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A empresa SPTrans, gestora dos ônibus que prestam serviços de transporte coletivo na cidade de São Paulo, abriu inscrições para atuação em vagas de estágio remunerado e formação de cadastro de reserva para diversos níveis de escolaridade. No processo seletivo, serão preenchidos 20 postos de trabalho direcionados a estudantes do ensino médio, técnico e superior. O cadastro para participar da seleção está aberto até o próximo domingo (2).

O processo seletivo é válido para estudantes que tenham 16 anos completos. Para realizar a inscrição, basta acessar o site do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). No mesmo local, é possível visualizar o edital do concurso e os detalhes de cada vaga. A carga horária de trabalho é de 30 horas semanais. Os salários podem variar entre R$ 529,32 e R$ 802,56. Cada estudante receberá auxílio-transporte no valor de R$ 96,80 e vale-refeição de R$ 518,78.

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Todos os selecionados exercerão suas funções na cidade de São Paulo. A prova objetiva será realizada no próximo dia 16 de fevereiro.

O Ministério Público (MP) do Estado ingressou com ação na Justiça contra oito ex-diretores da São Paulo Transportes (SPTrans), órgão da Prefeitura de São Paulo que administra o sistema de ônibus da cidade, três consórcios e um empresário do ramo para que seja ressarcido ao poder público R$ 1,88 bilhão.

O promotor Ricardo Manuel de Castro sustenta que houve ilegalidades nos contratos do setor e que gestores se omitiram diante desses problemas, razão pela qual ele também pede condenação por improbidade administrativa de parte dos acusados.

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Parte dos problemas se dá pelos supostos descumprimentos de obrigações contratuais, como a realização de investimentos pelas concessionárias. A SPTrans disse à reportagem não ter sido notificada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Usuários do transporte público da cidade de São Paulo precisam ficar atentos ao prazo para regularização dos cartões do Bilhete Único emitidos antes do ano de 2014. Quem tiver saldo superior ao valor de R$ 43 nos bilhetes tipo Vale-Comum terá os créditos bloqueados no próximo dia 30 de setembro.

Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), a iniciativa é para evitar fraudes na utilização dos cartões que funcionam como bilhete na cobrança de tarifas dos ônibus municipais e transportes sobre trilhos, como trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

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Mesmo com a medida, o usuário que não conseguir utilizar todos os créditos até o dia 30 não deve perder o valor creditado no cartão. Para readquirir o saldo, será necessário um cadastro no site www.bilheteunico.sptrans.com.br e, após 72 horas, a retirada de um novo cartão personalizado em um dos terminais municipais de ônibus. Uma taxa de R$ 30,10 será cobrada do munícipe que não entregar o cartão antigo.

É importante ressaltar que não haverá bloqueio do cartão, apenas dos créditos do Vale-Comum. O usuário que tiver saldo acima de R$ 43 neste tipo e, no mesmo cartão, qualquer saldo da categoria Vale-Transporte, poderá seguir usando de maneira normal os créditos desta espécie.

É possível consultar a situação do Bilhete Único pelo www.sptrans.com.br/consultabilhete antes de dirigir-se a um Posto de Atendimento da SPTrans.

Estão abertas até o próximo dia 15 de setembro as inscrições do processo seletivo para preencher 51 vagas de estágio da São Paulo Transporte S/A (SPTrans). Além das oportunidades para estagiários dos ensinos médio, técnico e superior, a seleção também servirá para completar o cadastro de reserva da empresa gestora do transporte público da capital paulista.

Os candidatos serão submetidos a uma prova objetiva de 30 questões, programada para acontecer no próximo dia 6 de outubro. Para o dia da avaliação, os alunos deverão portar caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada com material transparente, além de seu documento de identidade original, ou cópia autenticada em cartório. As inscrições devem ser feitas por meio do site do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE)

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Vagas oferecidas:

 

- Ensino Médio

35 vagas

 

- Técnico de Nível Médio

1 vaga para Técnico em Administração

5 vagas para Técnico em Informática

 

- Cadastro de reserva – Ensino Médio ou Técnico:

Os estudantes dos cursos técnicos em Edificações, Secretariado, Manutenção Automotiva e Segurança do Trabalho podem concorrer às vagas do cadastro de reserva.

 

- Ensino Superior

6 vagas para estudantes de Administração

3 vagas para estudantes de Direito

1 vaga para Secretariado Executivo / Tecnologia em Secretariado

 

- Cadastro de reserva – Ensino Superior:

Vagas nas áreas de Tecnologia em Transporte Terrestre; Tecnologia em Construção de Edifícios ou Construção Civil; Arquitetura e Urbanismo; Ciências Contábeis; Ciências Econômicas; Ciências Sociais, Sociologia e Política ou Ciências Políticas; Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas; Designer Gráfico, Tecnologia em Design Gráfico, Web Design; Engenharia Ambiental; Engenharia Civil; Engenharia Elétrica com Habilitação em Eletrotécnica; Engenharia Mecânica; História; Ciências da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação, Tecnologia em Redes de Computadores; Pedagogia; Psicologia; Serviço Social e Turismo.

 

Mais informações no edital

A cidade de São Paulo registrou 318 assaltos a ônibus em 2018, cerca de 27 por mês, o que corresponde a um aumento de 9% na comparação com 2017, quando foram contabilizados 291 assaltos, uma média de 24 por mês. Os dados são da SPTrans.

Somente de janeiro a março deste ano, foram registrados 45 assaltos a ônibus na capital, sendo que a Zona Sul é a região que concentra o maior número de crimes.

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De acordo com a Polícia Militar, os celulares estão entre os principais alvos dos assaltantes. Na segunda-feira (15), um homem identificado como Itamar Viana Justino foi preso por suspeita de aliciar dependentes químicos para roubar celulares em ônibus na Zona Sul em troca de dívidas com drogas.

Segundo a investigação, Justino era o mandante de uma organização criminosa que roubou cerca de mil celulares nos últimos 10 meses. Os criminosos ofereciam empréstimos para usuários de drogas e exigiam que eles assaltassem os coletivos para pagar as dívidas.

Ainda de acordo com a PM, os celulares de maior valor eram levados para uma assistência técnica no Jardim Ângela, também na Zona Sul, onde o dono Rogério Nunes da Silva também foi preso.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP), por sua vez, informou que a polícia tem intensificado o policiamento e que faz uma operação na região de Santo Amaro para prender assaltantes de carros e ônibus.

Relatório da SPTrans, órgão responsável por administrar o transporte público em São Paulo, mostrou que a cidade apresenta a menor frota de ônibus e micro-ônibus desde 2006. Os quatro primeiros meses contaram com 14.512 veículos.

Em nota oficial, a SPTrans explicou que a variação da frota ocorre em função de ajustes operacionais e argumentou que, apesar da redução no número de veículos, a capacidade de transporte de passageiros aumentou. Ônibus maiores, como os biarticulados, estão substituindo os micro-ônibus.

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Os números mostram que no mês de abril de 2006 a frota tinha capacidade para 958 mil passageiros e 14.761 veículos em circulação. Em abril deste ano (2017), o número chegou a 1,153 milhão de pessoas, o que significa um aumento de cerca de 20% na capacidade. 

A média de ônibus em circulação vem caindo a cada mês. O relatório aponta que, entre janeiro e abril, 235 ônibus deixaram de circular. 

A SPTrans montou um esquema especial para atender ao público que pretende assistir aos shows e espetáculos da 13ª edição da Virada Cultural, que será realizada neste fim de semana, 20 e 21 de maio. Mais de 60 linhas serão modificadas e atenderão durante a madrugada, sendo que 57 delas operam na região central da cidade, além da criação de uma extra, que fará o trajeto entre as estações de metrô do Tietê e da Barra Funda.

Além das que serão alteradas, as 150 linhas que já operam durante a madrugada serão “reforçadas” com um maior número de veículos. As linhas que passam por ruas onde os palcos estão montados serão desviadas e a linha turística, que utiliza a maioria das ruas onde acontecem os eventos, não funcionará nos dois dias. A linha 179A-10 Metrô Tietê – Metrô Barra Funda funcionará exclusivamente no sábado e no domingo, para atender as pessoas que irão ao Polo do Anhembi.

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Os trens também terão operação diferenciada. Com exceção da Linha 15 – Prata, todas as outras linhas operadas pelo Metrô, Via Quatro e pela CPTM, vão funcionar de forma ininterrupta no fim de semana. Para os ciclistas, a operação não sofre nenhuma alteração.

A São Paulo Transportes (SPTrans) afirma, em nota, que fará contato com o estudante Victor Santiago para se inteirar sobre a suspeita de fraude. "Obtidos os indispensáveis detalhes do procedimento invasivo, envolveremos a USP na avaliação de eventual falha no sistema operado pela mencionada rede."

Ainda segundo a empresa, "caso seja comprovada alguma possibilidade de fraude, será adotada solução para correção da falha". A SPTrans diz manter um processo "ininterrupto" de combate a fraudes. "A Secretaria de Mobilidade e Transportes trabalha em uma força-tarefa de combate às fraudes com as autoridades policiais, colaborando com todas as informações necessárias."

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A empresa afirma ainda que a Rede Ponto Certo - dona do aplicativo que, segundo o estudante, permite a falha - apresentou um atestado emitido pela USP garantindo a segurança do sistema. "Fazemos análises diárias sobre fraudes e não encontramos nenhuma evidência de que esse tipo de fraude tenha acontecido no sistema."

Já a Rede Ponto Certo enviou ao Estado um atestado emitido em 2014 pela USP sobre a segurança do aplicativo. A empresa diz que seu aplicativo segue os padrões exigidos pela SPTrans, que foi homologado pela empresa e é atualizado constantemente.

A Ponto Certo afirma ainda que o aplicativo foi desenvolvido seguindo regras de criptografia do National Institute of Standards and Technology, dos Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A SPTrans (empresa que administra o sistema de transportes da capital) preparou esquemas especiais para os passageiros neste fim de semana. Com o feriado de Carnaval e o menor fluxo de carros em São Paulo, empresas aproveitam para fazer obras de infraestrutura ou manutenção do próprio transporte público. O Carnaval também irá alterar alguns itinerários.

Com relação aos desfiles dos blocos de rua, na região do Largo da Batata, em Pinheiros: 49 linhas que utilizam a avenida Faria Lima em seu trajeto serão desviadas para ruas vizinhas. As alterações têm validade das 9h de amanhã (25), até as 20h de terça-feira (28). As linhas afetadas estão disponíveis para consulta no site da empresa.

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A avenida Jornalista Roberto Marinho, entre as avenidas Dr. Chucri Zaidan e Jurubatuba, será interditada entre as 22h de domingo (26) e 5h de quarta-feira (1º de março), para içamento de vigas que fazem parte da construção da linha 17 – Ouro do Monotrilho. Esse procedimento afetará sete linhas que passam pelo local.

Outra mudança será feita a pedido do Metrô. A linha 5 – Lilás passará por manutenção e alteração do sistema de controle de tráfego. Por essa razão, o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (PAESE) funcionará entre das 4h20 às 12h de domingo (26). Os ônibus vão fazer a conexão entre as estações Capão Redondo e Santo Amaro, e entre Santo Amaro e Adolfo Pinheiro.

E, após o Carnaval, três linhas de ônibus que fazem a integração na estação Água Espraiada terão seus pontos finais remanejados, sendo que uma delas, incluirá alteração de nome. As linhas 517J/10 Jd. Selma – E. T. Água Espraiada e 7014/10 E. T. Água Espraiada – Term. Sto. Amaro serão transferidas, da plataforma 2 para a plataforma 1, enquanto que a linha 7600/10 E. T. Água Espraiada – Metrô Armênia mudará de nome para Shop Morumbi – Metrô Armênia, além de ter seu ponto final transferido para a rua Henrique Fischer.

A gestão Fernando Haddad (PT) argumenta que o crescimento do subsídio para os ônibus da cidade não se refletiu no aumento da margem de lucro das empresas de ônibus que operam na capital paulista. Para a Prefeitura, o subsídio não é aos empresários, mas aos passageiros, que pagam tarifa mais barata.

Segundo números apresentados pela São Paulo Transporte (SPTrans), o lucro somado de todas as empresas de ônibus, na média de 2014, foi de R$ 81 milhões por mês. Neste ano, diz a empresa, o lucro caiu para R$ 41 milhões. A queda teria sido possível por meio de aditivos aos contratos vigentes, que foram sendo renovados por causa do atraso na licitação para renovação dos contratos de ônibus, e também pela diferença entre o aumento de custos dos empresários, que foi maior do que o acréscimo na tarifa.

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A gestão reconhece que as políticas tarifárias de passe livre para estudantes e desempregados, além do bilhete único mensal, são a principal causa de aumento do subsídio. Admite ainda que essas políticas não atraíram mais usuários para o sistema. Mas afirma que os beneficiários dessas políticas, especialmente as famílias de alunos da rede pública de educação, passaram a ter menos gastos.

Segundo o diretor da SPTrans, Adauto Farias, "levando o raciocínio ao extremo, caso não existisse subsídios e cada pessoa tivesse de pagar por sua passagem integral, o valor da tarifa teria de ser de R$ 5,71. Tenho certeza de que, com esse preço, a queda do número de usuários seria menor", afirma. A gestão Haddad, frequentemente, ainda defende aumentar impostos sobre combustível para financiar o transporte público.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Departamento Financeiro da São Paulo Transporte (SPTrans) vai fracionar o pagamento para as concessionárias, levando em consideração a qualidade do serviço e o que cada uma das empresas se comprometeu a fazer. Do total do pagamento, 50% vai ser composto pela quantidade de passageiros transportados, 40% pelo cumprimento das viagens programadas e outros 10% por disponibilidade de frota. Se uma das concessionárias cumprir, por exemplo, 30% das viagens programadas, ela terá um desconto de 10% sobre o que ganharia no total pelo que se comprometeu.

Para Adauto Farias, diretor econômico-financeiro da SPTrans, isso só vai ser possível porque a empresa vai monitorar em tempo real os ônibus do Centro de Controle Operacional (CCO). "Hoje, a tarifa é por passageiro transportado. Essa nova forma vai modificar o serviço de transporte de passageiro. Uma das maiores reclamações no serviço de ônibus é justamente o atraso das viagens programadas", explicou Farias.

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Também será usada como base do cálculo de remuneração a opinião dos passageiros do transporte público. Por meio de pesquisas qualitativas, que ainda não tiveram o formato definido, os passageiros poderão avaliar o serviço de ônibus. "Isso é uma inovação muito importante e reivindicada há muitos anos por movimentos sociais. Quando o incentivo é só passageiro transportado, pode haver uma distorção em favor do empresário, em detrimento da qualidade", afirmou, ontem, o prefeito Fernando Haddad (PT).

O SPUrbanuss disse aprovar que os repasses para o setor tenham como base a qualidade do serviço assinado em contrato. "Estimula a empresa a buscar a produtividade, a atender melhor o passageiro", afirmou Francisco Christovam, presidente da entidade.

'Menos de dois dígitos'. Auditoria feita nas contas das concessionárias pela consultoria Ernst&Young, a pedido da atual gestão, apontou que as empresas estavam com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) da ordem de 15%. Isso é o quanto as empresas lucram a partir dos investimentos que elas fazem na frota e nas garagens.

Haddad afirmou que no novo contrato de concessão do serviço esse valor não vai passar dos "dois dígitos". Segundo ele, o máximo que as empresas terão de retorno ficará em 9,9%. No entanto, não há previsão de que essa mudança reduza o preço da tarifa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara Municipal aprovou na noite desta quarta-feira, 13, dois projetos do prefeito Fernando Haddad (PT) que alteram o funcionamento do transporte público. Um deles flexibiliza regras para trânsito de linhas de fretados na cidade e outro permite a concessão dos 29 terminais da cidade à iniciativa privada, por um prazo de até 30 anos.

As aprovações ocorrem às vésperas de a Prefeitura divulgar um edital que vai alterar todas as linhas de ônibus da cidade. Há previsão que o edital também transfira às concessionárias de ônibus a operação de terminais.

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O projeto terminais permite que a Prefeitura faça Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a gestão dos terminais e use até recursos da Conta Sistema, conta bancária onde os créditos do bilhete único são depositados, para garantir receitas adicionais às exploração de espaços comerciais nesses locais. A ressalva do texto é que esse dinheiro só será usado se houver estudos que justifiquem o gasto.

"A medida trará inegáveis benefícios à população paulistana, pois a operação dos terminais de ônibus pela iniciativa privada, com a possibilidade de sua exploração comercial, terá o potencial de promover, a um só tempo, o desenvolvimento e a reurbanização do entorno, bem como a criação de novos locais de emprego em regiões deficitárias e afastadas do centro", afirmou o prefeito Haddad na justificativa do projeto apresentada à Câmara.

O texto foi aprovado em segunda votação, e segue para sanção do prefeito.

Fretados

Já projeto dos fretados libera ônibus desse tipo de obter o Termo de Autorização (TA) e o Certificado de Vínculo de ao Serviço (CVS) se o fretado não tem nem origem nem destino na capital. Esses documentos, emitidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), hoje são exigidos mesmo para veículos que tem a cidade apenas como passagem.

O projeto agora permite que esses documentos sejam emitidos para ônibus arrendados ou em leasing. A liberação permitiria trocas mais renovações mais frequentes das frotas de ônibus, reduzindo a idade média dos coletivos.

Por outro lado, a proposta prevê regras de escalonamento para aplicação de multas em veículos que cometem irregularidades, variando de R$ 180 a R$ 720. Os vereadores acrescentaram três emendas: uma proibindo as concessionárias e permissionárias da rede da cidade a usar suas frotas para serviços fretados, outra excluindo peruas escolares das regras e outra anulando multas aplicadas a fretados entre 2009 e 2013.

As novas regras não alteram nas regras da CET que determinam em quais vias os fretados podem circular ou não. Esse texto foi aprovado em primeira votação. O líder do governo na Câmara, vereador Arselino Tatto (PT) disse que pretende fechar acordo para que o texto seja aprovado em segunda votação na terça-feira da semana que vem (dia 19).

O vereador Senival Moura (PT) não comentou ontem (30) os apontamentos feitos pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre o uso, por parte dele, de "laranjas" para burlar o sistema de cadastro da São Paulo Transporte (SPTrans) e operar lotações na cidade de São Paulo. As acusações constam em uma ação civil pública revelada ontem pelo Estado.

"Possuo um micro-ônibus, faço parte como cooperado da Cooperalfa e todas as questões trabalhistas e administrativas devem ser respondidas pela cooperativa", afirma o vereador, em nota. "Quanto à ação civil pública, trata de registros e direitos trabalhistas que envolvem todas as cooperativas, sobre as quais existe um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPT, e até onde me consta, as cooperativas estão cumprindo o acordo estabelecido com o Ministério Público do Trabalho."

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Moura é irmão do deputado estadual Luiz Moura (PT), flagrado pela Polícia Civil em uma reunião com cooperativas de ônibus e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) ocorrida em março. O deputado diz que não sabia que eles eram da facção criminosa.

A ação civil pública no MPT apurava a contratação ilegal de motoristas por cooperativas de ônibus. Eles trabalhavam sem registro em carteira e não tinham direitos trabalhistas. Durante a coleta de depoimentos, entretanto, os promotores ouviram os relatos sobre a fraude e o uso de "laranjas" no transporte público.

As testemunhas contaram que foram contratadas pelo vereador e que foram obrigadas a assinar financiamentos de lotações, registrados no nome delas. Os veículos, na verdade, seriam de Senival Moura, segundo os motoristas.

Depois da ação, o MPT e a Prefeitura de São Paulo firmaram acordo para evitar a prática das contratações ilegais nas cooperativas de transporte público. Os relatos colhidos contra o vereador foram repassados aos Ministérios Públicos Estadual e Federal. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A São Paulo Transporte (SPTrans), que administra o transporte público da cidade, informou nesta quinta-feira, 27, em nota, que não foi abordada a questão dos 15% de redução na remuneração aos cooperados, mencionada pelo setor. Segundo a empresa, foi informado em reunião com cooperativas a aplicação da Lei Federal 12.715, de 2012, que trata da desoneração do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre a folha de pagamento de empresas inclusive do setor de transportes. Ainda de acordo com a nota, "o tema que vem sendo tratado e explicado aos trabalhadores é sobre o impacto dessa legislação na remuneração do setor". Além dessa lei, há desonerações em outros setores.

Desde 1º de junho está em vigor a MP que reduziu a zero as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a receita das empresas de transporte. O governo federal pressionou para que prefeitos de partidos que formam a base aliada reduzissem a tarifa para segurar a inflação.

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No caso de São Paulo, isso fez com que o aumento para R$ 3,20 (já revogado) fosse menor do que deveria, pela inflação acumulada desde o último reajuste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um calote de R$ 3,4 milhões sofrido pela São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura que controla a venda de créditos do bilhete único, é a causa da pane que tem impedido passageiros de 17 estações do Metrô de recarregar os cartões. Uma das empresas que faziam o serviço ficou 15 dias sem repassar à SPTrans o dinheiro da venda de créditos. Descredenciada nesta semana, não pode mais operar.

Há 15 dias, passageiros dessas estações não têm conseguido recarregar o bilhete único porque as máquinas estão sempre "sem sistema". A solução tem sido recorrer a bilhetes de papel do Metrô - que não têm integração com ônibus - ou buscar créditos em outras estações, casas lotéricas e bancas de jornais.

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O Metrô informou, na segunda-feira (26), que a pane era resultado de pendência financeira entre a empresa Serviços Digitais, acusada do calote, e a Prefeitura, mas só ontem o tamanho exato da dívida e a natureza do problema foram confirmados pela SPTrans.

A Serviços Digitais foi procurada pela reportagem na tarde de quinta-feira (29). Uma de suas advogadas chegou a atender a um dos telefonemas e disse que ligaria no fim do dia para explicar o caso, após falar com os responsáveis, mas não retornou. O telefone da empresa não atendia no fim da noite.

Pelo contrato, as empresas que vendem os créditos têm de repassar o dinheiro a uma conta-sistema da SPTrans em até 48 horas. Mas a Serviços Digitais - que vendia uma média diária de R$ 2 milhões em créditos - vinha sistematicamente descumprindo esse prazo nos últimos tempos, de acordo com a Prefeitura. Tanto que foi multada 31 vezes em seis meses e - ainda segundo a Prefeitura - não pagou duas das penalidades impostas. No total, a dívida é de R$ 3,4 milhões.

Para que o prejuízo não fique com os cofres públicos, a Prefeitura agora tenta reaver o dinheiro acionando o banco fiador da Serviços Digitais, cujo nome não foi divulgado.

Na Justiça

As duas empresas também brigam na Justiça. Uma ação da 4.ª Vara Cível, aberta pela Serviços Digitais no começo do mês, tentou garantir a operação da empresa. Decisão do dia 12 permitiu, no entanto, que a SPTrans desligasse o sistema da Serviços Digitais, caso os débitos com a Prefeitura não fossem quitados. Foi quando começaram os transtornos dos passageiros.

 

Pontos itinerantes

A São Paulo Transporte (SPTrans) acionou na tarde de quinta-feira (29) uma operação de emergência em parte das estações afetadas pela crise da falta de crédito do bilhete único. Pontos de venda itinerantes foram montados para atender os passageiros e comercializar os créditos. O serviço será estendido a todas as 17 estações afetadas a partir da próxima segunda-feira (03/12).

As estações que já têm os postos móveis são Santana, Tucuruvi, Vila Mariana e Santa Cruz, da Linha 1-Azul, e Artur Alvim, da Linha 3-Vermelha. Nessas paradas, funcionários de outra empresa que vende créditos, a Rede Ponto Certo, estarão em pontos estratégicos, como a entrada das estações, com coletes com a inscrição "recarregue aqui". Eles terão na mão máquinas para receber pagamentos com cartões de débito, mas também vão aceitar dinheiro. Esses agentes também vão fazer a recarga do vale-transporte, feita em máquinas de autoatendimento. O atendimento será feito durante todo o horário de funcionamento das estações (das 4h40 à meia-noite).

Em nota, a SPTrans pede que os usuários procurem lugares fora das estações para comprar créditos enquanto a crise durar: "Informamos também que, nos arredores das estações do Metrô, existem também bancas de jornais, bares, restaurantes e casas lotéricas onde a recarga do bilhete único pode ser feita sem problemas. São mais de 10 mil postos credenciados em toda a cidade, além dos 28 terminais de ônibus onde as recargas dos bilhetes podem ser feitas 24 horas por dia", diz o texto.

A venda itinerante será temporária, segundo disse a SPTrans em nota. A empresa, porém, não deu prazo para o fim da ação. Na quinta-feira (29), o Metrô abriu duas licitações para contratar empresas interessadas em explorar o serviço no lugar da Serviços Digitais. Os editais foram publicados no Diário Oficial Empresarial.

Contratos

Os contratos com a SPTrans e o Metrô são separados: se uma empresa quiser vender créditos do bilhete único, ela precisa ter um contrato com a SPTrans, que a habilita a entrar na chamada conta-sistema. Já para fazer a recarga dos cartões dentro das estações do Metrô, é preciso outro contrato, assinado com o Metrô, que fez licitação para esse serviço no ano passado - foram quatro empresas vencedoras, divididas entre as 58 estações da rede e oferecem serviços diferentes, como cabines de atendimento para recarga e máquinas de autoatendimento, que aceitam pagamento com cartões de débito. Esse modelo foi adotado em agosto do ano passado, após problemas no sistema de recarga oferecido nas estações. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A SPTrans criou duas linhas de ônibus especiais para atender os usuários que vão acompanhar os desfiles das Escolas de Samba de São Paulo no carnaval 2012, realizado no sambódromo, no Anhembi.

As linhas com pontos de partida nos Terminais Barra Funda e Tietê vão circular nos dias 17, 18, 19, 20, 21 e 24 de fevereiro, das 17h à 1h, no sentido sambódromo, e, das 5h às 9h, no sentido terminais e metrô.

Veja abaixo os itinerários das linhas:

179A/10 Metrô Portuguesa/Tietê - Sambódromo

Horário: Das 17h00 à 01h00, priorizando a ida ao Sambódromo e, das 05h00 às 09h00, priorizando o retorno ao Metrô.

Ida: Rua Voluntários da Pátria, Rua Força Pública, Av. Cruzeiro do Sul, Rua Santa Eulália, Av. Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle, Av. Olavo Fontoura, Retorno ao portão 01 do Anhembi, Desembarque no portão 01.

Volta: Av. Olavo Fontoura - portão 01, Praça Campo de Bagatelle, Rua Paineira do Campo, Rua Voluntários da Pátria, Rua Pe. Idelfonso, Av. Cruzeiro do Sul, Rua Mal. Odílio Denys, Rua Voluntários da Pátria.

Obs.: Embarque na Rua Voluntários da Pátria, sentido C/B após a Rua Ma. Odílio Denys e no sentido B/C embarque na Av. Olavo Fontoura (baia após o portão 01, com vaga para 02 veículos).

879A/10 CPTM/Metrô Palmeiras/Barra Funda - Sambódromo

Horário: Das 17h00 à 01h00, priorizando a ida ao Sambódromo e das 05h00 às 09h00, priorizando o retorno ao Metrô.

Ida: Rua Joaquim Manoel de Macedo, Rua do Bosque, Rua José Antonio Muniz, retorno sob Vd. Pacaembu, Rua Assis, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Rua Baronesa de Porto Carreiro, Av. Rudge, Ponte da Casa Verde, Av. Braz Leme, Av. Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle, Av. Olavo Fontoura, Desembarque no portão 01.

Volta: Av. Olavo Fontoura - portão 01, Praça Campo de Bagatelle, Av. Santos Dumont, Av. Braz Leme, Ponte da Casa Verde, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Rua José Antonio Muniz, Rua da Várzea, Av. Tomaz Edson, Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, Desembarque Terminal Barra Funda.

Obs.: Embarque no Terminal Turístico Norte (Plataforma 08 - vaga para 2 veículos) e desembarque na Av. Olavo Fontoura (baia após o portão 01 com vaga para 02 veículos).

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