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Marta Suplicy (sem partido) e o presidente Lula (PT) confirmam a reconciliação com o aceite da ex-petista para ser a vice-candidata à Prefeitura de São Paulo na chapa de Guilherme Boulos (PSOL). A informação é da jornalista Daniela Lima. Segundo da publicação, aliados de Boulos confirmaram a presença dela na chapa.

Após apoiar o impeachment de Dilma Rousseff, a expectativa é que a ex-ministra e ex-prefeita retorne oficialmente como um dos quadros de destaque do PT.

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Ao longo dos 33 anos filiada ao Partido dos Trabalhadores, Marta foi prefeita de São Paulo entre 2001 e 2004. Ela também foi deputada, senadora e ministra da Cultura e do Turismo.

Atualmente, Marta é secretária de Relações Internacionais do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e deve deixar o cargo para fazer oposição ao gestor em outubro. Inclusive, ela fez campanha para chapa Bruno Covas (PSDB) e Ricardo Nunes em 2020 contra o próprio Guilherme Boulos e Luiza Erundina (PSOL).

 

A Prefeitura de São Paulo lançou um edital para contratar um sistema de monitoramento que identifica pessoas suspeitas a partir de características como cor de pele. A iniciativa quer instalar 20 mil câmeras até 2024 com investimento de R$ 70 milhões por ano. 

O edital do Smart Sampa prevê o uso do reconhecimento facial e diz que as câmeras devem embarcar analíticos que permitam o rastreio de “uma pessoa suspeita, monitorando todos os movimentos e atividades”. O texto também afirma que a pesquisa deve ser “Feita por diferentes tipos de características, como cor, face”, e aponta situações como “vadiagem” e “tempo de permanência” como comportamento suspeito. 

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Prevista na Lei de Contravenções Penais, a vadiagem prevê prisão de 15 dias a três meses a quem se entregar “habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover a própria subsistência mediante ocupação ilícita”.

No entanto, um projeto de lei de autoria dos deputados Glauber Braga, Talíria Petrone, Fernanda Melchionna e Áurea Carolina, todos do PSOL, quer revogar o trecho e substituir por: “A pretensão punitiva da vadiagem configura, senão um deboche, uma dupla punição a milhares de brasileiras e brasileiros vitimados pelo desemprego, pela fome e pelo descaso do estado”. 

A Procuradoria Geral do município de São Paulo acionou a Justiça para cobrar do ex-prefeito Paulo Salim Maluf uma multa de R$ 2,8 milhões referente a condenação por improbidade administrativa imposta ao político em razão da abertura de créditos adicionais suplementares em 1996. A ação foi movida pelo Ministério Público de São Paulo em 2000, acusando Maluf e outras duas pessoas, sendo que a condenação transitou em julgado em maio de 2021.

Maluf, hoje com 90 anos, foi prefeito entre 1993 e 1996. Na avaliação do promotor de Justiça Silvio Antônio Marques, o caso de Maluf é um "exemplo da morosidade processual no Brasil", que "deve piorar".

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"Desde 26/10/2021, com a entrada em vigor da Lei 14.230/2021, que modificou a Lei de improbidade administrativa, os processos das ações de improbidade administrativa devem terminar em 4 anos, quando estiverem em primeiro grau, quatro anos do Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal, e 4 anos nos Tribunais Superiores, sob pena de extinção por prescrição intercorrente. Na prática, para o agente ímprobo se livrar da condenação, basta que ele interponha recursos e pedidos procrastinatórios. Pode-se dizer que os agentes públicos ímprobos estão em festa", afirmou ao Estadão.

O pedido de execução da sentença de improbidade foi apresentado pelo procurador do município Makarius Sepetauskas à 14ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo em 2 de maio. O valor cobrado de Maluf corresponde à multa civil de 100 vezes o montante da remuneração percebida pelo ex-prefeito à época dos fatos, em 1996.

Com base na cópia dos holerites do ex-chefe do Executivo municipal, a Procuradoria da cidade de São Paulo apontou que a remuneração de Maluf, em dezembro de 1996, correspondia a R$ 6 mil. Segundo o órgão, quando tal valor é atualizado para o mês de abril de 2022, chega-se à quantia de R$ 28.766,56 - o que culminou na multa de R$ 2.876.655,51.

De acordo com o pedido encaminhado à Justiça paulista, a Procuradoria quer que o débito seja quitado em até 15 dias, sob pena de incidência de multa. Caso não haja o pagamento do montante, nem a indicação de bens à penhora, o órgão pede o bloqueio dos ativos de Maluf até o valor devido.

Além disso, para "dar integral cumprimento" à sentença imposta ao ex-prefeito, a procuradoria requereu a inclusão do nome de Maluf no Cadastro Nacional de Condenados por ato de Improbidade Administrativa, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça.

Nesta quinta-feira, 9, a Promotoria de São Paulo deu parecer a favor do pleito do município, apontando ainda que deve ser expedido ofício ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, acompanhado da documentação, a fim de que seja registrada a sanção de suspensão de direitos políticos imposta a Maluf.

Além disso, o Ministério Público do Estado registrou que a prefeitura deve esclarecer que vai apresentar à Justiça pedidos de cumprimento de sentença autônomos para a execução das sanções impostas aos dois outros réus que foram condenados no mesmo caso, os ex-secretários de finanças do município Celso Roberto Pitta do Nascimento (1/1/1996 a 21/5/1996) e José Antonio de Freitas (e 21/5/1996 a 31/12/1996). No caso de Pitta, que faleceu em 2009, seria acionado seu espólio.

A ação de improbidade no centro das discussões foi apresentada à Justiça paulista em 2000, acusando Maluf, Pitta e Freitas de usar "artifícios contábeis para projetar uma arrecadação maior e justificar a irregular abertura" de créditos adicionais suplementares de R$ 2.664.332.193,14, em valores da época.

A peça foi analisada em primeira instância no mesmo ano, quando o trio foi condenado a devolver os valores dos créditos adicionais suplementares por eles expedidos, pagamento de multa civil correspondente a 100 vezes o valor da remuneração percebida à época e a suspensão dos direitos políticos por três anos, além de outras sanções.

O caso foi levado ao Tribunal de Justiça que derrubou a determinação de devolução dos valores dos créditos suplementares ao município, mantendo as demais sanções aplicadas. Também foram interpostos recursos ao Superior Tribunal de Justiça, mas a decisão da corte paulista foi mantida.

O padre Julio Lancellotti, conhecido por suas ações em favor das pessoas em situação de rua, compartilhou nesta quinta-feira (16), uma imagem que mostra a Prefeitura de São Paulo recolhendo colchões, cobertores, barracas e pertences de pessoas em situação de rua.

O religioso classificou a ação como "higienismo", além de afirmar que "não há paz possível sem dignidades''. O LeiaJá pediu um posicionamento da Prefeitura de São Paulo sobre a ação, mas até esta publicação não recebeu respostas. O espaço continua aberto.

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Chega nesta quarta-feira (28), às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, uma nova frente fria que promete ser a pior dos últimos 60 anos e uma das piores do século. São Paulo será um dos estados atingidos pelo avanço da massa polar. Para ajudar a conter os impactos das temperaturas mínimas na população de rua, a capital paulista está correndo contra o tempo para iniciar a montagem de tendas em apoio ao grupo em vulnerabilidade.

A Prefeitura já montou uma força-tarefa de acolhimento, que oferecerá serviços em pontos estratégicos da cidade, onde os termômetros registram mínima de 10ºC, com sensações ainda mais baixas. Nesta terça-feira (27), o frio já dá as caras e traz mínima de 4ºC.

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Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a partir desta quarta-feira (28), serão montadas cinco tendas para distribuição de sopas, cobertores, agasalhos e kits de higiene. Além disso, as plataformas oferecerão atendimento médico fornecido por equipes do programa 'Consultório na Rua', iniciativa da pasta municipal de saúde com o centro social Nossa Senhora do Bom Prato. Também serão disponibilizados ônibus para o transporte até os centros de acolhida pernoite da Prefeitura.

Os endereços estão localizados na Praça da Sé, Praça Princesa Isabel (Luz), Praça Barão de Tietê (Mooca), Praça Salim Farah Maluf (Santo Amaro) e Praça Miguel Dell’erba (Lapa). A ação tem a participação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Defesa Civil e Guarda Civil Metropolitana.

A previsão é fornecer cerca de cinco mil pratos por noite, além de distribuir 3,2 toneladas de agasalhos e cobertores obtidos em uma parceria com a Cruz Vermelha. Também a partir de amanhã serão disponibilizadas mais 817 vagas em abrigos. Confira:

- 100 no Centro de Acolhida Guaianases;

- 120 para idosos Centro de Acolhida Especial Belém;

- 60 no Centro de Acolhida Campo Limpo;

- 60 no Núcleo de Convivência Chá dos Padres, no Centro;

- 32 no Centro de Acolhida do Hotel Natal, no Centro;

- 75 no Centro de Acolhida Hotel Rivoli, no Centro;

- 80 no Hotel Downtown, no Centro;

- 50 para idosos no Hotel Nobilis, no Centro;

- 100 no Centro Esportivo Pelezão, na Lapa;

- 140 não especificadas em centros já existentes espalhados por todas as regiões.

A Prefeitura de São Paulo deve antecipar a campanha de vacinação contra a covid-19 do grupo de idosos com idades entre 85 e 89 anos, agendada oficialmente para 15 de fevereiro.

O secretário municipal de Saúde de SP, Edson Aparecido, em entrevista ao Estadão, informou que pretende negociar com o governo do Estado a antecipação da vacinação para os cerca de 70 mil idosos desta faixa etária.

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Segundo Aparecido, do total de 32.837 idosos do grupo acima dos 90 anos, 16.630 já receberam a primeira dose da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

"Foi incrível a adesão e muito emocionante. Em um dia e meio vacinamos mais da metade desta faixa etária", disse Aparecido.

De acordo com Aparecido, a vacinação do grupo acima dos 90 anos, que começou antecipadamente nesta sexta-feira, 5, tem chance de encerrar antes do previsto por causa da grande adesão.

Segundo a Prefeitura, a vacinação foi possível porque todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital paulista foram abastecidas na quinta-feira, 4, com doses suficientes para esta faixa etária.

Para se vacinar, as pessoas do grupo acima dos 90 anos devem ir até uma das 468 UBS, com atendimento em dias de semana das 7h às 19h. Para os idosos, com restrição de mobilidade, é necessário agendamento para solicitar o serviço em residência.

A prefeitura recomenda que o idoso seja acompanhado por apenas uma pessoa para evitar aglomerações. Deverão ser seguidos todos os protocolos sanitários vigentes, como distanciamento físico, uso de máscara e higienização com álcool em gel.

Para informações sobre endereço e telefone das Unidades Básicas de Saúde, acesse o site www.buscasaude.prefeitura.SP.gov.br Segundo a Prefeitura, o município já vacinou 24.171 idosos, sendo 14.371 nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e 9.800 institucionalizados em outros locais.

Na terça-feira, 9, terá início a vacinação dos profissionais de saúde autônomos com idade acima de 60 anos.

Drive-thru

Além dos postos da rede municipal de saúde, a partir de segunda-feira, 8, serão disponibilizados cinco locais em que os idosos poderão ser vacinados sem sair do carro, no sistema drive-thru, e em quatro centros-escolas do município. A vacinação nos drive-thru ocorrerá de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Nas UBSs e nos centros-escolas, das 7h às 19h.

Na capital, os postos de drive-thru serão montados na Praça Charles Miller - Estádio do Pacaembu (zona oeste); Neo Química Arena Corinthians (zona leste); Autódromo de Interlagos - rua Jacinto Júlio, Portão EHN (zona sul); Centro de Exposições do Anhembi - rua Olavo Fontoura, portão 38 (zona norte); Igreja Boas Novas - rua Marechal Malet, 611, Parque da Vila Prudente (zona leste).

Os quatro centros-escolas são o da Barra Funda, na Av. Dr. Abrahão Ribeiro, 283; da Vila Mariana, na Rua Ambrosina de Macedo, 94; o Centro-Escola Geraldo de Paula Souza, na Av. Dr. Arnaldo, 925; Centro-Escola Samuel Barnsley Pessoa - Butantã, na Av. Vital Brasil, 1.490.

Pré-cadastro

 

Para agilizar o atendimento e evitar aglomerações no momento da vacinação, os idosos, seus familiares ou qualquer pessoa que integre o público previsto na campanha podem realizar o pré-cadastramento para a vacinação contra a covid-19 no site Vacina Já.

(Com Agência Brasil)

A segunda gestão do prefeito reeleito Bruno Covas (PSDB) à frente da cidade de São Paulo contará com 23 secretarias. Os últimos cinco nomes da equipe do prefeito foram divulgados na quarta-feira, 30. Orlando Lindório de Faria, atual titular da Casa Civil, vai para a Secretaria Municipal de Habitação e Claudia Carletto foi mantida na Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. Ricardo Tripoli, Thiago Milhim e Eduardo de Castro vão comandar as secretarias da Casa Civil, de Esportes e do Verde e Meio Ambiente, respectivamente.

Dos 23 secretários da próxima gestão, 11 já são os atuais detentores dos cargos (veja lista abaixo).

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Além de Faria, outros dois nomes pertencem a órgãos da administração e foram remanejados: o atual presidente da SPTrans, Levi Oliveira, será secretário de Mobilidade e Transportes e a atual comandante-geral da GCM, Elza Paulino de Souza, será secretária de Segurança Urbana.

A revelação dos nomes dos secretários foi feita na conta do Instagram de Covas, seguindo o padrão iniciado em 21 de dezembro.

Atualmente, a Prefeitura de São Paulo tem 28 secretarias. Segundo a administração municipal, as estruturas da Secretaria Especial de Relações Sociais; e Secretaria Municipal de Gestão serão incorporadas às pastas cujos titulares foram anunciados nos últimos dias. As mudanças serão publicadas no Diário Oficial do Município.

O jornal O Estado de S. Paulo questionou a Prefeitura sobre como será a reorganização da estrutura da administração municipal. O governo municipal informou que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano funcionará junto com a Secretaria de Licenciamento, comandada por César Azevedo. A Secretaria de Turismo fundiu com Desenvolvimento Econômico, chefiada por Aline Cardoso. Já a Secretaria Especial de Comunicação, de Marcus Vinicius Sinval, continuará subordinada à Secretaria Municipal de Governo, de Rubens Rizek Jr.

Veja a lista de secretários da segunda gestão de Bruno Covas:

- Claudia Carletto - secretária de Direitos Humanos e Cidadania (mantida);

- Ricardo Tripoli - secretário da Casa Civil (novo);

- Thiago Milhim - secretário de Esportes (novo);

- Orlando Faria - secretário de Habitação (e o atual secretário da Casa Civil);

- Eduardo de Castro - secretário do Verde e Meio Ambiente (novo);

- Marina Magro - procuradora-geral do Município (mantida);

- João Manoel Scudeler de Barros - controlador-geral do Município (mantido);

- Marcos Monteiro - secretário de Infraestrutura e Obras (novo);

- Silvia Grecco - secretária da Pessoa com Deficiência (nova);

- Alexandre Modonezi - secretário das Subprefeituras (mantido);

- Édson Aparecido - secretário da Saúde (mantido);

- Berenice Giannella - secretária de Assistência e Desenvolvimento Social (mantida);

- Fernando Padula - secretário da Educação (novo);

- Levi Oliveira - secretário de Mobilidade e Transportes (é o atual presidente da SPTrans);

- Elza Paulino de Souza - secretária de Segurança Urbana (é a atual comandante-geral da GCM);

- Aline Cardoso - secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo (mantida);

- Alê Youssef - secretário de Cultura (mantido);

- Marta Suplicy - secretária de Relações Internacionais (nova);

- César Azevedo - secretário de Urbanismo e Licenciamento (mantido);

- Juan Quirós - secretário de Inovação e Tecnologia (mantido);

- Eunice Prudente - secretária de Justiça (nova);

- Rubens Rizek Jr - secretário de Governo (mantido);

- Guilherme Bueno de Camargo - secretário da Fazenda (novo).

O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Republicanos, Celso Russomanno, afirmou que “foi criado por uma mãe de leite negra e que não há diferença de brancos”. A declaração dada durante uma sabatina promovida pelo UOL, na manhã desta sexta-feira (6), foi em repúdio à ação da Prefeitura para o Dia da Consciência Negra, de colocar imagens com punhos fechados nos semáforos da cidade. Para o republicano, as figuras “polarizam” o tema e remetem ao socialismo.

"Eu não vou polarizar essa questão. Eu fui criado por uma mãe de leite, negra. Eu sou uma pessoa que não vejo diferença entre os negros e os brancos. Tenho grandes amigos que são negros. E tive namorada, inclusive. Eu não tenho problema nenhum com isso. Agora, a prefeitura não pode fazer uma campanha e não dizer para população o que é que ela está fazendo", disse o conservador.

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Russomanno disse que a prefeitura falhou em não comunicar a população sobre a ação em homenagem à data.

"Depois que eu tomei conhecimento do que a Prefeitura queria fazer. A Prefeitura deveria ter feito uma campanha, porque se a gente remeter essa história, nós vamos mostrar que em 1917 Lênin usava o punho fechado como defesa do socialismo", disse. "Esse gesto é um gesto que é tido, ao longo de quase cem anos, como um gesto de esquerda. A gente tem que apagar a história primeiro para depois a gente falar sobre isso."

O punho cerrado é uma representação da luta negra antirracista, com utilização simbólica em diversos momentos históricos, como na guerra civil dos Estados Unidos, na década de 1860, os conflitos raciais em 1950 e os jogos olímpicos de 1968, no México.

Entretanto, para Russomanno, o uso nos semáforos da cidade de São Paulo contraria a legislação de trânsito. "Eles vão responder por crime de improbidade", concluiu o candidato.

Candidata do PSL à Prefeitura de São Paulo, a deputada federal Joice Hasselmann disse nesta quinta-feira, 22, durante sabatina do Estadão, que a discussão de sobre criação de uma renda básica emergencial na cidade neste momento "é uma tentativa de compra de votos" promovida pelo governo Bruno Covas (PSDB). Ela disse ainda que Celso Russomanno (Republicanos) é um representante do Centrão, grupo que, segundo ela, "estuprou" o governo Jair Bolsonaro.

Para Joice, "não é por bondade, pelo coração enorme do prefeito que eles estão discutindo isso (renda emergencial) na Câmara aos 48 do segundo tempo, na boca da eleição", disse a candidata, ao ressaltar: "Eu não sou contra o auxílio emergencial. Votei pelo auxílio de R$ 600 na Câmara, quando o governo queria R$ 200. Agora, a gente tem pensar o seguinte: o dinheiro vem de onde?"

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Joice afirmou ser contra programas de financiamento de longo prazo, dizendo que seu objetivo é garantir que as pessoas sejam capazes de gerar a própria renda.

Centrão

"Para ele (Russomanno) ser de direita, tem de nascer de novo. O Celso Russomanno é a expressão do pior Centrão que nós temos no País: esse Centrão que estuprou o governo Bolsonaro assim que eu saí da liderança do governo", disse Joice. "Saí numa sexta, no sábado o Centrão estuprou o governo e levou R$ 200 bilhões em cargos, bancos públicos, órgãos públicos. Então, imagina o que eles não farão nos cofres da Prefeitura", afirmou.

Os advogados do candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, acionaram a Justiça Eleitoral para identificar e punir o responsável pela criação de uma conta criada em nome do candidato no WhatsApp.

Segundo o pedido de liminar encaminhado à 2ª Zona Eleitoral de São Paulo nesta segunda-feira, 19, uma pessoa criou uma conta em nome de Boulos, usando inclusive foto do candidato, e por meio dela pedia dinheiro para pagar despesas de campanha.

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A fraude foi descoberta quando pessoas próximas a Boulos começaram a receber mensagens. Os textos eram semelhantes a golpes comuns no aplicativo. A pessoa que dizia ser o candidato pedia ajuda para pagar contas alegando que já teria ultrapassado o limite diário de transações. A diferença é que os golpistas usavam a campanha eleitoral como desculpa. "Campanha é difícil sempre precisa de uma verba extra, mas depois vamos colher os frutos", argumentava o autor da mensagem.

No caso citado pelos advogados, o valor pedido é de R$ 6.550. O dinheiro deveria ser depositado em uma conta na Caixa Econômica Federal em nome de Jackson Keyson de Souza Alencar. "O usuário enviou mensagens a diversas pessoas - só veio (sic) a conhecimento deste manifestante (Boulos), é certo, aquelas recebidas por pessoas que lhe são próximas, mas não há como mensurar o alcance das mensagens que podem ter sido divulgadas - com o propósito de auferir vantagem pessoal e de conspurcar a imagem do candidato eleitoralmente", dizem os advogados na representação.

No início da manhã desta segunda-feira, 19, o próprio Boulos enviou mensagens a todos seus contatos no WhatsApp informando sobre o golpe.

Os representantes de Boulos pedem que o Facebook, responsável pelo WhatsApp, identifique e bloqueie o autor do perfil falso; que a Telefônica, dona da Vivo, envie dados sobre a linha de celular e que a Caixa Econômica Federal forneça informações sobre o dono da conta em que o dinheiro deveria ser depositado. Além disso, pedem que o Ministério Público Eleitoral tome providências.

Segundo os advogados do PSOL, o golpe pode configurar crimes de falsidade eleitoral, divulgação de informações inverídicas e uso da identidade falsa, todos previstos na legislação eleitoral. Até 15h30 desta segunda-feira tanto a linha de celular quanto a conta no WhatsApp do autor do golpe continuavam ativos.

Candidato à reeleição, o prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) propôs, no plano de governo entregue à Justiça Eleitoral, transformar o Hospital Bela Vista, no centro, em unidade de atendimento exclusiva para moradores de rua - modelo inexistente na rede e considerado ilegal por especialistas ouvidos pelo Estadão.

A campanha de Covas informou que o Hospital Bela Vista não terá atendimento exclusivo a moradores de rua, como está escrito no plano de governo, mas, sim, atendimento preferencial. Após ser questionada pela reportagem, a campanha informou que vai alterar o texto do plano de governo.

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Reinaugurado em abril para atender pacientes com covid-19, o equipamento já conta com 20 leitos dedicados à população sem-teto desde o mês passado. No total, são 118 vagas que, segundo o plano, ficariam reservadas ao tratamento apenas de pessoas em situação de rua.

Na avaliação do promotor de Justiça Arthur Pinto Filho, especializado em saúde pública, a proposta é discriminatória e, portanto, ilegal. "Agora a discriminação não se dá pela doença, mas pela questão social", afirmou. A ilegalidade está, segundo Arthur Pinto Filho, no artigo 196 da Constituição Federal, que classifica a saúde como direito de todos e dever do Estado, responsável por promover "acesso universal e igualitário às ações e serviços".

O promotor também citou o inciso IV do artigo 7.º da Lei Orgânica da Saúde, que determina ao Sistema Único de Saúde (SUS) atender mediante "igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie".

Símbolo da atenção à população de rua, o padre Júlio Lancellotti, vigário episcopal da Pastoral do Povo da Rua, defendeu a proposta. "Não é um hospital único para atender 'diferenciados'. É um hospital para atender a área central e também aprofundar questões (ligadas às condições de vida na rua)", afirmou Lancellotti. "Achamos que é uma coisa boa porque pode, inclusive, aprofundar estudos sobre patologias específicas da população de rua."

Higienista

Secretário nacional de Assistência Social durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Marcelo Reis Garcia disse que a proposta é um equívoco sob todos os pontos de vista. "Isso seria puro segregacionismo. As políticas desenvolvidas para a população de rua devem ser baseadas na inclusão."

Para o assistente social, um hospital exclusivo para moradores de rua representaria ainda uma prática higienista. "O que faremos em seguida? Criar um hospital para prostitutas? Vamos segregar tudo o que a sociedade não gosta?", questionou.

Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, Mário Scheffer disse que hospitais podem ser referência em determinados tratamentos ou mesmo populações, como mulheres, mas não podem escolher quem atender de acordo com a condição social. Scheffer ressaltou que toda unidade do SUS deve estar aberta para receber um morador de rua. "Isso é reforçado pela Lei 13.714, de 2018, que assegura o direito dessa população à saúde integral, de ser atendida sem necessidade de comprovar domicílio", disse.

Os problemas de saúde relacionados à população de rua, ainda de acordo com o professor, podem ser tratados, em sua maioria, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou nos consultórios de rua ligados à atenção primária. "Um hospital exclusivo não tem justificativa técnica nem ética. Parece uma proteção adicional, mas não é. Com ele, cria-se uma espécie de 'apartheid hospitalar'." Segundo o censo mais recente da Prefeitura, realizado ano passado, a capital tem 24 mil moradores de rua. A contagem, porém, não levou em consideração pessoas que vivem debaixo de viadutos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura de São Paulo se prepara para realizar provas presencialmente nas escolas da cidade, com o objetivo de avaliar a aprendizagem dos estudantes durante a suspensão das aulas para preparar as turmas para o retorno às atividades escolares presenciais. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.

Até o momento, o que parece ser o cenário mais provável é a manutenção das aulas remotas. Na última quinta-feira (17), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, autorizou a retomada das aulas no ensino superior e também a realização de atividades extracurriculares nas escolas a partir de 7 de outubro. 

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A decisão sobre o retorno das aulas para alunos de 0 a 17 anos ficou para o mês de setembro. “Vamos continuar a realizar os inquéritos tanto de adultos quanto de crianças para poder avaliar e manter essa mesma linha ou de ter outra posição a partir de 3 de novembro", disse o prefeito. 

Em entrevista ao canal de televisão fechada GloboNews, o secretário municipal de Educação de São Paulo, Bruno Caetano, apontou a possibilidade de retorno ainda no ano de 2020. “Muito importante é que educação tem que ser sempre prioridade, é prioridade da Prefeitura de São Paulo. É claro que se a gente puder ter um mês de aula presencial, dois meses de aula presencial esse ano, melhor do que não ter nenhuma aula presencial. Nesse momento ainda não é segura a reabertura das escolas, mas quando for seguro não podemos perder essa oportunidade”, afirmou ele. 

Resumo das reaberturas do ensino em São Paulo:

Ensino superior: Liberado retorno presencial em outubro

Ensino médio: Apenas atividades de reforço em outubro

Ensino fundamental: Apenas atividades de reforço em outubro

Ensino infantil: Apenas atividades de reforço em outubro

Avaliação de aprendizagem

Durante o período em que ainda permanecerem oferecendo apenas atividades extracurriculares, as escolas de São Paulo deverão realizar provas com os estudantes para avaliar o nível de aprendizado dos alunos durante o período de suspensão das atividades presenciais. Ainda segundo a Folha de São Paulo, o objetivo da medida é permitir mais organização no retorno presencial, com uma divisão por turmas de acordo com as necessidades de aprendizado. 

Na hipótese de queda dos números da pandemia, no momento da reavaliação, marcada para 3 de novembro, o retorno presencial pode ser anunciado. Caso contrário, as aulas serão mantidas no sistema remoto, inclusive no período de férias, distribuindo tablets para todos os estudantes. 

A licitação para compra dos equipamentos já foi aberta e na próxima segunda-feira (28) as empresas que estão concorrendo deverão anunciar os preços cobrados para fornecer 465 mil equipamentos, num total estimado em R$ 300 milhões. A entrega dos primeiros tablets deverá ser iniciada ainda em outubro.

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O prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) anunciou, em uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (17), que autorizará a voltas às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas a partir do dia 7 de outubro para a realização de atividades extracurriculares. Nesta mesma data, também ficará autorizado o retorno das aulas presenciais nas instituições de ensino superior. As atividades estavam suspensas devido à pandemia da Covid-19.

Conforme o anúncio, as atividades não regulares nas escolas particulares de línguas já retomaram suas atividades; agora, estarão liberadas, a partir do próximo mês, as atividades extracurriculares em todas as escolas do Estado.

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"Em relação aos alunos de 0 a 17 anos, responsabilidade do município, do Estado e da rede privada, vamos liberar, a partir de 7 de outubro, as atividades extracurriculares", afirmou Covas.

Acerca do ensino nas universidades, o prefeito informa que o retorno das aulas presenciais também está marcada para a mesma data e deve respeitar todas as medidas de segurança já definidas no protocolo de segurança do Governo do Estado. "Não tem sentido com os dados que nós temos continuar a proibir o ensino superior na cidade de São Paulo", comentou o prefeito. 

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou um decreto que torna definitiva a prática de teletrabalho, o home office, no serviço público da capital paulista. Servidores já vêm trabalhando de casa desde o começo da pandemia de covid-19. Os detalhes sobre como funcionarão as regras em cada carreira e função ainda serão definidos em portarias futuras.

Ao justificar a medida, o texto de Covas afirma que, "da experiência com a adoção do regime de teletrabalho no período de emergência, advieram resultados satisfatórios para a Administração, como o aumento da produtividade e a melhoria na prestação de serviços", que há "significativa redução de despesas de custeio" desde que o trabalho em casa começou e que "a experiência global aponta para o caminho irreversível de teletrabalho".

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Ainda de acordo com o decreto, o teletrabalho não poderá ser feito caso traga algum tipo de prejuízo para o atendimento feito ao público nas repartições da Prefeitura. Os funcionários terão de cumprir jornada de trabalho a metas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Gestão. Haverá ainda a possibilidade de o funcionário trabalhar nesse regime no lugar de solicitar afastamento temporário para participar de "congressos, cursos, certames desportivos, culturais ou científicos".

Os servidores em teletrabalho deverão ter de ir até o órgão onde são empregados, caso sejam convocados com uma antecedência mínima de quatro horas. A presença nas repartições também será obrigatória por ao menos um dia na semana, em um esquema de quatro dias em casa para um no trabalho. Entretanto, o decreto diz que "o ingresso no regime de teletrabalho não constitui direito do servidor ou empregado público".

Covas deu prazo de três meses para que os secretários, subprefeitos e dirigentes de autarquias e fundações apresentem um balanço das ações para que a regra seja cumprida.

A pesquisa eleitoral divulgada pela Consultoria Atlas nesta sexta-feira (11) para a disputa pela Prefeitura de São Paulo trouxe uma surpresa e foi marcada pelo equilíbrio. Com liderança do atual prefeito Bruno Covas (PSDB) a disputa na segunda posição tem a presença do psolista Guilherme Boulos, que ficou a frente de Celso Russomanno (Republicanos), Márcio França (PSB) e Marta Suplicy. Esta última, inclusive, anunciou que deixa a corrida para apoiar Covas. 

A frente na corrida o atual prefeito Bruno Covas tem 16% das intenções de voto enquanto Guilherme Boulos tem 12,4%. Apesar da segunda posição surpreendente,  com diferença dentro da margem de erro de 3%, a pesquisa constatou um empate técnico na disputa nos quatro primeiros colocados. Em terceiro Celso Russomanno conta com 12,3% enquanto Márcio França tem 11,5%. 

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Através do Twitter, Boulos mostrou otimismo com a pesquisa e disse: "Vamos virar o jogo em SP. A maior cidade do Brasil vai ser a capital da resistência e da esperança". A pesquisa ouviu entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro 1514 pessoas de forma online e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral.

Nos últimos 10 anos, a Prefeitura de São Paulo gastou pelo menos R$ 1,2 bilhão, em valores corrigidos, com ações que foram indicadas pelos vereadores da cidade por meio de emendas parlamentares. O valor é equivalente a duas vezes o preço do corredor de ônibus da Radial Leste, uma obra planejada desde 2011, mas ainda não executada.

As emendas são determinações para gastos que os vereadores incluem no projeto de lei do orçamento do ano seguinte. Na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa paulista, as emendas são "impositivas", o que significa que os governos federal e estadual são obrigados a cumpri-las. No caso da capital, não: a Prefeitura decide se vai ou não atender as indicações dos vereadores.

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Nesta legislatura, o acordo entre a Câmara e a gestão Bruno Covas (PSDB) foi que cada vereador, independentemente do partido, teria direito a uma cota de R$ 4 milhões por ano para gastar com emendas. Como a casa tem 55 vereadores, essas ações somam R$ 220 milhões por ano, uma verba similar ao orçamento anual destinado, por exemplo, à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (R$ 255 milhões), que cuida de todos os parques da cidade.

O professor e pesquisador Marco Antonio Carvalho Teixeira, do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas, destaca que a prática traz problemas para o funcionamento ideal da democracia, e critica a distribuição das emendas.

"Tem uma questão que é crucial: eles estão decidindo como gastar o dinheiro público. Do ponto de vista republicano, isso é altamente questionável. Porque o filtro e o critério estão nas mãos deles. O que os vereadores vão fazer? Vão alocar dinheiro público tendo como filtro o interesse deles. Vereador foi eleito para isso?", questionou. "Outro dado é também de cunho eleitoral. Esses vereadores já têm recursos do fundo eleitoral, fundos são geralmente grandes, e eles ainda têm esse fator de desigualdade que é manuseio de dinheiro público, que os coloca em uma posição de competição, por ter mandato, extremamente desigual com quem não tem esses recursos."

Neste ano, a grande maioria dos atuais vereadores deverá tentar a reeleição.

A gestão Covas publicou em seu site as planilhas com as emendas liberadas nos últimos 10 anos. O material foi retirado do ar no período eleitoral. Os dados anteriores a 2013 eram apenas parciais. Havia ainda obras cujos recursos constavam como liberados mas que, no fim, não foram gastos, como a reportagem constatou em um campo de futebol de várzea da zona leste, que deveria ter ganhado vestiário.

Eventos

Os gastos com os eventos - que são os principais destinos das emendas - foram crescendo ano a ano neste mandato. Em 2017, eles somaram R$ 33,4 milhões. No ano passado, foi de R$ 70,5 milhões.

Vereadores de partidos distintos destinaram R$ 55 milhões com campeonatos e apresentações de esportes. Essas ações passaram a ser alvo do Ministério Público após uma auditoria interna da Prefeitura indicar irregularidades.

As apurações apontaram que 23 eventos esportivos realizados a partir das emendas, entre novembro de 2017 e junho de 2018, tiveram indícios de superfaturamento, com "prejuízo potencial de R$ 856.095,46". Além disso, os auditores apontaram "existência de vínculo pessoal entre entidades e fornecedores por elas contratados, e possível participação de empresa de fachada na cotação/execução dos Termos de Colaboração (os contratos com a Prefeitura)".

A apuração da CGM não aponta nenhuma responsabilidade dos vereadores nas irregularidades, citando falhas de procedimentos na Secretaria Municipal de Esportes como motivo para o prejuízo ocorrer. Além dos preços cobrados pelas entidades acima dos da média do mercado, a auditoria apontou que melhoria nas práticas da pasta poderiam ter resultado em uma economia extra de outros R$ 312 mil.

A secretaria de Esportes disse, por nota, que as investigações da CGM levaram à abertura de 14 processos administrativos contra as entidades, com base na Lei Anticorrupção, em junho deste ano. Segundo a secretaria, após a auditoria, passou-se a exigir das entidades contratadas mais documentos, como a Certidão de Idoneidade do Tribunal de Contas da União.

Para o cientista político Rodrigo Prando, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, eventos podem ser usados para conquistar apoio político pelos vereadores com mais facilidade do que outras ações. "Eles têm, obviamente, uma característica político-eleitoral muito forte por dois motivos: pela quantidade de pessoas que participam e visualizam o evento, e a questão temporal - porque aquilo imediatamente pode ser visualizado pelo cidadão e eleitor." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assim como algumas empresas, a Prefeitura de São Paulo anunciou a suspensão, por meio de medida publicada hoje no Diário Oficial da cidade, do expediente nos órgãos da Administração Pública Municipal, além das autarquias e fundações nos dias de jogos da seleção brasileira de Futebol Feminino na Copa do Mundo FIFA 2019. O decreto ressalta que a suspensão não é válida para os postos de saúde.

Como cada órgão do município tem sua particularidade, e a Prefeitura deixou a cargo das secretarias que, por meio de portaria, devem comunicar a adaptação de seus horários de funcionamento e a melhor forma de compensação das ausências.

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As horas não trabalhadas deverão ser compensadas até o dia 30 de setembro.

 

Em pesquisa divulgada nesta terça-feira (11), a Rede Nossa São Paulo indica que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), efetivou sete das 53 promessas apresentadas pelo antecessor João Doria (PSDB), que deixou a prefeitura para ser eleito governador do Estado de São Paulo. A gestão Covas acaba em dezembro de 2020.

Em abril deste ano, Covas reavaliou o programa de metas que foi ampliado de 53 para 71. Segundo o estudo, 27 metas estão em andamento, entretanto só três atingiram mais de 75% de conclusão. Seis delas ficaram entre 50% e 75%. Com o patamar abaixo dos 50%, estão 18 promessas. O levantamento, porém, baseia-se no documento original, entregue por Doria em 2017.

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Em nota, a Rede Nossa São Paulo afirmou que pouco mais de um terço das promessas da Prefeitura não fizeram efeito algum à população da cidade. "13 delas ainda estão sem informação disponível e 6 estão com execução em 0%", ressalta o documento.

Também por meio de nota, a Prefeitura da capital paulista justificou a readequação o programa de metas por alterações nos quadros "político, orçamentário, financeiro ou administrativo". Ainda segundo a administração do município, as mudanças no planejamento estão dentro da lei e foram comunicadas à população.

Sobre o número de metas, a gestão Covas alega que 16 foram incorporadas às 71 apresentadas no novo documento. Além disso, oito foram "incorporadas e ampliadas" e duas "parcialmente adotadas". A nota do executivo municipal finaliza informando que "das restantes, 20 tiveram o escopo alterado e as outras sete já foram concluídas", completa.

Os rumores de que a deputada federal Tabata Amaral (PDT) teria aceitado ser candidata do partido para a prefeitura de São Paulo foram negados por ela, nesta quarta-feira (15), por meio de nota. Tabata, que vem se destacando no Congresso Nacional, disse no texto que seu compromisso é de cumprir os quatro anos do mandato para o qual foi eleita em 2018.

“A deputada Tabata Amaral reitera seu compromisso de cumprir integralmente seu mandato de quatro anos na Câmara dos Deputados. Trata-se de veiculação mentirosa, portanto, as notícias que dizem o contrário”, observa o texto. “Seu trabalho tem como foco a renovação de seu partido no Estado, não cogitando disputar o próximo pleito à Prefeitura de São Paulo”, acrescenta.

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Nessa quarta-feira (14), notícias apontam de que o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, teria como foco a candidatura de Tabata para o comando municipal de São Paulo. “Eu convidei. Ela tem mostrado resistência, mas estou insistindo”, disse Lupi. A última vez que o PDT lançou candidato na capital paulista foi em 2012.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu, nesta sexta-feira (10), com o apresentador José Luiz Datena. O filho do presidente da República afirmou que o encontro serviu para tratar da eventual filiação de Datena ao PSL. Atualmente, o apresentador é filiado ao DEM, mas já pontuou que pretende deixar a legenda.  

“Está tudo em aberto e torcemos para que uma pessoa reconhecida pela defesa da segurança pública venha e enaltecer os quadros do PSL-SP”, disse Eduardo, que também é presidente do PSL de São Paulo.

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Datena vem sendo ventilado como prefeiturável para a capital paulista. Além do PSL, ele tem travado articulações com o PP. Sobre a candidatura, o apresentador disse recentemente que só vai anunciar se tiver certeza. “Se me apresentar como pré-candidato, é porque vou até o fim”, disse. Em 2018, Datena chegou a dizer que concorreria ao Senado, mas recuou.

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