Tópicos | Síndrome do Pânico

Como você viu, foi divulgado pela Netflix um documentário chamado É o Amor - Família Camargo onde Zezé Di Camargo abre todo o seu íntimo familiar para falar da carreira, seus filhos, música e até cita um pouquinho da briga que anda tendo com Luciano Camargo.

Além disso, quem ganha bastante protagonismo na produção é a filha do cantor, Wanessa Camargo, que aparece em diversos momentos falando sobre a carreira do pai e também sobre a sua. Além de, é claro, ter citado também os problemas de saúde e emocionais que anda convivendo.

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Para quem não assistiu, apareceu em É o Amor - Família Camargo um trecho de um momento em que a cantora teve uma grande crise de pânico com ansiedade e ela contou em suas redes sociais como foi expor publicamente este momento, e aproveitou para agradecer os seus fãs por todo o apoio.

"Há pouco mais de uma semana era lançada nossa série e eu me mostrei completamente para vocês. Lidar com o pânico me mostrou que ouvir pessoas que passam pelo mesmo pode ajudar muito, por isso, eu decidi que não esconderia nem isso de vocês - para que juntos pudéssemos nos ajudar! Obrigada pelo acolhimento e pelas palavras! Eu estou em um lugar bem melhor agora desde que filmei a série, mas falarei sempre sobre a importância da saúde mental! Sigamos juntos."

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Para além das risadas e do bom humor, Carlinhos Maia revelou outra face de sua vida pessoal. Em entrevista para o podcast 'Inteligência Ltda', o humorista declarou sofrer de síndrome do pânico com crises ocasionadas, principalmente, devido à constantes ataques virtuais, uma consequência negativa, mas comum, para aqueles que trabalham com a internet.

"Nunca falei disso, inclusive. Tive uma síndrome do pânico pesadíssima logo após meu casamento. Dei uma pirada, de ficar assustado com tudo, de não sair de casa. Quando você recebe muitas críticas, você sempre acha que, em qualquer momento, alguém vai fazer alguma coisa com você. Ficava me tremendo dentro de casa, não dormia, foi uma fase bem ruim da minha vida. Foram alguns meses bem pesados. Perdi 12 quilos", revelou.

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Durante uma de suas crises, Carlinhos conta que precisou, inclusive, ficar internado. "Eu subia ao palco e passava mal. Fui fazer um show nos Estados Unidos e tive que sair na metade. Tinha um médico lá me dando injeção e precisei ficar internado em Miami. Eu comecei a acreditar que eu era uma pessoa ruim, mas passou", disse.

Angélica abriu o coração ao falar sobre momentos difíceis que enfrentou ao lado da família. Em bate-papo com a revista Ela, do jornal O Globo, ela relembrou os traumas que ficaram em sua vida depois do acidente de avião há cinco anos, e também a força que descobriu que tinha como mãe ao ver o filho Benício ter um afundamento de crânio ao se acidentar enquanto praticava wakeboard em 2019.

"Tive um estresse de trabalho, 20 e poucos anos atrás, e um iniciozinho de síndrome do pânico. Era mais jovem, tirei férias, tomei remédio para dormir, fiquei um mês ali e saí. Quando aconteceu o acidente aéreo, não tive nada. Depois de um ano, quando estava andando na rua, em Nova York, travei (de pânico). Liguei para o meu médico, ele receitou um remédio. Para entrar no avião, tive que tomar. E foi horrível. Não conseguia andar, não conseguia falar. Quando cheguei, falei: Vou procurar uma alternativa. Comecei a meditar. E o pânico foi embora", disse ela sobre a síndrome do pânico que surgiu apenas um ano depois do acidente e já foi tratada.

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Ao relembrar o acidente de Benício, de 12 anos de idade, Angélica conta que se fez de forte na frente do filho, mas que enquanto ele realizava uma cirurgia no crânio, o desespero de mãe bateu: "Eu tive uma força que desconhecia. A gente estava rindo no mar, duas horas depois estava na porta de um centro cirúrgico. Ele com muito medo e eu tendo que ser forte. Na hora que fechou a porta, eu caí. Fiquei irreconhecível, de chorar, de gritar. Porque eu estava segurando muito. Quando ele voltou também, vambora, como você tá, vamos fazer a fisioterapia. É o amor que traz essa força. E estamos em um momento em que muita gente está vivendo perda, morte, falta de estrutura, e tendo que ter força. Às vezes é tão difícil tirar força. Da onde? Mas a gente tem".

Casamento

O nome de Luciano Huck, claro, não ficou de fora da entrevista. A atriz e apresentadora confessa que o casamento melhorou nos últimos anos, tempos depois de se tornar mãe de três filhas ao lado dele.

"Fiquei dos 30 aos 40 tendo filhos. Tive o primeiro com 31 e a última com 39. Então era outro tipo de casamento. Nos últimos tempos é claro que melhorou. A gente tem mais tempo para conversar, para o sexo, para a troca. Quando a gente ficou junto, tinha uma paixão, bateu forte, logo engravidei e tal. E eu via o Luciano como um cara ansioso, em busca do lugar dele no mundo. Assim como eu. E hoje eu vejo um homem seguro do que faz e do que quer. Ele se encontrou. Assim como eu. Nosso encontro foi importante no sentido dessa plenitude que um passa para o outro", comentou.

"Sei que muitos casais se estressaram. Eu e Luciano adoramos essa convivência intensa. Porque teve espaço e rotina para cada um dentro de casa. Ele saía para trabalhar às 8h, eu só o via no almoço e depois às 18h. Eu ficava na função com as crianças. E a gente tinha um espaço para namorar à noite, para conversar sobre o dia. Solidificou ainda mais. Percebeu que pode viver muitas pandemias juntos", acrescentou.

A apresentadora ainda relembrou da declaração polêmica que fez sobre sua intimidade em conversa com Sabrina Sato. Após relevar que é adepta do vibrador, a apresentadora reforçou a importância de falar sobre o assunto sem pudor: "Fiz uma live com a Sabrina Sato, divertidíssima. Mas fiquei impressionada com a repercussão. Falei ah, vibrador é vida. As pessoas se espantam com isso ainda. Depois tiveram memes, nossa, coitada, poxa, o Luciano, hein?. Uma coisa que você fala: Gente, precisamos falar mais desses assuntos, para libertar as pessoas de umas amarras. Vibrador é vida".

A top model Gisele Bündchen, que assim como muitos outros famosos têm uma vida que é vista por pessoas comuns como “perfeita”, revelou em uma entrevista que as coisas não são bem assim. A modelo revelou em entrevista à revista People que, por ter desenvolvido síndrome do pânico, chegou ao ponto de pensar em suicídio durante as crises. "As coisas podem parecer perfeitas do lado de fora, mas ninguém tem ideia do que realmente acontece", disse ela.

No início de sua carreira, Gisele teve dificuldades para ingressar de vez no mundo da moda e ouvia que jamais iria aparecer na capa de uma revista porque tinha olhos muito pequenos e nariz grande demais. Essa ideia foi posta de lado quando ela foi capa da revista Vogue em 1997, assinou com a Victoria Secret’s em 2000 e começou a namorar o ator Leonardo DiCaprio. No entanto, mudanças tão grandes em um curto espaço de tempo começaram a trazer um grande nível de ansiedade.  

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A primeira crise de pânico veio durante um voo no ano de 2003 e, dali para a frente, Gisele passou a se sentir muito nervosa e assustada ao entrar em elevadores, túneis e outros lugares muito fechados. Sentir-se mal enquanto a carreira estava decolando deixava a modelo tensa e confusa. “Eu estou numa ótima posição na minha carreira e sempre me achei muito positiva, então pensava 'Por que estou me sentindo assim? Me senti desamparada. Seu mundo parece menor e menor e você não consegue respirar", disse ela.

Com o agravamento do problema, Gisele começou a pensar em tirar a própria vida. “Eu realmente tive o desejo de só pular de um prédio e nunca mais ter que me preocupar com esses sentimentos”, contou a modelo. Ela procurou um psiquiatra e recebeu indicação para tomar um remédio ansiolítico e antidepressivo, mas não quis aderir a essa forma de tratamento que a assustava.

A saída encontrada pela top model foi mudar o seu estilo de vida em busca de mais equilíbrio e autoconhecimento. “Eu fumava, bebia vinho e tomava café todos os dias. Parei com tudo do dia para a noite”, disse ela, que também parou de consumir açúcar e passou a praticar yoga e meditação. 

Em 2005, ela também decidiu terminar o relacionamento com DiCaprio. "Todos que cruzam nosso caminho são nossos professores. Eles aparecem em nossa vida para nos mostrar algo. E com ele foi assim. Eu o honro por isso", afirmou Gisele, que atualmente é casada com o astro do time de futebol americano New England Patriots, o quarterback Tom Brady, com quem tem dois filhos. 

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Bianca Bin é um dos principais nomes de O Outro Lado do Paraíso, novela das nove da Globo que tem dado o que falar. Prova disso é a sua vingança, que faz todos os telespectadores vibrarem em casa. Quem não riu, por exemplo, com o capítulo da última quinta-feira (11), quando ela mostrou para Suzy o real desejo de seu marido, Samuel?

Durante as gravações da trama, Bianca conversou com a imprensa, que contou como é viver a protagonista da novela das 21h. Além disso, ela ainda deixou claro que não torce para sua personagem terminar com Gael, papel de Sérgio Guinzé trama, e adiantou detalhes sobre a técnica que a ajudou a controlar a Síndrome do Pânico. Confira o bate-papo a seguir:

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Muitos ficaram angustiados em casa com aquela cena da Clara sendo jogada ao mar no caixão. Essa sensação também ficou em você?

Bianca Bin - As cenas foram muito emocionantes. Eu sou uma pessoa que sofre com claustrofobia e fobia de água. Eu tive que vencer todos os limites e os meus medos para gravar essas sequências. Foram dias inteiros, gravações pesadas, mas a gente se dispõe a fazer isso.

Concorda com a vingança da Clara?

Bianca Bin - Eu acho que mais do que vingança, ela volta por justiça. Não é uma vingança rasa, fútil e sim um senso de justiça. Estamos com a justiça tão deficiente. Em um país que a gente tem que buscar a justiça com as próprias mãos é uma descrença, mas é isso que está acontecendo.

Então a vingança também tem seu lado positivo?

Bianca Bin - A vingança foi libertadora para o Samuel. Ele pode se assumir e a mãe falar que gosta dele daquele jeito. Foi uma vingança que libertou ele e a família, principalmente as mulheres. Acho que a Clara tem empatia com essas mulheres. Ela é humana, ela sofreu com o sofrimento, primeiro da mãe quando desmaiou vendo o filho de calcinha, batom e meia calça, depois viu a dor no olhar da mulher dele.

E o futuro amoroso de Clara? Renato, Patrick ou Gael?

Bianca Bin - Ah, eu posso escolher? (risos). Não é a Clara que escolhe? Ela está sempre bem dividida. O Renato está dando provas de que ela pode confiar nele. Ele provou que foi tudo um grande engano, que ele não sabia que o caixão poderia ser jogado no mar. O Patrick é a segurança. Gente, quem não quer ter um advogado na vida para resolver os problemas. Até agora não teve sexo, mas acho que rola uma atração.

Mas o Gael? Está fora da disputa?

Bianca Bin - Muito bom contracenar com o Guizé. Ele é um grande parceiro, um ator que considero genial, é um prazer jogar com ele, mas é difícil opinar. Eu acredito na regeneração do ser humano. E eu acho que as pessoas antes de serem soltas na rua, reinseridas na sociedade, precisam se regenerar de fato, provar que mudaram e passaram por uma reeducação, qualquer coisa. Acho que Gael deve seguir seu caminho de luz, no amor, nunca mais fazer isso com ninguém, mulher nenhuma. Mas acho que história dele com a Clara… É difícil torcer por ele. Acho que a história dele com a Clara já passou.

Sua personagem sofreu de violência no casamento. Gostou de ter essa abordagem na novela?

Bianca Bin - Essas mulheres que sofrem com o relacionamento abusivo demoram a perceber isso. Tem muita coisa envolvida, tem a vergonha, tem o medo. Acho que o Walcyr tratou muito bem isso, essa teia emocional que a mulher fica envolvida.

E essas mulheres chegaram até você? Como é a abordagem nas ruas?

Bianca Bin - Eu tenho ido à padaria, ao médico e encontro algumas pessoas que acompanham a história. É lindo o número de mulheres vítimas de violência que me encontram e abrem o coração e suas vidas pra mim, me contam seus relatos de forma tão generosa e eu agradeço. Acho muita generosidade. Me trouxe força. São muitos relatos. Às vezes elas falam Meu marido me batia e eu só consigo perguntar Mas batia muito?. A última me falou Sim, ele quebrou meu maxilar.

Acha que esse movimento feminino deve ganhar mais força?

Bianca Bin - Eu acho que estamos vivendo uma primavera feminista e acho que a gente não vai mais se calar, o momento agora é nosso. Esse problema é uma doença social que envolve o mundo todo. A gente está unida cada vez mais, uma sobe e levanta a outra

A carga emocional de Clara é muito pesada. Como faz para não absorver tanto essa emoção das cenas?

Bianca Bin - Eu me cuido com a microfisioterapia, uma técnica francesa, pouco conhecida no Brasil. É uma reprogramação celular em nível de toque. É como se nosso corpo registrasse todas as situações traumáticas desde a infância e isso fosse enchendo uns potinhos. Chega um ponto que a gente tem que esvaziar. Essa técnica me ajudou com as minhas crises de ansiedade e quando apareceram os primeiros sintomas de Síndrome do Pânico.

E a transformação no visual da Clara? Aprovou?

Bianca Bin - Esse cabelo foi uma polêmica, mas eu gosto do que sai da caixa, eu gosto do diferente. Eu me estranhei, mas isso foi bom, eu vi mais a clara do que a Bianca. Gosto muito das roupas. A única coisa que não gosto muito é ter que andar de salto alto. Na primeira fase, só usava rasteirinha, era uma delícia (risos).

Padre Fábio de Melo disse estar se tratando de uma Síndrome do Pânico após passar por momentos de muita dificuldade por conta do transtorno psicológico. O religioso conta que em um dos seus períodos de crise ele chegou até mesmo a questionar sua vocação divina. “Eu pensava que não queria mais ser padre. Pensava: 'Não tenho mais coragem de enfrentar as pessoas, de ser quem eu sou'”, revelou em entrevista ao Fantástico. No entanto, garante: “Hoje estou mais confiante, retomei essa fé que me move”.

A síndrome começou a atingir o padre em 2015, após sua irmã Aparecida cometer suicídio. Com o tempo, os sintomas foram se tornando mais presentes e o religioso precisou recorrer a remédios para seguir com suas atividades cotidianas. A última crise de pânico aconteceu há cerca de um mês, quando estava no avião para Fortaleza. Ao retornar para casa, ele conta que chegou a se esconder debaixo da cama, tamanho o pavor que sentia. "A gente acaba virando escravo do medo", relata, referindo-se à condição médica.

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Nos momentos mais difíceis, o religioso mais popular da internet recorria à mãe. “Teve um dia que meu desespero era tão grande que eu não queria falar com outra pessoa que não fosse ela. Eu sou o Padre Fábio de Melo, eu tenho muita responsabilidade como padre, mas eu continho sendo o Fabinho pra minha mãe”, comenta ele. 

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