Tópicos | Síndica

Era sábado de carnaval, 26, quando a cantora Bruna Nery, 27, foi surpreendida com mensagens, à 1h45 da manhã. "Precisamos conversar! Aguardo seu retorno", escreveu a síndica do prédio em que vive em Uberlândia, cidade a 540 quilômetros de Belo Horizonte. Acompanhado do aviso, a captura de uma imagem de Bruna de maiô no elevador e uma ligação. No conteúdo das mensagens, a síndica advertiu a artista pelo traje que vestia e disse se tratar de "um problema sério". As reclamações só foram respondidas pela jovem no começo da manhã e compartilhadas por ela na conta pessoal do Twitter. Mais de uma semana após o episódio, sem resolução do caso, ao Estadão, Bruna relatou como reagiu. "Eu me senti totalmente invadida, chorei bastante. Ela foi ríspida".

Nas redes, a artista desabafou que estava indignada com o horário em que a mulher enviou as mensagens. "Só pode tá de sacanagem", disse. O tweet viralizou e o assunto dividiu opiniões. Alguns criticaram a conduta da síndica. Já outros avaliaram que se existem regras sobre vestimentas no condomínio, estas devem ser respeitadas. Uma internauta caminhou pela terceira via das discussões e sugeriu: "Pede o regulamento interno e procura se tem algo sobre os tipos de trajes que podem ser usados para circular no prédio. Se não tiver, pode rolar até processinho por assédio".

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Após a repercussão do caso, Bruna compartilhou a réplica da síndica. No teor das mensagens, a mulher afirmou que o condomínio possui normas rígidas e que a roupa da artista poderia constranger os moradores. "Uma família tinha acabado de chegar e seria muito desconcertante te verem vestida assim!". A cantora afirmou que não tinha conhecimento de qualquer regra do prédio sobre vestimentas. "O tempo que eu passei no corredor do prédio foi de ir pro meu carro e seguir para o elevador para subir para o apartamento". Até o momento, ela informou que não recebeu nenhum regimento interno.

Segundo a jovem, também gerou incômodo a mulher ter citado a avó dela na mensagem, falecida há 13 anos. "Ela feriu meus sentimentos e envolveu minha avó". No trecho comentado por Bruna, a síndica menciona a familiar da cantora ao argumentar que no prédio "temos muitos idosos, as pessoas se conhecem. Somos uma família que você já faz parte dela", escreveu.

"Eu considero que eu fui vítima de assédio moral. É como se eu tivesse feito a coisa mais errada do mundo". Na internet, a situação enfrentada pela cantora foi comparada com a de Geisy Arruda. Há 13 anos, ela virou manchete de jornais por ter sido retirada da faculdade à força por policiais por estar usando um vestido rosa curto no ambiente acadêmico.

Por fazer parte da rotina de Bruna usar roupas semelhantes às que estava no dia em que foi advertida, ela ainda se diz assustada com a reclamação. "Jamais imaginei que ia estar dando uma entrevista por causa disso. Mas as pessoas precisam ficar cientes que isso ainda acontece".

Bruna não pretende levar o caso para a Justiça e nem se mudar do prédio. "Da próxima vez que eu for vestir uma roupa parecida com essa, ponho um roupão, um casaco. Não quero gastar emocional com isso", destaca.

A reportagem do Estadão ainda não conseguiu contato com a síndica.

A síndica de um condomínio de luxo na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio) foi presa temporariamente nesta terça-feira, 16, acusada pela Polícia Civil de ser a mandante do assassinato de um morador do mesmo prédio que planejava denunciá-la por irregularidades na administração. Ainda segundo a investigação, o autor do crime foi um funcionário do condomínio que seria amante da síndica.

Por volta das 10h30 de 1º de fevereiro, o empresário Carlos Eduardo Monttechiari chegou ao depósito de gás que funciona em um terreno do qual é dono, na Vila Kosmos (zona norte do Rio). Estacionou o carro e, assim que abriu a porta do veículo, foi baleado por um homem. O atirador correu, entrou em outro carro, onde um motorista o aguardava, e fugiu. A vítima conseguiu dirigir por alguns metros, foi socorrida e internada, mas morreu no dia seguinte.

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A 27ª DP (Vicente de Carvalho) começou a investigar o caso suspeitando de latrocínio (roubo seguido de morte), mas constatou que nada havia sido roubado da vítima. Ao pesquisar eventuais desafetos do empresário, descobriu que ele havia reunido documentos para tentar comprovar supostas irregularidades cometidas pela síndica do condomínio em que morava, o London Green, na Barra da Tijuca (zona oeste). Monttechiari já havia sido síndico do mesmo condomínio e acusava Priscilla de Oliveira de desviar cerca de R$ 800 mil da administração, segundo a polícia. A documentação seria apresentada durante uma assembleia agendada para 5 de fevereiro.

O crime foi registrado por câmeras de segurança, que mostraram o carro usado pelo assassino. A polícia descobriu que o veículo está registrado em nome da mulher de Leonardo Lima, que é funcionário do condomínio London Green. As imagens indicam que foi ele quem praticou o crime. A investigação apontou também que Lima mantém um caso extraconjugal com a síndica.

Ao ser abordado pela polícia, nesta terça-feira, Lima tentou fugir, mas acabou preso na avenida das Américas. Priscilla também foi presa. Nenhum dos dois tinha antecedentes criminais. A ordem de prisão temporária determina que eles fiquem detidos pelo prazo de 30 dias, para a conclusão das investigações. A Polícia Civil ainda não sabe, por exemplo, quem dirigia o carro com o qual Lima chegou e fugiu do local do crime.

A reportagem tentou contato com os advogados dos dois acusados, sem sucesso até a publicação deste texto. À TV Globo, o advogado de Priscilla, Norley Thomaz Lauand, negou que sua cliente tenha qualquer responsabilidade sobre o crime, e afirmou que, se Lima realmente cometeu o crime, foi "uma atitude isolada", para a qual ela não contribuiu. O advogado de Lima não foi encontrado.

Uma síndica que administrava o condomínio na Asa Sul, em Brasília,  é procurada pela Polícia Civil suspeita de fraudar extratos e de desviar dinheiro de moradores para a própria conta.

De acordo com a investigação, Melissa Magnani Conceição prestou serviço por um ano do condomínio na 910 Sul. Ela deixou o cargo em maio deste ano e o rombo só foi descoberto pela administradora atual, quando a suspeita já tinha fugido de Brasília.

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Segundo a administração do condomínio, a ex-síndica transferiu R$ 225 mil para a própria conta. Além disso, ela não pagou os funcionários. O prejuízo foi estimado em R$ 300 mil. Para cobrir este rombo, cada um dos proprietários dos 144 apartamentos tiveram de pagar uma despesa extra de R$ 575.

À frente da investigação, o delegado João de Ataliba afirmou que o golpe demorou a ser descoberto porque ela falsificava os extratos bancários no momento de prestar contas. "Ela retirava do extrato as informações da transferência bancária", disse.

Melissa Magnani pode pegar até 10 anos de prisão por apropriação indébita e falsificação de documentos.

"Caso ela não apareça, vai ser solicitado com o Judiciário sua prisão preventiva, e a gente encaminhar um inquérito num prazo de 30 dias para que seja julgado o mais rápido possivel", alertou o delegado.

Após 13 anos de estrada e 2,1 milhões de espectadores, o Terça Insana encerra suas atividades com o espetáculo Adiós, amigos. O grupo se apresenta no Teatro Santa Isabel, nos dias 22 e 23 de novembro, às 21h e 19h, respectivamente.

O projeto teatral se dedicou ao estudo da comédia brasileira, à formação e tranformação de atores em autores de seus próprios personagens e textos e ao fomento das produções originais de humor adulto contemporâneo. 

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Adiós, amigos reúne talentosos atores do grupo criado por Grace Gianoukas, como Mila Ribeiro e Nilton Rodrigues, além da própria Grace. No espetáculo final, clássicos e inéditos personagens entram em cena, como Preguiça, Síndica, Poliana, Aline Dorel, Casada, 23 e Tiago du Guetto. 



Serviço

Terça Insana em "Adiós, amigos"

Sábado (22)| 21h

Domingo (23)| 19h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

R$ 70 e R$ 35 (plateia) e R$ 60 e R$ 30 (camarote, frisa e torrinha) 

(81) 3207 1144

 

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