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É cada vez mais urgente a necessidade da fabricante de eletrônicos filandesa Nokia se reiventar diante de uma mercado tão diverso quanto os de smartphones. O Nokia Lumia, principal investimento da empresa no segmento de gadgets, teve um desempenho em vendas decepcionante.

A própria empresa havia alertado na semana passado que os negócios com celulares teriam perdas no primeiro semestre deste ano, depois que as vendas de aprelhos com Windows Phone não compensaram a queda na comercialização de modelos anteriores.

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Analistas afirmam que o presidente-executivo, Stephen Elop, tem a missão de melhorar as vendas dos novos celulares inteligentes Lumia até o final do ano, antes que os investidores comecem a questionar a estratégia empregada, que envolviam uma publicidade bastante agressiva.

A empresa teve um plano de recuperação desenvolvido por Elop lançado em fevereiro de 2011. O executivo afirmou que as vendas dos novos aparelhos Lumia, equipados com o sistema operacional Windows e carro-chefe da empresa, vêm apresentando números irregulares. "Superamos as expectativas em alguns mercados, como o dos Estados Unidos, mas ganhar ímpeto em outros mercados, como o do Reino Unido, foi um desafio maior", disse. "Estamos claramente decepcionados com o nosso desempenho no primeiro trimestre".

Nessa quinta-feira (19), a Nokia anunciou que Colin Giles, diretor de vendas, deixará a empresa em junho, como parte da reestruturação da equipe, ação que visa promover novas e melhores vendas.

Imagine o cenário: você precisa de um novo smartphone, visita algumas lojas e encontra três modelos que lhe agradam, mas não sabe qual deles escolher. Nessa hora os testes simples abaixo, que podem ser feitos na própria loja, podem ajudá-lo a se decidir.

Note que eles fornecem apenas parte da informação de que você precisa para se decidir pela compra. Obviamente há características como o preço, design e confiança na marca, que você também tem de levar em conta e que não cobrimos aqui. Encare nossas dicas como um “critério de desempate”.

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O número de testes que você poderá realizar varia de loja para loja. Em algumas você irá encontrar smartphones funcionando e prontos para o uso (e teste), enquanto em outras verá aparelhos “trancados” atrás de uma caixal de acrílico, ou sequer ligados.

Nosso conselho? Compre nas lojas que permitem que você experimente o produto. E evite aquelas que insistem em manter nas mesas e prateleiras aparelhos sujos ou visivelmente danificados (acredite, já vimos isso!): se elas mal se preocupam em atrair o consumidor, imagine como é o pós-venda!

Tela
Não são muitos os aparelhos que vem com amostras de imagens na galeria, mas você pode ter uma idéia da qualidade da tela analisando os papéis de parede inclusos no sistema. Em um smartphone Android, toque por alguns segundos em um espaço vazio na tela e selecione “Papéis de Parede / Galeria de Papéis de Parede” no menu.

Abra alguma das imagens e observe a nitidez e cor da imagem na tela. Veja se as áreas escuras não são acinzentadas, e se as áreas claras são adequadamente brilhantes. Observe a tela sob vários ângulos, e veja se as cores distorcem ou a tela escurece. Se isso acontece com uma mínima mudança no ângulo é sinal de uma tela de baixa qualidade.

Abra uma página web e observe o texto na tela. Veja se as letras são nítidas e fáceis de ler.

Sensibilidade ao toque
Abra o aplicativo de mensagens de texto e use o teclado virtual para digitar algumas frases. Veja como o teclado responde aos toques, e quantos erros você cometeu depois de digitar por alguns segundos. Muitos erros podem ser sinal de uma tela imprecisa, que deixa de registrar um toque ou que o registra fora do local correto. 

O ideal é que a tela reaja ao mais leve toque na tela. Isso é sinal de uma tela capacitiva, o melhor tipo atualmente em uso. Ter de “apertar” a tela para que ela reaja ao toque, muitas vezes com uma canetinha plástica, é sinal de uma tela resistiva, uma tecnologia mais antiga. Além de reagir mais lentamente aos toques, estas telas são menos precisas e geralmente incapazes de registrar múltiplos toques simultâneamente, o que prejudica a digitação e torna até mesmo impossível rodar alguns jogos.

Câmera
Faça algumas fotos e analise os resultados. Em ambientes iluminados as imagens devem ser nítidas e coloridas. Imagens “lavadas”, com as cores esmaecidas, são um mal sinal. Sob pouca luz é importante analisar se não há “ruído” (um aspecto “granulado”) em excesso, o que pode prejudicar a imagem.

Grave também um pouco de vídeo, e observe se o aparelho consegue manter a cena sempre em foco, se a imagem não é escura demais ou se não há distorções. Em alguns aparelhos as imagens em movimento tendem a “balançar” de forma desigual, um problema conhecido como “efeito gelatina”. 

Não cometa o erro de associar resolução à qualidade de imagem. Já vimos aparelhos com câmeras de 8 MP que fazem fotos e vídeo piores do que outros com câmeras de 5 MP. E desconfie de números altos demais: aquele smartphone de R$ 300 que promete uma câmera de 12 MP muito provavelmente está mentindo: no momento este é um recurso encontrado em poucos aparelhos, muito mais caros.

Design
O tamanho do aparelho é adequado para você? Veja se ele se encaixa bem em sua mão (se você tem mãos pequenas, evite aparelhos com telas maiores do que 4”), e se não é pesado demais. Também analise se ele cabe no bolso da sua calça, sua bolsa ou outro lugar onde pretenda carregá-lo.

Acelerômetro
Seguro o aparelho “em pé” (modo retrato) ou “deitado” (modo paisagem) e veja se a tela reage rapidamente à mudança de orientação. Se houver um jogo de corrida instalado abra-o e, segurando o smartphone como um volante, veja como o “carro” na tela reage aos seus movimentos.

Processador
Se houver algum vídeo de amostra pré-carregado no aparelho, abra-o. Se a imagem “engasga” ou pula, ou se o áudio começar fica fora de sincronia com a imagem, isso é sinal de um processador fraco. Abra um jogo (se houver algum), e observe a fluidez dos gráficos e a reação aos comandos.

Por incrível que pareça, além de divertido Angry Birds é um ótimo teste para um smartphone, já que apesar dos gráficos simples ele é um jogo “pesado” graças à simulação da física do vôo e impactos entre os pássaros e os objetos na tela. 

Lance um pássaro e observe o movimento da imagem durante o vôo. Ela não deve engasgar. A mesma coisa vale para quando a “fortaleza” dos porcos for atingida: se subitamente o jogo ficar mais lento quando as coisas começarem a cair, é sinal de que o processador não está dando conta. Aproxime e afaste o cenário (usando o gesto de pinça) e veja como o aparelho reage aos gestos sobre a tela. Quando mais rápido, melhor.

Outro teste é abrir no navegador um site complexo e com muitas imagens (como um portal) e rolar a página. O ideal é que a rolagem seja o mais suave possível, sem engasgos. 

Som
Abra uma música de amostra (se houver alguma pré-instalada) e toque-a usando o media player padrão. Observe o som do alto-falante interno do aparelho: ele é de boa qualidade ou parece um telefone de latinha? Plugue também seus fones de ouvido favoritos. Além da qualidade do áudio, verifique também o volume.

Com as atualizações sendo lançadas em momentos diferentes em todo o mundo, você pode estar curioso sobre a quantidade de aparelhos que já estão rodando o Android Ice Cream Sandwich, a versão 4.0 do sistema operacional da Google.

O portal Android Developers publicou alguns dados informando que a nova edição do sistema já funciona em 2,9% dos dispositivos. Em janeiro, apenas 1,6% dos aparelhos usavam o Android 4.0.

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AndroidICS







O Android Gingerbread ainda roda em muitos aparelhos atualmente (clique para ampliar)

A Platform Versions, onde os números foram publicados, é uma ferramenta usada por desenvolvedores para planejar quais versões do Android são melhores para criar aplicativos. A versão 2.3 do sistema, conhecida como GingerBread, ainda roda em muitos dispositivos atualmente. É provável que isso não mude até o final desde ano, quando mais dispositivos, até mesmo os de baixo custo, começarão a rodar a edição mais recentre do Android.

Aqueles aparelhinhos celulares mais robustos que se caracterizam por permitir conectividade 3G (e muitas vezes Wi-Fi), que dão acessibilidade às redes sociais, permitem o uso de jogos mais modernos e com diferentes perfis, além de servirem como modem para computadores e que costumam quebrar o galho quando não sabemos a direção dos lugares - a opção do GPS - são os smarthphones. Além dessas características, eles possuem qualidades e possibilidades muitas vezes inimagináveis por que já tem um no bolso. De fato: eles vieram pra ficar e costumam ser um ótimo instrumento para tornar sua vida mais fácil.

Com a evolução tecnológica, se percebe que já está no fim a "era das pessoas desconectadas" (já que não é possível ser uma ilha e se isolar, a tendência é entrar na onda). Como é o caso de seu Osvaldo Ferreira (foto), que tem 57 anos e possui um smartphone LG 500 para, além de fazer ligações, utilizar os artifícios dos aplicativos em prol do seu trabalho. “Sou desenhista em artes gráficas e baixei para o meu telefone uma calculadora financeira e uma científica para facilitar o meu trabalho. Também costumo acessar a biblioteca virtual da universidade (Federal de Pernambuco - UFPE) para pesquisar alguns livros”, disse ele.

Além de ser bastante útil para o trabalho, no momento de lazer e estresse, ele pode servir como uma carta coringa. “Eu baixo muitos jogos, pois meus filhos gostam, mas também uso muito o GPS para me localizar quando não sei o caminho para chegar em algum endereço e também para saber como está o trânsito e buscar outros caminhos”, acrescenta. Para Osvaldo, as pessoas precisam acompanhar cada vez mais a tecnologia - ele mesmo, utiliza o aparelho multifuncional há seis meses.

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Há mais de um ano, o designer Manassés Alves, 37, adquiriu um Nokia N8 e está bastante satisfeito. Ele explicou que baixa diversos aplicativos e utiliza bastante cada um, para sua comodidade, como é o exemplo do controle remoto que instalou. Segundo ele, a ótima qualidade da câmera do aparelho fez com que ele deixasse de adquirir uma câmera fotográfica e concentrasse tudo em um só aparelho. Além de registrar os momentos de uma viagem que realizou ao Rio de Janeiro, o GPS lhe foi bem útil também. “Utilizei muito o GPS no Rio, porque não conhecia nada por lá”, explica. Ele também conta que para a sua profissão é uma ótima ajuda. “Várias vezes estava na rua e precisava mandar um portfólio para algum cliente, então enviava pelo celular”, conta o designer. “Já fiz 'greve' dele e consegui aguentar bem. Não sou dependente, ele é apenas um facilitador”, acrescenta o designer, mostrando que, apesar de muitas vantagens, não pode se pode deixar criar dependência.

A conectividade, praticidade e boa usabilidade dos smartphones são elementos que contagiam pessoas de diversas idades, incluindo até crianças que, ao verem os pais fazendo uso desses aparelhos, se espelham e passam a aprender e utilizar sozinhas. “Eu pego o celular da minha mãe para jogar, baixo os jogos que tem dizendo que é free, os pagos não, e olho coisas na internet, até vejo o facebook dela”, confidencia Yasmin Maia, de apenas 8 anos e que já sabe os limites do que pode ser feito com esses aparelhos. Segundo ela, muita gente em sua escola tem aparelhos desse tipo. Ao ser questionada sobre qual celular gostaria de ganhar da sua mãe, imediatamente ela aponta para um iPhone. “Pra quê eu vou querer um celular que não faz nada?”, responde Yasmin, mostrando que apesar da pouca idade, já sabe o que quer.

Outro lado - Ao mesmo tempo em que vemos pessoas de diferentes idades buscando cair de cabeça na tecnologia, ainda há aquelas que não utilizam os artifícios que esses aparelhos podem proporcionar, só o básico que oferecem. É o caso do técnico em segurança do trabalho, Carlos Daniel, 33, que possui um smartphone e só o utiliza para realizar chamadas e enviar SMS. “Não utilizo pela lentidão da internet, o tamanho da tela do celular e porque não sei e nem tive curiosidade de utilizar as funções e aplicativos”, conta Carlos. Apesar de tanta resistência, ele já percebe que é necessário se atualizar. “Irei comprar um Samsung Galaxy S para utilizar melhor as funções disponíveis nos smartphones”, acrescenta.

O Brasil encerrou 2011 com 9 milhões de smartphones comercializados, alta de 84% em relação ao anterior, quando 4,8 milhões de unidades foram entregues. Os números são do IDC.

O instituto lista alguns fatores que explicam o crescimento: ampliação do portfólio de celulares, subsídio para a compra, por meio da oferta de pacotes de voz e dados, e próprio avanço da tecnologia.

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“Hoje existem aparelhos com preços mais acessíveis (...) e uma demanda muito grande ligada às redes sociais e à mobilidade”, afirmou Bruno Freitas, analista de mercado da IC Brasil. “Isso impulsiona as vendas e a migração de telefones celulares convencionais para smartphones, o que indica que este ano teremos um mercado bastante aquecido.”

A expectativa é que em 2012 sejam vendidos 15,4 milhões de smartphones, o que representa avanço de 73% frente os 9 milhões de 2011. Em 2016, o País se tornará o quarto maior mercado do setor, de acordo com Freitas. Atualmente ele é o décimo.

O Android, que estava em 15% metade dos dispositivos comercializados em 2010, aumentou sua participação para 50% ano passado. Sua vantagem em relação ao iOS, da Apple, está principalmente no preço. Enquanto celulares com o SO da Google são encontrados por menos de 400 reais, o iPhone 3GS, o mais barato disponível, não sai por menos de mil reais.

O IDC acredita que a venda de smartphones no Brasil continuará crescendo a taxas expressivas, possivelmente superiores à taxa global que, em 2011, ficou em 62%. A alta deve atingir seu ápice em 2014, quando algumas capitais do País passarão a oferecer serviços 4G.

A Nokia anunciou, no início desta semana, a chegada do smartphone Asha 303 às lojas brasileiras. O aparelho de baixo custo tem tela de 2.6 polegadas, sensível ao toque, teclado físico QWERTY, câmera de 3.2 Megapixels e processador de 1 Ghz, além de entrada para cartões microSD e conexões 3G, Wi-Fi e Bluetooth.

O Asha 303 já vem com aplicativos pré-instalados, como Facebook, WhatsApp — para troca gratuita "SMS" via internet — e uma versão alternativa do Angry Birds, um dos mais populares jogos de plataformas móveis. O Nokia Mapas, que ajuda a traçar rotas com a ajuda do GPS, ganhou uma versão que salva os mapas pré-visualizados para o acesso offline.

O aparelho roda o sistema operacional Symbian S40 e estará disponível nas cores grafite, vermelho e prata, e vem acompanhado de um cartão microSD de 2 GB. O preço sugerido é de R$ 499, sem subsídios de operadora.

*Com informações do IDG Now!

A Apple recuperou, no quarto trimestre do ano passado, o posto de maior vendedora de smartphones em todo o mundo, à frente, por uma pequena margem, depois de perder mercado para a Samsung no trimestre anterior, de acordo com a Strategy Analytcs e a IHS iSuppli.

Mas a gigante sul-coreana foi líder de mercado no ano de 2011, vendendo quase 100 milhões de smartphones durante o ano. A Samsung chegou a alcançar 20% de parcela de mercado ano passado, em comparação à presença de mercado de 19% da companhia de Cupertino.

Vale lembrar que essa ultrapassagem aconteceu no terceiro trimestre principalmente porque os consumidores esperavam pelo iPhone 4S, e o lançamento da Apple, no fim do ano, acabou criando uma demanda tremenda pelo novo modelo. Além da competição de mercado, Apple e Samsung se enfrentam em batalhas legais envolvendo patentes, com a primeira tentando bloquear os produtos da segunda em diversos mercados.

As vendas globais de smartphones cresceram 54%, atingindo a marca recorde de 155 milhões de unidades no quarto trimestre, conforme dados da Strategy Anatytics. A Apple, por sua vez, vendeu 37 milhões de aparelhos nesse período, cerca de 128% mais do que o mesmo período do ano passado. Já as vendas da Samsung aumentaram 241%, totalizando 36,5 milhões de unidades.

A Nokia viu sua parcela de mercado no ramo de smartphones despencar de 33% em 2010 para 16% em 2011, principalmente por conta de um portfólio de celulares touchscreen sem brilho e presença limitada no mercado norte-americano, apontou a Strategy Analytics. A parceria da multinacional finlandesa com a Microsoft estará no centro das atenções durante este ano, e a indústria irá observar se as  duas companhias podem crescer no mercado de aparelho 4G LTE, que está emergindo rapidamente nos EUA, Japão e outros lugares do mundo.

Outras empresas que fabricam celulares Android como a Sony Ericsson e a Motorola não acompanharam a forte performance da Samsung durante o quarto trimestre do ano passado ou mesmo durante todo o ano, indicando que o mercado de celulares com a plataforma da Google está se tornando muito saturado, “com muitos licenciados competindo por consumidores e espaços limitados nas prateleiras”, observou a IHS iSuppli.

A Sony Ericsson vendeu 9 milhões de aparelhos no fim de 2011, o que representa uma diminuição de 20% ano após ano, citando competição acirrada e erosão de preços como razões para os resultados ruins. Os resultados da empresa no último trimestre, que incluíram perdas líquidas e queda na receita, mostraram as dificuldades de muitos fabricantes que dependem do Android em seus smartphones.

No último trimestre de 2011, foram vendidos 445 milhões de dispositivos móveis (categoria que inclui celulares comuns e smartphones), um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Nokia se mantém líder com 25,5% de parcela de mercado no último trimestre, e termina 2011 com 27% de presença durante todo o ano, mas , esses resultados representam uma queda de mais de 30% em comparação a 2010, afirmou a Strategy Analytics. Na segunda posição está a Samsung, seguida pela Apple.

O Windows Phone deve tomar o segundo lugar do iOS, da Apple, no ranking mundial dos sistemas operacionais móveis até 2015, segundo prevê a consultoria IHS. Apesar de o mais novo sistema mobile da Microsoft ter demorado um tempo para conseguir qualquer projeção no mercado, a IHS acredita que a parceria da empresa com a Nokia será uma chave para o sucesso das duas empresas nos próximos anos, e que os fabricantes de aparelhos Android, além da Apple, precisam ficar de olhos abertos.

A Nokia se encontra atualmente em terceiro lugar no ranking global de fabricantes de smartphones, atrás da Samsung e da Apple, mas os novos aparelhos Lumia — especialmente o Lumia 900 — ajudarão no ressurgimento do interesse pela companhia finlandesa, além de também impulsionar a plataforma Windows Phone.

Em 2015, projeta a consultoria, o Windows Phone terá 16,7% do mercado, bem acima dos meros 2% com que fechou 2011. O Android continuará o líder do mercado de sistemas móveis ao aumentar sua fatia de 47,4% no ano passado para 58,1% em 2015. Já a participação do iOS vai cair gradualmente de 18% para 16,6% daqui a três anos, deixando, assim, o segundo lugar para o Windows Phone.

Lumia 900 — “Um dos produtos mais quentes revelados na CES 2012 foi o Lumia 900, um smartphone com Windows Phone que traz um conjunto interessante de recursos que o torna competitivo frente às melhores alternativas oferecida pela plataforma Android”, afirma o analista sênior de comunicações wireless da IHS, Wayne Lam.

“Esse produto interessante representa o primeiro passo da Nokia para readquirir sua participação no mercado. Combinado com os esforços da Nokia para guiar o desenvolvimento do ecossistema Windows Phone, o Lumia 900 e seus sucessores vão ajudar a Microsoft a reivindicar o segundo lugar no ranking de sistemas para smartphones em 2015.”

As projeções também pintam um quadro ruim para a RIM (Research In Motion), que quase nem foi citada no relatório da IHS. Em 2015, a participação no mercado de aparelhos que não tenham os sistemas iOS, Android ou WP será de apenas 8,6%, contra 32,7% registrados no ano passado.

Vale lembrar que a consultoria IDC já realizou a mesma previsão do Windows Phone superar o iPhone em 2015. No entanto, o relatório, divulgado em junho de 2011, previa que o sistema da Microsoft terá 20,3% contra 16,9% da Apple. Além disso, o Android também continuará líder, para a empresa, com 43,8% do mercado, informou na época a IDC.

Os smartphones com quatro núcleos podem não ter recebido o devido destaque durante a CES 2012, que aconteceu esta semana, em Las Vegas (EUA), mas os dispositivos chegarão ao mercado dentro de poucos meses, segundo a Nvidia.

A Fujitsu foi a única fabricante a apresentar um celular com tal configuração: um Tegra 3, desenvolvido pela própria Nvidia. Segundo Mike Rayfield, diretor da mobilidade da empresa, a CES não é o evento ideal para o lançamento de smartphones, pois as atenções estão voltadas para tablets e notebooks.

O executivo ressalta que muitos modelos estão sendo desenvolvidos, e que alguns deles serão revelados na Mobile World Congress — principal feira de mobilidade do ano — no próximo mês que vem, em Barcelona. Eles também deverão ter o Tegra 3, chip com processadores baseados na plataforma ARM, que já foi adotado por fabricantes como Asus e Lenovo, em seus tablets. “Esse é o ano do quad-core”, defendeu. A Nvidia tem mais produtos sendo desenvolvidos com essa configuração do que com a antiga, o Tegra 2, com dois núcleos, destaca Rayfield.

Para David Kanter, analista da Real World Technologies, os smartphones atuais, com chip dual core, oferecem desempenho e autonomia de bateria adequados. Quatro núcleos seriam recomendados para tablets, pois em celulares haveria dificuldade na adaptação, pois o consumo de energia teria de ser reduzido. Ele cita como exemplo o Eee Pad Transformer Prime, da Asus, cuja autonomia de bateria impressiona. Para que o mesmo feito fosse obtido em smartphones, seria preciso adotar configurações especiais para a economia de energia, mas isso acarretaria em perda de desempenho.

Ainda assim, uma geração de celulares quad-core deve chegar, no máximo, até o fim do ano. Kanter ressalta, porém, que a Nvidia é a única companhia cujo foco é a produção desse tipo de componente.

Enquanto as fabricantes de tablets discutem os benefícios de processadores quad-core em seus dispositivos, a Fujitsu já colocou um chip desse tipo em um smartphone, protótipo que empresa apresentou na CES 2012, evento que se encerra na noite desta sexta-feira (13) — horário local.

O aparelho, exibido sob uma capa de proteção de plástico, no estande da Fujitsu, usa o processador Nvidia Tegra 3 e roda o sistema operacional Android 4.0, também conhecido como Ice Cream Sandwich. O protótipo tem tela de 4,6 polegadas e rede LTE (4G), bem como câmera de 13 Megapixels, de acordo com a empresa.

Muitos smartphones, incluindo todos os modelos com o sistema móvel Windows Phone, da Microsoft, funcionam com chips de apenas um núcleo, por isso a chegada dos smartphones dual-core é considerada um grande avanço na velocidade de processamento dos dispositivos. E os smartphones quad-core representariam também um salto na eficiência energética dos aparelhos.

O aparelho ainda não tem um nome, mas pertence a linha Arrows. Questões como preço e quando o dispositivo deve chegar ao mercado não foram reveladas pela empresa.

A Fujitsu apresentou outro modelo da linha Arrows, também sem nome. Ele tem 6,6 milímetros de espessura, o que o torna o smartphone mais fino do mundo. Esse aparelho é à prova d’água, tem tela de 4 polegadas e roda sistema Android 2.3, com um processador Qualcomm MSM8655 de 1.4 GHz e bateria de 1400 Mah.

A Motorola está adicionando dois novos modelos à sua linha de smartphones Android, o Motoluxe e o Defy Mini. O Motoluxe é um aparelho com tela de 4 polegadas e câmera traseira de 8 MP com flash e auto-foco, além de uma câmera frontal para videochamadas. Disponível nas cores branca ou preta, ele tem uma bateria de 1400 mAh que, segundo a fabricante, permite até 6,5 horas de conversação e 18 horas em espera.

Já o Defy Mini é, como o nome diz, uma versão "reduzida" do Defy e Defy+ que já estão à venda no Brasil. Assim como seus antecessores ele é resistente à agua, poeira e riscos e traz frente coberta por um painel de Gorilla Glass, mas a tela é menor: 3.2 polegadas. A câmera traseira tem 3 MP e flash, e há uma câmera VGA frontal para videochamadas. De acordo com a Motorola a bateria de 1650 mAh dura até 10 horas de conversação e 21 dias em espera.

Ambos os aparelhos rodam o Android 2.3, com uma nova interface desenvolvida pela Motorola chamada MotoSwitch, que promete facilitar o acesso aos aplicativos mais frequentemente usados e amigos mais frequentemente contatados. 

O Motorola Motoluxe e Defy Mini estarão disponíveis na Ásia, Europa e América Latina, o que inclui o Brasil, "até o final do primeiro trimestre". Preços não foram informados.

Estávamos ansiosos por colocar nossas mãos no Galaxy Nexus deste que ele foi anunciado durante um evento em Hong Kong em Outubro, e depois do que pareceu uma eternidade ele finalmente chegou à nossa redação. E será que o primeiro smartphone com o Android 4 “Ice Cream Sandwich” é tudo aquilo que esperávamos?

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Samsung Galaxy Nexus: o primeiro com Android 4.0 "Ice Cream Sandwich"

No geral, é sim. O aparelho (que nos EUA custa US$ 300 com um contrato de dois anos com uma operadora) impressiona com excelente desempenho, design fino, ótimas velocidades de download na rede móvel e, claro, todos os recursos do Ice Cream Sandwich. Mas ele não é perfeito: a câmera não se destaca, e não há nenhuma possibilidade de expansão de memória. Mesmo assim, o Galaxy Nexus é o melhor smartphone Android atualmente disponível.

Nota da equipe PCWorld Brasil: este review foi feito pela equipe da PCWorld EUA com um Galaxy Nexus comercializado pela operadora Verizon. Faremos um outro review do modelo nacional e destacaremos as diferenças, se houver alguma, quando ele eventualmente for lançado por aqui.

Design — O Galaxy Nexus com certeza é bonitão. A tela brilhante, a moldura preta e tampa traseira texturizada são elementos de design já típicos da Samsung. Mas ao contrário dos outros smartphones da família Galaxy que já analisei, o Galaxy Nexus passa a sensação de um produto de alta qualidade.

O peso de 140 gramas está na medida certa. E como é possível notar nas fotos, ele tem uma curva sutil, que faz com que se encaixe bem na mão. Mas se você tem mãos pequenas como as minhas, vai achar o Galaxy Nexus um pouco grande demais. Ele mede 13,5 x 6,7 cm, com pouco mais de 9 mm de espessura.

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Galaxy Nexus: design ligeiramente curvo é mais ergonômico

À primeira vista a frente pode parecer estranha: não há os tradicionais botões (Back, Home, Menu e Search) presentes em todo aparelho Android lançado até hoje. Eles foram substituídos por botões “virtuais” sensíveis ao contexto, que aparecem apenas quando necessário em uma barra no rodapé da tela.

Tela Super AMOLED (sem Plus)

O Galaxy Nexus tem uma tela Super AMOLED de alta-definição, que não deve ser confundida com a tecnologia Super AMOLED Plus usada no Galaxy S II. Com resolução de 1280 x 720 pixels, a tela tem um arranjo chamado “PenTile”, onde os pixels compartilham alguns subpixels, como no Motorola Atrix, Motorola RAZR ou Samsung Galaxy S. Em teoria isso resultaria em menor nitidez e fidelidade de cor reduzida em relação a aparelhos como o Galaxy S II.

Mas para ser honesta, a única diferença que notei entre o Galaxy Nexus, Galaxy S II e o iPhone 4S foi na precisão de cor. As cores no Galaxy Nexus me pareceram um pouco amareladas, especialmente no caso de sites com fundo branco. O contraste é ótimo, e as fontes e detalhes nas imagens me pareceram bem nítidos. A não ser que você seja extremamente exigente em quesitos como densidade de pixels ou tenha olhos incrivelmente bons, não irá notar problemas com a tela. Ela tem 4.65 polegadas, mas parte do espaço é ocupado por uma barra de atalhos que aparece no rodapé da tela inicial e em alguns outros locais. Ainda assim ela é ampla o suficiente para jogar, assistir vídeo ou qualquer outra tarefa que você imaginar em um smartphone.

O Ice Cream Sandwich é uma delícia!

Se você já usou um tablet com o Android 3.x “Honeycomb”, irá encontrar muita coisa familiar no Ice Cream Sandwich. A tela inicial, por exemplo, pode ser personalizada com widgets redimensionáveis, e o botão “Recent Apps” no rodapé da tela permite ver uma lista com todos os aplicativos abertos e alternar entre eles com facilidade. Mas alternar entre os aplicativos não é tão rápido quanto eu gostaria que fosse: encontrei um atraso considerável ao fazer isso.

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Lista de aplicativos recentes facilita a multitarefa

Você já deve ter ouvido sobre a capacidade de “desbloquear” a tela do smartphone usando seu rosto como senha. A câmera frontal bate uma foto sua e usa um sistema de reconhecimento facial para compará-la com o rosto de quem estiver segurando o smartphone na próxima vez que for necessário desbloquear a tela. É interessante, mas não é o jeito mais seguro de proteger seus dados. O próprio Google avisa que uma pessoa parecida com você pode conseguir desbloquear a tela, e há relatos de que até mesmo uma foto do usuário serve. Apesar disso, temos que reconhecer que o Face Unlock funciona, e é legal. Especialmente para mostrar para os amigos.

O teclado virtual no Ice Cream Sandwich tem botões mais largos e mais “quadrados”, o que torna mais fácil digitar (embora eu ainda tenha cometido alguns erros aqui e ali). Agora há uma opção de ditar um texto, embora em meus testes ela não tenha sido sempre precisa. Por exemplo, a frase “This is a test of the auto-dictate feature” foi reconhecida como “Types of the otter dictate feature”.

Os desenvolvedores irão adorar algumas opções sob medida, que permitem o acesso a ferramentas como um medidor de uso do processador, controles para medir o feedback da tela de toque e um limitador de processos em segundo plano. São recursos como estes que tornam o Android um sistema operacional realmente excepcional: há algo para todos os gostos.

Os aplicativos — O Gmail recebeu uma reforma, com um novo menu contextual chamado “Action Bar” no rodapé da tela. Ele muda de acordo com o que você está fazendo: se estiver lendo uma mensagem, mostrará opções para arquivá-la, apagá-la, rotulá-la ou marcá-la como lida. Quando você está em sua caixa de entrada, o menu mostra opções relacionadas à composição de novas mensagens. Também ficou muito mais fácil anexar imagens ou arquivos. Se você faz uso intenso do GMail, como eu, irá apreciar estas mudanças.

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GMail: menu contextual no rodapé

O navegador do Ice Cram Sandwich é o mais próximo que você conseguirá chegar de um “navegador desktop” em um smartphone. É possível pedir ao navegador que exiba a versão “completa” dos sites por padrão em vez das versões mobile, geralmente inferiores. Você também pode sincronizar seus favoritos com a versão desktop do navegador Google Chrome. Também há suporte a navegação em abas (algo que existia em tablets Honeycomb, mas não em smartphones com Android 2.3 “Gingerbread”) e você pode ver rapidamente quais abas estão abertas, com uma amostra “ao vivo” de cada uma.

Minha vida praticamente depende do Google Calendar, então fiquei feliz em ver uma versão mais limpa e mais fácil de ler no Ice Cream Sandwich. Também gostei do fato de que é possível usar o “zoom de pinça” em um evento para ver mais informações sobre ele, algo que anteriormente exigia a abertura de uma nova tela. Com em todos os outros principais aplicativos, a Google deixou o Calendar mais eficiente e fácil de usar.

Infelizmente o Google Wallet, sistema de pagamentos da Google, não funciona em nossa versão do Galaxy Nexus, que é vendida pela operadora Verizon nos EUA. O hardware suporta a tecnologia NFC necessária para o sistema, mas sem o software correspondente ele é inútil.

Desempenho e autonomia de bateria — O Galaxy Nexus tem um processador dual-core Texas Instruments OMAP 4460 rodando a 1.2 GHz, com 1 GB de RAM e 16 ou 32 GB de memória interna (não expansível). Ele se saiu bem em nossos testes, que incluem o benchmark de javascript Sunspider e o GLBenchmark.

É interessante notar que o Nexus teve a mesma pontução geral que o Motorola RAZR, que também tem um processador dual-core da Texas Instruments a 1.2 GHz (OMAP 4430). O Galaxy S II teve pontuação um pouco superior ao Galaxy Nexus. Já no benchmark Vellamo, desenvolvido pela Qualcomm, o Galaxy Nexus chegou aos 803 pontos, contra 1040 no Motorola RAZR.

A qualidade de chamada na rede da operadora Verizon em San Francisco foi consistentemente boa, e notei ótima cobertura em qualquer lugar da cidade. As vozes das pessoas com quem conversei soaram naturais e com bastante volume. Um dos meus amigos reclamou que minha voz parecia “oca”, mas a maioria das pessoas disse estar satisfeira com a qualidade de áudio.

Ainda não finalizamos nossos testes formais de autonomia de bateria, mas o Galaxy Nexus sobreviveu um dia inteiro de uso intenso antes que eu precisasse recarregar sua bateria, o que é muito bom.

Camera — Durante o lançamento em Hong Kong a Google se gabou do fato da câmera do Galaxy Nexus tem “atraso zero” no obturador. Em meus testes confirmei que isso é verdade: as fotos são processadas instantâneamente, assim que você pressiona o botão do obturador. Outro recurso legal é a capacidade de acessara câmera a partir da lock screen, sem a necessidade de desbloquear o aparelho e passar por menus antes.

Infelizmente, a câmera simplesmente não é tão boa quanto o resto do aparelho. As fotos que fiz com a câmera de 5 MP do Galaxy Nexus pareceram “lavadas”, e os detalhes estavam um pouco borrados. Mas mesmo que suas fotos não sejam perfeitas, o Ice Cream Sandwich dá uma ajudinha com um conjunto de ferramentas de edição de imagens integradas à galeria. Há um conjunto de filtros (como no Instagram ou Hipstamatic) e ferramentas para rotacionar a imagem, remover olhos vermelhos, fazer recortes e mais. Todas as mudanças são feitas em uma cópia da imagem, então você pode experimentar à vontade sem medo de perder o origina.

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Amostras da câmera: clique para ampliar

Já no modo filmadora é possível gravar vídeos em resolução Full HD (1080p). Em meus testes a qualidade foi boa, e notei que a câmera lida bem com objetos em movimento, sem artefatos ou pixelização. Veja os resultados no vídeo abaixo.

O veredito — O Samsung Galaxy Nexus é um smartphone soberbo, e uma ótima forma de apresentar o Android “Ice Cream Sandwich” ao resto do mundo. O sistema claramente cresceu bastante nos últimos anos, e as mudanças feitas pelo Google nesta versão fazem uma grande diferença na eficiência e facilidade de uso. No momento, o Galaxy Nexus é o melhor smartphone Android que você pode comprar.

Muito já foi dito sobre o sistema Android desde sua apresentação pela Google, para o bem ou para o mal. Ele já foi louvado como um modelo de código aberto que levou a criação da Open Handset Alliance. Mas também criticado por ser fragmentado como uma plataforma e pelo ritmo acelerado de novos lançamentos, o que torna difícil para os usuários e fabricantes acompanharem.

Obviamente, também iniciou um novo grupo de “guerra religiosa” de tecnologia entre os usuários Android, iOS, RIM e Windows Phone. Isso não é algo novo no mundo da tecnologia – ainda existem muitos defensores do Amiga por aí. Na verdade, não há algo como uma plataforma perfeita que vai satisfazer a todos. Para mim, o valor de uma plataforma sempre derivará do que ela pode me ajudar a fazer melhor, como pode me entreter de novas maneiras e como pode tornar minha vida mais fácil.

Dito isso, confira abaixo cinco coisas que eu realmente gosto ou odeio nos aparelhos Android que tendem a diferenciá-los dos outros no mercado. Como em qualquer discussão sobre tecnologia, sua “milhagem” vai variar; é por isso que chamamos isso de “tecnologia pessoal”.

Widgets – Adoro os widgets do Android. Esses mini aplicativos vivem na tela inicial e podem entregar de tudo, desde a hora, clima e atualizações de ações até status de redes sociais e comando e controle de configurações e serviços. Claro, outras plataformas possuem coisas parecidas, como os Live Tiles do Windows Phone, mas nenhum outro fornece a profundidade de customização pessoal como o Android. Essa flexibilidade me permite criar a interface de usuário que eu quero ver, com a informação que eu preciso sempre de forma rápida e acessível.

Aplicativos alternativos – Também adoro o fato de não estar preso a uma única loja de aplicativos. Graças a generosidade da Amazon, por exemplo, consigo um app Android gratuito interessante quase todo dia. Posso facilmente trabalhar com desenvolvedores para testar novos aplicativos. Há um lado negativo nisso? Claro: há muito mais softwares maliciosos por aí; você precisa saber o que está instalando e de onde esse app vem. Uma loja controlada pode ser ótima se cortas os itens perigosos, mas acho que os benefícios da flexibilidade do Android superam os riscos. Infelizmente, algumas fabricantes de aparelhos Android proíbem os usuários de aproveitarem esse recurso.

Telefones enormes – Essa é uma das coisas que não gosto no Android. Para mim, um telefone com uma tela realmente grande compromete a experiência de uso e ainda fica longe da experiência de usar um tablet. Mas apesar de saber que nunca usaria um telefone maior que meu bolso, você não pode chamar isso de uma falha real do Android. Isso é porque eu não sou todo mundo; algumas pessoas vão adorar essas telas grandes (e talvez elas tenham bolsos maiores que eu). E isso acontece também porque grandes telefones não representam todo o universo Android; os aparelhos da plataforma estão disponíveis em uma variedade de tamanhos, e como discuto abaixo, alguns são pequenos o bastante para serem usados.

Teclados e canetas como aparelhos de entrada de informações – Não quero uma caneta stylus como meio de entrada (input) principal, apesar de poder ser algo útil para tomar notas. Também prefiro teclados touch-screen a pequenos teclados físicos. Mas novamente, não sou todo mundo, e algumas pessoas parecem muito empolgadas em terem um teclado em seus telefones. De qualquer forma, é bom ver um ecossistema próspero que está tentando de várias formas. Seja um aparelho baseado em teclado da Motorola ou de 5” integrados com caneta da Samsung, provavelmente há um Android que é o certo para suas necessidades.

Opções geek – Você pode fazer algumas coisas bem selvagens com o Android, como hackear uma nova versão do sistema operacional para o seu aparelho mesmo que sua operadora ou fabricante não tenha suporte para isso. E as companhias de aparelhos também fizeram algumas coisas excêntricas. (No verdadeiro espírito Android, a versão Honeycomb do sistema para tablets já foi portada.) Você pode comprar um acessório de vestir no pulso para o MotoActv, mas o WIMM One da WIMM Labs é feito especialmente para levar o Android para o seu pulso como um relógio “ultra-conectado” que começa a cumprir a promessa de aparelhos de computação utilizáveis. Então há o Kindle Fire, da Amazon, que pode muito bem se transformar no tablet Android mais famoso do mercado, mesmo com seus usuários provavelmente não tendo ideia de que esse é um aparelho com Android para começo de conversa (ele usa um sistema baseado na plataforma). Tudo isso sugere um nível básico enraizado de “nerdice” que eu gosto e que poderia abrir a porta ao longo do ano para muitos aparelhos que simplesmente não existiriam sem o Android.

O Android não é perfeito: não lida com armazenamento externo de uma forma unificada correta, o suporte para o Microsoft Exchange é falho, e existem grandes problemas com a fragmentação da plataforma que significam que nem todos os apps e serviços rodarão em um determinado aparelho. Dito isso, o Android preencheu uma parte importante da vida “pós-PC”, entregando uma experiência que o Linux tentou e falhou em alcançar nos dias em que o PC definia a computação pessoal.

Michael Gartenberg (@Gartenberg) é um pesquisador de segurança na Gartner. As opiniões expressas no texto são todas do autor.

A LG e a Samsung devem anunciar, na próxima semana, durante a International Consumer Electronics Show (CES 2012), smartphones equipados com o mais novo processador Intel da família Atom, de codinome Medfield, segundo analistas. O anúncio pode sinalizar uma migração dos processadores baseados na arquitetura ARM, que são usados em 95% dos smartphones na atualidade.

Segundo Jack Gold, analista da J. Gold Associates, a chegada de smartphones baseados no processador Atom durante a CES iria tornar a Intel e o Google “irmãs siamesas”. E com a Google concretizando sua aquisição da Motorola por US$ 12,5 bilhões, pelo menos alguns dos smartphones da fabricante também poderão, em breve, usar processadores Atom.

Desdobramentos - Uma união entre as empresas Intel e Google na produção de smartphones poderia permitir que a Intel incorpore o software de segurança de sua subsidiária, a McAfee, nos aparelhos. “É bom para a Google ter a McAfee ao seu lado, porque o Android não é conhecido pela segurança”, disse Gold. “A Intel passou um bom tempo trabalhando junto com a Google para otimizar o Android para seus processadores”, afirmou.

A LG, a Samsung e o Google não comentaram sobre possíveis lançamentos durante a CES, que ocorre entre 10 e 13 de janeiro, em Las Vegas, nos EUA. Vários analistas disseram que esperam que a LG e a Samsung anunciem smartphones baseados no processador Atom durante o evento.

A LG tem uma conferência de imprensa na manhã da próxima segunda-feira (9), onde discutirá vários anúncios e a Samsung tem uma conferência separada no mesmo dia, mas na parte da tarde. Presume-se que smartphones Android com processador Atom rodem pelo menos a versão 4.0 do sistema operacional, também conhecido como Ice Cream Sandwich, embora isso não seja certo.

A Comissão Internacional do Comércio dos Estados Unidos emitiu uma determinação inicial de que a Motorola Mobility infringe quatro patentes que pertencem à Microsoft, mas inocentou a empresa de violar outras seis patentes da fabricante do Windows. Ambas as companhias disseram que estavam satisfeitos com a resolução do caso.

O anúncio acontece depois da decisão da CIC, na última segunda-feira (19), de proibir a importação de produtos da fabricante HTC com sistema Android por infringirem uma patente da Apple.

"Estamos muito satisfeitos porque a maioria das decisões foram favoráveis à Motorola Mobility", disse o vice-presidente sênior e conselheiro geral da Motorola Mobility, Scott Oferta, em um comunicado. "A determinação inicial pode esclarecer a definição quanto a patente 566 Microsoft que foi violada e vai nos ajudar a evitar a violação desta patente no mercado dos EUA." A Motorola também acrescentou que a Microsoft já retirou reclamações de duas infrações de patentes desde sua queixa inicial.

A Microsoft que afirma às fabricantes Samsung, HTC, Acer entre outras que "o caminho certo a seguir" é licenciar as patentes infringidas.

"A decisão da Comissão Internacional do Comércio foi um passo importante. Mas nós também vamos manter o foco sobre o licenciamento", declarou o conselheiro geral da Microsoft, Brad Smith, em seu perfil no Twitter.

A Motorola, que foi comprada pela Google neste ano, foi uma das poucas grandes fabricantes de celulares que disputou patentes relacionadas ao Android com a Microsoft ao invés de assinar um acordo de licenciamento. A empresa não respondeu imediatamente às solicitações da redação para comentar a decisão da CIC. A Motorola pode agora pedir que a comissão reveja a determinação inicial.

A Microsoft se recusou a revelar quais as patentes tem licenciado para fabricantes de aparelhos com sistema Android, por isso não ficou claro se a Comissão Internacional do Comércio considera que outras empresas tenham realmente violado as patentes para as quais a fabricante do Windows concedeu licenças.

A patente número 6.370.566, que, de acordo com as leis administrativas, o CIC determinou que Motorola havia violado, descreve as solicitações de reuniões e  agendamentos em grupo a partir de um dispositivo móvel.

A Motorola acrescentou que acusou a Microsoft de infringir patentes tanto nos tribunais e como no CIC. "A Motorola Mobility continua confiante em sua posição e continuará a avançar com as acusações", disse a empresa em um comunicado.

O sistema Android está sendo atacado em tribunais em todo o mundo. Além das ações da Microsoft, a Apple processou a Samsung e a Motorola em vários tribunais em razão de seus produtos Android. Além disso, a Oracle está processando o Google por violação de patentes no Android.

A LG anunciou, em sua página no Facebook, um cronograma para atualização de seus smartphones para o sistema operacional Android 4.0, também conhecido pelo codinome "Ice Cream Sandwich". Segundo a empresa, as atualizações ocorrerão no segundo e terceiro trimestres de 2012.

No segundo trimestre serão atualizados os aparelhos LG Optimus LTE, Prada phone by LG 3.0, LG Optimus 2X, LG Optimus Sol, LG my Touch Q e LG Eclipse. No trimestre seguinte será a vez de aparelhos como o LG Optimus 3D, LG Optimus Black, LG Optimus Big, LG Optimus Q2 e LG Optimus EX. Entre todos os aparelhos mencionados, apenas o Optimus 2X, Optimus Black e Optimus 3D são comercializados no Brasil. Notem que o cronograma se refere ao lançamento das atualizações no exterior, e o lançamento no Brasil pode demorar devido a exigências como a certificação da atualização junto às operadoras e à Anatel e tradução do software.

O Android 4.0 "Ice Cream Sandwich" foi lançado em meados de outubro deste ano e unifica as versões do sistema operacional para smartphones e tablets. A nova versão traz interface remodelada e mais atraente, além de novos recursos de software e novas formas de compartilhar conteúdo, como texto, fotos e vídeos. Atualmente o sistema está disponível no Galaxy Nexus, aparelho que será a "vitrine" do Android de 2012, e no Nexus S, modelo lançado pelo Google no final de 2010 e nunca comercializado no Brasil.

Recentemente, a Samsung anuncinou que o smartphone Galaxy S e o tablet Galaxy Tab de 7 polegadas não receberão atualização para o Android 4.0.

A Samsung anunciou, nesta sexta-feira (23), que o smartphone Galaxy S e o tablet Galaxy Tab de 7 polegadas não receberão a atualização para o Android 4.0 Ice Cream Sandwish. O motivo alegado pela fabricante sul-coreana seria a pouca memória RAM dos aparelhos, em apenas 512 Mb, supostamente insuficiente para rodar a nova versão do sistema operacional móvel desenvolvido pelo Google — porém, a atualização do Galaxy S II e Galaxy Tab de 10.1'' já foi confirmada.

No entanto, aparelhos de fabricantes concorrentes com a mesma quantidade de memória já tiveram a atualização oficial confirmada, como no caso dos smartphones da família Xperia, da Sony-Ericsson.

Além disso, usuários que possuem aparelhos com configurações inferiores, como o Morotola Defy (512 Mb de RAM e CPU em 800 Mhz), por exemplo, já estão atualizando para o Android 4.0 customizado por desenvolvedores independentes, como o grupo CyanogenMod — que há poucos dias lançou a versão 9.0-alpha, baseada no Android 4.0.3.

Apesar das fabricantes e dos próprios desenvolvedores desaconselharem a instalação de ROMs customizadas, a nova versão do sistema parece funcionar perfeitamente nos dois aparelhos da Samsung, segundo os usuários mais corajosos.

Segundo Cary Cooper, autor de mais de 120 livros sobre estresse ocupacional e psicologia industrial e organizacional, usuários devem limitar o tempo que passam usando dispositivos móveis porque eles "entorpecem os sentidos". Cooper, que também é professor de Psicologia Organizacional e Saúde da Univesidade Lancaster, na Inglaterra, ainda garante que checar obsessivamente e-mails e notificações no Facebook podem levar aos mesmos problemas.

"Olhar o tempo todo para as telas dos dispositivos tiram a pessoa da realidade e conduzem a um ambiente passivo, no qual a pessoa não precisa interagir com o mundo ou encarar seus problemas", declarou o professor. "Assim como a televisão, a luz das telas atrai você e entorpece seus sentidos. Essa prática pode ser destrutiva pela forma como ocupa sua mente sem realmente estimulá-la", completou.

Para corroborar com os estudos do professor Cooper, especialistas na Suécia, após vários testes, recentemente afirmaram que os gadgets podem causar estresse, distúrbios de sono e depressão. Em uma outra pesquisa, do conceituado laboratório farmacêutico alemão Bayer, 28% das mulheres entrevistadas chegaram a culpar seus smartphones, como iPhone e BlackBerry, pelo fracasso de suas vidas sexuais, de acordo com informações publicadas pelo jornal britânico The Sun, na edição desta quinta-feira (22).

O professor comparou a obsessividade por e-mails e redes sociais ao vício em máquinas de caça-níqueis, que proporciona "aquele momento agradável". "Tecnologias computacionais podem ser viciantes porque elas são psicoativas. E-mails, em particular, nos dão uma satisfação na qual os psicólogos chamam de 'relação de recompensa'. Dessa forma, nós nunca saberemos quando vamos receber um e-mail, SMS ou mensagem de rede social que traga satisfação, então continuamos checando e checando novamente", conta.

Para completar, Cooper alerta que moderação é o essencial para evitar problemas. "Ninguém está dizendo que smartphones não tem seu valor, então não precisa jogá-los na lixeira", brinca.

Algumas dicas para driblar o vício:

1 - Desligue o seu smartphone ou deixe de checar e-mails por 30 minutos ou uma hora e veja como você se sente.
2 - Não use o celular enquanto dirige. Se possível, desligue-o e pegue as mensagens quando chegar ao seu destino.
3 - Use o seu celular para marcar conversas pessoais com seus amigos e colegas.

*Com informações do IDG Now

A Motorola Mobility anunciou a chegada ao Brasil do smartphone Motorola Fire, o primeiro celular da empresa com dual-chip, que comporta dois cartões SIM diferentes em um mesmo aparelho - uma vantagem interessante para quem deseja economizar ou aproveitar vantagens de mais de uma operadora. 

Além disso, o celular roda Android 2.3 (conhecido com Gingerbread), possui câmera de 3 megapixels, tela de 2,8 polegadas sensível ao toque, teclado QWERTY físico e rádio FM. O celular traz entrada para cartão microSD (vem com um de 2G  e é expansível até 32 GB), acelerômetro, Wi-Fi e, de acordo com a fabricante, a bateria do celular pode aguentar até 260 horas em stand-by.

Disponível na cor preta e branca, o Motorola Fire está disponível nas principais lojas especializadas do País. A fabricante não divulgou o preço, contudo ele já pode ser encontrado em alguns sites por a partir de R$ 700. 

Nesta sexta-feira (16), as principais operadoras do país começaram a vender oficialmente o iPhone 4S. Os preços variam muito de acordo com o contrato e mesmo os aparelhos com planos pré-pagos, onde o valor pago é integral, ainda há diferença no cobrado.

Veja abaixo as ofertas de cada uma das quatro maiores operadoras do Brasil para a venda do smartphone mais desejado do mundo.

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A Vivo oferece opções pouco flexíveis, apesar de ter os maiores descontos. No plano Vivo Smartphone Ilimitado 100, o usuário paga R$ 116 por mês e R$ 1.559,00 no iPhone 4S de 16 Gb. No entanto, o limite de dados é de 250 Mb, muito baixo para a quantidade de tráfego gerado por um smartphone — mas o usuário pode aumentar este limite, escolhendo outro plano por fora outro plano de dados.

iPhone 4S 16 Gb     R$ 2.049,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 32 Gb     R$ 2.349,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 64 Gb     R$ 2.649,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 16 Gb     R$ 1.559,00     R$ 116,00/mês
iPhone 4S 32 Gb     R$ 1.749,00     R$ 116,00/mês
iPhone 4S 64 Gb     R$ 2.049,00     R$ 116,00/mês
iPhone 4S 16 Gb     R$ 1.249,00     R$ 270,00/mês
iPhone 4S 32 Gb     R$ 1.449,00     R$ 270,00/mês
iPhone 4S 64 Gb     R$ 1.749,00     R$ 270,00/mês

A Claro não divulgou uma lista de preços, mas um fonte da empresa informou que a operadora oferecerá planos flexíveis, de acordo com a necessidade do cliente, e o desconto será informado após consultar um vendedor numa loja física ou no sistema de televendas.

iPhone 4S 16 Gb     R$ 2.099,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 32 Gb     R$ 2.399,00     Sem plano (Pré-pago)
iPhone 4S 64 Gb     R$ 2.599,00     Sem plano (Pré-pago)
iPhone 4S 16 Gb     R$ 1.649,00     R$ 130,00/mês
iPhone 4S 16 Gb     R$ 1.299,00     R$ 220,00/mês

A TIM é a empresa que vende mais barato o iPhone 4S com pré-pago. O usuário que optar pela operadora ainda pode cancelar a linha, após a compra, e usar o SIM Card de qualquer outra.

iPhone 4S 16 Gb     R$ 1.899,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 32 Gb     R$ 2.199,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 64 Gb     R$ 2.499,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 16 Gb     Liberty +100     R$ 218,00/mês

Apesar da Oi ter voltado atrás na decisão de não subsidiar aparelhos, a operadora ainda não vendo o iPhone 4S atrelado ao seus planos de dados e voz. São oferecidos apenas aparelhos com o valor integral, no plano pré-pago.

iPhone 4S 16 Gb     R$ 1.999,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 32 Gb     R$ 2.269,00     Sem plano (pré-pago)
iPhone 4S 64 Gb     R$ 2.699,00     Sem plano (pré-pago)

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