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Não foi só o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) que saiu em defesa do governador Paulo Câmara (PSB), nesta quinta-feira (21), afirmando que o pessebista tem “largueza e firmeza”, após os Ferreira romper com a Frente Popular. O presidente estadual do PSB-PE, Sileno Guedes, também negou a crítica feita pela família de que o governo não é aberto ao diálogo. “Nos últimos anos não faltou ao governador Paulo Câmara capacidade de dialogar com todas as forças políticas de Pernambuco”, garantiu por meio de nota. 

Sileno foi mais direto ao afirmar que o grupo só visava um espaço por interesse político. “No processo eleitoral que se avizinha, o grupo familiar dos Ferreira enxerga apenas sua participação ocupando uma das vagas que disputará o Senado da República. Diante disso, entendemos que o atual afastamento, depois de quarenta e dois meses de presença no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife, se dá unicamente no fato de termos demonstrado que não haverá espaço na futura chapa majoritária da Frente Popular para o referido grupo familiar, uma vez que não faz parte da história do nosso conjunto aceitar esse tipo de imposição”, alfinetou. 

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Ele, assim como outros aliados já afirmaram, disse que o governador enfrentou a crise “causada pelos problemas vindos de Brasília”, no entanto sem descuidar de investimentos como na área da segurança pública. 

 

 

Durante a homenagem aos 70 anos de fundação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e 10 anos da legenda à frente do governo estadual, o presidente da legenda em Pernambuco, Sileno Guedes, disse que foi a partir de Pernambuco que se lançou as melhores e maiores políticas públicas para o Brasil. Ele exaltou o ex-governador Miguel Arraes. "Foi a partir de Pernambuco, a partir do governo de Arraes que Pernambuco conheceu o diálogo, o desenvolvimento e o respeito para o homem do campo. Pernambuco conheceu um governo que buscou trazer melhorias para os que mais precisavam", disse durante evento realizado, na noite dessa segunda (7), na Câmara Municipal do Recife. 

Sileno também elogiou Eduardo Campos, ex-governador que faleceu em acidente aéreo no ano de 2014. "Foi a partir do governo de Eduardo Campos, em 2007, que o PSB completa [hoje] dez anos de transformações na vida de milhares de Pernambuco. Foi a partir do governo de Eduardo Campos que se lançou para o Brasil grandes transformações na vida dos pernambucanos. Coisas que nunca antes existiu e foi isso que deu ao PSB a maturidade necessária para se apresentar ao Brasil como uma alternativa de poder em 2014". 

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O pessebista disse que, agora, cabe ao prefeito do Recife Geraldo Julio e ao governador Paulo Câmara tocar o legado deixado. "Hoje, a gente segue o caminho pela liderança do governador Paulo Câmara e de Geraldo. Isso não ocorre sem um amplo debate". Durante seu pronunciamento, Sileno ainda destacou que o PSB possui um movimento a partir de sua base e "que preza muito pelos seus deputados, vereadores, prefeitos e governadores". "Um partido que dá importância, sobretudo, ao movimento social organizado". 

Na semana passada, no início dos trabalhos legislativos deste segundo semestre, prestigiando a sessão solene na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Câmara falou sobre o seu governo. Em outro momento, o governador chegou a dizer que foi graças a diversas iniciativas de Campos que alcançou na atualidade muitos resultados. "O homem, cujo nome está agora eternizado neste plenário foi o grande responsável pelo início e pela condução bem sucedida de vários trabalhos que continuam trazendo benefícios para o nosso estado", pontuou. 

 

 

O presidente estadual do PSB e secretário de Governo do Recife, Sileno Guedes, declarou que após a abertura da Agenda 40, no último sábado (11), um trabalho de fortalecimento será realizado até maio deste ano percorrendo as regiões pernambucanas. Ele também falou sobre o slogan desta edição “Eduardo Campos de Formação Política 2017”, que homenageia o ex-governador do estado, que faleceu em acidente aéreo no ano de 2014. 

O socialista, em tom saudoso, disse que Campos sempre fará falta definindo-o como um homem de visão, capacidade de ouvir, de enxergar mais longe e de estar sempre presente em vários locais ao mesmo tempo. “Além do seu profundo conhecimento sobre o Brasil e Pernambuco, que dava ao PSB uma consistência muito grande. Infelizmente, o destino fez com que ele não esteja mais conosco e a gente tem que aproveitar a sua capacidade e tentar aplicar aquilo que aprendeu com ele. Todos nós que convivemos com ele temos um pouco da sua forma de trabalhar. A gente, se somando, tenta chegar perto da sua capacidade de fazer”. 

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Sileno explicou que, após a abertura da Agenda 40, um dos objetivos será a unidade do partido reunindo a militância, as lideranças e as direções municipais. “Para discutir política, o socialismo atualmente, os modelos do PSB de gestão, a marca que o partido tem que deixar impressa nas gestões e o papel das mídias sociais, que pode ajudar o partido a propagar se aproximar cada vez mais do filiado”.

Ele disse que os encontros também fazem parte de tornar forte o partido para a disputa de 2018 declarando que a eleição é um momento da democracia, que permite o reconhecimento da sociedade às agremiações partidárias. “O PSB é um partido que tem uma presença muito forte em Pernambuco. Já governa o estado por dez anos. Governa a cidade mais importante que é a Capital e mais 69 municípios, ou seja, o PSB é um grande conhecido da sociedade pernambucana e a gente precisa se fortalecer, se renovar, se reciclar, ouvir novas opiniões, se oxigenar para que a gente possa continuar ofertando à sociedade o que a gente vem fazendo até hoje”, ressaltou. 

Também faltou sobre o governador Paulo Câmara salientando que ele tem, com “equilíbrio e serenidade”, conseguido atravessar momentos muito difíceis. “A gente tem conseguido em Pernambuco, apesar da crise e da dificuldade e de ter sofrido até mais do que os outros estados, atravessar com firmeza esse período. Pernambuco vem se destacando nesse período de dificuldade”, acredita. 

O secretário ainda falou da derrota do deputado Tadeu Alencar na disputa da liderança do PSB, na Câmara dos Deputados. “É uma eleição de liderança, que é muito importante, mas que é restrita à bancada, então, não vejo com maiores problemas ou como derrota ou vitória. Indiscutivelmente a bancada do PSB é heterogênea, que é fruto de um movimento que se fez, em 2014, e que tem pensamentos diferentes e é legitimo que tenha. É democrático que se tenha. O deputado Tadeu tem feito um grande trabalho, tem se destacado no cenário nacional com integrante do PSB, mas a disputa da liderança é um episódio restrito à bancada, que tem pensamentos diferentes, que tem formação política diferente, mas são membros do PSB e cabe justamente à direção do partido tentar afunilar o pensamento”, concluiu. 

A decisão de Marina Silva em apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial deverá contar com o apoio do PSB de Pernambuco, reduto eleitoral do ex-governador Eduardo Campos.

As conversas entres os integrantes do diretório estadual se aceleraram nesta segunda-feira, 6, por meio de telefonemas e encontros realizados após a sinalização de que Marina, terceira colocada no primeiro turno presidencial, também irá apoiar os tucanos nesta reta final.

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"A tendência forte é de apoiar Aécio Neves", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Segundo ele, o partido foi procurado pela presidente Dilma Rousseff (PT) e por Aécio Neves, que ligaram para o governador eleito no Estado, Paulo Câmara (PSB).

Apesar do corpo a corpo feito pela presidente Dilma, pesa na avaliação dos integrantes do partido no Estado uma decisão anterior de se posicionar como oposição ao atual governo e aos ataques realizados pelo PT contra Marina durante o primeiro turno da disputa presidencial.

"A tendência é por conta de todo o processo eleitoral, como o PSB se colocou nesse processo em relação ao governo Dilma. E também a leitura que o PSB fez da desconstrução que a presidente Dilma fez de tudo que se conseguiu avançar no País hoje. É complicado a gente ir com ela", ressaltou o dirigente.

"Não é que o Aécio seja o nosso candidatos dos sonhos. Tanto é que apresentamos uma alternativa para acabar com essa polarização. Mas vale dizer que esse deverá ser o encaminhamento de Pernambuco. Temos que aguardar o encaminhamento do PSB enquanto nacional", acrescentou.

A executiva nacional do partido se reúne amanhã, em Brasília, para anunciar o apoio formal a um dos candidatos que disputam o segundo turno da corrida pelo Palácio do Planalto.

Um apoio em Pernambuco do PSB será estratégico para Aécio no Estado em que o grupo de Eduardo Campos conquistou os principais cargos nesta eleição numa disputa direta com PT. Entre eles o governo de Pernambuco, com Câmara, uma vaga ao Senado, com Fernando Bezerra (PSB), e oito cadeiras na Câmara dos Deputados. No Estado natal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT não conseguiu assegurar nenhuma vaga para o Congresso Nacional.

Além disso, um apoio do grupo de Eduardo Campos aos tucanos poderá diminuir a enorme distância de votos que separou Aécio e Dilma em Pernambuco. No primeiro turno, o tucano conseguiu apenas 5,9% dos votos no Estado. Marina Silva foi a vitoriosa com 48% contra 44,2% da presidente Dilma Rousseff (PT). "Se essa for a decisão final, vamos sair nas ruas para fazer campanha do Aécio", assegurou Sileno Guedes.

 Em visita ao Morro da Conceição neste domingo (8), membros do Partido Socialista Brasileiro (PSB) comentaram de forma positiva, a sinalização anunciada pelo Partido Popular Socialista (PPS). A legenda confirmou apoio à candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à presidência da República em 2014, e mesmo sendo oposição ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), membros do PSB acreditam que a aliança se reflita também no Estado. 

Segundo o chefe do executivo, as definições políticas começam a se concretizar e logo no início de 2014 deve-se ter uma definição mais concreta do cenário eleitoral, no entanto, a sinalização do PPS já é vista de forma positiva. “É um apoio extremamente importante e essa decisão tem bastante peso no cenário nacional”, avaliou Geraldo Julio respondendo em seguida não ter problemas com o PPS, mesmo com as recorrentes críticas do vereador da oposição, Raul Jungmann (PPS). “Na verdade o que esta se discutindo é o apoio nacional, mas nós temos uma boa relação com o PPS aqui também”, despistou.

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O discurso apaziguador do socialista foi o mesmo usado pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. “Eu acho que tanto o PSB de Geraldo Julio, quanto no caso do vereador Raul Jungman que é o representante do PPS, tem a compreensão e a maturidade política para saber que este é um novo momento que a política está se rearrumando. (...). O papel que um vereador faz na Câmara, as críticas que ele leva, são críticas construtivas à gestão. Não incomoda à gestão, muito pelo contrário, ele soma, ele contribui. Agora, é um novo redesenho da política e ai vai ser diálogo agora”, pontuou. 

Guedes também antecipou que havia a conversa nos bastidores do apoio se tornar realidade. “Já havíamos tratando com o PPS, buscando uma convergência, e eu acho que esta discussão nacional que o PSB tem feito pelo o Brasil a fora, o PPS também tem feito”, comparou.

O presidente estadual da legenda comemorou a parceria e frisou a relevância. “Eu acho que a vinda do PPS para contribuir e para somar com o programa que possa ser apresentado ao Brasil no ano que vem é extremamente positiva, (...) dá mais consistência ao debate que o PSB junto com a Rede vem fazendo pelo Brasil a fora. É uma a construção extremamente importante”, enalteceu. 

Questionado sobre os cenários locais, o socialista disse acreditar que o PPS também apoiará o PSB em Pernambuco. “A gente está fazendo o grande mote que é o conteúdo programático. Esse movimento da nacional vai permitir que a gente faça um diálogo aqui no Estado”, garantiu, soltando em seguida que conversará com o PSB local e posteriormente buscará o diálogo com a presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque e o vereador Raul Jungmann. 

 

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