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A cultura paraense é repleta de histórias com misticismo e crenças locais. Boto, Curupira, Vitória Régia e Matinta Pereira são alguns exemplos de lendas conhecidas pela população e repassadas de geração em geração. 

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No quarto dia da 25ª Feira do Livro e das Multivozes, o espaço das Vozes da Cultura Popular apresentou a roda de conversa sobre o imaginário sobrenatural do Pará. Tendo como convidados Iaci Gomes – jornalista e escritora, autora de “Nem te Conto” – e Fernando Gurjão Sampaio – escritor e autor, conhecido como Tanto Tupiassu –, e com a mediação de Thyago Costa, estudante de Letras, o bate-papo foi permeado de relatos pessoais e histórias fictícias desse universo.

Iaci escreve desde criança e relata que o seu livro começou com microcontos de terror publicados em tuítes. Apenas em 2021 ela iniciou, de fato, a produção. “Precisou de uma pandemia para me impulsionar a encorpar esses contos, deixar um pouco maiores e reuni-los e lançar no livro, que é o ‘Nem te Conto’ – não poderia ter outro nome”, diz.

Gabriel García Márquez e Stephen King são escritores renomados e grandes influências da autora. Iaci conheceu as obras Márquez no ensino médio, por meio de um professor, e acabou se apegando ao realismo mágico. Pouco antes disso, por volta de seus 12 anos, ela conheceu a escrita de King, lendo “Tripulação de Esqueletos”, o que acabou o tornando seu autor preferido.

A primeira publicação de “Nem te Conto” ocorreu em novembro de 2021 e a autora confessa que pensou que o ciclo de sua obra havia se encerrado, mas recebeu a oportunidade de trazê-lo novamente ao público no evento. “Eu me inscrevi para o edital e fui, felizmente, selecionada e estou totalmente emocionada de relançar meu livro no maior evento de literatura do Estado. A Feira do Livro sempre foi uma referência para mim, sempre foi um lugar supermágico e ter o meu livro à venda aqui é indescritível”, destaca.

Fernando Gurjão Sampaio, ou melhor, Tanto Tupiassu, utiliza suas redes sociais – principalmente o Twitter – para compartilhar casos e histórias sobrenaturais que viveu ou de seus seguidores. Seu interesse pela leitura do tema, especialmente no cenário paraense, surgiu com Walcyr Monteiro, quando estava na escola e teve contato com o livro “Visagens e Assombrações de Belém” por meio de uma amiga.

Tanto comenta que quando compartilha os casos, geralmente, vai por partes, o que cria uma expectativa no público e diz que isso traz relatos de seguidores sobre lembranças da infância. “Acho que o interesse é, na verdade, um interesse coletivo que vem desde a infância, dessa mania que a gente tem de sentar ao redor de uma fogueira, contar história e ir dormir todo mundo apavorado”, fala.

Em 2016, o autor publicou “Ladir Vai ao Parque e Outras Histórias”, um livro de contos que ganhou o Concurso Literário da Fundação Cultural do Pará na sua categoria. Tanto revela que, atualmente, não sabe se tem interesse em republicar essa obra, mas que no próximo ano terá um lançamento inédito com a editora Rocco.

Por Amanda Martins, Kaila Fonseca e Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Uma das filhas da cantora Vanusa, Aretha Marcos, relatou ter passado por uma experiência sobrenatural dias antes da morte de sua mãe. Vanusa faleceu no último domingo (8), em decorrência de uma insuficiência respiratória. A data, coincidentemente, era a mesma do aniversário do ex-marido da artista, o também cantor Antônio Marcos, falecido em 1992.

Aretha relatou ter recebido um recado informado sobre a morte de sua mãe dois dias antes do óbito. “O que aconteceu foi muito lindo. Eu ouvi, 'o seu pai vem buscar sua mãe'. Achei que eu estivesse um pouco induzida. É muito sutil a linguagem espiritual”. Ela é estudiosa de fenômenos espirituais. 

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Coincidentemente, Vanusa morreu no mesmo dia do aniversário de seu ex-marido, Antônio Marcos, que é pai de Aretha. Ela acrescentou, em postagem no Instagram: “Hoje, aniversário do meu pai, ele veio buscar minha mãe para viverem juntos na eternidade. A grandeza da transformação ser na data de nascimento do meu pai é a confirmação de que o amor sempre salva”. 

Relatos sobrenaturais sobre o incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, e que aconteceu em fevereiro de 1974, estão no livro "Vozes do Joelma: Os Gritos que Não Foram Ouvidos" (Faro Editorial, 2019). Na obra, os autores Marcos Debrito, Marcus Barcelos, Rodrigo de Oliveira e Victor Bonini apresentam contos com histórias inspiradas no que contam alguns dos sobreviventes da tragédia.

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Entre as narrativas estão o "Crime do Poço", com a história do homem que se matou após assassinar a mãe e as irmãs, além de outras passagens, como a das vítimas do elevador, que nunca foram reconhecidas e, por isso, foram nomeadas como as "Treze Almas do Joelma".

O livro ainda conta como, há tempos, o edifício vinha sendo palco de tragédias. Antes do incêndio de 1974 e dos assassinatos que lá aconteceram, o local teria sido um pelourinho, onde escravos negros eram torturados e executados, e sua má fama acompanha seu tempo de criação, fato que originou o nome da região Anhangabaú – que para os povos indígenas, significa morte.

O incêndio do Edifício Joelma matou 191 pessoas, deixou outras 300 feridas, chocou o país e foi destaque na imprensa internacional.

por Junior Coneglian

A viúva do funkeiro Mr. Catra revelou ter vivido uma experiência sobrenatural com o marido. Ela relatou um encontro no qual o espírito do cantor teria vindo visitá-la. Segundo Silvia Catra, esta foi a primeira vez que ela 'viu' Catra após sua morte em setembro de 2018.

A experiência foi contada em uma entrevista à jornalista Fábia Oliveira. Em seu relato, ela narra ter visto Mr. Catra em pé, ao lado de sua cama, trazendo-lhe palavras de conforto. "Ele agradeceu por estar cuidando da minha família e falou que está muito feliz porque estou tocando a carreira dos nossos filhos". Segundo a viúva, o marido quis tranquilizá-la afirmando que sempre estaria próximo para nunca deixar faltar nada à sua família.

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Silvia disse, também, que nunca foi religiosa e que somente começou a frequentar a igreja evangélica quando Mr. Catra ficou doente. Ela disse que após o 'encontro' acordou sobressaltada sem ter certeza se teria sido um sonho, mas após acalmar-se se deu conta de que ter mesmo estabelecido um contato com a alma de seu marido falecido. "Nem acreditava que isso poderia acontecer. Eu estava muito triste por conta da saudade, um ano sem ele. Acho que ele queria me fortalecer". 

A atriz Lily Collins acredita ter vivido experiências sobrenaturais durante a gravação da série Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile. A produção conta a história do serial killer Ted Bundy, acusado de matar mais de 30 mulheres nos Estados Unidos na década de 1970 e nela, Lily interpreta a namorada do psicopata. A atriz afirmou ter recebido a visita de espíritos de algumas das vítimas de Bundy enquanto participava das filmagens.

Na série, Lily Collins é Elizabeth Kloepfer, namorada do assassino - interpretado pelo ator Zac Efron -, que acredita em sua inocência. Em entrevista ao jornal The Guardian, a atriz contou que passou por problemas para dormir durante as gravações, sempre acordando às 3h05 da madrugada. "Comecei a ser acordada por fragmentos de imagens. Eu descobri que três da manhã é a hora que o véu entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos fica mais fino e nós podemos ser visitados".

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Foi então que Collins ligou sua insônia ao trabalho em que estava atuando e chegou à conclusão de que as mulheres que haviam sido assassinadas pelo serial killer estavam tentando entrar em contato com ela. "Não me senti assustada, me senti apoiada. Eu sinto que as pessoas estavam dizendo: 'nós estamos aqui, escutando. Estamos aqui para lhe dar apoio. Obrigada por contar nossa história'". A série estreou na última sexta (3), nos Estados Unidos e ainda não tem data para estrear no Brasil.

 

Taissa Farmiga é conhecida por atuar em filmes de terror. Ela é a protagonista do longa A Freira, com estreia marcada para a próxima quinta (6), e, também, trabalhou em diversas temporadas da série American Horror Story. Em entrevista, a atriz revelou uma experiência sobrenatural que viveu durante as gravações de um destes trabalhos.

Farmiga contou, ao site Bloody Disgusting - especializado em filmes de terror - sobre uma espécie de contato que teve com o 'além' enquanto filmava American Horror Story: Coven, em 2013. Ela disse que o fato aconteceu em New Orleans, cidade conhecida por suas histórias de espíritos. Segundo Taissa, ela morou  durante um tempo, em um antigo depósito transformado em loft e, ao passo que gravava a série,  também estudava para o filme Invocação do mal.

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A experiência aconteceu após uma conversa sobre bruxas com a irmã, a também atriz Vera Farmiga: "Ela me contou que existe uma hora da bruxa, às 3h, e eu fiquei muito ansiosa para conseguir ir dormir antes dessa hora. Quando eu estava perto de conseguir dormir, eu me vi totalmente desperta. Meus olhos não estavam abertos, mas eu me senti acordada e ouvi passos. De repente, eu senti alguém puxar meu cobertor. Não consegui mais dormir pelo resto da noite", disse.

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A história que cerca a antiga Fábrica Tacaruna, localizada na divisa entre os municípios do Recife e de Olinda, é o enredo da Mansão do Terror, atração do parque Mirabilandia há 12 anos. Habitado pelos espíritos da Mansão dos Martins, o local chama atenção dos frequentadores e alimenta o imaginário do medo e sobrenatural.

Por trás da maquiagem - que leva entre 15 e 20 minutos para ficar pronta -, gestos, figurinos e vozes macabras, atores e figurantes dão vida aos personagens do brinquedo. Com uma vida paralela, antes das 15h, horário de início do funcionamento da Mansão, eles são professores de teatro ou voluntários. Mas, ao ocupar os cômodos, a missão dos oito integrantes da atração é causar pavor nos visitantes.

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“Os atores e figurantes, na maioria das vezes, já participaram da Hora do Terror, que acontece entre os meses de outubro e novembro. Eles passam por uma preparação, um laboratório, e estudamos o enredo, que muda a cada temporada. A partir disso, eles esquecem quem realmente são e passam a incorporar aquele personagem”, explica a diretora geral, Cleo Henry.

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Um dos mais antigos na Mansão do Terror, Ed Júnior dá vida ao mordomo Epitáfio. Responsável por guiar os visitantes, o ator contou em entrevista ao LeiaJá que cada sessão é diferente. “A gente trabalha com o medo das pessoas e cada visitante terá uma reação distinta diante de uma ação nossa, tem gente que ri de nervoso e tem aqueles que chegam a chorar ou desmaiar de medo. Nessas horas, a gente improvisa e mantém o personagem sempre”.

Ele comenta que a ‘vida de monstro’ já não causa estranhamento entre os familiares e que recebe apoio e incentivo deles . “Minha filha de seis anos adora este espaço. Ela se diverte. Meu pai, sempre que pode, aparece por aqui, mas minha mãe evita”, disse.

Assustar é a palavra de ordem para os atores e figurantes. Interpretando a matriarca da Família Martins, Elizangela Carvalho vive um dilema. Mesmo trabalhando no parque desde os anos 2000, ela confessa que tem medo de ficar sozinha no cenário destinado para sua personagem. “Eu ando com a minha lanterna. Algumas vezes, fico perto dos meus amigos de cena e aguardo a minha vez de interagir com público. Tenho medo e consigo estar aqui todos os dias por causa dos meus amigos, que me ajudam. Mas, é legal assustar as pessoas”, garante.

O grupo já vivenciou diversas situações, das mais tensas até as cômicas. “Certa vez, percebi que, no meio do público, alguns rapazes não reagiam às minhas tentativas de sustos. Eu fazia de tudo. Comecei a me questionar, mas sem deixar o personagem. Até que percebi que eles eram surdos e mudos”, relembra o ator David Armageddon. Confira os bastidores e histórias da Mansão do Terror:

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Tem filme novo na área e você fica por dentro de tudo aqui no EstreiaJá. Confira nossa análise sobre 'Correndo atrás de um pai', uma comédia protagonizada por Owen Wilson e Ed Helms, que fazem dois irmãos gêmeos que não têm absolutamente nada em comum. Depois de descobrirem um segrdo do passado, eles juntam forças e vão atrás das suas raízes.

Outro lançamento é nada mais nada menos do que o quarto capítulo da franquia Sobrenatural, que promete manter o suspense e atençãos dos fãs. Além de tudo isso, você confere também aquele que foi eleito o segundo colocado no nosso top 10 Melhores Filmes de 2017, mas estreia essa semana no circuito comercial. Ficou curioso? Então confere esse programa especial que preparamos.

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O EstreiaJá é apresentado pelo crítico de cinema Rodrigo Rigaud e é publicado semanalmente no LeiaJa.com. 

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O diretor Robert Rodriguez (Machete) e a atriz Lin Shaye (Sobrenatural) tiveram presença confirmada na Comic Con Experience 2017 (CCXP 2017), evento que acontece em dezembro deste ano, em São Paulo.

Rodriguez vai participar do painel da Fox ao lado do produtor Jon Landau (Avatar) para promover o filme recém anunciado “Alita: Anjo de Combate”, filme de ação e ficção cientifica baseado no mangá “Battle Angel Alita”. O longa tem estreia prevista para 19 de julho de 2018.   

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Já a atriz Lin Shaye participa do painel da Sony, ao lado do produtor Jason Blum (A Morte te dá Parabéns), no dia 9 de dezembro, às 16h. A atriz vem para o país para divulgar o longa “Sobrenatural: A Última Chave”, quarto filme da franquia “Sobrenatural” criada por James Wan em 2010. “A Última Chave” estreia em 18 de janeiro de 2018.

Outros recém anunciados que vão participar do evento serão os atores japoneses Bin Furuya, conhecido por Ultraman, e Kenji Ohba, de Space Sheriff Gavan. Os dois astros participarão de painéis especiais de suas carreiras. Os dois também vão participar de seções de autógrafos e fotos.

Outros famosos já confirmaram presença no evento, entre ele Alice Braga e Henry Zaga (X-Men: Novos Mutantes), Nick Jonas (Jumanji: Bem-Vindo à Selva), Will Smith (Bright), Dylan O’Brien (Maze Runner: A Cura Mortal), Alicia Vikander (Tomb Raider: A Origem), Natalia Tena (Harry Potter e a Ordem da Fênix), Danai Gurira (The Walking Dead), Rebecca Mader (Once Upon a Time) e Nikolaj Coster-Waldau (Game of Thrones).

A CCXP 2017 acontece entre os dias 7 e 10 de dezembro, na São Paulo Expo, que fica na Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, no bairro Vila Água Funda em São Paulo.

Os ingressos estão à venda pelo site ingressos.lojamundogeek.com.br. Os preços variam entre R$ 99,99 e R$ 6.999,99. Os ingressos de sábado já estão esgotados. Esses preços são referentes à meia entrada, benefício que também é concedido a todos que doarem um livro, entregue em bom estado de conservação.

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Poderia ser uma película relevante, com pistas contundentes acerca da mitologia introduzida por Sobrenatural e desenvolvida em Sobrenatural: Capítulo 2. Mas a verdade é que não há muito o que se contar no roteiro de Sobrenatural – A Origem, que entrou em cartaz nesta quinta (30) no Brasil.

Algum tempo antes dos fatos que assombraram a família Lambert, a jovem Quinn Brenner (Stefanie Scott) vai à procura da médium Elise (Lin Shaye, de volta ao papel) a fim de ter contato com sua falecida mãe. Relutante, Elise se apieda da moça e resolve tornar a buscar o mundo espiritual, atividade da qual supostamente havia desistido. O início da projeção adota um ritmo mais lento e tenta amparar-se nos diálogos que evocam o drama familiar e os traumas do passado de Elise, que acabam se tornando, aqui, peça chave do filme.

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O problema é que o roteiro engendrado por Leigh Whanell, também diretor do filme (sob as bênçãos do padrinho James Wan, com o qual trabalhou nos capítulos anteriores), carece de novas ideias: ruídos na tubulação de ar, fantasma embaixo da cama e objetos que se movem sozinhos são apenas alguns dos lugares comuns da narrativa que ainda se dá ao luxo de contar com personagens sem nenhuma expressão - a exemplo de mais um pai incrédulo, dessa vez vivido por Delmot Mulroney, e da própria Quinn, protagonista que cria pouca ou nenhuma empatia durante a projeção.

Tecnicamente, o abismo entre Wan e Whannel é notório e a comparação torna-se inevitável, na medida em que o segundo tenta emular algumas das principais propostas visuais do primeiro, como o arrojo na elaboração dos enquadramentos e movimentos de câmera. Mas falha em copiar preguiçosamente seus recursos, soando vazio, fácil e desinteressante.

Se não fosse o carisma de Elise, que volta a encontrar os atrapalhados Tucker (Angus Sampson) e Specs (papel de Whannell desde o primeiro filme), difícil seria seguir com esse “pseudo-prequel” até seus créditos finais. Até a trilha sonora de Joseph Bishara (os violinos estridentes) é má utilizada, servindo apenas para cobrir a falta de tensão na obra.

“Nada de novo no front”, diria o grupo Ave Sangria sobre Sobrenatural – A Origem. Sobra a certeza da gana de produtores e produtoras, no comando de sequências que “se esforçam” para propiciar sustos fáceis, mas não possuem, em si mesmas, razão de existir.

AVALIAÇÃO: RUIM

O autor best seller Neil Gaiman anunciou que lançará em breve o seu primeiro jogo, Wayward Manor. O game seguirá o gosto do escritor pelo sobrenatural e irá contar a história das desventuras de um fantasma que assombra as pessoas apenas porque quer ser deixado em paz. A história será ambientada entre os anos 1920 até um futuro não tão distante. Durante o jogo, enquanto o fantasma tenta se livrar dos que insistem em tomar o seu lar, aos poucos também começa a desvendar o mistério que ronda a sua própria morte.

"Sou um autor, porém, mais especificamente falando, sou um contador de histórias. A minha intenção é encontrar a mídia mais apropriada para contar a história certa. Por um bom tempo teve uma história que eu quis contar, algo inspirado nos tipos de filmes que eu adorava assistir quando era mais novo" explicou o autor no vídeo de apresentação do jogo publicado no Youtube.

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Segundo Gaiman, a história que ele queria contar não parecia apropriada para um romance, e sim algo que você deveria experimentar por si mesmo.  “Eu vinha brincando com uma ideia essencialmente sobre um homem e uma casa ao longo de 200 anos, pensando em quão divertido seria se a história deste relacionamento fosse realmente algo que você pudesse se sentir envolvido”, lembrou o autor em entrevista ao Mashable.

O game será lançado em parceria com o estúdio The Old Gentleman e a editora de games Moonshark. “Eu acho que a maior surpresa é que eu o fiz e me senti envolvido. Ninguém teria esperado e eu não tinha tempo. Tornou-se divertido e eu tive que criar tempo”, disse.

O autor faz mistério quanto a história e, assim como na criação de um dos seus romances, prefere falar pouco sobre o enredo. “Eu não quero soltar nada, mas é seguro dizer que você morreu em 1880 e isso aconteceu por uma razão”, declarou.

Neil Gaiman já escreveu mais de 20 livros, entre eles, o terror infanto-juvenil, Coraline, e o romance adulto O Oceano no Fim do Caminho, recentemente publicado no Brasil pela editora Intrínseca. Wayward Manor será lançado no outono norte-americano, disponível nas plataformas PC, Mac e tablets.

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