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Em duelo de dois fortes candidatos ao título mundial dos 50 metros, deu Bruno Fratus. O atleta do Pinheiros venceu os 50 metros livre do Troféu Maria Lenk, nesta quarta-feira, no Fluminense, superando Cesar Cielo, do Minas Tênis Clube. A marca de Fratus (21s74) o deixa no segundo lugar do ranking mundial, logo à frente de Cielo (21s84). Os dois serão os representantes do Brasil na prova no Mundial de Kazan (Rússia), em agosto.

Fratus já havia superado Cielo no Torneio Open, em dezembro do ano passado, quando fez o melhor tempo da carreira: 21s41, contra 21s60 do campeão mundial. Cielo já havia adiantado que não estaria no ápice da forma no Maria Lenk. Os dois brasileiros seguem atrás de Florent Manaudou no ranking mundial, uma vez que o campeão olímpico de Londres fez 21s57 na seletiva francesa para o Kazan.

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A prova dos 50m livre no Maria Lenk, de forma geral, foi mais fraca do que a do Open. Desta vez, só Fratus e Cielo nadaram abaixo do índice de 22s25 para o Mundial - no Open, haviam sido cinco. Alan Vitória, agora no Minas, ganhou bronze com 22s28, enquanto Matheus Santana (Unisanta) ficou em quarto, com 22s33, logo à frente do companheiro de clube Nicholas Santos (22s47).

No feminino, Etiene Medeiros e Graciele Hermann serão as representantes do Brasil em Kazan nos 50m livre. Etiene ganhou o Maria Lenk em 24s78, apenas quatro centésimos mais lenta do que o recorde sul-americano, batido por ela no Open. Já a gaúcha Graciele Hermann, do GNU, ficou em segundo, com 24s95, mas também havia sido mais rápida em dezembro, quando nadou a prova em 24s87. Alessandra Marchioro, agora na Unisanta, tinha expectativa de fazer o índice, mas terminou a 26 centésimos dele, com 25s49.

BRANDONN BRILHA - Nos 400m medley, o ouro foi para Thiago Pereira, mas todos os holofotes ficaram com Brandonn Pierry Almeida. O garoto que fez 18 anos no mês passado ficou com a prata, com 4min15s82, e assumiu o quarto lugar do ranking mundial. Atleta do Corinthians, ele já havia obtido índice para Kazan nos 1.500m livre, na terça, batendo o recorde brasileiro da prova.

Thiago Pereira, a quem Brandonn sempre foi comparado, também foi muito bem. Com 4min13s94, assumiu o terceiro lugar do ranking mundial, atrás de dois tradicionais rivais: os japoneses Kosuke Hagino (4min12s18) e Dalya Seto (4min13s36). O 'Mister Pan' já está garantido em Toronto em cinco provas: 200m e 400m medley, 100m borboleta, 200m peito e 100m costas.

Entre as mulheres, um índice que já era esperado: de Joanna Maranhão, que voltou no fim do ano passado de aposentadoria e readquiriu a velha forma. Com 4min40s57, a nova atleta do Pinheiros se aproximou do recorde brasileiro (4min40s00), dela mesma, que dura desde os Jogos Olímpicos de Atenas. As argentinas Florencia Perotti (GNU) e Virginia Barbach (Minas) completaram o pódio.

Os nadadores do Brasil faturaram índice em mais quatro provas para o Mundial de Kazan, que será disputado na Rússia em 2015. Thiago Pereira, Leonardo de Deus, Bruno Fratus e Joanna Maranhão superaram a marca nesta sexta-feira durante o Campeonato Brasileiro Sênior, nas piscinas do Botafogo, no Rio de Janeiro.

Depois de obter o índice nos 100 metros borboleta na quinta-feira, Pereira repetiu a dose nos 200 metros medley, sua especialidade. Ele venceu a prova com o tempo de 2min00s12, novo recorde do campeonato.

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"Ontem [quinta] eu já tinha nadado para as minhas melhores marcas tanto nos 100m borboleta quanto nos 200m livre, mas eu estou querendo focar nos 200m medley. Seria bom fechar o ano com chave de ouro, com um bom tempo para já começar a nova temporada e passar mais confiança. Estou bem surpreso já com os resultados", comentou Pereira.

Na versão feminina da mesma prova, Joanna Maranhão fez bonito e obteve mais um índice para o Mundial. Ela completou os 200 metros com o tempo de 2min14s03, abaixo da nota de corte de 2min14s26.

"Eu tinha absoluta certeza de que eu ia fazer o índice", disse, confiante, a nadadora, que está voltando às competições nesta semana. "O tempo parada me deu chance de rever muita coisa. É uma reavaliação que poucas pessoas têm condições de fazer. Eu sou abençoada por poder voltar e voltar ainda melhor, cercada por pessoas que confiam em mim."

Nos 100 metros livre masculino, Bruno Fratus conquistou o índice ao completar a prova em 48s57 - a marca exigida para o Mundial era 48s99.

Outro que se destacou na manhã desta sexta foi Leonardo de Deus. Ele obteve o índice nos 400 metros livre com o tempo de 3min50s37, novo recorde do campeonato. A nota de corte para o Mundial era de 3min50s44.

Já Etiene Medeiros, campeã e recordista mundial em Doha, falhou ao tentar obter o índice nos 50 metros costas. Ela completou a prova, na qual foi medalha de ouro no Catar, com 29s33.

No primeiro dia de disputas do Torneio Open, que são disputados simultaneamente na piscina do Botafogo, no Rio, cinco nadadores brasileiros já conseguiram índice para o Mundial de Kazan, na Rússia, que será realizado em agosto de 2015.

Cesar Cielo e Nicholas Santos (50 metros borboleta), Guilherme Guido (100 metros costas), Felipe França e João Gomes Júnior (50 metros peito) superaram o cansaço do Mundial de Piscina Curta no Catar, encerrado há 10 dias, e já deram um passo importante para irem ao principal torneio antes da Olimpíada de 2016.

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Cesar Cielo venceu os 50 metros borboleta do Open com o segundo melhor tempo do mundo na temporada - 22s91 -, atrás apenas do ucraniano Andrii Govorov, com 22s87. "Estou mais satisfeito por nadar novamente abaixo dos 23 segundos. Eu não nadava a prova na casa dos 22 segundos desde o Mundial de Barcelona, em 2013", disse o nadador que defende o Minas Tênis Clube-MG.

"Estou tentando fazer o melhor que posso para ajudar o meu clube. Fisicamente, eu estou bem; mentalmente, um pouco cansado. Então, vou tentar pensar uma prova de cada vez, que tenho ainda três dias de competição, e depois virão as férias", completou Cesar Cielo.

Ele ainda nadou o revezamento 4 x 100 metros livre junto com com Henrique Martins, Marcos Macedo e Fernando da Silva. Abriu a prova com o tempo de 48s58, também índice para Kazan. No Rio, o nadador ainda disputará os 50 metros livre, neste sábado, último dia de disputas.

Etiene Medeiros, do Sesi-SP, caiu na piscina nos 100 metros costas, fez 1min01s10, bateu o recorde do campeonato que ela mesma superou no ano passado (1min01s48), mas ainda não baixou dos 1min00s25 necessários para o Mundial. "Eu acho que podia ser um pouco melhor, costas é tudo fundamento. Não é desculpa para não ter dado um resultado bom, mas acho que a competição é mais mental que física. Foi importante o que a natação brasileira conseguiu, o que eu consegui, mas o foco agora é 2015 com as seletivas e 2016", afirmou.

Nesta quinta, Thiago Pereira nada os 100 metros borboleta, prova que colocou em sua programação para a Olimpíada de 2016. "Sei que posso brigar pelos melhores resultados nas competições internacionais, assim como no medley". As eliminatórias serão às 9h30 e as finais, às 17 horas.

Menos de duas semanas depois da histórica participação no Mundial de Doha, em piscina curta (25 metros), em que o País se sagrou campeão com 10 medalhas (sete de ouro), os nadadores brasileiros estão de volta às piscinas. Começa nesta quarta-feira, na sede do Botafogo, no Rio, o Torneio Open, primeira qualificatória para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e o Mundial de Kazan, na Rússia, ambos em 2015. A segunda e última oportunidade de índice para as competições será o Troféu Maria Lenk, em abril.

Todos os medalhistas de Doha estarão presentes, assim como importantes atletas brasileiros que não estiveram no torneio, como o polivalente Thiago Pereira e os velocistas Bruno Fratus e Matheus Santana. "Vai começar a corrida pelo Pan e pelo Mundial, os campeonatos mais importantes de 2015", disse Thiago Pereira. O medalhista olímpico e mundial abriu mão de ir para o Catar para se dedicar a um longo período de treinos com seus novos treinadores, Dave Salo e Jon Urbanchek, na Califórnia.

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Thiago Pereira está inscrito para defender o Sesi-SP em cinco provas. Estreia nesta quarta, nos 100 metros costas, e ainda nada os 100 metros borboleta, 100 metros livre, 200 metros livre e 200 metros medley. "Estou pronto para nadar bem e conseguir bons tempos, mesmo não estando totalmente polido".

Cesar Cielo, que colocou Doha como principal competição de seu calendário, vai nadar duas provas individuais - 50 metros livre e 50 metros borboleta -, além de revezamentos que possam ajudar seu clube, o Minas Tênis-MG, na briga pelo título. "O Open é mais importante para o clube do que para mim", afirmou o nadador. "Mas o mais importante foi todo mundo sair de Doha com a vontade de continuar competindo".

No primeiro dia de disputas, as eliminatórias (válidas pelo Campeonato Brasileiro Sênior) serão às 9 horas. As finais ocorrem a partir das 17h30. Etiene Medeiros, recordista mundial e campeã dos 50 metros costas em Doha, defende o Sesi nos 100 metros. "Vim de um ano positivo e espero terminar assim, confirmando minha vaga para Kazan e para o Pan".

Dono de cinco dos sete ouros conquistados pelo Brasil no Catar, Felipe França também nada nesta quarta a sua especialidade, os 50 metros peito, pelo Corinthians-SP.

Bruno Fratus conquistou neste domingo (24) a primeira medalha de ouro do Brasil no Pan-Pacífico, disputado em Gold Coast, na Austrália. Sem o rival Cesar Cielo na disputa, Fratus foi o mais rápido nos 50 metros livre, com o tempo de 21s44, o melhor de sua carreira nesta prova.

Uma das esperanças do Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio, ele superou na final os norte-americanos Anthony Ervin (21s73) e o grande favorito Nathan Adrian (21s80). Marcelo Chierighini terminou a prova em oitavo e último lugar, com o tempo de 22s46. O Pan-Pacífico é considerado a principal competição em piscina longa da temporada.

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Thiago Pereira também entrou na piscina neste domingo para disputar uma final. Nos 200 metros medley, uma de suas principais provas, o brasileiro perdeu ritmo na parte final e não conseguiu passar do quarto lugar, com o tempo de 1min57s83.

Entre seus rivais estava Michael Phelps, que sofreu uma dura derrota. O norte-americano, que está voltando às competições neste ano, foi superado pelo japonês Kosuke Hagino (1min56s02) e teve que se contentar com o segundo lugar em uma prova que costumava dominar com facilidade nos últimos anos. O também japonês Daiya Seto (1min57s72) levou o bronze.

Em compensação, o supercampeão olímpico faturou a medalha de ouro no revezamento 4x100 metros medley, ao lado de Nathan Adrian, Matt Grevers e Kevin Cordes. Eles marcaram o tempo de 3min29s72 e deixaram para trás as equipes do Japão e da anfitriã Austrália.

De volta às competições após desistir da aposentadoria, Phelps, de 29 anos, encerrou sua participação no Pan-Pacífico cinco medalhas, sendo três de ouro (100 metros borboleta, 4x200 metros medley e 4x100 metros medley) e duas pratas - 4x100 metros livre e 200 metros medley.

FEMININO - As brasileiras Etiene Medeiros e Graciele Herrmann também ficaram perto da medalha neste domingo. Na final dos 50 metros livre, Graciele terminou em quinto lugar, com o tempo de 24s78, enquanto Etiene Medeiros foi a sexta mais rápida, com 25s07. A vitória foi conquistada pela australiana Cate Campbell, com 23s96.

RECORDE - Menos de 24 horas após quebrar o recorde mundial nos 400 metros livre, a jovem americana Katie Ledecky impôs nova marca mundial na competição. A nadadora de 17 anos venceu os 1.500 metros com o tempo recorde de 15min28s36, superando a marca anterior, que pertencia a ela mesma. Ao todo, ela faturou cinco medalhas de ouro no Pan-Pacífico.

Mesmo sem contar com Cesar Cielo, a equipe brasileira conseguiu subir ao pódio no revezamento 4x100 metros livre no Pan-Pacífico, disputado em Gold Coast, na Austrália. Na manhã deste sábado, o time nacional faturou a medalha de bronze, atrás somente dos anfitriões e do forte time norte-americano.

João de Lucca, Marcelo Chierighini, Bruno Fratus e Nicolas Oliveira marcaram o tempo total de 3min13s59. A Austrália registrou 3min12s80 enquanto os Estados Unidos anotaram 3min13s59, contando com Michael Phelps e Ryan Lochte na equipe.

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O Brasil participou da prova desfalcado de Cielo, principal nadador do País, e Matheus Santana, que disputou os Jogos Olímpicos da Juventude, na China. Sem a dupla, coube a Bruno Fratus liderar o time nacional, que chegou a ocupar a primeira colocação no terceiro trecho do revezamento.

Foi a terceira medalha obtida pelo Brasil na competição. Antes, Leonardo de Deus e Felipe França conquistaram a prata nos 200 metros borboleta e nos 100 metros peito, respectivamente. Leonardo voltou à piscina neste sábado, na final dos 200 metros costas, mas não passou do sexto lugar, com o tempo de 1min57s78.

No feminino, as brasileiras ficaram em quinto lugar no revezamento 4x100 metros livre, com Daynara de Paula, Etiene Medeiros, Alessandra Marchioro e Graciele Herrmann (3min42s20). O ouro ficou com as australianas (3min32s46), a prata, com as norte-americanas (3min34s23) e o bronze, com as japonesas (3min39s06).

Em outra final com brasileira neste sábado, Etiene Medeiros terminou em sétimo lugar a decisão dos 100 metros borboleta, com a marca de 58s67. Mesmo longe do pódio, ela comemorou o melhor tempo de sua carreira, superando pela primeira vez a barreira dos 59 segundos.

PHELPS - A vitória no revezamento não foi a única do supercampeão olímpico neste sábado. Ele brilhou também no individual, e justamente em sua prova favorita: os 100 metros borboleta. Depois de 18 meses afastado das competições, por conta da aposentadoria, o americano não perdeu a técnica e, exibindo grande poder de superação na parte final da prova, ele cravou o ouro, com o tempo de 51s29.

De quebra, ele deixou para trás um dos seus maiores rivais, o compatriota Ryan Lochte (51s67). O japonês Hirofumi Ikebata (52s50) levou o bronze. Thiago Pereira completou a distância na quinta colocação (52s71) e Nicholas Santos foi o oitavo e último da prova (53s22).

Com o grande desempenho, Phelps faturou seu primeiro título individual em uma competição internacional desde sua volta às piscinas. O nadador, recordista de medalhas olímpicas, anunciou a aposentadoria ao fim dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Mas mudou de ideia e retomou a carreira em abril deste ano.

RECORDE - O sábado também foi de recorde no Pan-Pacífico. A jovem americana Katie Ledecky obteve a melhor marca do mundo nos 400 metros livre, com o tempo de 3min58s37. Com o resultado, a nadadora de apenas 17 anos superou o recorde anterior, de 3min58s86, que pertencia a ela mesmo.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) confirmou nesta quarta-feira a ausência de dois atletas de provas masculinas do Pan-Pacífico de Natação, que começará a ser disputado nesta quinta, na Austrália. E uma delas será a de Thiago Pereira, que desistiu de disputar os 400 metros medley, prova na qual conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A entidade também confirmou que Thiago Simon ficará fora dos 200 metros medley, assim como confirmou a ausência da equipe brasileira masculina e feminina dos 4x200m livre.

Thiago Pereira acabou descartando nadar nesta prova na qual conquistou o sonhado pódio olímpico ao temer o desgaste que implicaria a sua participação na mesma, tendo em vista o fato de que ele ainda irá cair na piscina para os 100 metros costas nesta quinta, para os 100 metros borboleta no sábado e os 200 metros medley no domingo.

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"Esta (400 metros medley) é uma prova muito desgastante e no ano que vem devo estar nela pelos Jogos Pan-Americanos, procurando aumentar meu recorde de medalhas de ouro na competição. Mas, agora, levando em conta ainda que está marcada para sexta-feira, dia previsto pra ser o mais frio e chuvoso do campeonato, achei melhor não entrar", justificou Thiago Pereira.

O Pan-Pacífico será disputado entre quinta e domingo, na Austrália, e o Brasil terá como principal ausência o campeão olímpico Cesar Cielo, que optou por participar do Open de Paris e decidiu dar mais atenção às provas em piscinas de 25 metros, já visando a sua participação em dezembro no Mundial de Piscina Curta, em Doha, no Catar.

Esta competição na Austrália é vista como a mais importante do ano dentro do ciclo olímpico que mira os Jogos de 2016, no Rio, e o Brasil acumula dez medalhas ao total em seu histórico de participações no evento. Foram duas de ouro, duas de prata e seis de bronze na competição, sendo duas obtidas em Victoria, no Canadá, em 2006, e as outras oito na última edição, em Irvine, nos Estados Unidos, em 2010.

Neste primeiro dia de disputas em Gold Coast, o Brasil competirá nos 200m livre masculino, com João de Lucca e Nicolas Nilo Oliveira; nos 100m costas feminino, com Etiene Medeiros; nos 100m costas masculino, com Fábio Santi, Guilherme Guido e Thiago Pereira; e com Leonardo de Deus nos 200m borboleta. Já nas provas femininas dos 200m e 800m livre, além das 200m borboleta, e na masculina dos 1500m livre o País não contará com nenhum representante.

Com a ausência de Cesar Cielo, que preferiu se concentrar na preparação para o Mundial de Piscina Curta, em dezembro, no Catar, Thiago Pereira passa a ser a principal esperança de medalha da seleção brasileira de natação na disputa do Pan-Pacífico, competição que começa no dia 21, em Gold Coast, na Austrália. Ele diz estar em boa forma, mas alerta para a qualidade dos rivais que terá pela frente.

"Treinei bem para cá, mas conquistar medalhas é consequência do que trabalhamos. Alterei minha alimentação, estou mais seco, minha preparação física está mais forte, enfim, estou diferente", contou Thiago Pereira, que já treina, junto com os outros 18 nadadores da seleção, em Gold Coast.

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"Sei que na minha prova vem os melhores, com exceção do Laszlo (Laszlo Cseh, da Hungria), mas é apenas menos um. Os três melhores do ranking mundial dos 200 metros medley em 2014 estarão aqui (pela ordem, o japonês Kosuke Higino e os norte-americanos Michael Phelps e Ryan Lochte). Vão ser provas fortes", contou o brasileiro, que, até agora, fez a 11ª melhor marca do ano nos 200 metros medley.

Thiago Pereira já soma três medalhas em duas edições disputadas do Pan-Pacífico, todas de bronze. Foi ao pódio nos 400 metros medley em Victoria/2006 e repetiu a dose em Irvine/2010, quando também terminou em terceiro lugar nos 200 metros medley. Agora em Gold Coast, ele vai nadar novamente as duas provas, mas também está inscrito nos 100 metros costas e nos 100 metros borboleta.

Thiago Pereira embarca neste domingo (10) para a Austrália, onde disputará o Pan-Pacífico de natação com a seleção brasileira, e na mala vai levar uma meta ousada. Ele quer se aproximar ou até mesmo bater o recorde sul-americano dos 200 metros medley, feito quando ainda era permitido o uso dos trajes tecnológicos.

"É possível sim nadar mais rápido nos 200 m medley. O meu objetivo é chegar perto ou bater a minha melhor marca na prova. O trabalho dentro e fora da piscina mostra que tenho chance de atingir essa meta. Vou enfrentar os melhores nadadores. Me sinto cada vez mais motivado e preparado", garante Thiago Pereira.

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Os 200 medley é a principal prova de Thiago, que também vai disputar os 100m borboleta e os 400m medley no Pan-Pacific, a partir do próximo dia 21 de agosto. Neste ano, no Troféu Maria Lenk, ele nadou os 200m em 1min57s98, o que o deixa no sétimo lugar do ranking mundial, atrás de cinco atletas que também estarão em Gold Coast.

O recorde sul-americano foi marcado em 2009, quando ele completou o Mundial de Roma em 1min55s55, ainda 0s17 mais lento do que fez o japonês Kosuke Hagino no Campeonato Japonês deste ano. No domingo, Ryan Lochte e Michael Phelps nadam o Campeonato Norte-Americano em Irvine. A expectativa é que fiquem nas duas primeiras posições e se garantam no Pan-Pacífico também.

Thiago Pereira faturou neste domingo à noite, nos Estados Unidos, a medalha de ouro da prova dos 200 metros medley do GP de Charlotte de Natação. O brasileiro assim fechou a competição em grande estilo, pois dominou esta prova para subir ao topo do pódio. Ele nadou a distância em 1min58s44 e ficou bem à frente dos norte-americanos Conor Dwyer (2min00s06) e Chase Kalisz (2min00s80), respectivos segundo e terceiro colocados.

O atleta do Sesi participou de seis provas deste evento norte-americano e neste domingo também competiu nos 100 metros livre, ficando em sexto lugar. A medalha de ouro desta disputa acabou sendo dividida pelo norte-americano Anthony Ervin e o francês Yannick Agnel, que cravaram o mesmo tempo de 49s51. Já o bronze foi para Conor Dwyer, com 49s72. Outro brasileiro nesta prova, Bruno Fratus era um dos grandes favoritos ao ouro, mas ficou apenas com o quinto lugar ao cronometrar 50s13. Thiago fechou em 50s61.

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Antes de ganhar com folga nos 200 metros medley e ser o sexto colocado nos 100 metros livre, Thiago Pereira participou das eliminatórias dos 200 metros borboleta e dos 200 metros peito no sábado, mas não avançou às finais A. Já no nado borboleta, o medalhista de prata olímpico foi para a final B e venceu prova com 1min59s73. Na série do peito, o atleta fez o melhor resultado entre todos os participantes com 2min12s85, mas acabou sendo desclassificado.

Ao fim da competição, Thiago Pereira festejou o seu desempenho. "Estou bastante contente pelo resultado. Mesmo cansado e com dores, eu consegui nadar bem mais uma vez. Nos últimos três campeonatos consegui fechar a distância com menos de 2 minutos", disse o atleta, se referindo aos tempos obtidos no Troféu Maria Lenk e no GP de Charlotte. "Quanto mais vezes nadar, mais chance de melhorar meus fundamentos e também estar em ritmo de prova, fundamental no alto rendimento", completou.

Já nas disputa da prova dos 100 metros livre feminino, o ouro foi conquistado nesta domingo pela norte-americana Allison Schmitt, que cravou 54s93, e foi seguida de perto pelas suas compatriotas Madison Kennedy (54s93) e Megan Romano (55s07).

Se o critério for o ranking mundial dos 400 metros medley no masculino, Thiago Pereira não fez uma boa prova na final do Troféu Maria Lenk, nesta quarta-feira (23), no Parque Aquático do Ibirapuera, em São Paulo. Afinal, o tempo de 4min15s45 é correspondente apenas ao 10º do ano na prova em 2014. Mas o ouro obtido pelo atleta do Minas teve um gosto especial: foi a 30ª vitória dele no Maria Lenk, a 12ª seguida nesta prova.

"Foi uma novidade que fiquei sabendo hoje. Minha 30ª vitória, é um dado que eu não sabia. Pelo que entendi, me tornei o maior vencedor que está na ativa. Estou bastante feliz. Desde que entrei na seleção, desde que estou nessa fase competitiva estou sempre me mantendo em alto nível. São mais de 10 anos de seleção, cada vez me sentindo mais jovem", comentou Thiago, que completou 28 anos em janeiro.

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Apesar do foco estar nas provas de 200 e 400 metros medley, nas quais ganhou medalha de bronze no Mundial do ano passado, Thiago Pereira quer voltar a ser aquele atleta que nadava diferentes provas: 200 e 100 metros costas, 200 metros peito, 100 e 200 metros borboleta, 400 metros livre. "Continuo nadando várias provas, com o programa carregado para mim. Quero fazer um volume grande e ir afunilando. Pegar muitas competições esse ano e a partir do ano que vem diminuir pelo meu foco. Vamos ver até onde meu corpo vai aguentar essa quantidade de prova, mas tenho me sentido cada vez melhor", afirmou.

Com o tempo desta quarta-feira, Thiago se garantiu no Pan-Pacífico, que será em agosto, na Austrália. Antes, vai nadar o Meeting de Charlotte, nos Estados Unidos, onde deverá encontrar seus principais rivais: o japonês Kosuke Hagino, o norte-americano Ryan Lochte e, quem sabe, Michael Phelps, que volta à natação competitiva nesta quinta-feira.

No Maria Lenk, ele já ganhou ouro nos 100 metros borboleta e prata nos 100 metros costas e é favorito nos 200 metros medley. Como há um limite de quatro provas por atleta na competição, Pereira nadará os 200m costas e 200m borboleta apenas em observação, sem contar pontos para o clube e sem poder disputar finais. Em Charlotte, deverá acrescentar ao programa os 400m livre e os 200m peito.

Os olhares da natação brasileira podem estar na reformada piscina do Parque Aquático do Ibirapuera, em São Paulo, onde acontece o Troféu Maria Lenk nessa semana, mas os da comunidade internacional estão esperando o que ocorrerá em Mesa a partir de quinta-feira (24). É lá, no Arizona (EUA), que vai acontecer a volta de Michael Phelps para a natação, menos de dois anos depois da aposentadoria.

Maior medalhista olímpico de todos os tempos, Michael Phelps muito provavelmente vai abocanhar, em Mundiais e nos Jogos do Rio, medalhas que seriam disputada por outros atletas. Um dos que veem a chance de pódio ser reduzida, teoricamente, é Thiago Pereira. Mas o brasileiro, prata nos 400m medley em Londres/2012, prova em que Phelps foi quarto, diz ficar feliz com o retorno.

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"Ele foi o único que esteve presente em todos os momentos da minha carreira até hoje. Muito da minha evolução é por causa dele. Essa evolução do medley em nível internacional, ele quem provocou isso. Ele foi o primeiro que quebrou essa coisa de uma ou duas provas, mostrou que é possível nadar várias provas", comentou Thiago.

Para o brasileiro, é um rival a mais para tentar vencer no Rio, em 2016. "A natação ganha muito com essa volta. Eu fiquei bastante satisfeito. Mais uma oportunidade de estar competindo contra ele e quem sabe tentando vencer ele no Rio/2016."

O primeiro encontro pode ser já em agosto, em Gold Coast, no Pan-Pacífico. O torneio reúne EUA, Canadá, Japão, Austrália, África do Sul e Brasil - as potências não europeias da natação. Assim, Thiago, se conseguir o índice também nos 200m e/ou 400m medley, vai poder reencontrar seus rivais.

"Vão estar lá meus grandes adversários de Mundial, Olimpíada, que hoje são o (japonês Kosuke) Hagino, o (norte-americano Ryan) Lochte e quem sabe o Phelps, que é uma incógnita. Encaro como se fosse um Mundial, uma Olimpíada", comentou Thiago, que avisou que pretende fazer a temporada em piscina curta e ir ao Mundial de Doha, em dezembro. Antes, vai nadar três etapas de Copa do Mundo.

Se no primeiro dia do Troféu Maria Lenk um dos destaques foi Cesar Cielo, no segundo dia de competições no Parque Aquático do Ibirapuera, nesta terça-feira (22), as atenções estavam voltadas para Thiago Pereira. Depois da prata nos 100 metros costas na segunda, o medalhista olímpico soube dosar melhor a passagem dos 50 metros para vencer os 100 metros borboleta em 52s37 e alcançar o índice para nadar o Pan-Pacífico, em agosto, na Austrália.

"Mais importante (que o índice) é a maneira como venho nadando. Meu objetivo é as competições internacionais. A gente usa essas competições (como o Maria Lenk), que a gente já vem raspado, para dosar a maneira de nadar. Ontem (segunda) queimei muito nos 100m costas para passar, desperdicei energia. Hoje o objetivo era ter calma. O tempo foi maravilhoso. Estou muito satisfeito", comemorou Thiago.

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A festa era, principalmente, porque ele conseguiu nadar duas vezes na casa dos 52s - pela manhã, fez 52s93. O tempo da tarde é correspondente ao 11.º lugar do ranking mundial. A meta, porém, é conseguir o índice nas duas provas em que Thiago é mais forte: os 200m e 400m medley, onde espera encontrar seus principais adversários.

Apenas Thiago conseguiu o índice nos 100m borboleta (o pódio foi completado por Marcos Antônio Macedo, do Minas, e Arthur Mendes Filho, do Corinthians), mas não foi o único a ser obtido nesta tarde no Ibirapuera. Nos 200 metros peito, Thiago Simon, do Corinthians, nadou para 2min11s99 e melhorou o tempo da manhã, reafirmando o índice.

Henrique Barbosa, do Pinheiros, também nadou abaixo do índice de 2min12s78, completando a prova em 2min12s54, mas não vai para o Pan-Pacífico porque Tales Cerdeira, do Unisanta, venceu o Open do ano passado com 2min11s16 e tem prioridade na convocação. Nesta terça, Tales foi terceiro.

As provas femininas tiveram vitórias estrangeiras. Nos 200 metros peito, ganhou a argentina Julia Sebastian, do Unisanta. A melhor brasileira foi Pamela Alencar, do Corinthians, com 2min30s34, mais de dois segundos acima do índice necessário. Já nos 100m borboleta feminino, ouro para a dinamarquesa Jeanette Ottsen Gray, do Corinthians, e prata para Inge Dekker, holandesa do Minas. Daynara de Paula fez 58s49 e reafirmou o índice que ela tinha desde o Open, quando fez 58s35.

Para fechar o dia, Miguel Leite Valente, de apenas 21 anos, do Minas, venceu os 1.500 metros com 15min28s87, acima do índice de 15min14s38. Juan Pereyra, argentino do Minas, e Luiz Rogério Arapiraca, do Unisanta, completaram o pódio. Destaque também para a revelação Brandonn Pierry, de 17 anos, do Corinthians, no quarto lugar, a apenas 7 segundos do campeão.

Cesar Cielo está fora dos Jogos Sul-Americanos de Santiago. O brasileiro pediu para ser desconvocado da competição, que vai acontecer entre 7 e 18 de março, no Chile. De acordo com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a entidade ouviu a diretoria técnica e consultou a comissão técnica permanente antes de aceitar o pedido de dispensa.

Além de Cielo, campeão mundial dos 50m livre e dos 50m borboleta, também Felipe França, ex-campeão mundial dos 50m peito, pediu dispensa da competição. Para o lugar deles foram convocados o medalhista olímpico Thiago Pereira e o também especialista em nado peito Henrique Barbosa.

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Diferente das últimas edições dos Jogos Sul-Americanos, o Brasil vai levar diversos atletas de renome a Santiago. Na natação estão garantidos Bruno Fratus, Felipe Lima e Leonardo de Deus, por exemplo. Na convocação inicial, de 28 atletas, poucos nomes importantes da seleção ficaram de fora, com destaque exatamente para Thiago Pereira.

Nesta quinta-feira, começa nos Estados Unidos o Grand Prix de Orlando e Cielo está inscrito. Além dele, devem nadar Bruno Fratus, Felipe Lima, Beatriz Travalon e o paratleta André Brasil. Cielo compete nas provas de 50m e 100m livre nos estilos livre e borboleta.

Duas vezes medalhista de bronze no Mundial de Barcelona, Thiago Pereira ainda não mostrou a que veio no Open de Natação, que está acontecendo na piscina do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. Sem ritmo de competição, ele acabou apenas com a prata nos 200m medley, sua especialidade, nesta sexta-feira.

A vitória foi de seu xará Thiago Simon, que baixou um segundo e meio o melhor tempo da sua carreira, com 2min00s39, e garantiu o segundo ouro no Open, uma vez que havia vencido também nos 400m medley.

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"Sei que o Thiago Pereira é um ídolo, atleta diferenciado e seu foco não está aqui. Ele está em outro patamar e é um espelho pra mim. Mas vencê-lo e ao Henrique (Rodrigues) também me motiva muito para ter um 2014 ainda melhor", comentou Simon, do Corinthians.

Nos 200m peito, Tales Cerdeira fez índice para o Pan-Pacífico, principal competição de 2014, que vai acontecer na Austrália, em setembro. "O tempo (2min11s16) me surpreendeu, pois não havia sido tão bom pela manhã. Este ano foi complicado, desde a Olimpíada não vinha tendo uma sequência de treinos", comentou o atleta da Unisanta, de Santos.

Já nos 50m costas, Etiene Medeiros, quebrou a marca do campeonato duas vezes, uma pela manhã, outra à tarde, quando venceu o Open para 28s11, confirmando seu índice para o Pan Pacífico.

No masculino, Daniel Orzechowski também fez duas vezes o índice, fazendo seu melhor tempo à tarde, em 25s40. Seu colega de Pinheiros, Fabio Santi, marcou exatamente o índice exigido, 25s43, mas fica atrás de Guilherme Guido, terceiro colocado no Open (25s47), que havia feito 24s95 da manhã, no Brasileiro Senior.

Nos 100m livre feminino, vitória de Graciele Herman, que nadou em casa com o tempo de 55s04, o melhor da carreira. "Pela manhã, fiz 55s24, agora 55s04, mas ainda não cheguei à casa dos 54 segundos. Mas estou melhorando, me sentindo veloz, nadando acima d'água, sem patinar. Estou nadando legal", disse.

A partir desta quarta-feira (18) até o próximo sábado serão realizadas as últimas competições de natação de 2013. O 23º Brasileiro Senior/ Troféu Daltely Guimarães e o 9º Torneio Open de Natação contarão com a presença de 270 atletas no parque aquático Newton Silveira Netto, em Porto Alegre. As provas do Troféu acontecerão pela manhã e irão servir de eliminatória para a segunda competição, que será disputada a partir das 17h30.

Os principais destaques já confirmados para participar dos dois torneios são Cesar Cielo, tricampeão mundial dos 50m livres, Thiago Pereira e Felipe Lima. A equipe campeã mundial de maratonas aquáticas, composta por Poliana Okimoto, Ana Marcela Cunha, Samuel de Bona e Allan do Carmo também estarão presentes nos torneios.

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Confira a programação das provas das duas competições:

18/12

100m costas F e M / 50m borboleta F e M / 50m peito F e M / 800m livre F / 1500m livre M / 4x100m livre F e M

19/12

200m livre F e M / 200m costas F e M / 100m borboleta F e M / 400m medley F e M / 4x50m livre F e M

20/12

100m livre F e M / 200m peito F e M / 50m costas F e M / 200m medley F e M / 400m livre F e M / 4x50m medley misto

 

21/12

200m borboleta F e M / 50m livre F e M / 100m peito F e M / 1500m livre F / 800m livre M / 4x100m medley F e M

O secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, resolveu inovar na forma de anunciar os contemplados com o Bolsa Pódio. Nesta quarta-feira,  (13)o dirigente que comanda, na esfera governamental, a preparação da equipe olímpica brasileira, divulgou pelo Instagram a lista dos atletas da natação e da vela que serão contemplados.

Na relação da natação constam nove nomes, com destaque para Cesar Cielo, Thiago Pereira e Felipe Lima, que ganharam medalha no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona, no meio do ano. Na lista fotografada por Leyser, o nome de Thiago aparece grifado. Já entre os nove contemplados da vela ficam de fora Robert Scheidt, maior medalhista olímpico da história do País, e Jorge Zarif, campeão mundial da classe Finn.

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Os critérios para a inclusão no Bolsa Pódio (com valores que vão de R$ 5 mil a R$ 15 mensais) são estar entre os 20 melhores do ranking mundial ou ter ficado entre os 10 primeiros do Mundial, desde que em provas olímpicas.

Assim, também serão contemplados na natação Marcelo Chierighini (quinto colocado em uma das duas semifinais dos 50m livre no Mundial), Leonardo de Deus (finalista dos 200m borboleta), Bruno Fratus (18º do ranking mundial dos 50m livre), João Luiz Gomes Júnior (19º do ranking dos 100m peito), Nicolas Oliveira (20º do ranking dos 200m livre).

Henrique Rodrigues também aparece na relação. Ele é o quinto colocado do ranking mundial dos 200m medley e foi semifinalista desta prova no Mundial. Mas a lista divulgada por Leyser, erroneamente, coloca o nadador como contemplado por seu desempenho nos 200m livre.

Esta não foi, porém, a única gafe cometida por Leyser. Pelo Twitter o dirigente divulgou o processo assinado pelos atletas. No de Cesar Cielo, o campeão olímpico e mundial assina seu nome num contrato no espaço reservado a "Fulano de Tal".

VELA - Entre os nove contemplados, a principal ausência é Robert Scheidt. O maior medalhista olímpico do País migrou depois dos Jogos de Londres da classe Star para a Laser. Como participou de poucas competições e o Mundial ainda não começou, aparece apenas no 71.º lugar do ranking mundial e ficará sem Bolsa Pódio por enquanto.

Campeão mundial, Jorge Zarif ficou fora da lista divulgada por Leyser nesta quarta-feira - ele é o 36º do ranking mundial. Por outro lado, Bruno Prada, da mesma classe, 25º do ranking, fora do critério dos 20 melhores, foi contemplado.

Também receberão Bolsa Pódio os velejadores Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 Feminina), Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX), Patrícia Freitas (RS:X Feminina), Bimba (RS:X Masculina), Bruno Fontes (Laser) e André Fonseca, o Bochecha (49er).

A seleção brasileira de natação chegou nesta terça-feira ao Brasil, procedente de Barcelona, após a disputa do Mundial de Esportes Aquáticos, com mais medalhas na bagagem, mais prestígio e com um discurso mais contundente.

O técnico-chefe da equipe, Alberto da Silva, não gostou de comentários que depreciaram alguns dos resultados em provas não olímpicas, como o ouro nos 50 metros borboleta de Cesar Cielo e o quarto lugar de Etiene Medeiros nos 50 metros costas (melhor resultado da história da natação feminina brasileira). Já faz algum tempo que o Brasil se destaca nessas provas - no Mundial de 2011, duas das três medalhas de ouro conquistadas em piscina foram obtidas em provas não olímpicas.

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"Vamos parar com essa hipocrisia. A gente não é tão bobinho assim para não saber quais são e quais não são as provas olímpicas. No Mundial, essas provas são disputadas e valem. Seria legal valorizarmos os resultados dos brasileiros", disse Albertinho. Na Olimpíada, a única prova de 50 metros que faz parte do programa é a do nado livre.

Pouco tempo depois, no decorrer da entrevista concedida no Sesi, em São Paulo, Albertinho admitiu que a natação brasileira, de fato, encontra mais aptidão nas provas mais curtas. "Talvez o caminho mais fácil para nós tenha sido as provas de 50 metros. As de 200 metros são complicadas do ponto de vista estratégico. Hoje, no nível em que está a natação internacional, pode-se considerar que são provas de velocidade, mas o nadador precisa dosar porque pode não aguentar no final", avaliou o técnico.

Alguns países fazem apostas bem-sucedidas em outras provas do programa. O Japão, por exemplo, praticamente não trabalha as provas de 50 metros, que exigem maior explosão muscular, devido ao biotipo de seus atletas. Mas nas provas de 200 metros e 400 metros, é comum encontrar dois japoneses nas finais.

De qualquer forma, a evolução dos resultados nos últimos dois anos foi evidente, ao menos no número de medalhas. No Mundial de Xangai, em 2011, o Brasil conquistou quatro medalhas, todas de ouro. Em Barcelona, a delegação obteve um ouro a menos, mas o total de pódios se elevou a dez.

E a perspectiva para o Mundial de Kazan, em 2015, na Rússia, é até melhor, segundo os treinadores. Ao menos um pódio, espera-se, pode vir do esforço feminino, o que seria inédito. Depois de muitos anos de malogros, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) finalmente chegou à conclusão de que a natação feminina precisava de um treinador-chefe exclusivo.

A nomeação de Fernando Vanzella, segundo Etiene, foi um verdadeiro achado. "Por dentro, acho que o Vanza é uma mulher. Ele tem uma coisa meiga de que necessitamos. É totalmente diferente do Albertinho, que tem um jeito mais ríspido e adequado para os homens", disse a nadadora pernambucana, pedindo para não ser mal interpretada.

Barcelona serviu também para os brasileiros aumentarem seu grau de ambição. Thiago Pereira, que nunca havia conseguido uma medalha em Mundial de piscina olímpica (50 metros), colheu duas de bronze e agora já fala em superar o norte-americano Ryan Lochte, o maior adversário que Michael Phelps já teve. "Lochte é o cara a ser batido. Mas por que não posso sonhar com ouro?", afirmou o brasileiro.

O Mundial de Esportes Aquáticos terminou para o Brasil neste domingo (4) e, assim como grande parte da competição, de forma positiva. Thiago Pereira, que já havia conquistado o bronze nos 200 metros medley, garantiu mais uma medalha para o país. Dessa vez nos 400 metros medley, o nadador ficou com o bronze com o tempo de 4min09s48.

A prata ficou com o norte-americano Chase Kalisz, que marcou o tempo de 4min09s22 (apenas 0s26 de diferença). O japonês Daiya Seto, com 4min08s69, ficou com o lugar mais alto do pódio.

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Vale ressaltar que Thiago Pereira havia desistido de participar dos 400 metros medley (prova tradicional com os quatro estilos de nado), mas foi “convencido” pelo treinador Alberto Silva após uma conversa.            

MAIS BRASIL

O outro brasileiro que caiu nas piscinas de Barcelona ficou com o sexto lugar. Na prova dos 50 metros costas, Daniel Orzechowski fechou com o tempo de 24s87. O francês Camille Lacourt ( 24s42) conquistou o ouro, seguido pelo compatriota Jeremy Stravius e o norte-americano Matt Gravers, que fecharam com 24s54.

SALDO FINAL

O Brasil teve uma participação histórica no Mundial de Esportes Aquáticos. Foram dez medalhas, sendo cinco na maratona aquática e cinco na natação. Dessas, três foram de ouro ( Cesar Cielo, nos 50m borboleta e nos 50m livre, Poliana Okimoto, nos 10km da maratona aquática); duas pratas (Poliana, nos 5km da maratona, e Ana Marcela Cunha, nos 10km da maratona); e cinco bronzes (Ana Marcela, nos 5km da maratona, nos 5km da maratona por equipe, Felipe Lima, nos 100m peito, e Thiago, nos 200m medley e nos 400m medley).

O brasileiro Thiago Pereira se classificou neste domingo para a final da prova dos 400 metros medley no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Barcelona. Nas eliminatórias, ele registrou o oitavo melhor tempo, com a marca de 4min15s81. O norte-americano Chase Kalisz (4min11s87) liderou a fase classificatória, seguido pelo japonês Daiya Seto (4min12s96) e de Tyler Clary (4min13s55), também dos Estados Unidos.

Inicialmente, Thiago Pereira havia desistido de nadar os 400 metros medley, prova em que conquistou a sua única medalha olímpica, uma prata, nos Jogos de Londres/2012, mas mudou de ideia após conversa com o técnico Alberto Silva. Agora, após faturar o bronze nos 200 metros medley, ele vai tentar buscar a sua segunda medalha em Barcelona, em final prevista para começar às 13h15 (horário de Brasília) deste domingo.

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"Não me preparei pra ela, mas decidi nadar depois dos 100m borboleta, conversando com o Albertinho, ele me convenceu porque já que estamos aqui, tínhamos que nadar esta prova, pois era mais uma final para o Brasil. Estou um pouco distante do meu tempo na Olimpíada, mas na final vou dar raça e vamos ver o que acontece. É o último dia, não tenho mais nada, já conquistei medalha que não tinha porque não sentir mais uma vez essa dor", disse Thiago Pereira.

Também nos 400 metros medley, mas entre as mulheres, Joanna Maranhão foi eliminada ao registrar apenas o 17º melhor tempo das eliminatórias, com 4min44s55. Já os revezamentos 4x100 metros medley do Brasil também não tiveram melhor sorte e não conseguiram se classificar para a final.

Leonardo de Deus (54s96), Felipe Lima (59s32), Nicholas Santos (53s70) e Marcelo Chierghini (48s33) marcaram o tempo de 3min36s31 e ficaram apenas na 12ª colocação. A posição foi a mesma da equipe feminina, que nadou com Etiene Medeiros (1min02s06), Beatriz Travalon (1min10s29), Daynara de Paula (59s70) e Larissa Oliveira (54s86), e completou a disputa em 4min06s91.

Além de Thiago Pereira, o Brasil vai disputar outra final neste domingo, último dia de provas no Mundial de Esportes Aquáticos. Daniel Orzechowski, que se classificou em quarto lugar no sábado, participará da final dos 50 metros costas, prevista para começar às 13h02.

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