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A distribuidora nacional de produtos voltados para a área de tecnologia JP Tech lançou no Brasil um conjunto de capas para iPhone 4 ou 4S e para iPod Touch de quarta geração voltade para usuários que gostam de proteger seus dispositivos móveis contra riscos, poeira e sujeira, mas com "estilo".

Os modelos Solo e Solo FX SE são feitos de silicone e podem ser usados tanto no modelo antigo quanto no atual iPhone 4S (já que as mudanças no novo ceular da Apple aconteceram na parte de dentro do aparelho). Há aberturas no material para acomodar a câmera e o flash do dispositivo, assim como o botão do modo silencioso e o par de controles de volume. 

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Com uma textura mais "exótica" (se você assistiu “O Quarteto Fantástico”, vai se lembrar do personagem “Coisa”) a capa Pebble é feita de TPU (material resistente e flexível), e também possui locais específicos para câmera, a entrada para fone de ouvido e botões de volume.

Ambas as capas incluem Microban que, de acordo com a fabricante, protege o aparelho contra bactérias, e estão disponíveis nas sugestivas cores roxo, rosa, preto, vermelho e verde água. E há também um modelo quartzo da capa para o iPhone, que mostra a cor original do celular. 

 

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Capa para iPod touch tem textura exótica

O modelo Solo tem preço sugerido de 95 reais, o Solo FX SE sai por 100 reais enquanto que a capa Pebble, exclusiva para iPod Touch, custa 109 reais. Esses produtos podem ser adquiridos nas lojas Fnac, Saraiva, My Store, Dufre, Dufry, Americanas.com e Submarino.

O lançamento oficial do iPhone 4S é apenas na sexta-feira (14), mas um alemão recebeu o aparelho em sua casa, na manhã desta quarta-feira (12). O usuário, que não quis se identificar, publicou algumas fotos do aparelho no site Macerkopf.

As imagens mostram o iPhone 4S, a embalagem e alguns printscreens do novo sistema operacional iOS 5 — incluindo o aplicativo de comando de voz Siri, exclusivo do novo aparelho. Uma das imagens revela que o número de modelo de 32 Gb é "A1387". A do iPhone 4, anterior, é "A1332".

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O aparelho estava à venda no site da Deutsche Telekom desde setembro, antes mesmo da Apple fazer o anúncio, que aconteceu na terça-feira da última semana, dia 04. A pré-venda oficial começou apenas na sexta-feira (07).

Esta semana, a Apple revelou que recebeu 1 milhão de pedidos do iPhone 4S, nas primeiras 24 horas da pré-venda.

Screenshot mostra versão o iOS e aplicativo Siri

Quando a Apple lançar o iOS 5, na próxima semana, os usuários do iPhone e do iPad receberão vários recursos já disponíveis para os aparelhos Android, incluindo notificações, sincronização wireless, e operação sem necessidade de usar um computador.

Mas esse não é um jogo de "pega-pega". Apesar de a Apple estar riscando da lista alguns recursos que apareceram primeiro no Android, o iOS 5 também dá um passo a frente a sua própria maneira. O Android, enquanto isso, mantém muitos de seus recursos únicos que o tornam um rival viável para o aparelho da Apple. O resultado são dois sistemas operacionais que, apesar de parecidos na aparência, são muito diferentes na verdade.

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A abordagem da Apple: a força do serviço

Os recursos individuais que a Apple está adicionando ao iOS 5 não são tão importantes quanto o quadro todo: a companhia está criando serviços para os seus usuários. Com o iOS 5, um iPhone pode te lembrar de pegar o leite quando estiver perto de uma loja de conveniência. Ele pode entregar jornais e revistas de modo automático por meio do app Newstand (algo como Banca de Revistas). Pode enviar mensagens rápidas do iMessages para outros usuários iOS. E pode renderizar páginas da web em um formato fácil de ler sem nenhuma confusão.

Em outras palavras, a Apple cuida das coisas para que você não precise se preocupar com elas. O Siri, assistente virtual embutido e exclusivo do iPhone 4S, é uma extensão dessa ideia, permitindo aos usuários literalmente dizerem ao telefone o que faz e receber respostas e feedback de uma voz feminina computadorizada. O iCloud, por outro lado, é a “cola” que une todos esses serviços. Ele lembra o que você fez em um aparelho, para que outros aparelhos da Apple e Pcs possam tornar esses dados disponíveis.  Mesmo quando a Apple adiciona novos recursos, ela está “diminuindo” as coisas.

A abordagem do Android: praticidade e utilidade

A visão da Google para o Android não é tão coesa quanto a rival Apple com o iOS. O sistema é um apanhado de recursos e conceitos que, para o usuário comum, podem parecer mais complicados. Mas os usuários que aproveitam ao máximo os melhores recursos do Android acharão o sistema útil de maneiras que o rival iOS não é.

Já falamos muito sobre os principais recursos do Android antes: direções passo-a-passo, widgets, comandos de voz extensivos. Mas onde o Android realmente se destaca é nas pequenas coisas. Você pode anexar arquivos a um e-mail — incrível, eu sei. Pode criar atalhos para contatos, instruções de navegação e bookmarks (favoritos) na tela inicial.

E para todo o falatório sobre a integração com o Twitter da Apple,  o Android permite isso há anos e de uma maneira que está muito a frente. Toque no botão “compartilhar” (“share”) em um navegador web do Android, por exemplo, e verá opções para redes sociais como Twitter, Facebook, Google+ ou qualquer outro app no seu telefone que aceite URLs compartilhadas.

O iOS da Apple é um pacote de serviços fortemente “costurado”, feito para deixar a vida dos usuários mais fácil. O Android tem tudo o que você poderia pensar. A diferença de abordagem é a primeira coisa que todo usuário deveria considerar antes de se comprometer com qualquer uma das plataformas.

A Apple revelou, na manhã desta sexta-feira (07), que o aguardado iPhone 4S terá uma versão desbloqueada disponível em novembro, nos EUA. Apresentado na última terça-feira, o aparelho tem câmera de 8 Megapixels para fotos e gravação de vídeos em FullHD, processador dual-core e o exclusivo assistente pessoal controlado por voz Siri.

Apesar de as operadoras do país, Sprint, AT&T e Verizon, terem iniciado a pré-venda do aparelho hoje, alguns consumidores podem preferir comprar a versão desbloqueada do aparelho, que pode ser usada aqui no Brasil, por exemplo. Até hoje, a Apple não havia anunciado se lançaria uma versão desbloqueada de seu novo smartphone — a companhia só começou a oferecer uma versão do iPhone 4, lançado em 2010, em junho deste ano.

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Uma opção no site de pré-venda da Apple para o iPhone 4S revela que uma versão desbloqueada e livre de operadoras do aparelho chega em novembro — mas a companhia não divulgou uma data específica para a chegada do aparelho. E vale lembrar que, apesar de o iPhone 4S funcionar com as tecnologias GSM e CDMA, apenas a primeira opção estará disponível na versão desbloqueada do aparelho.

Preços

O iPhone 4S desbloqueado custará nos Estados Unidos  US$ 650 (equivalente a R$1.170 em valores atuais, sem taxas) na versão de 16 GB,  US$ 750 (R$1.350) para a versão de 32 GB e US$ 849 (R$ 1.530) na nova versão de 64 GB.

A pré-venda do novo iPhone 4S começou com problemas para os consumidores do Reino Unido e dos Estados Unidos, na madrugada desta sexta-feira (07). Diversos usuários relataram falhas no sistema, para realizar a compra do smartphone pelo site da Apple e das operadoras parceiras da empresa.

De acordo com o site CNET, os consumidores  americanos que tentaram ser os primeiros a comprar o novo iPhone encontraram mensagens de erro tanto no site da Apple quanto da operadora local AT&T. Os problemas fizeram até com que a pré-venda, com início marcado para a meia-noite de hoje, tivesse início apenas 45 minutos depois disso na página da fabricante. 

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Já na Inglaterra, alguns usuários tiveram problemas na loja online da Apple — que apresentava dificuldae para ser carregada, mas acabaram conseguindo realizar sua compra por meio do 0800 da empresa.

Os problemas nos EUA, fizeram até com que a Apple lançasse mão de um sistema alternativo,  para que os consumidores pudessem deixar seu iPhone reservado até o dia do lançamento, previsto para 14 de outubro nos EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão e Alemanha — até o final do ano o produto será lançado em cerca de 70 países.

A apresentação do iPhone 4S, feita um dia antes do anúncio da morte Steve Jobs, causou uma verdadeira histeria na Internet, fazendo que diversos sites e serviços ficassem fora do ar devido ao grande número de acessos.

O novo iPhone, que agora tem um modelo de 64GB, possui preços a partir de 199 dólares nos EUA (mediante contrato de dois anos com operadoras locais). O aparelho deve chegar ao Brasil até o final deste ano.

O iPhone 4S pode parecer idêntico ao iPhone 4, porém as comparações param por aí. Por "debaixo do capô" do novo smartphone da Apple há inovações de hardware e software que ajudam a Apple a acompanhar o ritmo de seus rivais. Vamos mostrar como a quinta geração do iPhone desafia aparelhos com Android, Windows Phone 7 e BlackBerry, no que diz respeito às especificações técnicas dos aparelhos. 

Pelo fato de que  a Apple reciclou o design do iPhone no 4S, lançado dia 4/10, o novo aparelho continua dono do título de smartphone mais fino do mundo, seguido de perto pelo Samsung Galaxy S II — apesar de a espessura indicada pelo fabricante ser menor, o aparelho é mais grosso do que o iPhone 4S em determinados pontos (veja a tabela). O iPhone 4S, no entanto, ganhou um pouquinho de peso (de 137 para 140 gramas), o que torna o Galaxy S II o mais leve do mercado, com esbeltos 122 gramas. 

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O novo iPhone 4S agora conta com o mesmo processador encontrado no iPad 2 — o A5 dual-core com 1 GHz, que está no mesmo patamar do Droid Bionic, da Motorola, e um pouco mais lento do que o processador dual-core de 1,2 GHz encontrado no Samsung Galaxy S II.

O HTC Titan e o BlackBerry Torch 9850 (que ainda não têm previsão de lançamento) não possuem processadores dual-core, e utilizam chips de um único núcleo, com 1,5 GHz e 1,2 GHz, respectivamente. A Apple não informou a quantidade de RAM encontrada no iPhone 4S, contudo espera-se que haja o dobro de memória do modelo anterior, chegando a 1 GB; o Galaxy S II e o Droid Bionic (assim como a maioria dos Android mais avançados) trazem exatamente essa quantidade de RAM. 

 

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 iPhone 4S: mesmo corpo, especificações diferentes (clique para expandir)

A companhia de Cupertino resistiu à tendência de aumentar progressivamente o tamanho das telas e manteve o visor de 3.5 polegadas no iPhone 4S, ficando atrás do rivais nesse ponto. Em comparação, o Droid Bionic e o Galaxy S II contam com tela de 4.27 polegadas, enquanto que a RIM também aumentou a tela do Torch para 3.7 polegadas, a maior em um BlackBerry até hoje.

Apesar de o fato de que o iPhone 4S possui a menor tela dessa comparação, a Apple manteve o Retina display, que tem a maior resolução e densidade de pixels de todo o grupo. O concorrente mais próximo do resultado da tela do iPhone 4S é o Droid Bionic, enquanto o Galaxy S II focou em imagens mais nítidas e cores mais vivas. O HTC Titan tem a densidade de pixels mais baixa. 

O 4S conta agora com uma câmera traseira de 8 megapixels, a mesma resolução encontrada  no Galaxy S II, no Droid Bionic e no HTC Titan. De acordo com a Apple, a empresa fez diversas melhorias nas lentes e na abertura da câmera, o que ajudaria a tirar fotos melhores - porém isso ainda precisa ser confirmado em uma bateria de testes.

A câmera também é capaz de gravar vídeos em Full HD com resolução de 1080p, assim como acontece com o Galaxy S II e no Droid Bionic. O Titan e o Torch podem gravar vídeos em alta definição a 720p, assim como o iPhone 4. 

Mesmo assim, a Apple manteve a mesma câmera frontal VGA para vídeo chamadas no iPhone 4S , no mesmo nível da câmera frontal do Droid Bionic e com resolução significativamente menor do que a câmera de 2 megapixels para videochamadas do Galaxy S II. Entre os candidatos, o Torch é o único que não possui uma câmera frontal.

Lançado recentemente pela Motorola, o Milestone 3 é como o “Novo Fusca” (New Beetle): mantém o espírito dos modelos originais, mas por dentro é uma criatura completamente nova. Com um processador dual-core e uma enorme tela de 4 polegadas, ele é mais próximo de aparelhos como o Atrix (também da Motorola) do que de seus antecessores.

O design é muito similar ao dos dois primeiros modelos, preto e quadradão com um teclado deslizante sob a tela. E apesar dela, o Milestone 3 não é muito maior que seus ancestrais: Em comparação com o Milestone 2 são cerca de 4 mm a mais na largura e 7 mm na altura, num total de 64.1 x 123.3 x 12.9 mm. O peso também subiu, para 184 gramas (15 g a mais).

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O teclado é bastante confortável, o melhor entre todos os aparelhos da família. O layout é o mesmo encontrado no Milestone 2, com setinhas substituindo o “direcional” que ficava à direita do teclado no original. Uma mudança importante é a adição de uma quinta fileira de teclas, com números: antigamente, para digitá-los era necessário usar combinações com a tecla ALT e as letras da fileira superior.

Outra mudança que pode passar desapercebida à primeira vista: há um conector HDMI Tipo D (também conhecido como “mini HDMI”) na lateral esquerda. Com ele, é possível conectar o aparelho a uma TV de alta-definição e espelhar na TV tudo o que acontece na telinha. Bom para assistir filmes em HD armazenados na memória interna (a saída é em 1080p, ou “Full HD”) e para jogar. E o cabo já vem incluso na embalagem.

Hardware e desempenho

Quando soube que o Milestone 3 é equipado com um processador dual-core de 1 GHz, logo imaginei que se tratava do mesmo Nvidia Tegra 2 usado no Atrix e em tablets Honeycomb como o Xoom. Mas na verdade ele é um Texas Instruments OMAP4, acompanhado por 512 MB de RAM e 16 GB de memória interna, expansível a 32 GB com cartões microSD. A GPU é uma PowerVR SGX540, mesma utilizada no Galaxy S original, o que garante um ótimo desempenho em gráficos 3D e multimídia.

A tela de 4 polegadas tem resolução de 540 x 960 pixels (chamada pela Motorola de qHD), mesma do Atrix e do iPhone 4, coberta por um painel de “Gorilla Glass”, mais resistente a riscos que o vidro comum usado em outros aparelhos. A cor e nitidez da imagem são excelentes, com ótimos ângulos de visão. Entretanto, notei um certo efeito “fantasma” na imagem: as bordas de objetos em movimento tendem a borrar, algo mais notável durante a reprodução de vídeos.

Nos testes de desempenho o Milestone 3 não fez feio. Chegou a 2639 pontos no Quadrant e 2654 pontos no teste de produtividade do Smartbench 2011, atrás apenas do poderoso Galaxy S II. Mas ganhou dele no teste de desempenho em jogos no Smartbench 2011, com 2497 pontos (contra 2168 no aparelho da Samsung). Por fim no NeoCore, que testa o desempenho gráfico (especialmente em jogos) o Milestone 3 chegou a admiráveis 57.3 FPS. 

Já em testes mais práticos, rodei jogos sofisticados como Need for Speed: Shift e Spider Man: Total Mayhem sem problemas. Também consegui rodar vídeo em HD (720p) no formato MKV usando o MX Player e a opção “Soft Decoder (Fast)”, já que o formato não foi reconhecido pelo player nativo. Decodificação de vídeo via software, sem ajuda da GPU, é uma tarefa computacionalmente intensa, e o sucesso demonstra o poder do processador OMAP4.

Fotos e vídeo

Inicialmente tivemos problemas com a câmera do Milestone 3, que produziu fotos com séria distorção de cor, fruto de um bug no aparelho que testamos. Recebemos um outro aparelho da Motorola, e a revista PC World produziu um extenso teste de câmera.

Software

O Motorola Milestone 3 roda a mais recente versão do sistema operacional Android: é a 2.3.4, codinome “Gingerbread”, que tem como destaque a possibilidade de fazer videochamadas usando o aplicativo do Google Talk. E como de praxe em aparelhos da Motorola, ele também roda o software Motoblur, projetado para facilitar o acesso e compartilhamento de conteúdo em múltiplas redes sociais.

O usuário tem à disposição 5 telas iniciais, onde podem ser colocados widgets e atalhos para seus aplicativos favoritos. Não encontramos uma opção para adicionar ou remover telas, como em outras interfaces. Há vários widgets à disposição, de listas de tarefas e previsão do tempo a um painel que lista seus contatos mais frequentes, e eles podem ser redimensionados à vontade, o que dá mais flexibilidade na hora de organizar as telas.

Fora os aplicativos padrão do Android, há pouca coisa pré-instalada pela Motorola, o que é bom. Há um cliente Citrix, para acesso remoto ao desktop de um PC corporativo, um cliente DLNA, para facilitar o compartilhamento de fotos, músicas e vídeos com TVs e aparelhos que suportem este protocolo, o MOTOPRINT, para facilitar a impressão de arquivos em impressoras conectadas a uma rede, o pacote Office QuickOffice, com editor de textos, planilha de cálculo, software para apresentações e leitor de PDFs, e versões de demonstração de alguns jogos.

Descobri dois recursos muito úteis do MOTOBLUR: o primeiro é uma espécie de “trava”, que bloqueia o aparelho caso o SIM Card seja removido ou substituído. Nesses casos, é necessário digitar seu nome de usuário e senha do MOTOBLUR para continuar usando o aparelho. Com isso, se o aparelho for perdido ou roubado, quem o “encontrar” não conseguirá usá-lo, nem terá acesso aos seus arquivos e informações.

O outro é o “Portal do Telefone”, que já existe em alguns outros aparelhos da Motorola: basta conectar o Milestone 3 à mesma rede Wi-Fi que seu PC para poder acessar, usando um navegador, as mensagens, fotos e arquivos nele armazenados. É possível ler e responder a mensagens SMS, alterar configurações (como o ringtone ou papel de parede), ver e até editar (recortar e girar) fotos feitas com a câmera e até mesmo copiar arquivos da memória do smartphone para o PC, e vice-versa. Tudo isso sem nenhum fio.

Bateria

Testei a bateria do Milestone 3 na prática, como já foi feito em outros aparelhos. Deixei a busca por redes Wi-Fi ligada, Bluetooth e GPS desligados, brilho da tela no automático e o usei no dia-a-dia. Durante alguns dias usei cerca de 2 horas e meia de 3G por dia (em períodos de uma hora pela manhã, meia hora no almoço e outra hora no fim do dia), tirei algumas fotos, fiz e recebi poucas chamadas, instalei alguns aplicativos e deixei o aparelho em espera na maior parte do tempo, conectado a uma rede Wi-Fi na redação com atualização de Twitter e GMail em segundo plano.

Nesse perfil de uso, recebi um alerta de 15% de bateria restante após cerca de 12 horas de uso em média, o que dá uma autonomia estimada em cerca de 14 horas. Notem que quase não fiz chamadas durante o período de testes (duas ou três por dia, no máximo, todas curtas), portanto quem fala bastante poderá ver uma autonomia menor.

É suficiente para um dia de trabalho, mas quem faz uso mais intenso de seu smartphone terá de andar com o carregador na bolsa. Mas há uma boa notícia: a Motorola inclui na caixa do Milestone 3 um carregador veicular, assim você poderá “completar o tanque” no caminho de casa para o trabalho, e vice-versa.

Veredito

Recentemente vi alguém apelidar o Milestone 3 de “Atrix com teclado”. Apesar de diferenças no hardware e em alguns recursos (como a ausência de uma Lapdock) o apelido é adequado: ele é poderoso como seu “primo”. Quem procura um smartphone Android e não abre mão de um teclado QWERTY tem no Milestone 3 uma boa opção.

O site Boy Genius Report publicou o que diz ser a ficha técnica do próximo "Google Phone". Originalmente conhecido como Nexus Prime, segundo o site o aparelho deverá se chamar Galaxy Nexus e será produzido pela Samsung, assim como o atual Nexus S. 

O Galaxy Nexus terá um processador dual-core OMAP 4460 da Texas Instruments, rodando a 1.2 GHz e acompanhado por 1 GB de RAM. Além disso haverá 32 GB de memória interna, uma câmera traseira de 5 Megapixels capaz de gravar vídeo em Full HD, uma câmera frontal de 1.3 MP e sistema NFC (comunicação por proximidade, sistema usado na Google Wallet). A tela, com resolução HD (1280 x 720 pixels) terá 4,65 polegadas.

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Perfil do Galaxy Nexus baseado em imagem da Samsung. Crédito: GreyHaven7

Tudo isso, e mais uma bateria de 1,750 mAh, será abrigado em uma carcaça de apenas 9 mm de espessura. O sistema operacional será o Android 4.0 (codinome "Ice Cream Sandwich"). Segundo o site, nos EUA o aparelho pode ser uma exclusividade da operadora Verizon, e poderá estar disponível em versões compatíveis com redes 4G dependendo da região e operadora.

A Samsung e a Google programaram para o próximo dia 11 de outubro, às 11:30 da manhã em San Diego, na Califórnia, um evento chamado "Samsung Mobile Unpacked 2011" onde prometem "mostrar o que há de novo no Android". Espera-se que o evento sirva de palco para o lançamento do Android "Ice Cream Sandwich" e do "Galaxy Nexus".

Agora todos os donos de aparelhos da Apple já podem curtir o game de futebol FIFA 12. Isso porque, depois da chegada do jogo aos Macs, a EA Sports liberou esta semana o jogo para iPhone e iPad.

Assim como em sua versão para consoles e PCs, que chega ao Brasil na próxima semana, FIFA 12 traz uma grande quantidade de times para os aparelhos iOS, com equipes da Série A do Brasileirão — mas nem todos foram licenciados (o Inter de Porto Alegre, por exemplo, aparece com outro nome e distintivo).

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Uma das novidades mais legais e um dos principais atrativos da versão para iPad é poder usar um ou dois iPhones como joysticks no game (via Bluetooth), deixando, assim, a tela do tablet livre apenas para mostrar a partida.

Os pontos fracos ficam por conta dos gráficos, que poderiam ser melhores, além da falta de narração em português (que também não está presente nas versões para consoles).

A versão para o smartphone sai por 5 dólares, enquanto que para jogar FIFA 12 no tablet da Apple é preciso pagar o dobro disso — ambas exigem o iOS 3.2 ou versão mais recente para rodar.

O Android continua aumentando sua participação no mercado de smartphones dos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa da consultoria Nielsen. Segundo o estudo, 43% dos usuários americanos usam aparelhos baseados no sistema móvel da Google.

A participação do OS no mercado recebeu um impulso de compradores recentes, uma vez que mais da metade (56%) das pessoas que compraram um smartphone nos últimos três meses disseram ter adquirido um Android. Em comparação, 28% dessas pessoas compraram um iPhone, enquanto apenas 9% preferiram um aparelho BlackBerry, da Research in Motion (RIM). 

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O diretor de pesquisas de telefonia da Nielsen, Don Kellogg, afirma que o iPhone pode ter um crescimento entre os novos compradores assim que o próximo modelo do smartphone da Apple for lançado, já que “sempre que um iPhone torna-se disponível em uma nova operadora, há aumento nas vendas.”

Em termos de participação geral no mercado, o iPhone fica atrás do líder Android com 28% dos consumidores americanos, enquanto o BlackBerry está mais distante ainda, com 18%. Uma pesquisa da Nielsen feita em julho deste ano mostrava o Android como líder com 39%, seguido pelo iPhone com os mesmos 28% e o BlackBerry, que então tinha 20% do mercado.

O crescimento do Android nos EUA aconteceu juntamente com a chegada do sistema ao posto de número 1 do mundo. A consultoria Canalys liberou dados no mês passado mostrando que os telefones Android representavam 48% de todos os smartphones vendidos no segundo trimestre deste ano. Os 51,9 milhões de aparelhos com o OS da Google vendidos naquele período, segundo a Canalys, representaram um aumento de quase cinco vezes em relação ao número de Androids vendidos no mesmo período em 2010. Além disso, o sistema da Google liderou as vendas em 35 dos 56 países analisados pela Canalys.

Os rumores acabarão em breve: a Apple começou a enviar, nesta terça-feira (27), convites para membros da imprensa para anunciar um evento especial sobre o iPhone, que acontece no próximo dia 4 de outubro, às 14h (horário de Brasília), em San Francisco, nos EUA.

Como acontece com a maioria dos convites de eventos da Apple, os detalhes são poucos. Mas o convite em questão traz quatro ícones de aplicativos do iPhone: o Calendário com seu ícone mostrando a data de 4; o relógio com o horário de 10h (horário local de San Francisco); o Mapas, com seu ícone usual, que mostra o campus da Apple em Cupertino, e o app Telefone, com uma marcação “1”. Embaixo da imagem, vemos a frase "Let´s talk iPhone" (Vamos falar sobre iPhone, em tradução livre).

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Então o que deveremos ver nesse evento? A Apple já mostrou um preview do iOS 5, a próxima versão principal de seu sistema operacional móvel, durante a conferência WWDC 2011, realizada em junho, e disse que a atualização chegaria no último trimestre do ano. O iCloud, a futura solução de armazenamento e sincronização na nuvem, foi mostrada durante o mesmo evento, e o ex-CEO da empresa, Steve Jobs, disse na época que ele chegaria juntamente com o iOS 5.

Convite iPhone 5

Por isso, a grande interrogação fica por conta do anúncio do novo modelo do iPhone. Como a empresa adiou seu costumeiro anúncio no segundo trimestre de um novo aparelho, muitos esperam que a Apple apresente um novo modelo — ou quem sabe até mais do que um — no evento da próxima semana. Mas nós também poderíamos ver um iPod Touch atualizado? Novos iPods de outras linhas? Tudo é possível.

Embora o BlackBerry, da empresa canadense RIM, ainda seja o smartphone mais popular no mercado corporativo, sua participação já não alcança maioria absoluta. Segundo pesquisa da Forrester Research, os sistemas Android e iOS, quando combinados, superam sua fatia de mercado nos Estados Unidos.

A constatação apenas reforça o que há muito já se desconfiava: mesmo no ambiente em que o sistema operacional da Research In Motion (RIM) mais se destaca — o das empresas , ele enfrenta problemas devido à ascensão de seus rivais.

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De acordo com a empresa de pesquisas, 42% dos funcionários utilizam aparelhos da linha BlackBerry, enquanto 26% utilizam Android, do Google, e outros 22% preferem o iPhone, da Apple.

Outra descoberta é que 48% dos entrevistados adquirem o smartphone sem considerar a plataforma que sua companhia suporta. Cerca de 30% afirmam escolher o dispositivo de uma lista elaborada pela própria empresa, e outros 23% dizem não ter poder de decisão.

Em geral, os administradores de TI elegem o BlackBerry como o dispositivo a ser usado pelos funcionários por o considerarem mais seguro, explicou a Forrester. Porém, o crescimento das plataformas rivais  já que muitos usuários preferem ter um único celular para tarefas domésticas e profissionais  tem feito com que a posição seja revista.

Ainda assim, afirma o analista Ted Schadles, da Forrester, algumas companhias ainda não perceberam o que está acontecendo. Mesmo quando exigem o uso de determinados aparelhos, os funcionários acabam utilizando também o celular pessoal para tarefas da empresa. Assim, por não se adaptarem à vontade de grande parte dos trabalhadores, acabam deixando os dados da companhia desprotegidos.

Metade dos funcionários que ficam mais de uma hora à frente do computador divide sua jornada de trabalho entre o escritório e a casa  em se tratando de diretores, o índice sobe para 90%. Isso explicita a necessidade de dar atenção especial aos dispositivos que eles utilizam, mesmo que não pertençam à companhia.

Por fim, a Forrester constatou que a satisfação com o departamento de TI é pequena. Menos de 50% dos funcionários afirmaram estar contentes com o serviço prestado. Durante a pesquisa, foram entrevistados quase 5 mil norte-americanos.

Quando passou por nosso laboratório de testes, em julho deste ano, o Samsung Galaxy S II foi coroado "o Rei dos smartphones". Mas para a Samsung isso não é o bastante, e a empresa arranjou um jeito de deixar o aparelho ainda mais impressionante com o anúncio do Samsung Galaxy S II HD.

O aparelho é baseado no Galaxy S II que já conhecemos, com algumas mudanças importantes: a principal, e que lhe dá o nome, é uma tela Super AMOLED de 4.65 polegadas com resolução HD (1280 x 720 pixels) e densidade de 316 ppi, quase a mesma do "Retina Display" do iPhone 4, da Apple.

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A outra é um processador dual-core mais rápido, rodando a 1.5 GHz contra os 1.2 GHz do Galaxy S II original. Entretanto, não sabemos se é uma versão mais rápida do Samsung Exynos, ou uma variante do Qualcomm Snapdragon já usada em outros aparelhos.

O Galaxy S II HD também é capaz de se conectar a redes 4G (LTE). O smartphone tem espessura de 9,5 mm (1 mm mais grosso que seu irmão mais velho) e pesa 142 gramas. Outras características, como a câmera traseira de 8 MP, 16 GB de memória interna e sistema operacional Android 2.3, permanecem as mesmas.

O aparelho estará disponível inicialmente no mercado sul-coreano, mas o preço não foi informado.

O iPhone 5 será lançado em outubro. A informação, um rumor que tem sido destacado pela imprensa nos últimos meses, ganhou peso com a declaração feita por Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, que faz parte do conselho da Apple.

Durante a conferência Discovery Invest Leadership Summit, realizada ontem (21), na África do Sul, ele afirmou que “novos iPhones” serão lançados em outubro, o que reforça a tese de que teremos não apenas o iPhone 5, mas também uma versão mais barata do produto, chamada até o momento de 4S.

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O iPhone 5 deve ser anunciado em um evento especial da Apple, mai conhecido como keynote, marcado para o dia 4 de outubro, segundo blog All Things Digital, que cita fontes que acompanham de perto o lançamento. De acordo com a publicação, o aparelho só estará disponível algumas semanas depois do evento.

O evento deve marcar o primeiro grande anúncio da Apple após a renúncia de Steve Jobs do cargo de CEO, e deve ser “estrelado” por Tim Cook, executivo que comanda a companhia desde a licença médica de Jobs.

Segundo o analista Mark Moskowitz, da J.P. Morgan, a quinta geração do smarpthone da Apple terá 1 GB de memória RAM (dobro do modelo atual), processador A5 (presente no iPad 2) ou mesmo uma nova versão A6.

Na lista de recursos previstos também estão tela Retina com 3,7 polegadas, bateria com maior duração, câmera com resolução de 8 megapixels, e tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite realizar tranferências de dados — incluindo pagamentos — apenas aproximando o celular de leitores.

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iPhone 5: 1 GB de memória RAM

De acordo com o analista, a Apple também vai apresentar um modelo mais barato, voltado para mercados emergentes, como China, que deve substituir o modelo 3GS.

Não importa se você está à procura de um novo smartphone, ou se acha que ainda não tirou todo proveito de seu aparelho atual: achar bons aplicativos é a peça final do quebra-cabeças. Sabemos que o imenso número de “apps” disponíveis nas lojas online pode ser assustador, mas não se preocupe: elaboramos uma longa lista de itens essenciais, que publicaremos ao longo das semanas e que deve servir como um bom ponto de partida.

Nossa lista é seletiva: você não irá encontrar aplicativos para a Amazon, Facebook ou o Google Maps nela, já que se seu aparelho não veio com elas, você muito provavelmente já as instalou. Escolhemos apps que irão aumentar os recursos de seu aparelho e tornar seu uso mais fácil, seguro e até mais divertido. Talvez você até encontre algum sem o qual não conseguirá mais viver.

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Beluga (Android, IOS) - aplicativo de mensagem de texto para grupos, que permite que você e seus amigos participem de conversas, coordenem atividades e marquem seus locais em um mapa. É ideal para organizar encontros em grupos em um local desconhecido.

Imo Chat (Android, IOS) - tem uma tonelada de amigos, e cada um usa um serviço de mensagens instantâneas diferente? Este aplicativo multiplataforma permite que você se conecte a todos os serviços de mensagens instantâneas mais populares (como GTalk, MSN e Facebook Chat) de uma só vez, eliminando a necessidade de múltiplos aplicativos.

Loopt (iOS) - você pode fazer “check-in” em um local, como um restaurante, e fazer perguntas como “qual o melhor prato?”. Outros usuários irão vê-las e podem responder em tempo real. Também ajuda a encontrar promoções e descontos em estabelecimentos próximos. No momento ele só funciona em grandes cidades nos EUA (como San Francisco), mas se você está planejando uma viagem não pode deixar de experimentar.

Social Lookout (Windows Phone 7) - Se você tem uma pequena empresa, ficar de olho nos tópicos “quentes” em sites como o Facebook, Twitter, Bing ou Google News pode ser mais útil do que seguir usuários individuais. Este aplicativo cria “listas” consolidando todas as informações que você considera relevantes em um só lugar.

CrunchSMS (BlackBerry) - Este aplicativo permite personalizar suas mensagens de texto com fotos, assinaturas e outros extras interessantes. Você pode até mudar o visual das conversas, usando “balõezinhos” como no iPhone, se preferir.

Enquanto você lê essa reportagem, desenvolvedores, engenheiros e designers de produto estão trabalhando na próxima grande tecnologia móvel. O mundo mobile está mudando de forma rápida: os smartphones se transformaram de aparelhos portáteis para e-mail em máquinas de streaming de vídeo que navegam na web com uma velocidade impressionante e têm câmeras que rivalizam com máquinas fotográficas domésticas (e também fazem ligações, por acaso). Mas como os smartphones serão daqui a cinco anos? Ou dez anos?

Obviamente, não temos como prever exatamente como será a evolução dos telefones celulares (a não ser que algum tipo de bola de cristal seja lançada nesse período), mas basta observar as tendências atuais e rastrear o que os gênios do MIT e outras instituições acadêmicas estão aprontando para ter uma boa ideia do que está a caminho.

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Designs flexíveis de smartphones

Na série animada “Futurama” a personagem Amy tem um telefone celular tão fino que ela acaba engolindo-o. Apesar de a tecnologia dentro dos telefones estar ficando cada vez menor (pense na nanotecnologia), não espere nenhum telefone invisível em um futuro próximo. De acordo com o analista sênior de pesquisas da IDC, Ramon Llamas, os smartphones vão manter o tamanho de tela entre 3,7 e 4,3 polegadas. Eles podem ficar mais finos e leves, mas o mercado não verá aparelhos microscópicos. Assim, os displays não devem passar das 4,3”, segundo Llamas – afinal de contas, quem quer carregar um tablet no bolso?

Mesmo assim, os usuários não se cansam de espaço na tela, razão pela qual as fabricantes podem tentar colocar o máximo de tela possível – enquanto mantém o tamanho de bolso dos produtos. O Kyocera Echo da Sprint (operadora dos EUA) foi aplaudido por seu design inovador com duas telas dobráveis (meio que lembrando o Nintendo DS), mas a maneira como o sistema interagia com as duas telas apresentava alguns problemas. De qualquer forma, não espere que essa ideia desapareça, afirma Llamas. O analista acredita que veremos produtos parecidos – mas mais bem executados – nos próximos cinco anos.

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Kyocera Echo: com duas telas, aparelho se dobra como um Nintendo DS

Outras fabricantes também já brincaram com telefones de duas telas: alguns conceitos têm uma tela LCD ou OLED em um lado e uma tela de papel eletrônico (e-Ink) no outro. E os telefones de duas telas do futuro, quando dobrados, serão tão finos quanto os aparelhos atuais.

Llamas também espera ver mais telefones que poderão ser "vestidos" como um acessório nos próximos anos.Já vimos telefones de pulso no estilo James Bond de algumas fabricantes como a LG e Samsung, mas eles foram lançados de forma limitada em poucos países. E os telefones futuros não serão limitados ao formato de relógios de pulso: você poderá curvar, dobrar e moldar seu telefone da maneira que quiser. Imagine transformar seu telefone de um relógio de pulso ou bracelete em um "tablet" touchscreen com teclado QWERTY completo, e então dobrá-lo novamente para colocar no bolso.

Um bom exemplo de como poderão ser os "telefones de vestir" do futuro é um conceito da Nokia batizado de Morph, fruto da colaboração entre o Nokia Research Center o Cambridge Nanoscience Centre. Nanotecnologia seria utilizada para criar um aparelho eletrônico maleável e flexível, construído a partir de fibras de proteínas que são combinadas em uma estrutura tridimensional, permitindo que o telefone inteiro – incluindo a tela – possa ser dobrado e alterado.


Nokia Morph: smartphone "mutante" seria possível graças a novos materiais

Lembra dos jornais eletrônicos do filme “Minority Report”? Em breve poderemos ver algo parecido com aquilo em telas de celulares. Em 2008 a HP e o Flexible Display Center da Universidade Estadual do Arizona revelaram o protótipo de uma tela eletrônica flexível e acessível (em termos de preço) que usa tecnologia SAIL (self-aligned imprint lithography). Essas telas de computador parecidas com papel são feitas quase inteiramente de plástico, o que as torna duráveis, móveis e portáteis.

Recursos do Futuro: NFC, Realidade Aumentada, e Inteligência Artificial?

NFC (Near Field communication) permite que você realize transações simplificadas, trocas de dados, e conexões ao colocar seu telefone próximo a um objeto ou outro telefone. Estamos apenas começando a ver essa tecnologia integrada ao hardware e software de smartphones (a princípio no Japão, em sistemas como "FeliCa" e "Suica", e nos EUA), mas você pode esperar uma “explosão” dessa tecnologia nos próximos anos. O sistema Android 2.3, também conhecido como Gingerbread – presente nos telefones mais atuais do mercado – tem suporte a NFC, mas apenas alguns aparelhos, como o Nexus S, possuem o hardware necessário embutido. A tecnologia é usada principalmente para realizar pagamentos móveis, algo com que alguns consumidores podem não se sentir confortáveis.

A Google tem grandes planos para tornar a NFC ainda mais útil em sua próxima grande atualização do Android, conhecida como Ice Cream Sandwich. Um dos objetivos da companhia é permitir o que ela chama de “0-click interaction” (algo como “interação sem clique"), que te permitirá configurar conexões peer-to-peer via NFC simplesmente colocando dois telefones encostados no outro. Você poderá trocar informações de contato ou compartilhar páginas na web, vídeos do YouTube, e praticamente qualquer tipo de conteúdo – sem instalar um app separado.

Durante a sua conferência de desenvolvedores Google I/O 2011, a companhia demonstrou algumas das coisas que os desenvolvedores de aplicativos Android podem fazer com NFC. Um dos apps demonstrados, o Sticky Notes, permite aos usuários deixar notas para o outro ao tocar seus telefones juntos. Outra demo, o Google Talk Portal, te leva para uma videochamada aleatória quando você toca seu aparelho em uma "tag" (etiqueta) NFC. Talvez o uso mais legal para a NFC esteja nos games: a tecnologia tornará a inicialização de partidas "mano a mano" incrivelmente fácil – e você não vai precisar depender de uma rede celular.

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Google Wallet: tecnologia NFC permite usar o smartphone como carteira

Realidade aumentada (AR) é outro recurso que temos visto em alguns apps aqui e ali, mas Llamas prevê que a AR vai se tornar um recurso padrão e cotidiano nos telefones de amanhã, em vez de ficar limitado a apenas alguns aplicativos como o Google Goggles ou o navegador Layar. Nós já encontramos um pouco dessa abordagem na busca visual do Bing, que é construída dentro da plataforma Windows Phone 7. Se você está viajando ou apenas explorando seu próprio bairro, por exemplo, pode apontar seu telefone para as redondezas e o app vai sobrepor à imagem indicadores de marcos históricos próximos.

Se você já visitou a Disney ou qualquer outro parque de diversões, provavelmente demorou muito tempo para encontrar os banheiros. Nos próximos anos, seu telefone poderá não apenas localizar os banheiros mais próximos, mas também te dizer quanto tempo vai demorar a fila da Splash Mountain, por exemplo. Isso é, obviamente, uma situação hipotética, mas Llamas prevê que o GPS irá além de simplesmente te dar instruções de caminho. Com redes de dados mais rápidas, o GPS poderá ser uma das tecnologias usadas para entregar resultados em tempo real mais precisos sobre trânsito, clima, eventos e por aí vai. A próxima geração da tecnologia talvez possa encontrar sua localização em um prédio, em vez de apenas mostrar em qual rua você está.

Também há alguma discussão na indústria sobre a implementação de inteligência artificial em smartphones. Legal? Sim. Assustador? Só um pouco. No grupo de ciência da computação e inteligência artificial do MIT os pesquisadores desenvolveram um sistema móvel que pode buscar por reviews de usuários em sites como Citysearch ou Yelp, extrair informações úteis sobre um estabelecimento em especial, e tornar essa informação mais útil. Por exemplo, se você quisesse descobrir se um restaurante serve bons martinis, o algoritmo realizaria uma análise gramatical dos pares de adjetivo e nome, como “martinis excelentes” ou “martinis horríveis”.

O professor do programa de ciência da computação da Universidade de Rice, Lin Zhong, prevê que os celulares e os aplicativos do futuro vão coletar, analisar e fornecer dados relevantes para os usuários – sem os usuários nem saberem.

“À medida que nós carregamos os smartphones eles coletam dados, analisam situações e fornecem informações sobre um local, como um amigo faria”, escreve Zong no blog da universidade.

Processadores poderosos

Recentemente a Qualcomm anunciou que está planejando lançar processadores quad-core de 2.5GHz para smartphones no início do próximo ano. De acordo com a fabricante, esses processadores quad-core terão interfaces Wi-Fi, GPS, Bluetooth e Rádio FM integrados; suporte a NFC e redes LTE (4G) e poderão capturar e reproduzir vídeos e fotos em 3D. Se veremos os primeiros aparelhos com esses chips em apenas um ano, o quão poderosos serão os telefones daqui a cinco anos?

Há alguns meses a Nvidia compartilhou o cronograma de sua família de processadores Tegra, indicando que seus chips quad-core também estarão em smartphones no início de 2012. Apelidada de “Kal-El”, essa geração seria cinco vezes mais rápido do que o processador Tegra 2, que é usado em muitos smartphones e tablets "top de linha" atuais. A geração seguinte se chamará “Wayne”, que a companhia afirma ser 10 vezes mais rápida do que o Tegra 2, seguido pela “Logan” (50 vezes mais rápido!) e finalmente a “Stark” (75 vezes mais rápida!). A previsão é que os primeiros chips "Stark" estejam disponíveis em 2014, então você pode esperar ver smartphones ficarem muito mais poderosos em muito pouco tempo.

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Em três anos, smartphones poderão ter processadores 75x mais rápidos que o atual Tegra 2

Infelizmente, uma tecnologia que não vai melhorar é a duração de bateria. Ao menos de acordo com Llamas. À medida que os processadores ficam mais poderosos e mais smartphones migram para a tecnologia LTE, a bateria do seu telefone vai continuar a sofrer. A boa notícia é que osacessórios para carga de bateria vão continuar a melhorar, incluindo cases para telefones com baterias extras (e, esperamos, que durem mais).

Por último, espere mais fabricantes de telefones dando um passo maior em direção a se tornarem “verdes” – em tudo, desde a tecnologia dentro dos aparelhos até o processo de fabricação e empacotamento.  Já vimos algumas empresas darem esse passo (mais notavelmente a Samsung), mas Llamas prevê que essa será uma prática comum para as fabricantes de telefones.

Mal estamos arranhando a superfície aqui ao discutir apenas o design e recursos. Redes, operadoras e sistemas operacionais também serão completamente diferentes daqui a cinco anos. É por isso que em breve publicaremos outra reportagem sobre o futuro da tecnologia de redes. Fique de olho!

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