Tópicos | Sars

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) solicita, por meio de ofício, um parecer ao Conselho Municipal de Saúde sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças no estado de Pernambuco. Atualmente, cerca de 228 crianças, na faixa etária entre zero e cinco anos, aguardam leitos em UTIs de hospitais públicos.

A maioria nessa fila de espera é devido à SRAG. Nesse contexto, algumas escolas da modalidade da educação infantil estão suspendendo as aulas. O que, até o momento, não é o caso das instituições municipais da capital pernambucana, de acordo com o Simpere. 

##RECOMENDA##

"A escola, por ser um ambiente coletivo, é um ambiente em que dissemina muito esse tipo de doença. Os alunos têm contato um com o outro, mesmo de máscara. Então, eu pessoalmente, na última terça-feira, levei o ofício para o Conselho Municipal de Saúde e nele, estamos pedindo um parecer sobre essa questão da Síndrome Respiratória no Recife", explica à reportagem Socorro Assunção, Coordenadora da organização sindical. 

A solicitação ainda não foi respondida pelo conselho.

Aulas suspensas

Na última terça-feira (24), a prefeitura de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco, informou, por meio das redes sociais, a suspensão temporária das atividades presenciais na educação infantil do município. A medida, de acordo com o comunicado, tem duração de duas semanas.

[@#video#@]

Outra cidade que optou pela interrupção das aulas, a partir desta quinta-feira (26) até 10 de junho, é Alagoinha, no Agreste pernambucano. A gestão municipal alega que a suspensão das atividades nas instituições da educação infantil tem relação com o aumento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave em Pernambuco.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) exortou nesta quarta-feira (29) o "mundo inteiro a agir" na luta contra o novo coronavírus, que já matou mais de 130 pessoas e infectou quase 6.000, superando o número de contágios da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), há quase 20 anos.

"O mundo inteiro tem que agir", disse Michael Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, a jornalistas em Genebra.

O secretário-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesu, tuitou que "a maioria dos mais de 6.000 casos do novo #coronavírus estão na China - apenas 1%, isto é, 68 casos, foram registrados no dia de hoje em outros 15 países".

No entanto, devido ao "risco de propagação global", Ghebreyesu convocou o Comitê de Emergência para determinar se "a epidemia atual constitui uma urgência de saúde pública de alcance internacional", acrescentou.

- Evacuações -

Enquanto isso, vários países começaram a evacuar seus cidadãos - junto com 56 milhões de chineses - na cidade de Wuhan e na maior parte da província de Hubei, isolada por um cordão sanitário desde 23 de janeiro, em uma tentativa das autoridades de conter a epidemia.

Um avião com 206 japoneses a bordo pousou em Tóquio nesta quarta-feira. "Não podíamos mais circular livremente (...) O número de doentes começou a aumentar rapidamente e dava medo", disse ao desembarcar Takeo Aoyama, funcionário da siderúrgica Nippon Steel.

Na falta de um marco legal, as autoridades japonesas não poderão colocar em quarentena os repatriados e lhes pediram que fiquem em casa durante duas semanas.

Um avião enviado pelos Estados Unidos pousou em uma base militar da Califórnia nesta quarta-feira também com 200 pessoas a bordo, entre elas pessoal do consulado local. Os evacuados foram recebidos por funcionários com trajes de proteção para risco biológico.

Enquanto isso, quase 600 cidadãos europeus querem ser repatriados da China, anunciou a Comissão Europeia, que recomendou a seu pessoal evitar viagens ao país.

Dois aviões franceses fretados pela UE repatriarão 350 europeus.

A Austrália, que também estuda uma evacuação, poderia colocar os repatriados em quarentena na Ilha Christmas, no Oceano Índico, onde normalmente aguardam os solicitantes de asilo.

Um indício da gravidade da situação é que várias companhias aéreas suspenderam nesta quarta-feira seus voos para a China continental como medida preventiva.

Iberia, British Airways, Lufthansa e a indonésia Lion Air, entre outras, anunciaram a suspensão de todos os seus voos à China continental.

O Reino Unido, assim como os Estados Unidos e a Alemanha desaconselharam seus cidadãos a viajarem à China. Londres também anunciou que isolará por 14 dias quem chegar de Wuhan.

Wuhan, onde está proibida a circulação de veículos não indispensáveis, está há dias como uma cidade-fantasma. "É o primeiro dia que saio desde que começou o isolamento, mas não tinha opção, tinha que comprar comida", disse à AFP um dos poucos pedestres nas ruas.

No restante do país, onde as festividades do Ano Novo chinês se estenderão até 2 de fevereiro, a maioria dos moradores abandonaram shoppings, cinemas e restaurantes.

- Consequências esportivas e econômicas -

Nesta quarta, foi adiado para o ano que vem o Mundial de Atletismo indoor, previsto para março em Nanquin. Foram suspensas as provas chinesas do Mundial de esqui alpino, previstas para fevereiro. A a seleção feminina chinesa de futebol foi posta em quarentena em um hotel de Brisbane (Austrália), onde serão disputadas as eliminatórias dos Jogos Olímpicos.

Cientistas do instituto Doherty, na Austrália, conseguiram reproduzir em laboratório o novo coronavírus, uma etapa crucial para o desenvolvimento de uma vacina, o que levaria meses.

O novo coronavírus também tem consequências econômicas.

A gigante americana Apple admitiu problemas em sua cadeia produtiva chinesa e a fabricante de automóveis japonesa Toyota anunciou que vai prorrogar por uma semana a suspensão da produção em suas três fábricas na China até 9 de fevereiro.

A multinacional sueca Ikea, que vende móveis, anunciou em Estocolmo o fechamento de metade de suas lojas no país asiático.

Duas companhias aéreas suspenderam nesta quarta-feira (29) os voos para a China continental, onde a epidemia de coronavírus de Wuhan continua sua propagação, apesar das medidas de prevenção e isolamento decretadas, e já supera o número de pacientes provocados pela SARS há quase 20 anos.

Nesta quarta-feira (29), centenas de japoneses e americanos foram retirados de Wuhan, a cidade da região central da China onde surgiu o vírus.

As autoridades de saúde anunciaram mais 26 mortes, o que eleva o balanço do coronavírus a 132 vítimas fatais, e 5.974 casos confirmados na China continental (sem contar Hong Kong).

A cifra já supera o número de infecções da epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) de 2002 e 2003, outro coronavírus que contaminou 5.327 pessoas no país. A SARS deixou 774 mortos no mundo, 349 deles na China continental.

Além da China, que registra a grande maioria das infecções, o coronavírus afeta 15 países - o caso mais recente foi detectado nos Emirados Árabes Unidos.

Como medida de precaução, a companhia aérea British Airways anunciou a suspensão de todos os voos para a China continental. O Reino Unido, assim como Estados Unidos e Alemanha, recomenda que seus cidadãos evitem as viagens ao país asiático.

A indonésia Lion Air também suspendeu os voos, enquanto Cathay Pacific (Hong Kong), a americana United Airlines e a Air Canada pretendem reduzir o número de voos para a China.

Além disso, Hong Kong anunciou o fechamento de seis pontos de passagem com o restante da China.

- Repatriação -

Japão e Estados Unidos foram os primeiros países a repatriar parte de seus cidadãos retidos em Wuhan.

Esta cidade e a quase totalidade da província de Hubei estão isoladas do mundo desde 23 de janeiro, em uma tentativa das autoridades de conter a epidemia. O cordão sanitário afeta 56 milhões de habitantes e milhares de estrangeiros.

Um avião com 200 japoneses pousou em Tóquio nesta quarta-feira. "Não conseguíamos circular livremente (...) O número de doentes começou a aumentar rapidamente e dava medo", declarou no desembarque Takeo Aoyama, que trabalha na siderúrgica Nippon Steel.

Sem uma base legal, as autoridades japoneses não podem impor uma quarentena aos repatriados e solicitam que estas pessoas permaneçam em casa por duas semanas.

Um avião enviado pelos Estados Unidos também decolou nesta quarta-feira de Wuhan com 200 pessoas a bordo, incluindo funcionários do consulado na cidade.

A Comissão Europeia informou que dois aviões da França devem repatriar 350 europeus, incluindo 250 franceses.

A Austrália, que também examina uma operação de retirada, pode enviar os repatriados em quarentena para a Ilha Christimas, no Índico, onde normalmente aguardam os solicitantes de asilo.

Wuhan, onde a circulação de veículos considerados não indispensáveis está proibida, parece uma cidade fantasma. No restante da China, onde o recesso de Ano Novo foi prorrogado até 2 de fevereiro, muitas pessoas deixaram de frequentar centros comerciais, cinemas e restaurantes.

A rede americana Starbucks, por exemplo, anunciou o fechamento de metade de seus cafés.

- Consequências esportivas e econômicas -

Nesta quarta-feira, as autoridades anunciaram o cancelamento das provas da Copa do Mundo de esqui alpino previstas para fevereiro na China.

A seleção feminina de futebol da China foi colada em quarentena em um hotel de Brisbane, na Austrália, onde deve disputar o pré-olímpico.

Os primeiros casos de transmissão entre humanos fora do território da China provocam grande preocupação. No Japão, um homem de 60 anos que nunca viajou à China foi contaminado e um caso similar foi registrado na Alemanha, o primeiro na Europa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na terça-feira o envio à China "o mais rápido possível" de especialistas internacionais para coordenar os conhecimentos sobre o vírus e apresentar uma "resposta mundial".

"A epidemia é um demônio e não podemos deixar este demônio escondido", disse o presidente chinês Xi Jinping.

O governo dos Estados Unidos pediu à China "mais cooperação e transparência". Em 2002, o regime chinês foi acusado de esconder o surgimento da SARS.

Os cientistas do instituto Doherty na Austrália conseguiram replicar em laboratório o novo coronavírus, uma etapa crucial para criar uma vacina, uma tarefa que ainda deve demorar meses.

O coronavírus de Wuhan também tem consequências econômicas.

A empresa americana Apple admitiu problemas na cadeia de produção na China e a montadora japonesa Toyota anunciou a prorrogação por mais uma semana da paralisação das atividades em suas três fábricas na China, até 9 de fevereiro.

As informações sobre o coronavírus começam a ficar mais claras: ele é menos letal que o da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa), porém mais contagioso - aparentemente, mesmo antes da aparição dos sintomas -, enquanto a comparação com seu parente dá pistas de como combater a epidemia.

- Mortalidade

"O que vimos até agora é que esta doença (...) não é tão violenta quanto a Sars", disse Gao Fu, diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, no domingo.

"Temos a impressão (...) de que hoje a propagação desse vírus é mais rápida que a Sars, mas sua mortalidade é claramente menor", concordou a ministra da Saúde da França, Agnès Buzyn, do país onde foram detectados os primeiros casos da Europa.

O novo vírus, batizado 2019-nCoV, e o da Sars pertencem à mesma família de coronavírus e no plano genético têm 80% de semelhanças.

Segundo a OMS, a epidemia de Sars deixou 774 mortos em 8.096 casos no mundo em 2002/2003, antes de ser interrompida, ou seja, uma taxa de mortalidade de 9,5% (comparado a 34,5% de outra epidemia causada por um coronavírus, a Mers).

Até agora, o novo vírus deixou 81 mortos, todos na China, dos 2.744 casos detectados (mais de 40 no exterior), o que equivale a uma taxa de mortalidade inferior a 3%.

No entanto, esse número é apenas indicativo: o número real de pessoas infectadas é desconhecido porque os pacientes com pouco ou nenhum sintoma não são contados.

"A taxa de mortalidade parece diminuir com o passar dos dias, juntamente com um número maior de casos detectados", disse Buzyn.

- Transmissão

Os cientistas do Imperial College de Londres estimam que "em média, cada caso (de um paciente portador do novo coronavírus) infectou 2,6 pessoas a mais".

Chamada de "taxa básica de reprodução" ou R0, essa medida é importante para entender a dinâmica de uma epidemia.

No caso da Sars, estima-se que cada caso tenha infectado uma média de 2 a 3 pessoas (como a gripe), mas com grandes disparidades: havia "super transmissores" capazes de contaminar dezenas de pessoas.

No caso do novo vírus, há uma pergunta crucial: em que estado de infecção o paciente se torna contagioso. "O contágio é possível durante o período de incubação", ou seja, antes mesmo que os sintomas apareçam, disse Ma Xiaowei, diretora da Comissão Nacional de Saúde da China, no domingo. "É muito diferente da Sars", insistiu.

Essa hipótese, no entanto, baseia-se na observação de vários primeiros casos e ainda não está confirmada.

"Se isso for incomum, terá um impacto mínimo na evolução da epidemia, mas se for frequente, será cada vez mais difícil de controlar", explica o virologista Jonathan Ball, da Universidade de Nottingham (Inglaterra).

Acima de tudo, dado que o período de incubação pode ser prorrogado até duas semanas, segundo estimativas. Se essa hipótese for confirmada, "medidas como controle de temperatura nos aeroportos seriam ineficazes", disse a professora britânica Sheila Bird.

- Sintomas

A doença causada pelo novo coronavírus e a Sars apresentam sintomas comuns, de acordo com a observação dos 41 primeiros casos detectados na China.

Todos os pacientes sofriam de pneumonia, quase todos tinham febre, três em cada quatro tossiam e mais da metade apresentava dificuldades respiratórias.

Mas "existem diferenças notáveis com a Sars, como a ausência de sintomas que afetam as vias aéreas superiores (congestão nasal, dor de garganta, espirros)", diz o Dr. Bin Cao, principal autor desses trabalhos publicados na revista The Magazine Lancet.

A idade média dos 41 pacientes é de 49 anos, e menos de um terço sofreu doenças crônicas (diabetes, problemas cardiovasculares...). Quase um terço teve uma condição respiratória aguda e seis morreram.

Embora não se possam tirar conclusões gerais devido aos poucos pacientes controlados, essas observações permitem elaborar um primeiro quadro clínico da doença, muito útil, pois o novo coronavírus apresenta sintomas semelhantes aos da gripe de inverno, dificultando o diagnóstico.

Não existe vacina ou medicamento para o coronavírus e a assistência médica é para tratar os sintomas.

- Controle da epidemia

A epidemia de Sars foi contida em vários meses, graças à extensa mobilização internacional. A China impôs rígidas medidas de higiene à sua população, além de dispositivos de isolamento e quarentena.

O país também proibiu o consumo de gatos da algália, um mamífero pelo qual o vírus foi transmitido ao homem.

No caso do novo vírus, não se sabe até agora qual animal desempenha esse papel intermediário. Enquanto isso, a China proibiu o comércio de todos os animais selvagens.

Um novo vírus, similar ao causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), matou até o momento 17 pessoas e infectou centenas na China, que em alguns dias celebrará o Ano Novo Lunar, quando ocorrem milhões de deslocamentos.

Vários países asiáticos e Estados Unidos implementaram controles de detecção para os passageiros procedentes de Wuhan, a cidade chinesa identificada como o epicentro do vírus.

- É completamente novo -

Ao que parece, o vírus pertence a uma cepa desconhecida até agora de coronavírus, uma família de patógenos que abrange de resfriados comuns até a Sars, que matou 349 pessoas na China continental e 299 em Hong Kong em 2002 e 2003.

Arnaud Fontanet, chefe do departamento de epidemiologia no Instituto Pasteur de Paris, explicou à AFP que a cepa do vírus atual é em 80% idêntico geneticamente ao da Sars.

A China compartilhou o genoma do vírus com cientistas de outros países.

No momento, é chamado de "2019-nCoV".

- Contágio entre humanos -

A Organização Mundial da Saúde anunciou na segunda-feira que acredita que a "fonte primária" do surto tenha origem animal, e as autoridades de Wuhan disseram que o epicentro do vírus está no mercado de peixes.

No entanto, a China confirmou mais tarde que o vírus se espalhou entre os seres humanos sem contato com o mercado.

Nathalie MacDermott, do King's College, em Londres, disse que o vírus pode ser transmitido pelo ar quando a pessoa infectada tossir ou espirrar.

Médicos da Universidade de Hong Kong disseram na terça-feira que haveria cerca de 1.343 casos em Wuhan, número semelhante à projeção de 1.700 na semana passada no Imperial College de Londres. Ambas as estimativas são superiores aos números oficiais.

- Mais brando que a Sars -

Comparados com os da Sars, os sintomas desse novo vírus parecem ser menos agressivos, e os especialistas destacam que o balanço de mortos ainda é relativamente baixo.

Segundo as autoridades de Wuhan, 25 de mais de 200 pessoas infectadas na cidade se curaram.

"É difícil comparar essa doença com a Sars", comentou Zhong Nanshan, um reputado cientista da Comissão Nacional de Saúde da China em uma coletiva de imprensa nesta semana. "É suave. O impacto no pulmão não é como a SRAS".

No entanto, os cientistas ressaltam que o vírus ser suave também pode gerar alarde já que, com sintomas mais leves, as pessoas podem continuar viajando antes de detectarem a presença do vírus.

- Emergência de saúde pública internacional? -

A OMS se reunirá nesta quarta-feira para decidir se o surto se trata de uma "emergência de saúde pública internacional".

A agência usou essa denominação poucas vezes, como no caso do vírus H1N1, ou febre suína (2009); a epidemia do vírus do Ebola (2014-2016) e o vírus da Zika (2016).

O governo chinês deu ao surto a mesma classificação que a SRAS, o que comportará a quarentena obrigatória para os diagnosticados e uma possível instauração de restrições para viajar.

- Precaução no mundo todo -

Na Tailândia as autoridades decretaram controles de temperatura corporal obrigatórios para os passageiros procedentes de zonas de alto risco da China.

Medidas similares foram tomadas pelos governos de Hong Kong, onde centenas de pessoas morreram durante a epidemia da SRAS entre 2002 e 2003, e Estados Unidos, que está controlando os passageiros provenientes de Wuhan.

Taiwan emitiu um alerta para os passageiros que viajarem com origem ou destino da província chinesa onde se encontra o foco do problema. O Vietnã reforçou os controles terrestres com seu vizinho chinês.

Os Estados Unidos também ordenaram a triagem de passageiros que chegam em voos diretos ou de conexão a partir de Wuhan, inclusive nos aeroportos de Nova York, São Francisco e Los Angeles.

Na Europa, Grã-Bretanha e Itália disseram que introduzirão um monitoramento aprimorado dos voos a partir de Wuhan, enquanto a Romênia e a Rússia também estão reforçando os controles.

Autoridades francesas ordenaram a suspensão das atividades do Instituto Pasteur após a perda de mais de 2 mil tubos com amostras do vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Mers, na sigla em inglês). O Instituto reportou, no mês passado, o desaparecimento dos tubos de um de seus laboratórios, mas ao mesmo tempo alegou que eles não representariam risco de contaminação. A entidade ofereceu-se ainda à Agência Nacional de Segurança Médica (ANSM) para ser submetida a uma inspeção.

O inspetor-chefe do órgão, Gaetan Rudant, disse nesta terça-feira que as amostras ainda não foram encontradas. Contudo, os inspetores da ANSM notaram falhas na forma como o laboratório rastreia o material. A Agência ordenou a suspensão das atividades do laboratório e a criação de um inventário do qual constem todos os materiais que estão no Instituto Pasteur, "tubo por tubo".

##RECOMENDA##

A Mers infectou cerca de 8 mil pessoas em 2003, a maior parte na Ásia, causando a morte de quase 800 delas. Fonte: Associated Press.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para 31 o número de mortos pelo coronavírus MERS esta sexta-feira, depois da morte de um novo doente na Arábia Saudita. A vítima, que adoeceu em 27 de maio e morreu no dia 31 do mesmo mês, era um homem de 83 anos que já tinha problemas de saúde, informou a OMS em um comunicado.

Este novo caso eleva o número de afetados pelo novo vírus similar à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) confirmados em todo o mundo a 55, dos quais 31 morreram, segundo o último balanço da OMS.

Este vírus, rebatizado como Síndrome Respiratória Coronavírus do Oriente Médio (MERS Cov, na sigla em inglês) afetou principalmente pessoas que moram na Arábia Saudita, embora também tenham sido registrados casos em Qatar, Jordânia, Tunísia, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália.

A Arábia Saudita informou neste domingo, 2, que mais três pessoas morreram em decorrência da infecção por um coronavírus semelhante ao vírus causador da síndrome respiratória aguda grave (Sars), elevando o número de mortos no país para 24.

O Ministério da Saúde disse que os três mortos estavam entre os 38 infectados na Arábia Saudita. Segundo o órgão, duas das três pessoas mortas neste domingo estavam sofrendo de doenças crônicas.

##RECOMENDA##

O novo vírus é da mesma família viral que provocou o surto de Sars, que matou cerca de 800 pessoas durante uma epidemia global em 2003. A agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que houve 51 casos do coronavírus desde setembro. Destes, 30 resultaram em morte, incluindo a de um francês, na última terça-feira.

As informações são da Associated Press.

O Ministério de Saúde da Itália confirmou neste sábado os três primeiros casos de infecção no país por um coronavírus semelhante ao vírus causador da síndrome respiratória aguda grave (Sars), que está alarmando autoridades do setor de saúde no mundo inteiro.

Um homem de 45 anos que havia voltado recentemente de uma visita de 40 dias à Jordânia foi hospitalizado na Toscana com febre alta, tosse e problemas respiratórios, segundo o ministério. Uma criança que tem parentesco com o homem e uma colega de trabalho também foram infectados.

##RECOMENDA##

O estado de saúde dos três pacientes é bom e todos estão sendo tratados isoladamente, informou o ministério.

O novo vírus é da mesma família viral que provocou o surto de Sars, que matou cerca de 800 pessoas durante uma epidemia global em 2003. A agência de saúde da ONU informa que houve 51 casos do coronavírus desde setembro. Destes, 30 resultaram em morte, incluindo a de um francês, na última terça-feira. Também foram divulgados casos no Reino Unido e Alemanha.

A maioria dos infectados tinha viajado para o Catar, Arábia Saudita, Jordânia ou Paquistão. As informações são da Associated Press.

O Ministério de Saúde da Itália confirmou neste sábado o primeiro caso de infecção por um coronavírus semelhante ao vírus causador da síndrome respiratória aguda grave (Sars), que está alarmando autoridades do setor de saúde no mundo inteiro.

O paciente infectado é um homem de 45 anos que voltou recentemente de uma visita de 40 dias à Jordânia. Segundo o ministério, seu estado de saúde é bom e ele está sendo tratado em um hospital na Toscana.

##RECOMENDA##

O novo vírus é da mesma família viral que provocou o surto de Sars, que matou cerca de 800 pessoas durante uma epidemia global em 2003. A agência de saúde da ONU informa que houve 51 casos do coronavírus desde setembro. Destes, 30 resultaram em morte, incluindo a de um francês, na última terça-feira. Também foram divulgados casos no Reino Unido e Alemanha.

A maioria dos infectados tinha viajado para o Catar, Arábia Saudita, Jordânia ou Paquistão. As informações são da Associated Press.

Um doente infectado pelo novo coronavírus similar à Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) morreu na Arábia Saudita, elevando para 16 o número de vítimas fatais deste vírus no reino, anunciou na noite desta segunda-feira o Ministério da Saúde. "Uma das pessoas que contraiu este vírus faleceu" na região oriental da Arábia Saudita, onde se concentra a maioria dos casos, informou o ministério em sua página na internet.

Esta pessoa era muito vulnerável, pois sofria de "doenças crônicas", explicou o ministério, destacando que a vítima era "cardíaca, diabética" e sofria de insuficiência renal e hipertensão arterial. Ao contrário, uma enfermeira que se infectou após entrar em contato com doentes na região leste "melhora", acrescentou o ministério, que abriu uma página na internet dedicada ao acompanhamento do coronavírus em seu portal na internet.

##RECOMENDA##

Na semana passada, dois profissionais de saúde sauditas contraíram o novo coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que esta foi a primeira vez que foi diagnosticada uma infecção pelo novo coronavírus em pessoal de saúde após ter entrado em contato com os pacientes.

Desde setembro, a OMS foi informada de cerca de 40 casos do novo coronavírus, confirmados por análises, 20 dos quais foram mortais. Além dos casos declarados na Arábia Saudita, também foram registrados outros em Jordânia, Catar, Alemanha, Grã-Bretanha e França.

A OMS ainda não possui informações suficientes para tirar conclusões sobre a forma e a fonte de transmissão do novo coronavírus. Em 2003, uma epidemia de Sars causou a morte de 800 pessoas na China e ativou um alerta sanitário em escala mundial. No entanto, o novo vírus é diferente da Sars, principalmente porque provoca rápida insuficiência renal.

Cinco pessoas morreram nos últimos dias na Arábia Saudita depois de contrair um coronavírus próximo ao da Sars (síndrome respiratórias aguda grave), anunciou nesta quinta-feira o ministério da Saúde.

Com o anúncio, chegam a 16 pessoas falecidas no mundo das 23 que contraíram o vírus, detectado pela primeira vez em meados de 2012, nove delas na Arábia Saudita.

Duas pessoas infectadas com o vírus estão internadas no reino.

As cinco pessoas faleceram nos últimos dias na província de Al-Ihsa, região leste do país, segundo o ministério.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) havia anunciado em 26 de março a morte de um saudita de 70 anos em Munique em consequência do mesmo vírus.

A OMS afirma não ter informações suficientes para tirar conclusões sobre as modalidades de contágio do vírus.

O novo coronavírus, denominado nCoV, foi detectado na Arábia Saudita, na Jordânia e na Alemanha.

Em 2003 uma epidemia de Sars provocou a morte de mais de 800 pessoas na China e provocou um alerta de saúde em escala mundial.

O novo vírus, no entanto, é diferente da Sars, principalmente por provocar uma insuficiência renal rápida.

O 11º caso mundial do novo coronavírus próximo ao SARS foi diagnosticado em um habitante do Reino Unido, da mesma família que um paciente tratado da mesma doença, o que "sugere uma transmissão de pessoa a pessoa", anunciaram nesta quarta-feira (13) as autoridades sanitárias do país.

Segundo a agência britânica de proteção à saúde (HPA), trata-se do terceiro caso do vírus da família do SARS detectado no Reino Unido. Até hoje, o vírus provocou a morte de cinco pessoas (três na Arábia Saudita e duas na Jordânia).

O paciente mora no Reino Unido e não fez viagens recentemente. A HPA declarou em comunicado oficial que o caso elevava "a onze o número de casos confirmados no mundo".

Em 11 de fevereiro, a agência indicou que o vírus foi diagnosticado em um habitante do Reino Unido que havia viajado recentemente para o Paquistão e Oriente Médio.

"A confirmação de uma infecção do novo coronavírus em uma pessoa que não viajou para o Oriente Médio sugere que houve transmissão de pessoa a pessoa e que ela aconteceu no Reino Unido", declarou o professor John Watson, chefe do departamento de doenças respiratórias da HPA. Contudo, "o risco no país continua muito pequeno", afirmou.

Os coronavírus fazem parte de uma grande família que inclui vírus responsáveis por simples resfriados, mas também pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que provocou uma epidemia de "pneumonia atípica" em 2003, causando a morte de 800 pessoas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) acompanha com atenção o surgimento de um novo vírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês) ao qual atribui-se a morte de pelo menos uma pessoa na Arábia Saudita e que deixou um paciente em estado grave na Grã-Bretanha.

Segundo a OMS, trata-se de um coronavírus, pertencente a uma família de vírus causadores de um tipo de gripe conhecido como Sars, a síndrome respiratória que em 2003 causou a morte de mais de 800 pessoas, a maior parte delas na Ásia.

##RECOMENDA##

O caso diagnosticado no Reino Unido é o de um homem transferido do Qatar para tratamento em Londres. Ele viajou recentemente à Arábia Saudita e foi internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) depois de ter sofrido falência dos rins.

Ainda não está claro se a mutação viral dissemina-se com a mesma velocidade da Sars de 2003 nem se sabe se ela é tão mortífera quanto o coronavírus de quase dez anos atrás.

"Estamos ainda nos primeiros dias", disse Gregory Hartl, porta-voz da OMS. "Pelo momento, temos dois casos esporádicos e ainda há uma série de buracos a serem preenchidos."

Até agora não há nenhuma conexão entre os dois casos a não pelo fato de o paciente ter viajado à Arábia Saudita, onde pelo menos uma pessoa morreu com suspeita de infecção pelo coronavírus, disse Hartl. Até o momento, nenhum outro país comunicou à OMS casos suspeitos da doença. As informações são da Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando