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Rebeldes do Taleban realizaram um ataque coordenado contra a base de americana de Fenty, no leste do Afeganistão, por volta das 6 horas deste domingo (horário local), informou o Wall Street Journal. De acordo com informações das forças de coalizão no país, o grupo utilizou três carros-bomba para tentar invadir a área e explodiu os veículos fora do perímetro da base Fenty, uma instalação adjacente ao campo aéreo da cidade de Jalalabad, capital da província de Nangarhar. Depois, eles tentaram penetrar na base, mas foram repelidos pelas tropas de coalizão, formadas por soldados do país e dos Estados Unidos.

Segundo o porta-voz da coalizão do Comando Regional do Leste, tenente-coronel do exército americano Paul Haverstick, vários rebeldes foram mortos no ataque, mas ele não soube determinar o número de vítimas. Um soldado afegão também teria sido morto e outros ficaram feridos. Em comunicado publicado na internet, um porta-voz do Taleban deu detalhes do ataque. Ele afirmou que a investida começou com a detonação de um pacote de explosivos próximo a um dos portões da base. Depois, os militantes teriam vestido uniformes americanos e entrado na base dentro de um veículo. As informações são da Dow Jones.

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Um ataque atribuído à milícia fundamentalista islâmica Taleban matou pelo menos seis pessoas e deixou 90 feridos em uma procissão xiita no noroeste do Paquistão neste domingo, informou a polícia, no momento em que a minoria muçulmana celebra o feriado anual de Ashoura.

A explosão aconteceu enquanto centenas de xiitas passavam pelo centro da cidade de Dera Ismail Khan, onde barracas de comidas e bebidas estavam montadas para a multidão. Uma investigação inicial apontou que a bomba estava ao lado de uma loja que fazia parte da rota da procissão.

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"A bomba continha cerca de oito quilos de explosivos e esferas de aço, e foi detonada com um controle remoto", disse o chefe de polícia da cidade, Sohail Khalid.

Desde quarta-feira, pelo menos 31 pessoas morreram nos bombardeios que tinham como alvo os paquistaneses xiitas e pelos quais o Taleban, grupo sunita extremista, assumiu a responsabilidade.

Mais de 100 pessoas ficaram feridas nos ataques durante os dias que antecederam o feriado, que comemora o sétimo século da morte do neto do profeta Maomé. Os conflitos entre sunitas e xiitas acontecem desde aquela época. As informações são da Associated Press.

O Paquistão liberou nesta quarta-feira diversos prisioneiros da milícia fundamentalista islâmica Taleban após pedido do governo do Afeganistão. A ação visa a facilitar o processo para fechar um acordo de paz com o grupo militante afegão, informaram autoridades paquistanesas.

A liberação dos prisioneiros é o sinal mais encorajador da disposição dos paquistaneses em dar continuidade às conversas de paz, que até agora não chegaram a lugar algum devido à falta de confiança entre os envolvidos, incluindo os Estados Unidos.

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O Paquistão é visto como peça-chave no processo, dado seus laços históricos com o Taleban e o fato de que muitos líderes do grupo estariam baseados em território paquistanês.

Uma autoridade paquistanesa informou que os prisioneiros liberados podem decidir se voltarão ao Afeganistão para participar das conversas de paz.

O porta-voz do ministério das Relações Exteriores do Afeganistão, Janan Mosazai, disse não poder confirmar nem desmentir a libertação dos prisioneiros. As informações são da Associates Press.

A polícia do Paquistão afirmou que um homem-bomba explodiu perto de um veículo que transportava o líder regional da milícia anti-Taleban no noroeste do país. O suicida e outras cinco pessoas morreram. Segundo Akhtar Hayyat, representante da polícia, várias pessoas ficaram feridas no ataque, que ocorreu no distrito de Buner, na província de Khyber Pakhtunkhwa.

Hayyat disse que Fateh Khan, líder da milícia anti-Taleban local, foi morto, assim como três guardas e duas pessoas que passavam pelo local. A região de Buner é conhecida como esconderijo do Taleban paquistanês. As informações são da Associated Press.

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Os médicos que cuidam da adolescente paquistanesa Malala Yousufzai, vítima de um atentado do Taleban na semana passada, já é capaz de se levantar com a ajuda de alguém e de escrever, disseram os médicos que cuidam dela em um hospital de Birmingham, Inglaterra. Apesar da perceptível melhora, ela ainda manifesta sintomas de infecção.

O doutor Dave Rosser, diretor do Hospital Rainha Elizabeth, disse que Malala "gostaria que se agradecesse pelo apoio e pelo interesse do público por ela", mas a situação da paciente ainda demanda cuidados.

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Acredita-se que a infecção esteja relacionada a estilhaços da bala de revólver que a atingiu na cabeça quando foi atacada pelo Taleban, comentou Rosser.

Também nesta sexta-feira, funcionários da escola onde Malala estuda no Paquistão informaram que a adolescente tem 15 anos de idade, e não 14 como haviam informado anteriormente as autoridades locais. Nos registros escolares de Malala consta como data de nascimento o dia 12 de julho de 1997.

Malala Yousafzai tornou-se conhecida por defender a ida de meninas muçulmanas para a escola, o que a tornou alvo de fundamentalistas islâmicos no Paquistão. Na terça-feira da semana passada, Malala foi baleada na cabeça quando estava a bordo de um ônibus escolar.

O Taleban paquistanês assumiu a responsabilidade pelo crime, afirmando que o trabalho dela é "obsceno", e a ameaça atacá-la novamente, até conseguir matá-la, por considerar que ela promove o "pensamento ocidental". O atentado causou comoção dentro e fora do Paquistão. As informações são da Associated Press.

A estudante paquistanesa Malala Yousafzai, baleada pelo Taleban por fazer uma campanha pelo direito à educação feminina, será enviada nesta segunda-feira ao Reino Unido para tratamento médico, disseram militares do Paquistão em comunicado. "O Paquistão está preparando com os Emirados Árabes Unidos um avião especialmente equipado para transferir Malala para o Reino Unido", disse o comunicado. Malala, de 14 anos, foi baleada na cabeça durante ataque do Taleban ao ônibus escolar em que viajava com outras garotas. O ataque ocorreu no dia 9 de outubro na região do Vale do Swat, área ultraconservadora do país. (Dow Jones)

A ativista adolescente Malala Yousafzai, de 14 anos, baleada pelo Taleban no Paquistão, não está fora de perigo e será transferida para a cidade de Rawalpindi, disseram autoridades nesta quinta-feira. Um dos médicos, Mumtaz Khan, afirmou mais cedo que a condição dela ainda é preocupante e que por enquanto está internada em um hospital militar em Peshawar.

"Seu estado de saúde não está fora de perigo apesar de melhoras", afirmou Masood Kausar, governador da província de Khyber Pakhtunkhwa. Preparações estão sendo feitas para enviá-la para o exterior, mas uma fonte entre os militares disse que ela ainda está mal demais para poder viajar.

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O ataque a Malala foi amplamente condenado no exterior e no Paquistão por círculos esclarecidos. A ativista estava em um ônibus com outras alunas que voltavam da escola quando foi atacada na cidade de Mingora, Paquistão, na terça-feira. No ano passado Malala foi nomeada para o Prêmio Internacional da Paz Infantil, por seu respeitado trabalho de promoção da escolaridade entre meninas - algo que o Taleban repudia. O grupo fundamentalista prometeu matá-la. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Um militante do Taleban baleou e feriu uma garota de 14 anos conhecida por defender educação para meninas e divulgar atrocidades cometidas pelos extremistas islâmicos. Malala Yousufzai estava em um ônibus com outras alunas que iam para a escola quando foi atacada na cidade de Mingora, no Paquistão.

A vítima foi atingida na cabeça e no pescoço, mas não corre risco de morrer, afirmou o médico Tariq Mohammad, do principal hospital da cidade. No ano passado Malala foi nomeada para o Prêmio Internacional da Paz Infantil, por seu respeitado trabalho para promover a escolaridade entre meninas - algo que o Taleban repudia.

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O grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, chamando o trabalho dela de "obsceno". "Esse era um novo capítulo de obscenidade, e nós temos que encerrar esse capítulo", disse por telefone o porta-voz do Taleban, Ahsanullah Ahsan.

O ônibus estava prestes a deixar a escola quando um homem barbudo aproximou-se e perguntou por Malala, afirmou Rasool Shah, o chefe de polícia da cidade. Uma garota apontou a ativista, que fingiu ser outra pessoa. O agressor então atirou nas duas, afirmou o chefe de polícia. A outra vítima está em condição estável, disse o hospital.

As informações são da Associated Press.

A agência de inteligência do Afeganistão informou que seus agentes confirmaram que o filho do fundador da poderosa rede militante Haqqani foi morto. O porta-voz da agência, Shafiqullah Tahiri, disse neste domingo que Badruddin Haqqani foi morto em um ataque aéreo no Paquistão. Ele afirmou que o ataque foi realizado na semana passada, sem dar mais detalhes. Tahiri também não confirmou se as fontes da agência viram o corpo.

O Taleban, que é um aliado da rede Haqqani, disse que Badruddin está vivo e no Afeganistão. Por outro lado, Tahiri afirmou que o governo afegão está confiante de que suas informações estão corretas. As informações são da Associated Press.

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Um ataque aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste do Afeganistão deixou 12 militantes mortos, incluindo um líder do Taleban no Paquistão, informou neste sábado o porta-voz da aliança militar internacional.

A ofensiva na província de Kunar, lançada no fim da tarde desta sexta-feira , causou a morte do mulá Dadullah, o autoproclamado líder taleban na área tribal paquistanesa de Bajur, localizada na fronteira com o Afeganistão, segundo o porta-voz da Otan, o major Martyn Crighton.

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Dadullah teria assumido depois do ex-líder taleban de Bajur, Maulvi Faqir Mohammed, fugir para o Afeganistão para evitar as operações militares paquistanesas.

O líder taleban morto era responsável pela movimentação de combatentes e armas e por ataques contra as forças da coalizão e afegãs, de acordo com comunicado da Otan. O vice de Dadullah, identificado apenas como Shakir, também foi morto no ataque, junto com outros dez militantes.

O ataque ocorreu no distrito de Shigal, a cerca de 15 quilômetros da fronteira paquistanesa, mas Crighton não informou se a ofensiva envolveu um avião não tripulado ou mísseis lançados por pilotos. As informações são da Associated Press.

Cabul, 11/08/2012 - Um oficial da Polícia Nacional Afegã atirou e matou 11 de seus companheiros na região sudeste do Afeganistão. Segundo a membro do conselho provincial de Nimroz, Shakila Hakimi, disse que o incidente ocorreu em um posto de checagem no distrito remoto de Dilaram. Acredita-se que o oficial fosse um militante taleban infiltrado.

O incidente segue-se a vários outros em que membros das forças de segurança afegã voltaram-se contra colegas locais e estrangeiros. "As investigações iniciais indicam que o atirador era um infiltrado do taleban. Ele foi morto quando seus colegas devolveram os tiros", afirmou o governador da província de Nimroz, Abdul Karim Brahawi, à Associated France Press.

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O assassinato ocorre um dia após seis soldados estrangeiros terem sido mortos por afegãos com os quais trabalhavam. Três soldados norte-americanos foram mortos por policiais afegãos, que os convidaram para uma refeição na província de Helmand. Outros três soldados foram mortos por civis afegãos que trabalhavam para em uma base da Otan na mesma província, disseram autoridades.

Um total de 34 soldados estrangeiros morreram este ano por colegas afegãos, de acordo com os cálculos da Otan, que têm 130 mil soldados no país, para ajudar o governo do presidente Hamid Karzai a combater os militantes talebans. As informações são da Dow Jones. (Equipe AE)

Um emissário do movimento islâmico radical afegão Taleban reuniu-se esta semana com um alto funcionário do governo do Afeganistão responsável por conversações de paz. O encontro aconteceu durante uma conferência sobre paz e reconciliação na Universidade Doshisha, em Kyoto, no Japão.

O governo afegão foi representado por Mohammed Masoon Stanikzai, integrante do Alto Conselho da Paz e encarregado das negociações com as forças que se opõem à ocupação do Afeganistão por tropas estrangeiras. O representante do Taleban era Qari Din Mohhamed Hanif, que foi ministro do Planejamento no período em que o grupo governou o país - até a invasão norte-americana de novembro de 2001.

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O porta-voz do Taleban Zabilullah Mujahed disse que Hanif participou da conferência "para explicar as políticas do emirado islâmico".

Dirigentes do Taleban raramente viajam ao exterior para eventos públicos e Mujahed não explicou como Hanif fez a viagem até o Japão. Embora Hanif seja um dos integrantes do Comitê Político Central do Taleban, aparentemente ele não está nas listas de procurados pelos EUA ou de pessoas proibidas de fazer viagens aéreas.

Segundo o ativista pacifista Siddiq Mansour Ansari, que foi convidado a participar da conferência em Kyoto, esta foi o terceiro evento pela paz no Afeganistão organizado pela Universidade Doshisha, mas o primeiro a que o Taleban enviou um emissário. "Nesta terceira conferência, todas as partes apresentaram suas ideias e agendas, mas não houve acordos concretos", disse Ansari.

O Taleban se recusa a negociar diretamente com o governo do presidente Hamid Karzai, alegando que quem tem o controle real do país são as forças de ocupação dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Os EUA, que pretendem retirar suas tropas do país até o fim de 2014, estão tentando promover o diálogo entre as diversas forças políticas afegãs antes disso.

Hanif disse que as conversações entre o Taleban e os EUA no Qatar, em março, foram suspensas porque os EUA teriam descumprido promessas anteriores de libertar vários militantes da organização que estão presos ma base militar de Guantánamo (Cuba). Funcionários norte-americanos e afegãos disseram à Associated Press que os EUA agora estudam transferir alguns daqueles presos para prisões no Afeganistão.

O porta-voz Mujahed disse que o plano do governo do presidente norte-americano Barack Obama não é suficiente para atrair o Taleban de volta à mesa de negociações. "Queremos que os prisioneiros sejam soltos e tenham a liberdade de ir aonde quiserem. Não queremos que eles sejam transferidos de uma prisão para outra, o que significaria de Guantánamo para Bagram. Os americanos não são sinceros nas negociações e eles é que são responsáveis pelo impasse", acrescentou. Bagram é a maior base militar dos EUA no Afeganistão.

Durante a conferência de Kyoto, o Taleban encontrou um terreno comum com outro grupo islâmico afegão radical, o Hezb-e-Islami, apesar de informes de que as duas organizações estariam em conflito em seu próprio país. Segundo Ansari, os dois grupos estão de acordo na exigência de que todas as tropas estrangeiras deixem o Afeganistão até o fim de 2014.

"O Taleban insiste na retirada completa das tropas estrangeiras depois de 2014 e qualificou o governo Karzai como títere, insistindo que não vai negociar com Karzai e seu governo", disse o ativista. O Hezb-e-Islami é liderado por Gulbuddin Hekmatyar, um ex-primeiro-ministro afegão e antigo aliado dos EUA, hoje qualificado por Washington como terrorista. Ele tem apoio amplo no sul do Afeganistão e mesmo dentro do governo Karzai.

O representante do Hezb-e-Islami na conferência foi Ghairat Baheer, que já participou de conversações com norte-americanos em Cabul, entre eles o comandante das forças da Otan, o general John Allen, dos Fuzileiros dos EUA, e o embaixador Ryan Crocker.

Ansari disse que a conferência de Kyoto gerou a proposta de estabelecimento de uma comissão internacional para atuar como mediadora entre o governo Karzai e os grupos de oposição. Não houve consenso sobre isso durante o encontro.

"Estamos propondo uma comissão internacional para isso, porque ninguém confia em ninguém. Eles não confiaram no Alto Conselho da Paz e agora nós esperamos que eles concordem com uma comissão internacional imparcial, formada por acadêmicos, representantes da sociedade civil e intelectuais islâmicos", afirmou o ativista. "São 11 anos de ocupação, bilhões de dólares foram gastos e não houve mudanças, nada de bom foi trazido para os afegãos. Precisamos parar essa guerra, porque ela está não apenas afetando os afegãos como sendo uma grande dor de cabeça para a comunidade internacional, também", disse Ansari. As informações são da Associated Press.

O Taleban divulgou, nesta quarta-feira, um vídeo no qual mostra as cabeças que, segundo o grupo, são de 17 soldados paquistaneses capturados numa ação na fronteira com o Afeganistão realizada nesta semana.

O sangrento ataque mostra que o Taleban paquistanês ainda representa uma ameaça, apesar das ofensivas realizadas pelo Exército. Cada vez mais, os militantes têm usado redutos no leste afegão para atacar áreas de fronteira no noroeste do Paquistão.

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O Paquistão tem criticado a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e as forças afegãs por não fazerem o suficiente para interromper os ataques. O governo afegão e seus aliados há tempos criticam o Paquistão por não atacar os militantes do Taleban afegão e seus aliados, que usam o território paquistanês para lançar ataques no Afeganistão.

O Taleban paquistanês diz no vídeo que matou 18 soldados, mas cabeças são mostradas num lençol branco ensanguentado colocado no chão. Vários militantes, cujos rostos estavam cobertos, estão ao redor das cabeças, segurando armas que, afirmam, foram tomadas dos soldados.

A Associated Press obteve o vídeo por e-mail, nesta quarta-feira, enviado pelo porta-voz do Taleban paquistanês Ahsanullah Ahsan.

No início do vídeo há uma gravação de voz do chefe do Taleban paquistanês Hakimullah Mehsud, que afirma que os militantes vão continuar a combater o Exército até que o governo paquistanês pare de apoiar os Estados Unidos e imponha a lei islâmica em todo o país. Não está claro quando a mensagem foi gravada. As informações são da Associated Press.

Líderes de países integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) concordaram nesta segunda-feira em passar para o Afeganistão a liderança das ações de segurança a partir de meados de 2013, na medida em que apressam o fim da guerra e tentam assegurar que as forças afegãs possam combater o Taleban após a saída das tropas estrangeiras. Os países da Otan também concordaram em financiar as tropas e policiais afegãos, o que exigirá um gasto de US$ 4,1 bilhões por ano. Metade desses recursos virão dos EUA e a outra metade dos outros países da Aliança Atlântica. Os EUA disseram que o subsídio não será eterno e a partir de 2015 o governo afegão começará a assumir o gasto com US$ 500 milhões, soma que aumentará progressivamente.

Numa declaração da cúpula, realizada em Chicago, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e seus 27 aliados militares confirmaram o plano de retirar suas tropas de combate até o final de 2014 e de deixar apenas uma missão de treinamento.

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Os líderes afirmaram que o processo de transição é "irreversível" e que colocarão as tropas afegãs "na liderança da segurança em todo o país" até meados de 2013, o que vai permitir que as tropas estrangeiras gradualmente deixem de participar de combates para se concentrarem em ações de suporte. O documento prevê que em 2024 o governo afegão assumirá o custo total para manter exército e polícia.

Atualmente, a Otan tem 130 mil soldados no Afeganistão, dos quais 90 mil são norte-americanos. O rascunho da declaração do encerramento da cúpula diz que um "modelo preliminar" para o futuro tamanho das forças afegãs prevê "uma força de 228.500 homens com um orçamento estimado de US$ 4,1 bilhões, o qual será revisado regularmente de acordo com a evolução da situação de segurança no Afeganistão".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Militantes do Taleban carregando armas automáticas e granadas conseguiram entrar em uma prisão localizada no noroeste do Paquistão e libertaram 380 prisioneiros, incluindo pelo menos 20 considerados "muito perigosos". A ação, que contou com mais de 100 rebeldes, foi uma demonstração dramática da força dos insurgentes. Os fugitivos podem agora voltar a lutar com os rebeldes, impulsionando o movimento com a propaganda. Milhares de paquistaneses já foram mortos pelo Taleban desde 2007.

Os atacantes entraram na prisão antes do dia amanhecer, na cidade de Bannu, próxima da fronteira com o Afeganistão, disse o policial Shafique Khan. Eles usaram explosivos e granadas de mão para derrubar os principais portões e dois muros. Depois de entrarem na prisão, os rebeldes se dirigiram para a ala onde os prisioneiros condenados à morte estavam. Eles lutaram com os guardas por duas horas, incendiando parte da prisão antes de libertar 380 prisioneiros, incluindo pelo menos 20 "militantes do Taleban muito perigosos".

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Existe a suspeita de que os militantes tiveram ajuda interna de funcionários da prisão. Eles coordenaram suas ações por meio de aparelhos de rádio e, desta forma, conseguiram libertar seus companheiros em diferentes partes da prisão. Os rebeldes carregavam martelos para quebra os cadeados e as portas. Ao libertar Adnan Rashid, condenado à pena de morte, eles gritaram "Deus é grande" e "Vida Longa ao Taleban" e colocaram um turbante sobre sua cabeça.

No Afeganistão, militantes do Taleban também realizaram uma série de ataques coordenados em Cabul neste domingo, com foco em pelo menos três regiões da capital onde se encontram os prédios do governo, as embaixadas de países ocidentais e as bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Não existem informações de mortes durante o ataque, embora autoridades informaram que pelo menos cinco pessoas ficaram feridas. As forças da Otan informaram, em um comunicado, que pelo menos sete locais estavam sob ataque na capital.

O porta-voz do Taleban, Zabiullah Mujahid, assumiu a responsabilidade pelos ataques em uma mensagem de texto enviada para a Associated Press. Ele disse que um grupo de militantes realizou ataques aos quartéis-generais da Otan, prédios do parlamento e embaixadas, com homens-bomba. Mais de dez explosões atingiram a capital afegã e um forte ataque de mísseis durou mais de uma hora depois do ataque inicial. Outras três cidades orientais sofreram ataques na mesa hora, neste domingo, mas ainda há poucos detalhes sobre eles. As informações são da Associated Press.

Militantes do Taleban realizaram uma série de ataques coordenados em Cabul neste domingo, com foco em pelo menos três regiões da capital onde se encontram os prédios do governo do Afeganistão, as embaixadas de países ocidentais e as bases da Organização das Nações Unidas (ONU). Não existem informações de mortes durante o ataque, embora autoridades informaram que pelo menos cinco pessoas ficaram feridas. As forças da ONU informaram, em um comunicado, que pelo menos sete locais estavam sob ataque na capital.

O porta-voz do Taleban, Zabiullah Mujahid, assumiu a responsabilidade pelos ataques em uma mensagem de texto enviada para a Associated Press. Ele disse que um grupo de militantes realizaram ataques aos quartéis-generais da ONU, prédios do parlamento e embaixadas, com homens-bomba. Mais de dez explosões atingiram a capital afegã e um forte ataque de mísseis durou mais de uma hora depois do ataque inicial.

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Outras três cidades orientais sofreram ataques na mesa hora, neste domingo, mas ainda há poucos detalhes sobre eles. As informações são da Associated Press.

O braço paquistanês do Taleban confirmou neste sábado que iniciou negociações de paz com o governo do Paquistão. As negociações estão "avançando bem", segundo comunicado divulgado hoje por Maulvi Faqir Mohammad, um alto comandante do grupo fundamentalista.

Não está claro, no entanto, se Mohammad falou por todo o grupo, que teria se dividido em várias facções ao longo do ano.

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Mohammad, que é reconhecido por muitos nos movimentos militantes e no governo paquistanês como o vice-líder do Taleban local, afirmou que seus homens haviam tido "conversações de paz com relevantes autoridades do governo". "Nós logo poderemos assinar um acordo formal de paz com o governo", afirmou Mohammad.

Ao ser perguntado sobre as supostas negociações, o primeiro-ministro paquistanês, Yousaf Raza Gillani, disse que seu governo tem seguido uma política de "diálogo, dissuasão e desenvolvimento" para lidar com os militantes. "É um processo contínuo", disse o premiê a uma estação de TV local, sem mais detalhes.

No passado, entretanto, autoridades paquistanesas disseram que não negociariam com militantes a menos que estes concordassem em depor armas. As informações são da Associated Press.

Uma explosão em uma estrada no Afeganistão atingiu um veículo militar ao sul do país, matando nove soldados e ferindo outros quatro, informou hoje um oficial. O veículo foi atingido na província Paktiya, ontem, segundo o porta-voz da Província, Rohullah Samoon, que atribui a autoria do ataque ao Taleban. "O incidente ocorreu ontem à tarde, matando nove soldados e ferindo quatro", disse ele, para a agência AFP.

Ontem também, ainda na província de Paktiya, pelo menos 20 membros do Taleban foram mortos em uma operação conjunta do Afeganistão e forças internacionais, disse o chefe de polícia da província, general Sardar Mohammad Zazi. Os corpos ainda não foram identificados, afirmou.

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A Otan anunciou, ontem, que capturou, na terça-feira, Haqqani Haji Mali Khan, um comandante da rede Haqqani, aliada do Taleban. As informações são da Dow Jones.

Os ataques do Taleban no centro de Cabul nesta terça-feira mataram seis pessoas e deixaram 15 feridas, informou um funcionário do Ministério do Interior à agência France Presse.

O funcionário, que falou em condição de anonimato, disse que os mortos são quatro policiais e dois civis, que morreram em ataques realizados contra quatro diferentes locais da capital afegã, dentre eles a sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que fica perto da embaixada dos Estados Unidos. As informações são da Dow Jones.

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