Alzira de Jesus Araújo, 40 anos, foi presa por fingir ser sargento do Exército para aplicar golpes em Campo Grande (MS). Segundo o Grupo de Operações e Investigações (GOI), a mulher cobrava de R$ 4 mil até R$ 30 mil alegando que, com os valores, facilitaria um suposto ingresso em carreiras militares. A criminosa, que usava vestimenta oficial, participava de eventos políticos e chegou a ser recebida por um candidato a governador do estado. O flagrante aconteceu na manhã da última quarta-feira (26).

O trabalho dos investigadores aponta que ao menos 15 pessoas tenham sido lesadas por Alzira e quatro delas registraram boletim de ocorrência. Aos interessados em ingressar na carreira militar, a estelionatária informava haver três vagas na corporação mas, para conseguir a suposta facilitação, era necessário repassar alguns valores em dinheiro para o pagamento de Guias de Recolhimento da União (GRU), que também eram falsas.

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Foto: Divulgação / Polícia Civil (MS)

A denúncia reforçava que uma pessoa de fora da instituição e sem autorização, estava falando sobre concursos militares em nome do Exército e cobrando de potenciais candidatos. Ao serem interrogadas pela polícia, os afetados confirmaram a prática e repassaram os dados de Alzira. Com o dinheiro, a estelionatária fez uma festa para a filha e algumas viagens para o litoral. De acordo com a polícia, as fotos destes eventos serão anexadas ao processo como provas.

Ainda segundo a investigação, a própria filha de Alzira também pagou R$ 3 mil à mãe para o suposto ingresso na carreira militar, tendo sido inclusive levada para aquisição de uma farda, que seria usada no dia de sua posse como sargento do Exército.

O Exército esclareceu que Alzira não faz parte da corporação.

Um sargento da Polícia Militar (PM), de 50 anos, foi assassinado a tiros, na noite dessa quarta-feira (12), enquanto bebia com amigos em um bar da Rua 5, no loteamento Militrina, em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. Segundo testemunhas, o suspeito estava disfarçado com um colete de mototaxistas.

Josenilson Noberto da Silva, lotado no 25º Batalhão da PM, foi morto por quatro disparos. A Polícia Civil acredita que o crime seja motivado por vingança. Imagens de câmeras de segurança das próximas ao local podem ajudar na identificação do suspeito.

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Um terceiro sargento da Polícia Militar de Pernambuco foi punido pela Corregedoria de Defesa Social por porte ilegal de arma de fogo. A portaria com a decisão foi publicada nesta quinta-feira (30).

O flagrante ocorreu em agosto de 2017 em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco. O sargento também é investigado na esfera criminal, sem que o caso ainda tenha sido julgado.

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De acordo com a portaria, o sargento realizava serviço de segurança de estabelecimentos comerciais. No momento em que teria notado as viaturas da Corregedoria Geral, ele tentou se desfazer de um revólver calibre .38.

Para a Secretaria de Defesa Social (SDS), o ato praticado pelo oficial não feriu os princípios da honra pessoa, pundonor policial e o decoro de classe a ponto de justificar demissão. O sargento foi punido com 25 dias de detenção.

O ex-sargento da Polícia Militar José Arcelino de Lima, de 56 anos, foi baleado na cabeça, na última segunda-feira (13), no bairro de São Benedito, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele havia sido excluído da corporação após prisão dentro da Operação Alvorada, realizada em 2012 pelas polícias Civil e Militar. José Arcelino foi acusado de fornecer armas e munição para organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas e homicídios.

A vítima estava em seu comércio quando foi alvejado, sendo socorrido para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife. De acordo com a assessoria do HR, José passou por cirurgia bucomaxilofacial e se encontra estável na enfermaria.

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Segundo consta no andamento do processo decorrente da Operação Alvorada, o ex-sargento estava em livramento condicional desde 2016 e havia conseguido, no último mês de abril, o indulto da pena. Ele foi condenado por posse ilegal de arma de fogo, tráfico de arma de fogo e associação criminosa.

O caso está sendo investigado pela 9ª Delegacia de Polícia de Homicídios. Não houve prisões até o momento. A motivação da tentativa de homicídio não foi esclarecida.

O policial militar Valterly Lima, suspeito de matar o soldado Ivanilton Leão de Farias, foi morto por militares nesta terça-feira (19). Valterly se escondia em um apartamento em Maceió-AL.

Valterly, que é sargento, estaria sendo monitorado desde que cometeu o homicídio em Arapiraca-AL, na segunda-feira (18), segundo o jornal Alagoas 24 Horas. Ao ser abordado por um efetivo da Radiopatrulha, ele teria resistido à prisão, atirado e sido alvejado.

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Militares da Radiopatrulha foram acionados pelo Serviço de Inteligência da PM para o Residencial Vilage das Flores. O sargento Valterly, que estava no local, teria afirmado que não iria abrir a porta. A polícia conta que, em seguida, ocorreu uma troca de tiros na qual o sargento foi atingido. Ele ainda foi socorrido ao Hospital Geral do Estado, mas não resistiu. No mesmo residencial foi encontrado o automóvel que foi tomado pelo sargento durante fuga após a morte do soldado.

A motivação do homicídio em Arapiraca ainda não foi esclarecida. Segundo informações iniciais, crime teria sido desencadeado após uma brincadeira de mau gosto feita por Ivanilton.

O Exército brasileiro divulgou, nesta terça-feira (19), o edital de abertura do concurso para admissão e matrícula nos cursos de formação e graduação de sargentos. São 1.100 vagas, em que dessas, 60 são para músicos e 40 para técnico de enfermagem. A taxa de inscrição custa R$ 95 e após formação, o aprovado é declarado 3º Sargento e receberá remuneração de R$ 3.825,00. O prazo para as inscrições é de 20 de fevereiro a 20 de março de 2019, pelo site da pela internet.

Para concorrer às oportunidades, é preciso que o candidato tenha concluído o ensino médio e para os candidatos da área da saúde, é exigida a conclusão do curso técnico em enfermagem até a data de sua apresentação na Organização Militar de Corpo de Tropa (OMCT), além de apresentar registro no Conselho Regional. É necessário ainda que os candidatos tenham a idade mínima de 17 anos e máxima de 24 para os cargos de geral/aviação e 26 anos para música e saúde.

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Outro ponto para candidatura é relacionado à altura. Os homens precisam ter de 1,60m e mulheres devem ter altura mínima de 1,55m. Garotos que se inscreverem no concurso com menos que a altura mínima, precisam apresentar um exame especializado que revele a possibilidade de crescimento, desde que a altura não seja inferior a 1,57m. Durante o curso de formação, o aluno recebe uma ajuda de custo para moradia, alimentação e assistência médica, odontológica e psicológica.

O processo seletivo contará com várias etapas, sendo a primeira de Exame Intelectual EI, com prova de matemática, português, história e geografia do Brasil, inglês, conhecimentos específicos e de português na data prevista de 4 de agosto de 2019. As demais etapas constituem de valoração de títulos, Exame de Habilitação Musical (EHM), Inspeção de Saúde e Exame de Aptidão Física Preliminar EAFP.  Na segunda fase os candidatos passam por revisão médica, Exame de Aptidão Física Definitivo (EAFD), comprovação dos requisitos biográficos do candidato e comprovação através da heteroidentificação. Confira os detalhes no edital.

 

Um dos deputados federais eleito pela primeira vez, o Sargento Fahur (PSD), promete fazer um combate grande contra os criminosos. Por meio das redes sociais, nesta semana, o policial voltou a falar que pretende lutar contra as facções criminosas e ressaltou que presidiários de grupos diferentes devem ficar juntos na mesma cela. 

“Já chega de termos que nos preocupar em separar presos por facções criminosas. O desgraçado além de cometer crimes, escolhe uma facção para servir e, quando preso, nós ainda temos que ter gastos e trabalho para não colocá-lo junto de outros da mesma facção? Vá a merda; misture tudo e de um facão para cada um”, disparou. 

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O deputado eleito pelo Paraná também contou que seu foco também será contra menores bandidos e para endurecer as penas para quem comete crimes dentro da casa da vítima utilizando arma. “A casa é nosso asilo inviolável, porém bandidos nela entram, roubam, agridem, isso quando não estupram ou matam seus moradores. Outra preocupação minha é contra esses bandidos que estouram caixas eletrônicos, destruindo com explosivos metade da quadra. Muito temos ainda para fazer, mas temos que começar e esse será o começo”, frisou.

Fahur, em outra publicação, disse que espera honrar cada voto recebido e os “honrar” a confiança dos brasileiros. “Se eu cheguei onde cheguei, devo em primeiro lugar a Deus, a minha família, aos meus amigos, e ao povo brasileiro, que sempre me apoiou. Força e honra. Quero ser cobrado, quero fazer a diferença”, ressaltou.

O deputado federal eleito mais votado no Paraná, Gilson Cardoso Fahur (PSD), mais conhecido como Sargento Fahur voltou a detonar os criminosos. Em uma publicação nas redes sociais, ele comemorou o aumento do número de bandidos mortos em confronto com a polícia no seu estado. 

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em 2018, foram 327 criminosos mortos nesses confrontos no Paraná. Seriam 52 a mais em comparação com 2017, ou seja, um aumento de 18,9%. “Só? Mas, já tá bão [sic] Vamos comemorar porque quem enfrenta o braço armado do estado não é morto, mas comete suicídio. A vocês bandidos, eu sugiro que façam reservas no inferno porque deve estar lotado aquela desgraça”, disparou. 

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Nesta semana, o deputado eleito, conhecido pela postura de durão, já havia dito que bandido bom é no cemitério. “Bandido vivo gera violência; solto, gera violência; preso, gera despesa; ferido, gera vingança; morto gera paz”, escreveu no Twitter. 

Com mais de 35 anos de experiência como policial militar, ele é um dos deputados aliados ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Fahur, que defende a redudação da maioridade penal e a posse de armas, é uma das polêmicas promessas que a Câmara dos Deputados aguarda nesta Legislação.

No começo do ano, o mais novo membro do Congresso, a partir do próximo mês, também apoiou que criminosos de facções rivais fiquem juntos na mesma cela do presídio. “Pronto, agora o indivíduo entra para uma facção criminosa e o Estado ainda tem que respeitar a escolha dele, colocando ele junto com seus coleguinhas. Vá à merda, que se matem todas essas tranqueiras”, disparou.

Um sargento da Polícia Militar do Paraná foi afastado pela corporação após ser flagrado agredindo sua ex-companheira. O vídeo foi feito por uma câmera de segurança da farmácia onde a vítima trabalha, em Paranaguá. Segundo investigação, os dois estavam separados havia cerca de dez dias.

A câmera de segurança flagrou o momento em que o policial pega a mulher pelos cabelos e a arrasta. Em seguida um dos funcionários tenta intervir, mas quase leva uma cotovelada no rosto. Ninguém mais se envolve na briga, com medo de represálias.

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Segundo a RPC, um exame de lesão corporal deve ser incluído no inquérito, assim que a vítima e testemunhas forem ouvidas. Uma medida protetiva também foi pedida à justiça para impedir que o policial volte a se aproximar da ex-companheira. A Polícia Militar do Paraná confirmou à RPC que o policial teve a arma de fogo recolhida.

O sargento Felipe Marques de Queiroz, de 37 anos, uma das vítimas da queda do helicóptero da Polícia Militar (PM), no Rio de Janeiro, morreu na manhã desta segunda-feira (14). Ele era um dos quatro tripulantes que estavam na aeronave do Grupamento Aeromóvel (GAM) da PM durante o acidente.  
 
Outros três policiais foram socorridos e levados ao Hospital Central da PM, mas estão fora de perigo, de acordo com informações de policiais.
 
A aeronave Fênix 08 do GAM, um helicóptero do modelo esquilo, patrulhava a Linha Vermelha, principal via de ligação entre a Baixada Fluminense e o centro do Rio, quando teve que, segundo a PM, “fazer um pouso forçado na água”, nas proximidades das ilhas do Governador e do Fundão, na manhã de hoje.
 
O helicóptero, segundo a PM, estava com manutenção regularizada. O acidente será investigado pela Aeronáutica e pelo Centro de Criminalística da PM.

Nesta semana, o secretário da recém-criada Administração Penitenciária do Ceará, Luís Mauro de Albuquerque, prometeu fim da divisão de presídios por facções no Estado com o argumento de que a lei não reconhece esses grupos. “O preso é ó preso, não tem diferenciação perante a lei”, disse. A futura presidente do Conselho Penitenciário do Ceará (Copen), Ruth Leite, rebateu a declaração. “Haverá matança se juntar detentos de facções diferentes no mesmo presídio”, avisou. 

Em meio a esse imbróglio, o deputado federal mais votado no Paraná, Sargento Fahur (PSD), reagiu ao comentário de Ruth Leite de forma bastante direta. “Pronto, agora o indivíduo entra para uma facção criminosa e o Estado ainda tem que respeitar a escolha dele, colocando ele junto com seus coleguinhas. Vá à merda, que se matem todas essas tranqueiras”, disparou por meio do Facebook. 

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O parlamentar é conhecido por sua atuação e declarações polêmicas quando se trata de violência. Recentemente, ele chamou dois supostos ladrões agindo no município de Maringá, no Paraná, de “pragas”. “Essas pragas enchem o rabo de drogas e para sustentar o vício ficam infernizando pessoas de bem, que não podem sair para trabalhar ou para passear que essas merdas arrombam e levam tudo”, criticou. 

Aos 54 anos, o sargento vem sendo considerado uma “webcelebridade”. Eleito com mais de 310 mil votos, o parlamentar se aposentou depois de 35 anos como policial e ficou “famoso” na internet pelos seus vídeos com uma postura “linha dura”. 

Em outra publicação, o deputado eleito mostrou dois homens roubando televisores também em Maringá. “Essas desgraças não ouvem conselhos, se enfiam nas drogas e ficam roubando tudo que vêem pela frente”. 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) publicou a exclusão do sargento Luiz Martins de Lima da Polícia Militar de Pernambuco (PM). O policial é acusado de ejacular em uma mulher dentro de um ônibus no dia 7 de março de 2017.

O fato ocorreu nas proximidades do Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, área central do Recife. Segundo a SDS, o policial foi acusado de ter roçado na coxa de uma mulher e ejaculado nos pés dela.

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Na época, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e ele foi submetido também a um processo na esfera penal. Durante o processo, o sargento confessou o ocorrido, mas alegou que houve reciprocidade da vítima. Para a SDS, a alegação não se sustenta porque o depoimento é contrário ao que foi dito pela mulher e por testemunhas.

 

A Justiça de Pernambuco condenou o ex-sargento reformado da Polícia Militar (PM) Luiz Fernando Borges a 28 anos e seis meses de reclusão pelo homicídio de Mario Andrade de Lima, de 14 anos, e pela tentativa de homicídio de um adolescente de 13 anos. O julgamento, que já havia sido adiado em outras duas oportunidades, foi realizado nesta terça-feira (6) no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, área central do Recife. O crime ocorreu no dia 25 de julho de 2016 no Ibura, bairro periférico da Zona Sul do Recife. Desde a data, Joelma Lima, mãe do garoto que faleceu, participou de protestos e atos cobrando justiça para o caso, virando um símbolo no combate ao genocídio negro nas áreas pobres.

“Hoje tenho certeza que meu filho pode descansar em paz, assim como eu e as irmãs dele. É um sinônimo de ‘a gente pode’. O bom é saber que a gente pode, a gente consegue. Não foi fácil, foi muito sofrimento. Mas é um alívio saber que eu consegui fazer a justiça para meu filho”, disse Joelma, ao término do julgamento. Familiares e coletivos populares estiveram presentes para dar apoio à mãe de Mario.

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O júri começou por volta das 9h. A tese do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), responsável pela acusação, era de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima, e tentativa de homicídio qualificado pelos mesmos motivos. “A acusação que foi apresentada em plenário foi totalmente recepcionada pelo conselho de sentença, o acusado foi condenado tanto no homicídio consumado com duas qualificadoras quanto na tentativa de homicídio e duas qualificadoras, ou seja, a sociedade recifense deu uma resposta e a sociedade venceu”, comentou o promotor Guilherme Castro.

O advogado de defesa foi Maurício Gomes da Silva. Especialista em casos envolvendo policiais, o advogado assumiu a defesa de Luiz Fernando a dez dias do julgamento, após o advogado anterior sair do caso. Sua tese consistia em defender o ocorrido como legítima defesa putativa, alegando que a conjuntura fez com que o policial cometesse o crime acreditando estar diante de assaltantes. “O processo é cheio de falhas e defeitos e depoimentos contraditórios. Isso tudo foi relatado, mas o conselho de sentença entendeu de outra forma”, opinou. Durante sua exposição, o advogado chegou a comparar o ex-PM com Jesus Cristo, ao destacar que ambos foram vítimas da opinião pública. O réu utilizou do direito ao silêncio e, assim como em todas as fases do processo, não se pronunciou. O MPPE vai entrar com recurso para pedir aumento de pena, enquanto a defesa vai apelar para que haja ainda absolvição do cliente.

Mesmo com a dor de rever o dia da morte do filho várias vezes através do discurso do promotor, Joelma se mantinha confiante durante todo o dia. “Uma mãe não desiste”, ela comentou ainda antes de entrar na sala do júri. “O vazio vai ficar, a falta dele vai sempre ter, a ferida vai ficar aqui em mim sempre, não vai sair. Mas hoje eu tive motivo para comemorar. Eu não pude comemorar no aniversário do meu filho [primeira data para ocorrer o julgamento, que foi adiado], eu não pude comemorar no aniversário da minha filha [segunda data, quando houve novo adiamento]. Mas hoje, seis de novembro, mês da Consciência Negra, eu tenho o que comemorar”, complementou já após a sentença.

Conforme os autos, Mario e o amigo andavam de bicicleta quando colidiram com o policial que trafegava em uma moto em uma avenida do Ibura. Uma segunda pessoa, que o promotor acredita ser também policial, passava no local na hora e realizou três disparos para o chão para fazer com que os jovens parassem. Esse homem fez uma revista nos menores e comprovou que eles não estavam armados e não ofereciam perigo. Ainda assim, Luiz Fernando teria solicitado que o rapaz deixasse o local pois ele permaneceria resolvendo a situação sozinho. Um morador da área também teria conversado com o ex-PM para convencê-lo a liberar os garotos - esse morador teve o depoimento exibido pela acusação durante o julgamento. Apesar disso, Luiz Fernando, após ligar para a polícia informando ter detido dois ‘suspeitos’, resolveu agir por conta própria. A primeira ação dele foi desferir uma coronhada na cabeça de Mario, que começou a sangrar. O menino foi baleado quando estava deitado. O segundo adolescente correu e foi atingido duas vezes na nádega e uma de raspão no antebraço, tendo se salvado após se esconder em uma área de mangue. O acusado, então, teria voltado e atirado mais uma vez em Mário. Pessoas que estiveram com o réu naquela data disseram que ele estava alcoolizado.

Mario contribuia com a renda da mãe, que vende lanches. Ele estudava, trabalhava de manhã com venda de gás e de noite em uma lanchonete. Gostava também de compor rap. Era considerado promissor no taekwondo, porém acabou se afastando. Foi enterrado com a faixa preta do seu mestre. Durante o processo, três professores do garoto foram ouvidos e, de forma unânime, destacaram o bom comportamento dele. 

Após a morte do filho, Joelma liderou atos como interdição de via e vigílias. Ela precisou enfrentar situações de estresse como conflitos durante os protestos entre participantes e não-participantes e ouvir pessoas querendo criminalizar seu filho pela própria morte. Consciente, ela diz que o resultado do júri popular é uma vitória para todas as pessoas das periferias. “Estou mostrando à sociedade que eu, morando em uma periferia, pobre, negra, estou conseguindo, que a justiça vai ser feita”, sentenciou.

Confira a nota do movimento Justiça para Mário Andrade, que deu apoio suporte à Joelma e promoveu atividades na temática do combate ao genocídio da juventude negra ao longo desses mais de dois anos:

Hoje damos mais um passo numa luta que já durava mais de dois anos. O ex sargento reformado que executou Mário foi condenado há 28 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. Essa luta por justiça significa um grito contra o extermínio dos jovens negros e contra o terror que o Estado, atraves de seu braço armado que é a PM impõe a nossas comunidades.

 A justiça é um braço do genocídio e infelizmente trabalha diretamente encarcerando e criminalizando nossos jovens. Por isso hoje é um dia tão importante. É o dia em que uma mãe negra conseguiu honrar a memória de seu filho. Não podemos nos enganar. Se não fosse a luta de Joelma o próprio judiciário incriminaria Mário. O judiciário não está do nosso lado, mas hoje toda uma estrutura racista teve que se curvar a uma mãe preta e a toda uma comunidade de maioria negra.

 Contra o genocídio do povo negro, nenhum passo atrás! 

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A partir de 1º de janeiro de 2019,  também vai ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados um então candidato que se posiciona de forma dura quando se trata de combater a criminalidade: o sargento da reserva da Polícia Militar Gilson Cardoso Fahur (PSD), que se intitula como o “exterminador de vagabundos”. Gilson Fahur, 54 anos, foi o deputado federal mais votado no Paraná com aproximadamente 315 mil votos válidos.

Em diversas declarações durante entrevistas, Fahur polemizou ao tratar sobre “bandidos”. Ele é dono de frases como “quero pegar essa raça e exterminar”, “gostaria de cortar umas cabeças de vagabundos”, “já matei em legítima defesa uns doze vagabundos” e também “não tem esse negócio de tiro na mão ou na perna, tem que acertar no peito ou na cabeça”. 

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Apoiador do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), Fahur é católico, casado e atuou por 35 anos como policial militar rodoviário. Ele garantiu que não vai decepcionar todos que votaram nele. 

O sargento da reserva também já falou que bandido bom é bandido morto. “Não gostou? Paciência, porque eu penso assim, até porque já conheci a maldade de alguns seres humanos, que de humanos não tem nada”, escreveu nas redes sociais.

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