Tópicos | TJPA

Em dezembro, os magistrados do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) registraram, mais uma vez, os maiores contracheques das Cortes estaduais do País. Encorpados pela gratificação natalina e pagamentos retroativos, os subsídios de juízes e desembargadores paraenses bateram os R$ 800 mil, em valores brutos.

O maior beneficiado foi o desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior, corregedor-geral de Justiça do Pará. Seu contracheque registrou R$ 549,8 mil sob tal rubrica. O montante fez o salário do magistrado atingir R$ 856 mil, em valores brutos - R$ 678 mil líquidos, após descontos.

##RECOMENDA##

A Corte paraense indicou que os pagamentos de valores retroativos 'são relativos a direitos pretéritos de magistrados ativos e inativos relacionados à indenização de licença-prêmio e ao adicional de tempo de serviço'. "São passivos retroativos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Justiça, bem como por outros Tribunais Pátrios", anotou o TJ.

Em novembro, Bezerra Júnior já havia recebido R$ 90 mil em pagamentos retroativos. O desembargador tem 58 anos e nasceu em Belém do Pará. Tem 33 anos de magistratura e se tornou desembargador em 2018. Foi advogado cível e criminal e tem passagem pela Justiça militar.

No último mês de 2023, a Corte liberou os retroativos a todos os seus magistrados. O desembolso chegou a R$ 19 milhões a 136 desembargadores e juízes. Não é especificado a que gratificações e benefícios esses pagamentos se referem.

Como mostrou o Estadão, os subsídios dos magistrados do Pará já haviam sido abastecidos por gratificações em novembro - a desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães recebeu R$ 621 mil líquidos, (do total, R$ 595 mil transferidos sob a justificativa de 'pagamentos retroativos').

Em valores brutos, a folha de pagamento do Tribunal paraense apontou, em novembro, gastos de R$ 61 milhões com férias, gratificações, pagamentos retroativos e indenizações a desembargadores e juízes. O desembolso em dezembro foi maior e chegou a R$ 88 milhões.

O aumento nos gastos também está ligado ao pagamento da gratificação natalina, que, na prática, acaba saindo como um 14ª salário da toga. O desembargador José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior recebeu R$ 54 mil, o que representa cerca de 140% de seu subsídio mensal, de R$ 37,5 mil.

No mês passado, o Tribunal de Justiça do Pará gastou R$ 19 milhões com o pagamento dessas gratificações. Os valores foram transferidos para as contas de 496 magistrados estaduais. O maior montante foi pago à magistrada Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos: R$ 60,5 mil.

Tanto os retroativos, como a gratificação natalina, estão no rol dos direitos eventuais dos magistrados. Sob o mesmo guarda-chuva estão benefícios como indenização de férias, gratificação por exercício cumulativo ou por encargo, além de jetons.

O holerite dos magistrados também é abastecido com indenizações, que incluem desde auxílio saúde até valores por férias-prêmio.

Os benefícios contidos nos contracheques são incluídos nos subsídios da toga a partir de previsões expressas na Lei Orgânica da Magistratura - em vigor desde 1979 -, nos Regimentos Internos dos tribunais e em legislações.

Nesta seara, a lista de indenizações aos magistrados ainda indica outra particularidade em dezembro: o aumento da gratificação no mês das festas. O auxílio alimentação da Corte paraense triplicou: foi de R$ 2,5 mil para R$ 7,5 mil.

Em dezembro, o Tribunal de Justiça do Pará pagou até R$ 212 mil aos magistrados a título de indenizações. Um grupo de 248 integrantes da Corte estadual recebeu indenização marcada como 'outra', sem detalhamento. Os valores variaram de R$ 78,5 mil a R$ 199 mil - este último, pago individualmente a 47 magistrados. Bezerra Júnior, por exemplo, recebeu R$ 176 mil sob tal rubrica.

O levantamento leva em consideração informações de parte das Cortes estaduais enviadas ao Conselho Nacional de Justiça até esta terça-feira, 16, - os tribunais do Amapá, Bahia, Espírito Santo, Pará, Sergipe, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Sul e Tocantins.

Os Tribunais do Ceará e do Piauí remeteram os dados ao CNJ, mas apenas em valores totais.

Em novembro, no Rio de Janeiro, a juíza Maria Izabel Pena Pieranti recebeu R$ 1,1 milhão líquidos.

COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ

"O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) informa que os pagamentos de valores retroativos são relativos a direitos pretéritos de magistrados ativos e inativos relacionados à indenização de licença-prêmio e ao adicional de tempo de serviço. São passivos retroativos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Justiça, bem como por outros Tribunais Pátrios.

O TJPA informa que o pagamento retroativo é pontual, sem caráter permanente, decorrente de esforço institucional de mitigar passivos existentes em direitos reconhecidos, com observância à disponibilidade orçamentária-financeira do Poder Judiciário. Todos os subsídios se submetem ao teto constitucional."

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) já abriu inscrições ao concurso público que oferece 50 vagas e formação de cadastro de reserva para o cargo de Juiz de Direito Substituto. Das 50 vagas, 37 são para a ampla concorrência, três vagas são reservadas a candidatos com deficiência e dez se destinam a candidatos negros. Veja o edital aqui.

O salário é de R$ 30.404,42 (trinta mil, quatrocentos e quatro reais e quarenta e dois centavos). As inscrições vão de 23 de agosto a 23 de setembro de 2019. A data provável da prova é 16 de outubro de 2019. O certame está sob organização do Cebraspe.

##RECOMENDA##

O desembargador Leonardo de Noronha Tavares, presidente do TJPA, ficará à frente da Comissão do Concurso, que terá em sua composição também os desembargadores Rosileide Maria da Costa Cunha, José Roberto Maia Bezerra Júnior e Rosi Maria de Gomes Farias. Pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Pará, compõem a comissão os advogados Jean Carlos Dias e João Paulo Mendes Neto, respectivamente como titular e suplente. O preenchimento dos cargos deverá observar a disponibilidade orçamentária e financeira do TJPA.

O último concurso para provimento de cargos de juiz no Judiciário paraense foi iniciado em 2014 e concluído em 2015, quando foi homologado. O certame ofereceu 60 vagas mais cadastro de reserva por meio do Edital 01/2014. Dos cerca de 2,9 mil candidatos inscritos, 94 candidatos foram aprovados, sendo todos convocados pelo Judiciário. 

Com informações do TJPA.

O Tribunal de Justiça do Pará está com vagas abertas para o cargo de juiz substituto. No total, são oferecidas 50 oportunidades. As inscrições para o processo seletivo podem ser realizadas até as 10h do dia 23 de agosto, por meio do site da banca organizadora do certame. A taxa de participação é de R$ 304 e os salários chegam a R$ 30.404,42.

Para concorrer às vagas, é preciso ser bacharel em direito e ter, pelo menos, três anos de atuação na área jurídica. Do total de oportunidades oferecidas, durante o processo seletivo, 37 são de ampla concorrência, três são destinadas a pessoas com deficiência e dez estão reservagas para negros, conforme a legislação decreta.

##RECOMENDA##

Os candidatos passarão por cinco etapas de seleção. A primeira é composta de prova objetiva, com 100 questões em diversas áreas do direito. Já a segunda se caracteriza por duas provas escritas, sendo uma discursiva e outra uma prática de sentença. A terceira parte é dividida em outras três: inscrição definitiva e sindicância da vida pregressa e investigação social; exame de sanidade física e mental; e exame psicotécnico. As quarta e quinta etapas correspondem à prova oral e avaliação de títulos, respectivamente.

As avaliações serão aplicadas a partir 27 de outubro, com a prova objetiva. Mais informações sobre a seleção podem ser conferidos no edital de abertura do certame

    [@#galeria#@]

O Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da UNAMA - Universidade da Amazônia realizou na quinta-feira (25), no campus Alcindo Cacela, em Belém, o NPJ Cidadão. O evento é uma parceria da instituição com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e ofereceu serviços gratuitos de conciliação para a população, como divórcio, pensão alimentícia, guarda de menores, reconhecimento e dissolução de união estável.

##RECOMENDA##

A juíza Eliane Figueiredo, coordenadora do CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania), foi a responsável por dar a sentença em casos solucionados quando há um consenso entre as partes envolvidas. “Nós trabalhamos na conciliação, para que as partes envolvidas no conflito cheguem a uma solução que venha delas“, explicou a juíza.

Participaram do mutirão alunos de Direito do sétimo ao décimo semestres. Para o supervisor de estágio do NPJ, André Bendelack, os alunos participam do evento na mediação das conciliações. “Esse é um evento de extensão da universidade, e os alunos aplicam todo o conhecimento teórico que eles obtiveram em sala de aula na conciliação de eventos relativos ao Direito de Família”, disse André.

Adriana Karlsson, estudante de Direito do décimo semestre, diz que é importante ter experiências em eventos como o NPJ Cidadão para ampliar os conhecimentos. “Trabalhar o Direito de Família é muito importante, porque a família é a base da sociedade. É muito interessante esse contato com as pessoas e a importância do profissional de Direito nesse contexto”, concluiu a estudante.

Por Thiago Maia.

 

 

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), desembargador Leonardo de Noronha Tavares, recebeu, na manhã de quinta-feira (14), o assessor de Relações Institucionais da Universidade da Amazônia (UNAMA), professor Jeferson Bacelar. Na reunião, o representante da UNAMA falou ao presidente do TJPA a respeito da realização do Congresso “CF/1988+30: Desafios e Perspectivas”, que ocorrerá em homenagem aos 20 anos de magistratura do Desembargador Milton Nobre. O evento será realizado entre os dias 14 e 16 de março de 2019, no Auditório David Mufarrej, da UNAMA Belém.

Na ocasião, foi ofertado ao presidente do TJPA o livro “Educação Jurídica”, organizado pelos professores André Meira, Bruno Coelho de Souza e Jeferson Bacelar. Participaram do encontro os desembargadores José Roberto Maia Júnior e Luiz Neto, além do professor Emílio Nobre, também servidor do TJPA, e de Linomar Bahia, diretor de Comunicação do Poder Judiciário do Pará.

##RECOMENDA##

Da assessoria do TJPA.

 

[@#galeria#@]

O presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargador Ricardo Ferreira Nunes, esteve na UNAMA - Universidade da Amazônia, na manhã de quarta-feira (23), em visita de despedida de sua gestão. Ele foi recebido pela reitora da instituição, professora Betânia Fidalgo.

##RECOMENDA##

Participaram também do encontro, pelo TJPA, a secretária-adjunta de Administração, Maria de Lourdes Lobato, e o diretor de Comunicação, Linomar Bahia. Pela UNAMA, participaram o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor Wagner Muniz; a pró-reitora de Ensino-Adjunto, professora Fabíola Machado; o assessor de Relações Institucionais, professor Jefferson Bacelar; a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direito, professora Carla Noura; a coordenadora geral do curso de Direito, professora Eulina Rodrigues; e os professores André Bendelack e Raymundo Albuquerque.

O desembargador Ricardo Nunes ressaltou as ações desenvolvidas nos dois anos de sua gestão, que está chegando ao fim neste mês de janeiro. Destacou as parcerias realizadas com a Universidade da Amazônia e falou da ideia da ampliação dos vínculos interinstitucionais com a construção de uma Sala de Tribunal do Júri do Poder Judiciário nas dependências da UNAMA-Alcindo Cacela. Por fim, falou a respeito do aprendizado na convivência com o meio acadêmico.

A reitora da UNAMA, professora Betânia Fidalgo, destacou a gestão exitosa do desembargador Ricardo Nunes à frente do Tribunal de Justiça do Pará, apontando o perfil do magistrado como um importante diferencial. A reitora afirmou que a gestão do desembargador Ricardo foi “um divisor de águas” no Poder Judiciário do Pará, qualificando-a como magnífica.

Por sua vez, o professor Jefferson Bacelar enfatizou a parceria entre TJPA e UNAMA e lembrou que o presidente do TJPA recebeu, em 2017, a Medalha Tobias Barreto, criada pelo Instituto Brasileiro de Estudo do Direito (IBED) e que é a maior honraria concedida pelo Grupo Ser Educacional.

O desembargador Ricardo Nunes destacou, ao final do encontro, que seu próximo desafio será a Direção Geral da Escola Superior da Magistratura, após deixar a Presidência do TJPA, no dia 1º de fevereiro.

Da Ascom UNAMA.

 

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) condenou terça-feira (12/12) as desembargadoras do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) Marneide Trindade Pereira Merabet e Vera Araújo de Souza à pena de aposentadoria compulsória pela conduta negligente de ambas durante uma tentativa de golpe bilionário aplicada por uma quadrilha de estelionatários ao Banco do Brasil (BB) em 2010. O plenário aprovou por unanimidade o voto do relator do processo, conselheiro André Godinho.

O caso teve origem em outubro de 2010, quando um advogado acionou a Justiça para que o BB bloqueasse o suposto saldo de cerca de R$ 2,3 bilhões, depositados nas contas bancárias de um dos membros da quadrilha. Como prova da posse da fortuna, o procurador do grupo de estelionatários apresentou cópias de extratos bancários falsos. A então juíza da 5ª Vara Cível de Belém, Vera Araújo – mais tarde promovida a desembargadora –, concedeu a liminar aos estelionatários e estipulou multa diária de R$ 2 mil para que o BB não movimentasse a soma bilionária.

##RECOMENDA##

O Banco do Brasil então alertou a magistrada sobre a fraude. Os advogados da instituição financeira informaram que o mesmo golpe fora tentado anteriormente contra o banco. No entanto, a juíza não se manifestaria formalmente a respeito até que, meses depois, os advogados dos golpistas desistissem da causa. Em janeiro de 2011, a juíza homologou a desistência.

De acordo com o voto do relator do processo, conselheiro André Godinho, a juíza não usou de cautela e prudência, exigidas pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), em uma inusitada ação de usucapião de dinheiro. “Nota-se exacerbada negligência da magistrada no seu dever de cumprir e fazer cumprir com serenidade e exatidão todas disposições legais, seja ao deferir a medida liminar nas condições já descritas, seja ao quedar-se inerte face às irregularidades a ela relatadas”, afirmou.

Enquanto a magistrada não respondia, o BB recorreu ao segundo grau de jurisdição. Pediu o efeito suspensivo da decisão da juíza Vera Araújo. Os advogados apresentaram, inclusive, a condenação do mesmo grupo de estelionatários, por conta do mesmo golpe, pela Justiça do Distrito Federal. Mesmo assim, o pedido foi negado pela desembargadora Marneide Trindade Pereira Merabet, que ignorou inclusive laudos da perícia que atestavam a falsidade do documento usado como prova. 

Segundo o voto do  relator, a desembargadora Marneide demostrou “falta de prudência e cautela”, “manifesta negligência” e “parcialidade” na condução do procedimento judicial dotado de peculiaridades, conduzido por organização criminosa contra o sistema financeiro nacional.

Defesa - Na sessão de terça-feira (12/12), coube ao novo relator do processo, conselheiro André Godinho, rejeitar as três preliminares apresentadas pela defesa para tentar impedir a condenação das acusadas. Os advogados alegaram que o fato de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter decretado a prescrição da ação penal contra as magistradas deveria evitar a condenação de suas clientes no plano administrativo, instância dos julgamentos realizados pelo CNJ. “Como a natureza da acusação no STJ – corrupção – não era a mesma da que analisamos no CNJ – desvio funcional –, a decisão do STJ não vincula os dois processos”, afirmou Godinho.

A defesa tentou ainda invalidar as provas ao atribuir um dos números de telefone celular, encontrado na agenda de um dos estelionatários presos pelo golpe, a uma irmã da desembargadora Marneide, falecida em 2013. Segundo o voto do conselheiro Godinho, a quebra do sigilo telefônico da quadrilha apontou três ligações feitas ao telefone registrado de fato em nome da irmã da magistrada, mas também outras 20 ligações feitas ao marido da desembargadora à época da tentativa de estelionato. “Nota-se que a magistrada não logrou êxito em apresentar justificativas plausíveis para desvencilhar-se de forma categórica das provas que atestam de contato e proximidade da quadrilha de estelionatários com a desembargadora e com familiares”, afirmou o relator.

Segundo o corregedor-geral do Ministério Público Federal (MPF), Oswaldo José Silva, que representou o órgão na sessão plenária de terça-feira (12/12), a conduta das magistradas merecia punição. “Eu queria lamentar que, da tribuna, o advogado da desembargadora Marneide ache normal dizer que a culpa não é da Marneide, e sim da irmã. Para se safar de uma negligência, de uma falta de cautela, dizer que o telefone era da irmã e que possivelmente até a irmã possivelmente participaria das irregularidades. Isso para as relações familiares é muito triste”, afirmou Silva. 

De acordo com a última preliminar, também negada, houve morosidade na condução do processo e algumas das provas relativas à ação “pereceram decorrente ao enorme tempo de apuração”. Ao longo de três anos de apurações, o processo acumulou cerca de 90 mil páginas, segundo o conselheiro Godinho. Cabe registrar que o PAD tramitou no tempo razoável dada a complexidade da matéria e da enorme quantidade e complexidade de documentos probatórios, sendo que a maioria deles foi requerida pelas próprias magistradas”, disse Godinho. (Segundo a Loman, a aposentadoria compulsória garante aos magistrados punidos vencimentos proporcionais ao tempo de serviço).

Da Agência CNJ de notícias.

 

 

 

O Tribunal de Justiça do Pará publicou na sexta-feira (19) edital de processo seletivo para cadastro de reserva a vagas de estágio para estudantes do ensino médio e superior, no Poder Judiciário, na capital e no interior. As vagas são para diversos cursos, distribuídas por 114 comarcas e três termos judiciários, conforme relação de Unidades/Cursos constante do anexo I do edital. 

O certame será organizado pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), conforme as instruções do edital assinado pelo presidente da Comissão de Processo Seletivo do TJPA, o juiz auxiliar da Presidência Lúcio Barreto Guerreiro. O objetivo é complementar o ensino e aprendizagem para estudantes dos níveis médio e superior. 

##RECOMENDA##

Para a inscrição, os candidatos de nível médio devem estar cursando, no mínimo, o 2º ano; e os de nível superior, o período equivalente ao quinto semestre, sem dependências de matérias da grade curricular. Os estudantes dos cursos superiores de formação de tecnólogos deverão comprovar a conclusão de pelo menos 50% do curso. As instituições de ensino, tanto de nível médio quanto superior, às quais os estudantes estão vinculados, devem ser oficialmente reconhecidas pelo Ministério da Educação.

É preciso, também, ter no mínimo 16 anos, ser brasileiro ou estrangeiro, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável, e não prestar estágio nas entidades da administração pública direta ou indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos municípios. 

O candidato deverá ter disponibilidade para estagiar por no mínimo seis meses, estar matriculado e frequentando efetivamente o curso, ter disponibilidade para estagiar em regime de quatro horas diárias e vinte horas semanais, no período matutino ou vespertino, conforme os limites previstos na Lei nº 11.788/08 e de acordo com a conveniência e oportunidade da administração. 

As inscrições serão gratuitas e poderão ser feitas entre 28 de março de 2016 até às 23h59 do dia 3 de abril de 2016 (horário de Brasília), no site do CIEE (www.ciee.org.br). Basta clicar no acesso para "Estudantes", localizar na lista de "Processos Seletivos" o logotipo do "Tribunal de Justiça do Estado do Pará" e clicar no link em que estarão disponíveis o edital e o formulário de inscrição. 

Será aceita somente uma única inscrição por candidato para a Comarca em que deseja concorrer. Em caso de multiplicidade, será considerada a última inscrição.  Ao término da inscrição, o candidato estará apto a participar da prova on-line no período de 4 de abril de 2016 até as 23h59min do dia 10 de abril de 2016 (horário de Brasília), até que a mesma seja concluída, bastando informar o email e CPF cadastrado no ato da inscrição. Não será possível alterar dados pessoais de e-mail, CPF, RG, nome, data de nascimento etc. As inscrições que não atenderem a todos os requisitos fixados serão canceladas. 

A íntegra do edital com as regras do processo seletivo e a relação de vagas por curso e unidades judiciárias pode ser acessado aqui. 

Informações da Assessoria do TJPA.

Um protesto em defesa do Poder Judiciário do Pará, convocado pela seção estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), colocou em rota de colisão a instituição representativa dos advogados paraenses e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJPA), desembargador Constantino Guerreiro. O ato público será na quinta-feira, dia 10 de dezembro (data em que se comemora o 67º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos), em todos os fóruns da Justiça Comum na capital e interior do Estado, a partir de 9 horas. A presidência do TJ, por meio de ofício, acionou a Coordenadoria Militar do Tribunal, “para ciência e providências cabíveis que se fizerem necessárias”.

Em documento encaminhado ao TJE, a OAB-PA informa que a manifestação tem a finalidade de cobrar do Judiciário o cumprimento de “seu papel institucional de assegurar o direito fundamental de acesso à justiça e à solução justa, eficaz e em tempo razoável dos processos”. Para a OAB, o TJE  “não tem conseguindo assegurar aos paraenses o direito à vida, à liberdade, à propriedade, o cumprimento da lei e dos contratos”.

##RECOMENDA##

A decisão do desembargador Constantino Guerreiro de acionar o dispositivo militar do Tribunal para acompanhar o protesto provocou reação indignada do presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos. “Não permitirei que sejamos tratados como marginais ou vândalos. Exijo respeito a nossa instituição e à sociedade, que desde o início da minha gestão tem buscado o diálogo permanente com os órgãos que compõem a justiça no Estado”, afirmou Jarbas Vasconcelos.

Segundo Jarbas, conforme entrevista publicada na página da OAB-PA na internet, foi por meio do diálogo com os presidentes anteriores à atual gestão do Tribunal que a OAB conquistou muitas demandas e avançou na melhoria da prestação do serviço jurisdicional e do próprio judiciário em nosso Estado. “Esperava que fosse ser assim com o atual presidente do TJPA, porém, isso não está acontecendo agora.”

Jarbas reforçou que a iniciativa do protesto é pacífica e busca negociar soluções para a crise da aplicação da Justiça no Pará. “Todo o Sistema OAB no Pará está disposto a dialogar e negociar soluções para os problemas vivenciados pelo Judiciário, mas não aceitaremos, de forma alguma, que o presidente do Judiciário tente nos intimidar. Essa luta é de todos", concluiu o presidente.

As reivindicações dos advogados são:

* Convocação dos 96 juízes e todos os servidores (inclusive cadastro de reserva) aprovados em concurso público.

* Novos concursos públicos p/ juízes e servidores.

* Conclusão das obras deixadas pela Desembargadora Luzia Nadja Nascimento.

* Início das obras previstas p/ 2015.

* Empenho financeiro de todas as obras previstas p/ 2016.

* Todos os pleitos feitos em 09 de março pelas 24 subseções da OAB (ainda sem resposta).

O clima de confronto entre OAB e TJPA aqueceu ainda mais a manifestação. A OAB Nacional manifestou solidariedade à Seccional da Ordem no Pará em sua luta pela melhoria do Judiciário no Estado. “Não se pode tratar uma justa reivindicação da advocacia e da sociedade como caso de polícia. O Tribunal de Justiça deve agir com a grandeza que lhe é esperada, ouvindo as demandas e com abertura ao diálogo. O Conselho Federal se junta à Seccional paraense e exige respeito”, afirmou, em nota publicada na internet, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. O Conselho Federal da OAB enviará como observadora Cintia Ribeiro de Freitas, membro da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, para o protesto que será no próximo dia 10 de dezembro.

O Colégio Nacional de Presidentes da OAB também manifestou apoio e solidariedade aos advogados paraenses. O Colégio criticou a postura da presidência do TJPA, que acionou a Polícia Militar para enfrentar a manifestação. “Repudiamos com veemência a tentativa de intimidação por parte do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJPA, Desembargador Constantino Guerreiro, ao direito constitucional de manifestação, convocando a polícia militar para reprimir os advogados e a sociedade, ao invés de convidar a Seccional Paraense da Ordem para dialogar e compor as demandas que a ele foram apresentadas”, afirma o Colégio, em nota.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando