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Em um caso raro, gêmeos siameses nasceram unidos pelo osso sacro, que fica na base da coluna vertebral. O parto cesárea foi realizado nessa quinta (27), no Hospital do Rocio, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Os dois pesam juntos 3,360 quilos e seguem internados na UTI pediátrica da unidade. Eles estão bem e não tiveram os nomes revelados a pedido da família. O setor de neurologia acompanha a evolução do quadro de saúde para avaliar a possibilidade de uma cirurgia de separação.

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Arthur e Bernardo, gêmeos que nasceram unidos pela cabeça, compartilhando um pedaço do cérebro e a principal veia que leva sangue de volta aos corações dos pequenos, foram separados depois de sete cirurgias e quase quatro anos de espera. O procedimento, considerado extremamente complexo, foi totalmente bancado pelo SUS.

Os gêmeos nasceram em 2018, na Boa Vista, Roraima, mas precisaram ser levados pelos seus pais, Adriely e Antonio Lima, para o Rio de Janeiro, onde foram cuidados pela equipe médica do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer por dois anos e meio. 

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Segundo a Fundação Gemini Untwined, do Reino Unido, no início deste ano o hospital carioca entrou em contato com eles em busca de aconselhamento depois que outros especialistas disseram que a cirurgia para separar os meninos seria impossível. 

A equipe, liderada por Owasi Jeelani, passou meses trabalhando com a equipe do Rio, se preparando para o procedimento. A fundação pontua que essa separação foi a mais desafiadora até agora, já que Arthur e Bernardo compartilhavam veias vitais do cérebro, além de também serem considerados gêmeos craniópagos mais velhos com um cérebro fundido a ser separado - o que trouxe mais complicações.

A equipe cirúrgica se preparou envolvendo uma cirurgia experimental realizada de forma transcontinental em realidade virtual, considerada a primeira vez que essa tecnologia foi usada para esse fim no Brasil.

A assessoria da Gemini Untwined destaca que os procedimentos envolveram cerca de 100 equipes médicas, sete cirurgias feitas em momentos diferentes, com mais de 33 horas de operação apenas nas duas cirurgias finais - todas bem sucedidas. 

"Após a cirurgia, o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer agora se tornará um hub Gemini Global Partner, garantindo que casos semelhantes na América Latina recebam o mesmo nível de atendimento de classe mundial no futuro. Enquanto isso, o Dr. Gabriel Mufarrej, chefe de cirurgia pediátrica do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, continuará trabalhando com o Gemini Untwined para compartilhar o conhecimento que sua equipe construiu com essa separação", assegura a fundação.

Arthur e Bernardo passarão por uma reabilitação que deve durar seis meses. Com o aniversário de quatro anos de vida se aproximando, será a primeira vez que eles comemorarão separados.

Após cirurgia de risco, os irmãos gêmeos siameses Jadon e Anias McDonald, de 1 ano, que nasceram unidos pela cabeça, puderam se ver pela primeira vez. De acordo com informações do jornal “The Mirror”, o encontro dos bebês aconteceu no último dia 15, no Hospital das Crianças no Montefiore Medical Center, localizado no Bronx, Estados Unidos. 

A notícia ganhou o mundo após a tia dos bebês postar uma imagem do encontro numa rede social para mostrar aos internautas que eles estavam bem e saudáveis. A postagem conta que após cinco semanas internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os irmãos vão agora começar sessões de reabilitação antes de receber alta.

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Em entrevista à imprensa norte-americana, o médico que atende os meninos, o neurocirurgião Jams Goodrich, informou que essa será “historicamente, a recuperação mais rápida” de gêmeos separados pela cabeça. Segundo o especialista, os irmãos estão fazendo progressos rápidos no tratamento.

A mãe dos pequenos, Nicole McDonalds, contou ao "The Mirror" que está mais aliviada agora. “Eu mal posso acreditar. Eles logo vão poder engatinhar, andar e levantar suas cabeças, o que não podiam fazer quando estavam colados”, celebrou.

Para poder realizar a cirurgia de separação de cabeça, os pais dos gêmeos iniciaram  uma campanha para arrecadar dinheiro pela internet. Desde setembro de 2015, eles já conseguiram mais de 280 mil dólares, cerca de R$ 873 mil. A operação dos meninos, realizada em outubro, durou 27 horas e foi considerada um sucesso.

Registros de tubarões com duas cabeças estão se tornando mais comuns e cientistas tentam entender o porquê. O caso mais recente foi identificado por pesquisadores espanhóis que estudavam tubarões em uma pesquisa voltada para a o sistema cardiovascular.

O estranho animal, da espécie tubarão-gato, foi detectado pelos cientistas ainda no ovo, aberto para que a espécie fosse estudada. Segundo o líder da pesquisa, Valentín Sans-Coma, é impossível saber se o tubarão deformado sobreviveria.

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Os relatos de tubarões de duas cabeças, entretanto, já existem há um bom tempo. De acordo com a National Geographic, um pescador descobriu um caso em uma espécie de tubarão-azul ainda em 2008. Em 2013, outro pescador pegou um tubarão-touro com um feto de duas cabeças no útero.

Um estudo de 2011 também identificou gêmeos siameses de tubarão-azul pegos no Golfo da Califórnia e noroeste do México. Para o pesquisador Felipe Galván-Magaña, em conversa com a National Geographic, os casos são mais comuns em tubarões-azuis, possivelmente porque a espécie carrega mais filhotes, 50 por vez. 

A resposta por trás dessas ocorrências ainda não estão claras. A hipótese mais provável é que se trate de uma disordem genética. Os ovos da pesquisa dos espanhois não haviam sido expostos a produtos químicos ou radiação. 

A malformação também pode ser causada por outros fatores como infecção viral, disordem metabólica, poluição ou incesto.

Após um ano e um mês presos pela cabeça, os siameses Jadon e Anias McDonald finalmente foram separados nesta sexta-feira (14) após uma cirurgia de mais de 16 horas no Hospital das Crianças no Montefiore Medical Center, localizado no Bronx, Estados Unidos. Segundo informações da CNN, ainda nesta manhã os bebês permaneciam em cirurgia para reconstrução do crânio.

O procedimento cirúrgico foi realizado pelo médico James Goodrich, considerado um expert na área. Apesar desta ter sido sua 70ª cirurgia de separação, foi apenas a 59ª cirurgia de craniopagus – xipofagia de gêmeos pela cabeça – em todo o mundo desde 1952.

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Os pais das crianças, Nicole e Christian McDonald, que vivem em Braidwood, Illinois, descobriram que os filhos estavam unidos durante uma ultrassom em maio de 2015. Ao todo, 40% de gêmeos craniopagus nascem mortos e mais de 80% morrem antes dos dois anos. 

No Facebook, Nicole McDonald narrou todo o processo da cirurgia. Em seu último texto, disse: “DOIS BEBÊS SEPARADOS!!!...E ainda me dói a incerteza do futuro. Eu mal conseguia sequer pronunciar ‘obrigado’ por causa do buraco que ainda permanece pesado em meu estômago. Nós estamos à beira de um vasto desconhecido”.

Ela continua: “Os próximos meses vão ser críticos em termos de recuperação e nós não saberemos como Anias e Jadon estão se recuperando por várias semanas”. 

Abaixo, em inglês, o depoimento da mãe dos bebês:

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A equipe responsável pela cirurgia de separação dos gêmeos siameses Davi e Saulo, nascidos unidos pelo abdômen, explicou o procedimento de separação dos irmãos, numa operação que envolveu mais de 15 pessoas, entre equipe de médicos multidisciplinar, enfermeiros e assistentes. “Temos a satisfação de poder realizar este tipo de procedimento, de ter condições de estar num local que comporta serviços desta complexidade, e com uma equipe comprometida”, afirmou o cirurgião pediatra,Paulo Borges.

Casos como este são considerados raros, com proporções de um caso para 50 mil nascimentos, e possui cerca de 150 casos registrados na academia, sendo este o quarto caso deste tipo no Estado em uma década, de acordo com o especialista. “É importante ressaltar que o êxito desta cirurgia se deve também à preocupação com as etapas, desde o diagnóstico e realização de exames até um roteiro do que seria feito na hora”, disse o cirurgião plástico, Rui Pereira, responsável pelo implante dos expansores nos gêmeos, primeiro passo do tratamento. O equipamento foi doado e implantados por quase dois meses nas crianças para permitir a realização da cirurgia.

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O tecido artificial, formado em grande parte por silicone, permite a circulação sanguínea e funciona como uma prótese, possibilitando aos gêmeos um excesso de pele para cobrir a área a ser separada. Na cirurgia, foi feita a separação do diafragma e constatado que os gêmeos não dividiam a pleura, membrana que cobre os pulmões, o que diminuiu o risco de complicações e prolongamento do procedimento. “Eles vão precisar de um acompanhamento para corrigir um desvio na coluna devido à posição que eles estavam unidos. Haverá um atraso em relação à capacidade de locomoção e andar, e as seções vão ajudar nesse desenvolvimento”, ressaltou o cirurgião pediatra Arthur Aguiar.

Os gêmeos já estão em casa desde o início de 2014 e devem retomar o acompanhamento médico já na segunda-feira (20), quando voltam ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) para darem seguimento ao tratamento. Os médicos devem acompanhar o caso semanalmente e indicarem os próximos passos para os gêmeos.

Na tarde da sexta-feira (3), Davi, um dos gêmeos siameses separados recentemente por cirurgia, recebeu alta e voltou para casa. Saulo, o outro irmão, permanece internado na Enfermaria de Cirurgia Pediátrica do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), em estado estável.

Desde o ano passado, o caso chamou a atenção da mídia, de populares e curiosos. A volta de uma das crianças para casa representa uma conquista para todos que se sensibilizaram com a situação. Mas além do problema de destaque, que é separar os bebês, a família enfrenta muitas outras dificuldades.

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Morando em uma casa na subida de uma escadaria do Alto Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife, Karine Medeiros, mãe de Saulo e Davi, divide o espaço com o marido e mais dois filhos, João Vítor, de quatro anos, e Zeus, de um ano e seis meses. É uma casa modesta, pequena, um espaço de difícil acomodação onde os móveis mal cabem e a sensação é claustrofóbica, como se não apenas Saulo e Davi fossem siameses, mas a mãe, o pai, os outros meninos, a casa. “Minha maior vontade é sair daqui”, a mãe ressalta.

O aluguel da residência custa R$ 150. Wilson, o marido, está desempregado. Karine não sabe ler, quer estudar; não tem condições financeiras, quer trabalhar. “Meus filhos também precisam de uma escola, e de espaço para correr e brincar”, diz a mãe.

Karine é agradecida pelo apoio. Ela recebeu fraldas, leite, brinquedos, berços (um berço está na casa da tia por falta de espaço), guarda-roupa e outros itens da casa como televisão e máquina de lavar. Mas conseguir se mudar é o grande sonho da jovem mãe de 26 anos. “Eu ficaria aliviada, mais do que fiquei com a cirurgia. Eu aceitaria ir para qualquer canto, desde que tivesse teto e não fosse embaixo da ponte”, explica.

A cirurgia para separar os siameses teve sucesso, o que deixou a mãe mais otimista. “Agora tudo vai ser melhor”, comenta esperançosa, enquanto espera a segunda cirurgia de separação: a dela com a casa.

Recebeu alta médica nesta sexta-feira (3), Davi, um dos gêmeos siameses submetido a procedimento cirúrgico para separação anatômica e funcional. Segundo o Instituto de Medicina Integral (IMIP) o outro gêmeo, Saulo, ainda está internado na enfermaria cirúrgica.

O bebê foi trazido para casa por volta das 1h30. Para Karine Medeiros, mãe dos gêmeos, a expectativa agora é com a chegada do seu outro filho. “Estou um pouco preocupada com o espaço em casa para receber Saulo, mas espero que ele venha logo”, diz.

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Ainda de acordo com o IMIP, apesar de ainda não ter previsão de alta, o estado de Saulo é satisfatório. 

Recebeu alta, nesta sexta-feira (3), o gêmeo siamês Davi que estava internado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) juntamente com seu irmão Saulo. Os gêmeos, nascidos unidos pelo abdômen, passaram por uma cirurgia de separação em dezembro de 2013.

Segundo informações da assessoria do Imip, Davi deve deixar o local em instantes. Já o irmão, Saulo, permanece internado na Enfermaria de Cirurgia Pediátrica. Ainda de acordo com o Imip, apesar de ainda não ter previsão de alta, o estado de Saulo é satisfatório. 

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Os gêmeos Davi e Saulo estão em boas condições clínicas. O diagnóstico foi divulgado pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), na tarde desta terça-feira (17), após as quatro horas e 22 minutos do processo cirúrgico para separação anatômica/funcional dos bebês nascidos no dia 13 de maio deste ano.

Transcorrida sem nenhuma ocorrência negativa, a cirurgia mobilizou uma grande equipe médica, com 11 especialistas (entre cirurgiões pediátricos, plásticos e anestesiologistas), três enfermeiras, quatro instrumentadoras e seis técnicas de enfermagem. Contudo, durante o procedimento, os médicos constataram que, além do compartilhamento do fígado, as crianças também partilhavam o segmento anterior do diafragma. 

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Segundo a nota oficial enviada pelo IMIP, após a separação, cada um ficou com metade do fígado e foram submetidos a uma reconstrução do diafragma, somada à reconstrução da parede abdominal e torácica ântero-inferior, com aposição de uma tela. Os pacientes se encontram em recuperação pós-operatória na unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica do IMIP, com assistência ventilatória assistida.

Em outubro, os pequenos Davi e Saulo já tinham passado por uma cirurgia preliminar para colocação de quatro expansores de pele na região abdominal, com cerca de três horas de duração. 

Os nascimentos de Davi e Saulo, os gêmeos siameses do Recife, pararam não só o Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip), mas a família, que reside no Alto Santa Terezinha, Zona Norte da cidade e não estava preparada para a chegada dos filhos. Segundo a doméstica e madrinha dos bebês, Elizabete Ourico da Silva, de 35 anos, a casa onde a família vive não oferece o mínimo de conforto para eles. “São apenas dois cômodos pequenos para uma família inteira”, desabafou.

Ainda de acordo com a doméstica, a junta médica que vai avaliar a situação dos meninos já está encaminhada e com data para a realização e, só após o procedimento padrão, que a cirurgia será marcada. “Eles estão ligados pelo fígado e vão precisar da doação de um rim, já que existe apenas um para os dois”, explicou.  Os pais da criança, Karine Medeiros e Carlos da Silva de Souza só souberam que seriam gêmeos siameses depois do quarto mês de gestação. “Foi um choque para todos”, enfatizou a mulher.

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Muitas pessoas já estão ajudando com os donativos, como fraldas e leite, mas agora a luta da família é por outra moradia. “Como eles moram de favor, em uma casa de aluguel, estamos tentando conseguir, com o governo, entrar no Minha Casa Minha Vida, e para isso também abrimos uma conta para que as pessoas possam nos ajudar”, contou Elizabete. As pessoas que quiserem ajudar a família devem entrar em contato com a madrinha dos meninos por meio do telefone (81) 8320-0659. 

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