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O governador do Rio Grande do Sul e candidato à reeleição, Tarso Genro (PT), afirmou na manhã desta quarta-feira que tem convicção e certeza política de que o projeto que reduz a taxa de juros e altera o indexador da dívida dos Estados será votado e aprovado no Senado em novembro. "É um projeto do governo (federal). Seria totalmente descabido, estranho e incoerente se em novembro o governo dissesse que não quer votar. Nenhum governo de bom senso faria isso", disse durante entrevista coletiva antes de participar de sabatina da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).

O problema do endividamento do Rio Grande do Sul - e as possíveis saídas para melhorar as finanças públicas gaúchas - têm centrado os debates entre os candidatos ao governo estadual. O Estado, que hoje compromete 13% de suas receitas com o pagamento da dívida à União, seria um dos mais beneficiados com a aprovação. Tarso foi questionado sobre o assunto após a participação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ontem, na reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

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A assessoria da senadora Ana Amélia Lemos (PP), principal adversária de Tarso nas urnas, enviou ontem uma nota aos jornalistas dizendo que ela questionou Tombini sobre o impacto que o projeto poderá ter sobre uma avaliação de risco de agências internacionais. Em fevereiro, a equipe econômica do governo fez um acordo com os Estados para adiar a votação do projeto no Senado sob o argumento de que a aprovação causaria prejuízo à nota brasileira junto aos investidores. O texto já passou pela Câmara. De acordo com a nota, a resposta do presidente, na avaliação da senadora, indicou que não deverá ocorrer a votação em novembro.

Sem entrar em detalhes sobre este projeto em concreto, Tombini teria dito no Senado que o equacionamento das finanças públicas brasileiras passou por uma reestruturação que inclui condicionalidades impostas aos entes da Federação e indexadores que asseguraram a solvência do sistema como um todo, e que seria importante que esse processo continuasse o mais robusto possível.

"O Banco Central tem que ver uma tabela, é a tabela da preocupação com a estabilidade financeira do País, então é perfeitamente natural que ele diga isso", afirmou Tarso na Federasul. O petista revelou que não se surpreendia com a posição de Tombini, mas que tinha a palavra formal do governo de que o projeto será votado em novembro. "O governo se comprometeu. Isso que me fez aceitar ser candidato", revelou.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, afirmou nesta quarta-feira, 16, que até o fim da próxima semana o Ministério dos Transportes publicará edital para realização de obras na BR-116. O investimento estimado é superior a R$ 300 milhões.

Tarso fez o anúncio ao final de um encontro com o ministro Paulo Passos em Brasília. Segundo o governador, o trecho entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, na região metropolitana, receberá mais uma pista em cada sentido. Além disso, haverá redução de canteiros e os viadutos e passarelas passarão por reformas e adequações.

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"Acabo de sair de uma reunião com o ministro e fizemos o exame final do edital", disse em vídeo publicado em sua página no Facebook.

O processo licitatório será realizado através do Regime Diferenciado de Contratação, que é mais ágil e deve acelerar o início do projeto. Não foram informados, no entanto, prazos de conclusão nem a extensão da obra em quilômetros.

A proposta de alargamento da via foi apresentada pelo Executivo gaúcho ao governo federal no fim do ano passado e as negociações foram intensificadas no começo de 2014.

Os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul começaram a campanha eleitoral deste ano de diferentes formas, e o atual governador, Tarso Genro (PT), decidiu recorrer às redes sociais para dar o pontapé inicial na corrida pela reeleição. Tarso publicou dois vídeos em sua página do Facebook neste domingo, 06. No primeiro, um "vídeo selfie", ele diz que a participação cidadã por meio da internet é virtual somente do ponto de vista formal, já que interfere verdadeiramente nas decisões dos partidos e dos políticos. "Este vídeo selfie quer marcar o início da nossa campanha eleitoral, que nós queremos que seja de altíssimo nível, assim com foi a recepção da Copa aqui no Rio Grande do Sul", disse.

No segundo vídeo, também em tom espontâneo, ele apresenta aos internautas o escritório onde trabalha em casa. Mostra seu computador, seus CDs preferidos, fotos de sua família e outras que retratam momentos marcantes de sua carreira política. No fim, ao explicar uma charge da época em que era ministro da Justiça do governo Lula, Tarso brinca imitando a voz do ex-presidente.

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O governador, que fez uso das redes sociais ao longo de toda sua gestão, tem dado mostras de que vai continuar apostando nas ferramentas de interação digital nesta campanha. Prova disso é o slogan criado por sua equipe de comunicação: "Compartilhe Desenvolvimento. Compartilhe Igualdade". Também no domingo, o PT reuniu militantes da coligação majoritária para um ato de lançamento oficial da campanha, no CTG 35, centro tradicionalista da capital gaúcha.

O candidato Roberto Robaina (PSOL) foi outro que aproveitou o domingo para mobilizar a militância digital. Ele lançou o site que vai concentrar o conteúdo de campanha e que apresenta duas ferramentas multimídia - a Rádio 50 e a TV 50 -, nas quais serão postados os debates e demais atividades envolvendo a candidatura.

A candidata Ana Amélia Lemos (PP), líder nas pesquisas de intenção de voto no Rio Grande do Sul, optou por começar a campanha fazendo reuniões internas no domingo, dia em que choveu muito em Porto Alegre.

Já o candidato do PMDB ao Palácio Piratini, José Ivo Sartori, passou o fim de semana em visita a municípios do Litoral Norte do Estado. Ele voltou domingo a Porto Alegre, onde os oito aspirantes ao governo participaram do primeiro debate da campanha eleitoral, promovido pela Rádio Gaúcha.

No encontro que durou duas horas e meia, eles primaram pela cordialidade e diplomacia. Os oponentes apresentaram propostas e rebateram críticas, mas, na maior parte do tempo, fugiram de um confronto mais ríspido.

Além de Tarso, Robaina, Ana Amélia e Sartori, concorrem ao Palácio Piratini Vieira da Cunha (PDT), Edison Estivalete (PRTB), Humberto Carvalho (PCB), João Carlos Rodrigues (PMN).

As declarações de bens do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, revelam que o patrimônio do petista encolheu 21% em quatro anos. Em 2010, quando venceu a disputa ao Executivo estadual gaúcho, Genro tinha em bens R$ 2,9 milhões (em valores corrigidos pelo IPCA, o índice inflacionário oficial, R$ 3,4 milhões). Na declaração entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concorrer à reeleição, o patrimônio de Genro caiu para R$ 2,7 milhões.

O governador arrolou 24 bens, entre apartamentos, casas, saldo em conta corrente e outros investimentos. O maior patrimônio é a casa onde mora, no valor de R$ 750 mil - que também consta da declaração de bens anterior. Uma curiosidade é que Genro listou entre os bens uma linha de telefone celular no valor de R$ 321.

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O governador gaúcho estipulou o teto de gastos da sua campanha à reeleição em R$ 17 milhões. Quatro anos atrás, o teto estimado foi de R$ 10 milhões, sendo que, ao final daquela campanha, as despesas foram de R$ 7,8 milhões.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse nesta quinta-feira, 13, que o povo brasileiro é "devedor do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)". O governador foi uma das primeiras autoridades a discursar no VI Congresso Nacional do MST, que ocorre nesta semana, em Brasília.

"O povo brasileiro é devedor do MST. Se é verdade que no Brasil algum movimento popular teve influência nas grandes decisões de Estado, não podemos nos esquecer que o MST esteve sempre na raiz, no impulso desses movimentos", disse Tarso Genro.

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"Na democracia, os movimentos com bandeira, direção, programa e rosto, são os movimentos que têm capacidade de mudar e aprofundar a revolução democrática em nosso País", prosseguiu, sendo interrompido por aplausos.

Na manhã desta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff e ministros receberam no Palácio do Planalto integrantes do movimento e ouviram uma série de queixas quanto à política agrícola do governo federal.

O congresso do MST ocorre no ginásio Nilson Nelson, no centro de Brasília, espaço destinado para partidas de vôlei e basquete.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), saiu em defesa do seu correligionário, José Genoíno, preso na última sexta-feira (15), após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar o trânsito em julgado da Ação 470, que versa sobre o julgamento dos envolvidos no caso do Mensalão. Para Genro, a prisão de Genoíno é uma segunda tortura efetivada pelo Brasil, já que o condenado também foi vítima de torturas na época da ditadura militar. 

O deputado federal teria, segundo o advogado de defesa Luiz Fernando Pacheco, passado mal durante a noite desse sábado (16), o que acarretou um pedido da defesa para que Genoíno cumprisse a pena em prisão domiciliar. Ainda no texto, o Tarso Genro questiona a decisão do STF e faz criticas a possíveis atitudes do PSDB, principal partido rival do PT, que não foram punidas pela Justiça Brasileira. 

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Confira o artigo na íntegra:

José Genoino foi brutalmente torturado na ditadura e seus torturadores continuam aí, sorridentes e impunes pelo que fizeram nos porões do regime, abrigados até agora por decisões deste mesmo Tribunal que condena sem provas militantes do PT. José Dirceu coordenou a vitória legítima de Lula, para o seu primeiro mandato. Os que compraram votos para reeleger Fernando Henrique estão também por aí, livres e gaudérios. Essas comparações pairam sobre o prestígio da Suprema Corte.

Ernst Bloch, na sua crítica aos princípios do Direito Natural sem fundamentação histórica, defendeu que não é sustentável que o homem seja considerado, por nascimento, “livre e igual”, pois não há “direitos inatos, e sim que todos são adquiridos em luta”. Esta categorização, “direitos adquiridos em luta”, é fundamental para compreender as ordens políticas vigentes como Estado de Direito, que proclamam um elenco de princípios contraditórios, que ora expressam com maior vigor as conquistas dos que se consideram oprimidos e explorados no sistema de poder que está sendo impugnado, ora expressam resistências dos privilegiados, que fruem o poder real: os donos do dinheiro e do poder.

Esta dupla possibilidade de uma ordem política, inscrita em todas as constituições, mais ou menos democráticas, às vezes revela-se mais intensamente no contencioso político, às vezes ela bate à porta dos Tribunais. A disputa sobre o modelo de desenvolvimento do país, por exemplo, embora em alguns momentos tenha sido judicializada, deu-se até agora, predominantemente, pela via política, na qual o PT e seus aliados de esquerda e do centro político foram vitoriosos, embora com alianças pragmáticas e por vezes tortuosas para ter governabilidade.

Já a disputa sobre a interpretação das normas jurídicas que regem a anistia em nosso país e a disputa sobre as heranças dos dois governos do presidente Lula tem sido, predominantemente, judicializadas. São levadas, portanto, para uma instância na qual a direita política, os privilegiados, os conservadores em geral (que tentaram sempre fulminar o Prouni, o Bolsa Família, as políticas de valorização do salário mínimo, as políticas de discriminação positiva, e outras políticas progressistas), tem maior possibilidade de influenciar.

Quando falo aqui em “influência” não estou me referindo a incidência que as forças conservadoras ou reacionárias podem ter sobre a integridade moral do Poder Judiciário ou mesmo sobre a sua honestidade intelectual. Refiro-me ao flanco em que aquelas forças – em determinados assuntos ou em determinadas circunstâncias- podem exercer com maior sucesso a sua hegemonia, sem desconstituir a ordem jurídica formal, mantendo mínimos padrões de legitimidade.

O chamado processo do “mensalão” obedeceu minimamente os ritos formais do Estado de Direito, com atropelos passíveis de serem cometido sem maiores danos à defesa, para chegar a final previamente determinado, exigido pela grande mídia, contingenciado por ela e expressando plenamente o que as forças mais elitistas e conservadoras do país pretendiam do processo: derrotados na política, hoje com três mandatos progressistas nas costas, levaram a disputa ao Poder Judiciário para uma gloriosa “revanche”: ali, a direita derrotada poderia fundir (e fundiu) uma ilusória vitória através do Direito, para tentar preparar-se para uma vitória no terreno da política. As prisões de Genoino e José Dirceu foram celebradas freneticamente pela grande imprensa.

Sustento que os vícios formais do processo, que foram corretamente apontados pelos advogados de defesa – falo dos réus José Genoino e José Dirceu – foram totalmente secundários para as suas condenações. Estas, já estavam deliberadas antes de qualquer prova, pela grande mídia e pelas forças conservadoras e reacionárias que lhe são tributárias, cuja pressão sobre a Suprema Corte – com o acolhimento ideológico de alguns dos Juízes- tornou-se insuportável para a ampla maioria deles.

Lembro: antes que fossem produzidas quaisquer provas os réus já eram tratados diuturnamente como “quadrilheiros”, “mensaleiros”, “delinquentes”, não somente pela maioria da grande imprensa, mas também por ilustres figuras originárias dos partidos derrotados nas eleições presidenciais e pela banda de música do esquerdismo, rapidamente aliada conjuntural da pior direita nos ataques aos Governos Lula. Formou-se assim uma santa aliança, antes do processo, para produzir a convicção pública que só as condenações resgatariam a “dignidade da República”, tal qual ela é entendida pelos padrões midiáticos dominantes.

Em casos como este, no qual a grande mídia tritura indivíduos, coopta consciências e define comportamentos, mais além de meras convicções jurídicas e morais, não está em jogo ser corajoso ou não, honesto ou não, democrata ou não. Está em questão a própria funcionalidade do Estado de Direito, que sem desestruturar a ordem jurídica formal pode flexioná-la para dar guarida a interesses políticos estratégicos opostos aos que “adquirem direitos em luta”. Embora estes direitos sejam conquistas que não abalam os padrões de dominação do capital financeiro, que tutela impiedosamente as ordens democráticas modernas, sempre é bom avisar que tudo tem limites. O aviso está dado. Mas ele surtirá efeitos terminativos?

Este realismo político do Supremo ao condenar sem provas, num processo que foi legalmente instituído e acompanhado por todo o povo – cercado por um poder midiático que tornou irrelevantes as fundamentações dos Juízes – tem um preço: ao escolher que este seria o melhor desfecho não encerrou o episódio. Ficam pairando, isto sim, sobre a República e sobre o próprio prestígio da Suprema Corte, algumas comparações de profundo significado histórico, que irão influir de maneira decisiva em nosso futuro democrático.

José Genoino foi brutalmente torturado na época da ditadura e seus torturadores continuam aí, sorridentes, impunes e desafiantes, sem qualquer ameaça real de responderem, na democracia, pelo que fizeram nos porões do regime de arbítrio, abrigados até agora por decisões deste mesmo Tribunal que condena sem provas militantes do PT. José Dirceu coordenou a vitória legítima de Lula, para o seu primeiro mandato e as suas “contrapartes”, que compraram votos para reeleger Fernando Henrique (suponho que sem a ciência do Presidente de então), estão também por aí, livres e gaudérios.

O desfecho atual, portanto, não encerra o processo do “mensalão”, mas reabre-o em outro plano: o da questão democrática no país, na qual a “flexão” do Poder Judiciário mostra-se unilateralmente politizada para “revanchear” os derrotados na política. Acentua, também, o debate sobre o poder das mídias sobre as instituições. Até onde pode ir, na democracia, esta arrogância que parece infinita de julgar por antecipação, exigir condenações sem provas e tutelar a instituições através do controle e da manipulação da informação?.

Militei ao lado de José Genoino por mais de vinte anos, depois nos separamos por razões políticas e ideológicas, internamente ao Partido. É um homem honesto, de vida modesta e honrada, que sempre lutou por seus ideais com dignidade e ardor, arriscando a própria vida, em momentos muito duros da nossa História. Só foi condenado porque era presidente do PT, no momento do chamado “mensalão”. Militei sempre em campos opostos a José Dirceu em nosso Partido e, em termos pessoais, conheço-o muito pouco, mas não hesito em dizer que foi condenado sem provas, por razões eminentemente políticas, como reconhecem insuspeitos juristas, que sequer tem simpatias por ele ou pelo PT.

Assim como temos que colocar na nossa bagagem de experiências os erros cometidos que permitiram a criação de um processo judicial ordinário, que se tornou rapidamente um processo político, devemos tratar, ora em diante, este processo judicial de sentenças tipicamente políticas, como uma experiência decisiva para requalificar, não somente as nossas instituições democráticas duramente conquistadas na Carta de 88, mas também para organizar uma sistema de alianças que dê um mínimo respaldo, social e parlamentar, para fazermos o dever de casa da revolução democrática: uma Constituinte, no mínimo para uma profunda reforma política, num país em que a mídia de direita é mais forte do que os partidos e as instituições republicanas.

O clima de rompimento entre o PT e o PSB começa a seguir em ‘efeito dominó’ e influenciar outros partidos da base socialista, como é o caso do PDT. Depois do anúncio de Eduardo Campos (PSB), de entregar aos cargos ao governo federal, os correligionários dele no Rio Grande do Sul tomaram a mesma posição. Já os pedetistas, seguindo a mesma linha estratégia, recusaram nessa terça-feira (24), a indicação do governador Tarso Genro (PT) para a secretaria de Infraestrutura e Logística.

Através de um telefonema, o presidente do PDT no Rio Grande do Sul, Romildo Bolzan Júnior explicou que a orientação partidária, neste momento, é pela construção de uma candidatura própria, processo que ainda está em curso e somente será concluído em outubro. A decisão foi amparada em ampla consulta aos deputados estaduais e federais, lideranças municipais e direção nacional da sigla. 

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Os pedetistas também emitiram uma nota sobre a decisão. Confira:

“O Partido Democrático Trabalhista, através do seu presidente constituído, Romildo Bolzan Júnior, recebeu o convite formal do governador Tarso Genro, na manhã desta terça-feira (24), para aumentar sua participação na coalizão de governo através da ocupação da Secretaria de Infraestrutura e Logística, com a indicação do ex-prefeito de Passo Fundo e ex-deputado federal, Airton Dipp.

Como é de conhecimento público, o PDT tem reafirmado sua organicidade e democracia interna, buscando refletir em suas decisões políticas a vontade da base partidária. Assim, no primeiro semestre deste ano desencadeamos uma série de encontros regionais, buscando avaliar a posição das lideranças locais em relação ao processo eleitoral do próximo ano. Das 38 reuniões programadas, 32 já foram realizadas e é majoritária a preferência pela candidatura própria do PDT em 2014. Este calendário partidário estará concluído em outubro e em novembro, através de convenção estadual, a base partidária vai indicar o rumo eleitoral do PDT em 2014.

Diante desse cenário e respeitando uma linha de coerência partidária, depois de consultar os deputados estaduais, os federais, a direção nacional da legenda e lideranças municipais, o partido declina da indicação de um nome para a Secretaria de Infraestrutura e Logística. Embora compartilhando da atual linha política do governo estadual e responsável pelas secretarias da Saúde, Gabinete dos Prefeitos e Esporte e Lazer, entendemos que em face desse convite anteciparemos o nosso processo de decisão interna.

Romildo Bolzan Júnior Presidente Estadual do PDT

Porto Alegre, 24 de setembro de 2013”

 

O presidente estadual do PSB no Rio Grande do Sul, deputado federal Beto Albuquerque, formalizou hoje a entrega dos cargos e saída do governo comandado pelo petista Tarso Genro. A decisão ocorre menos de uma semana após a Executiva Nacional do PSB anunciar o desembarque dos cargos cedidos na Esplanada dos Ministérios pela presidente Dilma Rousseff.

No governo de Tarso Genro, o PSB ocupava o comando da Secretaria de Infraestrutura, uma das mais importantes, da Companhia Estadual de Energia Elétrica e da Superintendência de Portos e Hidrovia. O vice-governador, Beto Grill (PSB), deverá ser mantido no cargo por ter sido eleito nas últimas eleições. "Seguimos a linha nacional. Mas cada Estado tem a sua realidade", disse Albuquerque ao Broadcast Político.

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O parlamentar também comentou sobre a nota da comissão executiva nacional do PT publicada ontem. No documento, os petistas dizem esperar que "o PSB se mantenha ao lado do projeto de mudanças que estão em curso no País". "É uma velha cantilena que o PSB e a sociedade não estão interessados. É o nós contra eles", considerou o parlamentar, líder do partido na Câmara. "Não estamos preocupados com isso mas em discutir a falta de resultados, a ineficiência da ações", acrescentou.

Dezenas de sindicalistas ligados ao Centro de Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) fizeram um protesto diante da casa do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e foram dispersados pela Brigada Militar ao amanhecer desta segunda-feira, 9. O grupo se deslocou do centro para o bairro Rio Branco, onde fica a residência, e passou a gritar palavras de ordem nas quais pediu o pagamento do piso nacional do magistério como vencimento e não por complementos sobre valores básicos inferiores e uma reunião para discutir a situação da educação no Estado. Alguns manifestantes mais exaltados teriam tentado romper o cordão de isolamento formado pelos policiais, que dispararam uma bomba de efeito moral. O grupo se retirou e saiu em passeata pelas ruas dos bairros Rio Branco, Bom Fim e Centro. O Cpers lidera uma greve do magistério que conseguiu a adesão de apenas 1% das escolas estaduais, segundo avaliação da Secretaria da Educação.

Tarso estava em casa na hora da manifestação, mas não recebeu os professores no local. O governador considerou "ruim" o que aconteceu porque a movimentação em zona residencial acabou perturbando os vizinhos. "Isso desgasta o próprio sindicato porque revela uma certa impotência política para fazer suas mobilizações", criticou. O governador sugeriu que o Cpers "não faça mais isso" e vá para a frente do Palácio Piratini quando tiver alguma coisa urgente para conversar. "Podem ir lá às duas (horas), três (horas) da manhã e me chamar", afirmou. "Se tiver de ir (ao palácio) eu vou, não tem problema nenhum". O governador já atendeu um grupo de taxistas que reclamava mais segurança no trânsito durante a madrugada.

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O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), criticou o que seria o excesso de entrevistas à mídia dada por ministros dos tribunais superiores enquanto falava sobre a espetacularização de ações policiais e do Judiciário, durante evento que tratou de corrupção, nesta quarta-feira, em Porto Alegre.

"Quanto aos nossos tribunais superiores, acho que temos que dar uma observada no mundo e ver quantas entrevistas o presidente da Suprema Corte norte-americana, francesa, belga, espanhola deram por ano, aí vamos ver quem sabe um protagonismo excessivo que às vezes corresponde a determinados fins políticos não abertos, não transparentes, que, portanto, não colaboram para o aprimoramento das funções públicas do Estado", prosseguiu, ao final da palestra, em entrevista coletiva. Questionado pelos repórteres, Tarso ressalvou que seu comentário não era dirigido a algum ministro especificamente.

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Durante a palestra aos participantes dos "Diálogos CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado)", Tarso citou a "espetacularização" como um de quatro fatores que contribuem para a corrupção e criticou integrantes da polícia, Ministério Público e Judiciário que passam informações privilegiadas a determinados órgãos da imprensa e, em troca, ganham notoriedade e acabam se sobressaindo dentro de suas corporações, mesmo que não sejam os principais agentes das investigações. E sugeriu uma "postura de reserva, de preservação das instituições".

O governador também relacionou como fatores que acabam abrindo espaços para a corrupção o sistema atual de financiamento das campanhas políticas, a falta de controle social sobre as políticas públicas e a separação que se faz da ética pública e privada, quando "a ética pública decorre da ética da sociedade civil".

Também participante do evento, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse que, em geral, a opinião pública trata da corrupção de uma maneira superficial e maniqueísta, voltada somente ao agente público, quando há causas mais profundas, sociais e históricas, a serem discutidas. Ressaltou, no entanto, que é fundamental aplicar o rigor da lei para todos os envolvidos em atos de corrupção.

Espionagem norte-americana

 

Em entrevista, Cardozo admitiu que as informações preliminares dadas pelo governo norte-americano sobre espionagem de cidadãos brasileiros "ainda não satisfazem por inteiro" e disse que o grupo técnico formado por representantes de diversos órgãos federais para analisar o caso segue trabalhando na elaboração do diagnóstico preliminar. "Acho que em curto espaço de tempo esse grupo irá a Washington questionar e obter os esclarecimentos necessários para uma avaliação do que efetivamente ocorreu", previu.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse que manifestações como as que ocorreram no mundo nos últimos anos e no Brasil, neste momento, são um sinal de "vitalidade da sociedade", durante pronunciamento em cadeia de emissoras de rádio do Estado, no final da tarde desta quarta-feira. Admitiu, no entanto, que "às vezes elas acontecem meio do inesperado, de surpresa para os próprios movimentos e para os governos", por causas que vão se acumulado e às vezes não são compreendidas.

Para Tarso, o desenvolvimento econômico e social que o País viveu nos últimos dez anos colocou no mundo do trabalho e nas escolas milhões de pessoas. "Isso tornou atrasadas as redes de transporte coletivo das regiões metropolitanas", que, segundo o governador podem ter chegado a preços exorbitantes. "Isso é um elemento da crise que está mobilizando milhares para pedir transporte coletivo melhor", analisou.

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Tarso afirmou ainda que "num regime democrático as forças de segurança devem estar preparadas para proteger as liberdades, as mobilizações e permitir que as pessoas fluam em seus direitos", mas pediu que quem for à manifestação de quinta-feira, 20, em Porto Alegre não faça depredações porque elas seriam ruins para o próprio movimento e a democracia.

Nova manifestação

Os ativistas vão se reunir diante do Paço Municipal, sede da prefeitura de Porto Alegre, às 18 horas. A manifestação será acompanhada pela Brigada Militar, sob coordenação do Comando do Policiamento da Capital, que não antecipou detalhes da operação.

A desoneração de impostos e contribuições incidentes sobre componentes de custos do transporte coletivo, feita pelo governo federal, já levou alguns municípios do Rio Grande do Sul a reduzirem suas tarifas. Nesta quarta-feira a passagem foi reduzida de R$ 2,85 para R$ 2,75 em Caxias do Sul e de R$ 2,75 para R$ 2,60 em Pelotas. Em Alvorada a tarifa cairá de R$ 2,90 para R$ 2,70 nesta sexta-feira, 21. Em Canoas, o preço foi reduzido de R$ 2,65 para R$ 2,60 em fevereiro. Em Porto Alegre, a tarifa foi reajustada de R$ 2,85 para R$ 3,05 em março, mas voltou ao preço anterior no início de abril por decisão da Justiça. Como houve desonerações depois disso, o valor tende a continuar o mesmo.

Pelo segundo dia consecutivo índios do Rio Grande do Sul protestaram contra a suspensão dos processos de reconhecimento e demarcação de suas terras pelo governo federal, nesta terça-feira. Em Porto Alegre, cerca de 50 manifestantes dos grupos caingangue e guarani, apoiados por quilombolas, bloquearam a rua Duque de Caxias, diante do Palácio Piratini, até serem recebidos pelo governador Tarso Genro (PT). Em Mato Castelhano, no norte do Estado, dezenas de caingangues bloquearam a BR-285 durante a maior parte do dia. Na região há dez terras indígenas demarcadas e oito em estudo ou declaradas.

Os índios contestam a suspensão dos processos de demarcação de terras pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para consultas a outros órgãos da administração federal, como o Ministério da Agricultura, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Embrapa. Embora reconheçam que o assunto é da esfera federal, pediram o apoio de Tarso à causa que defendem.

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O governo gaúcho, que pediu ao governo federal a suspensão temporária das demarcações, vem falando em solução negociada. Tarso prometeu enviar um representante a uma reunião que os índios terão com integrantes da Casa Civil da presidência da República no dia 11 de junho.Também lembrou que uma norma estadual prevê indenização das benfeitorias aos agricultores que tiverem de deixar áreas indígenas, algo que os produtores rurais temiam não levar em caso de despejo. "O processo demarcatório mais fácil de ser feito, e menos demorado, é uma demarcação pacífica, negociada com os agricultores, vendo soluções para cada região, ponto a ponto, de modo que os dois direitos sejam preservados", afirmou.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou que Eduardo Campos (PSB) faz uma "revisão da história" ao dizer que há mais afinidade com José Serra (PSDB) do que com integrantes da base aliada ao governo federal. Tarso participou em Brasília (DF) do lançamento da candidatura do deputado federal Paulo Teixeira (SP) à presidência do PT.

"Há uma distância enorme entre as propostas dele (Serra) para o País e o sistema de alianças que dá suporte a essas propostas. Ele esteve junto com o Democratas, com a direita conservadora, com toda a centro-direita do País, portanto, uma constatação como essa é quase uma revisão da história recente do país que não pode ser aceita", declarou o governador petista.

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Em seu discurso no evento, o deputado Paulo Teixeira afirmou que a legenda precisa trabalhar para segurar aliados à esquerda na base e fez menção às movimentações de Campos. "Temos de ter uma relação mais próxima com os partidos de esquerda, ainda que tenhamos um dos partidos se insinuando para a disputa presidencial, temos que dizer para ele que o lado dele é o de cá".

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, afirmou que no momento a prioridade é garantir a segurança dos reféns em Cotiporã, após reação da polícia ao assalto a uma fábrica de joias no município. "Este é o momento mais importante da operação. A prioridade das prioridades é cuidar da vida dessas pessoas que ainda estão desaparecidas", disse em entrevista à Rádio Gaúcha.

O ataque em Cotiporã ocorreu na madrugada deste domingo e fez reféns entre moradores da região. Durante a fuga, a polícia interceptou o comboio de bandidos e reféns e matou o foragido mais procurado do Estado, Elisandro Rodrigo Falcão. Nove pessoas seguem com os outros criminosos que participaram do assalto, incluindo uma criança. "Vamos sacrificar qualquer solução em benefício da vida dos reféns", disse Tarso.

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O secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, está se deslocando para o município de Cotiporã, de onde acompanhará o desfecho do caso. Cerca de 200 policiais trabalham na busca dos reféns. Segundo o governador, a reação da polícia ao assalto faz parte de uma ação de cerco aos criminosos que têm atacado caixas eletrônicos no Rio Grande do Sul com explosivos.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), entregou hoje duas cartas ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), defendendo a distribuição equânime entre todos os Estados dos royalties da exploração do petróleo. Os documentos, um deles assinado pelos governadores do Codesul - RS, SC, PR, além de MS -, também serão entregues ainda hoje ao ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Sem citar números, a proposta dos governadores defende que os Estados produtores recebam uma parcela maior do dinheiro dos royalties que "compense os impactos ambientais gerados". O documento propõe ainda a "definição de uma compensação transitória para evitar que os Estados e os municípios confrontantes tenham perdas de sua atual receita proveniente dos royalties, inclusive reconsiderando critérios de isenções e incidência de outros tributos".

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Marco Maia se reúne hoje à tarde com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), líderes partidários da Câmara e do Senado e governadores de Estado para tentar chegar a um consenso em torno da proposta que trata dos royalties do petróleo e do pré-sal. Maia sinalizou o adiamento da votação do veto presidencial de redistribuição dos royalties do petróleo de forma igualitária a todos os Estados e municípios brasileiros.

O veto está previsto para ser votado amanhã, em sessão do Congresso. "Se para se chegar a um entendimento for necessário mais uma semana para votar o veto, não vejo prejuízo em adiar a votação. Se for necessário não votar, não votaremos", concluiu o presidente da Câmara.

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