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Os dois ataques ocorridos nessa quarta-feira (7), contra o Parlamento e o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini em Teerã, capital do Irã, deixaram 17 mortos e dezenas de feridos, de acordo com o último balanço oficial divulgado nesta quinta-feira (8) pelas autoridades. A informação é da Agência EFE.

O diretor da Organização de Medicina Forense, Ahmad Shoyai, citado pela agência estatal Irna, informou que já foram identificados 13 corpos.

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Ontem, o número de vítimas estava em 12 mortos e 46 feridos, mas pessoas que estavam internadas morreram nas últimas horas por causa da gravidade das lesões.

Já os feridos superaram a casa dos 50, segundo o diretor dos Serviços de Emergência, Pir Hosein Kolivand.

Ele explicou que 15 feridos tiveram alta e os outros continuam hospitalizados, vários na unidade de terapia intensiva.

Os atentados de ontem em Teerã foram reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico, que tinha ameaçado o Irã em várias ocasiões

Cerca de 12 pessoas morreram e 39 ficaram feridas nos ataques terroristas que aconteceram hoje (7) contra o Parlamento iraniano e o mausoléu do Aiatolá Khomeini em Teerã, no Irã, segundo os serviços de emergência. As forças de segurança conseguiram, após quase cinco horas, controlar a situação nos dois locais em que foram alvos de ataques, cuja autoria foi assumida pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Os terroristas chegaram a invadir os dois locais com fuzis Kalashnikov, pistolas e explosivos, e fizeram vários reféns no parlamento. Estima-se que oito terroristas tenham participado dos ataques, sendo que alguns se mataram, outros foram mortos pela polícia e outros acabaram detidos.

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Esse é o primeiro ataque desse tipo que ocorre no Irã, cujas autoridades reforçaram as medidas de segurança em torno dos edifícios oficiais, como a sede da presidência.

Quatro trabalhadores iranianos e afegãos morreram e 11 ficaram feridos em um acidente nas obras do metrô de Teerã, informou o canal de TV estatal Irib.

O acidente, provocado por uma falha humana, de acordo com o secretário de Transportes da capital iraniana, Maziar Hosseini, aconteceu na quarta-feira (7) à noite nas obras de uma nova estação do metrô. Vários trechos entre a nova estação e um túnel desabaram, sepultando os operários que trabalhavam no momento.

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A construção do metrô de Teerã começou em 1977, dois anos antes da revolução islâmica de 1979. As obras foram interrompidas por mais de 10 anos. A retomada aconteceu apenas nos anos 1990, com empresas chinesas à frente do projeto.

Teerã, que tem 14 milhões de habitantes, possui uma centena de estações de metrôs, espalhadas por cinco linhas. Mas a rede é considerada insuficiente.

Islamistas radicais planejaram realizar um grande atentado terrorista em Teerã e outras regiões do Irã, informou hoje (20) o Ministério da Inteligência e da Segurança Nacional do Irã.

"Foi prevenido um dos maiores atentados terroristas que deveria ser realizado por wahhabitas que planejavam plantar bombas em Teerã e em outras províncias do Irã", disse o ministério.

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No âmbito das operações de detenção dos criminosos, foram recolhidas grandes quantidades de explosivos e bombas. Os detidos estão sendo investigados. Entretanto, não foi divulgada nenhuma informação sobre os terroristas.

Os Estados Unidos acusaram sete iranianos por hackearem quase 50 bancos e o sistema informático que controla uma represa americana, em ações vinculadas ao regime de Teerã, ocorridas entre 2011 e 2013.

Hamid Firoozi conseguiu entrar várias vezes no sistema informático que controla a represa Bowman Dam, perto de Nova York, entre agosto e setembro de 2013, o que lhe permitiu obter informações sobre o funcionamento da instalação, disseram os promotores em uma acusação formal.

"Lançamos hoje uma acusação contra sete supostos experientes hackers funcionários de empresas de segurança informática que trabalham em nome do governo iraniano, incluindo para a Guarda Revolucionária", declarou a secretária de Justiça, Loretta Lynch.

Os sete iranianos foram acusados de hackear quase 50 bancos nos Estados Unidos, segundo a ata de acusação consultada pela AFP.

"Estes ataques eram constantes, sistemáticos e amplos", ressaltou Lynch, em uma coletiva de imprensa em Washington.

Os ataques começaram em dezembro de 2011 e se intensificaram em setembro de 2012 e maio de 2013, durante uma campanha que afetou o acesso a contas bancárias de milhares de clientes e resultou na perda de milhões de dólares, de acordo com a acusação.

Bank of America, J.P. Morgan Chase, Citibank e HSBC foram alguns dos bancos afetados pelos ataques informáticos.

Uma grande poluição do ar forçou as autoridades do Irã a fechar todas as escolas e jardins de infância na capital do país, Teerã, por dois dias a partir de domingo, afirmando que a poluição chegou a níveis que comprometem a segurança.

A televisão estatal iraniana afirmou neste sábado que um comitê do governo ordenou o fechamento das escolas por causa do clima "poluído e insalubre". O governo também fechou escolas nas cidades de Isfahan e Arak.

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O céu de Teerã está entre os mais poluídos do mundo e os especialistas em saúde afirmam que muitos iranianos sofrem graves problemas de saúde como resultado. Fonte: Associated Press.

Os carros conduzidos ou transportando mulheres sem véu ou que não estejam suficientemente cobertas serão rebocados, anunciou o chefe da polícia de trânsito de Teerã, citado nesta quarta-feira pela agência Isna.

"Se uma pessoa em um carro estiver mal coberta ou sem véu, o veículo será rebocado, de acordo com a lei", afirmou o general Teymur Hosseini.

Desde a revolução islâmica de 1979, o uso do véu é obrigatório no Irã para todas as mulheres, inclusive as estrangeiras.

Em alguns bairros ricos do norte de Teerã, no entanto, não é raro ver as motoristas descobertas, com véu apenas nos ombros.

O presidente moderado Hassan Rohani, eleito em junho de 2013, defende uma maior abertura política e social, em relação ao que diz respeito ao código de vestimenta.

Um vídeo em que aparecem homens injetando ácido em um cachorro para matá-lo na cidade de Shiraz (sul), provocou protestos em várias cidades iranianas.

Cerca de 500 pessoas se concentraram no domingo em Teerã, diante da sede da Organização para a Proteção do Meio Ambiente, para protestar contra o sacrifício de cães com injeção mostrado pelo vídeo.

As pessoas exibiam cartazes com frases como "Não sejam cruéis com os cães" ou "Parem com os maus-tratos contra os animais".

A agência de notícias Fars citou um ativista dos direitos dos animais, que disse que as pessoas que apareciam no vídeo receberam o equivalente a 4 dólares para cada animal sacrificado.

A vice-presidente do Irã e chefe da organização, Massumeh Ebtekar, que se dirigiu aos manifestantes, declarou que "causar danos aos animais é inaceitável em qualquer circunstância", de acordo com a imprensa local.

Em uma carta dirigida ao ministro do Interior, a vice-presidente pediu que sejam tomadas medidas para acabar com "métodos não convencionais de controle da população de cachorros de rua".

Ter um cachorro no Irã é visto pelas autoridades como uma moda importada do Ocidente, contrária aos costumes islâmicos, que consideram estes animais "najes" ("impuros" em farsi) se vivem dentro de casa.

Além disso, passear com cachorros em público ou andar com eles no carro é proibido.

Desafiando a proibição do governo, centenas de iranianos protestaram hoje contra a Arábia Saudita, depois que dois peregrinos iranianos teriam sofrido abusos ao visitarem o reino sunita.

Mais de 300 manifestantes se reuniram em frente à embaixada saudita em Teerã, onde expressaram sua indignação com gritos "Vergonha" e "Morte à Casa Saud", em referência à família no poder.

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Mais cedo, Mohammad Reza Yousefi, diretor do Gabinete do Governador de Teerã

Para Assuntos Políticos, foi citado pela agência de notícias oficial Irna ao dizer que qualquer protesto público seria ilegal.

Os manifestantes marcharam até a embaixada com o objetivo de derrubar a bandeira saudita, mas a polícia os impediu. Fonte: Associated Press

A chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, chegou no Irã, marcando sua primeira visita a República Islâmica, em meio a negociações sobre o programa nuclear de Teerã. A agência de notícias oficial IRNA disse que Catherine Ashton chegou a Teerã no sábado à noite (horário local) para conversar com os líderes iranianos, incluindo o presidente Hassan Rouhani.

Ashton lidera o grupo de seis nações (EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) em conversações com o Irã sobre o programa nuclear de Teerã. A mídia iraniana alega que a visita sinaliza a normalização das relações do Irã com a Europa após oito anos de tensão sob a administração do antecessor de Rouhani, o ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad.

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O Irã fechou um acordo inicial com as potências mundiais em 24 de novembro para conter seu programa nuclear em troca de um abrandamento das sanções. As negociações para um acordo final estão em andamento. Fonte: Associated Press.

O conselheiro do aiatolá Ali Khamenei para questões nucleares, Ali Akbar Velayati, declarou nesta terça-feira que Teerã está pronto para um acordo final com as potências mundiais sobre o programa atômico do país, um forte sinal de interesse depois de o Irã ter se retirado de negociações recentes em protesto contra a ampliação da lista de empresas que são alvo de sanções pelos Estados Unidos por supostamente terem contornado as atuas sanções.

A agência oficial de notícias Irna informou nesta terça-feira que Velayati declarou que "a situação está pronta" para o acordo, ao ser perguntado se um acordo final é possível.

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Velayati é conselheiro para assuntos externos de Khamenei, que tem a palavra final em todas as questões no Irã, incluindo as políticas nucleares do país.

Na semana passada, o Irã se retirou das negociações em Viena para protestar contra a decisão dos Estados Unidos, embora houvesse chegado a um acordo interino com as potências nucleares em Genebra no mês de novembro.

"A continuidade das conversações e a lealdade ao acordo de Genebra é a política iraniana", disse Velayati segundo a agência de notícias. Ele afirmou que a decisão norte-americana de estender as sanções a mais empresas iranianas provocou críticas internacionais, principalmente da Rússia.

No domingo, o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, declarou que seu país vai continuar as negociações nucleares com as potências mundiais, apesar dos altos e baixos. "Nós previmos isso desde o primeiro dia", disse ele.

Também nesta terça-feira, o importante deputado Mohammad Reza demonstrou seu apoio à retomada das negociações. "O enfraquecimento da equipe de negociação não atende aos interesses" do Irã, afirmou. "Nós apoiamos o ponto de vista do ministro de Relações Exteriores."

As declarações de Velayati e Bahonar mostram que a liderança do Irã está buscando firmemente resolver a questão nuclear.

O vice-ministro de Relações Exteriores Abbas Araghchi reuniu-se com a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, e declarou, após o encontro, que "as negociações entre especialistas serão retomadas em breve", informou a agência semioficial de notícias Fars.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Marzieh Afkham, declarou que seu país espera que todos os lados iniciem a implementação do acordo simultaneamente. "Esperamos uma data específica para iniciar a implementação (das ações mútuas acordadas em Genebra). Os dois lados devem concordar a respeito de um dia específico para a implementação. Neste dia determinado, todos os lados devem cumprir seus compromissos." Fonte: Associated Press.

Elogiado pelo autor Khaled Hosseini, o livro Filhos do Jacarandá chega ao Brasil e traz em suas páginas uma história fictícia, mas com traços de realidade. A trama gira em torno da menina Neda, que nasceu no ano de 1983 em uma prisão no Teerã, capital do Irã. Filha de uma prisioneira política, a criança é levada à força para longe dos braços da mãe ainda com 45 dias de vida.

Escrito por Sahar Delijani, filha de presos políticos, Filhos do Jacarandá não chega a ser uma biografia, mas apresenta forte influência das vivências familiares da autora. Publicado em mais de 20 países, o livro narra a trajetória de três gerações de homens e mulheres que buscam a liberdade e pretende mostrar que os laços familiares não se dissolvem nem nos piores momentos.

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