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O atual presidente da Câmara de Vereadores de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, Antônio Oliveira (PTB), mais conhecido como Toninho, dirigiu-se à Delegacia de Polícia Civil da cidade para denunciar uma série de ameaças anônimas que vinha recebendo através do Whatsapp.

As mensagens, que acredita-se vir de um número falso, chegavam a todo o momento ao celular do vereador, do seu filho, de seus assessores e de sua ex-esposa. A denúncia foi formalizada nessa terça-feira (12) e, agora, a polícia investigará o caso.

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Os primeiros contatos dos ameaçadores começaram no último sábado (9), quando as mensagens mandavam Toninho tomar cuidado por onde passava, pois havia gente de olho nele. “Disseram para minha ex-esposa que iam calar a minha boca e que nosso filho poderia ser vítima também. Depois dessa mensagem, decidi que era hora de prestar queixa”, conta o vereador.

Toninho acredita que as ameaças surgiram depois que ele criou a “Blitz do Vereador Toninho”, que tem como objetivo fiscalizar o trabalho realizado em unidades de saúde e escolas. “Eu estou fazendo e continuarei fazendo o meu papel de vereador, o meu papel de fiscalizador”, enfatizou.

Após formalizar a denúncia, Toninho garantiu que vai continuar realizando o seu trabalho normalmente. “O que tiver de acontecer, acontecerá. Sobre a minha vida, está o senhor Jesus. Ele está me guiando, me orientando e está me levando onde queira levar”, finalizou.

Após ser acatada a denúncia que pede o impeachment do prefeito de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Demóstenes Meira (PTB), foi criada na Câmara dos Vereadores da cidade, nesta terça-feira (26), uma comissão para avaliar o processo e definir se dará prosseguimento com a convocação do prefeito para a sua defesa e a posterior votação do impeachment ou se não há argumentos plausíveis para a cassação e o assunto será arquivado.

O grupo é formado pelos vereadores Roberto Medeiros, que será o presidente do colegiado, Délio Júnior, escolhido para ser o relator do pedido, e Leandro Lima. Os três terão cinco dias, a partir de 12 de março, quando serão retomados os trabalhos legislativos após o Carnaval, para se posicionar.

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Em entrevista ao LeiaJá, logo após ser escolhido para guiar as atividades do colegiado Roberto da Loteria, como é conhecido, exclamou que o povo havia vencido o embate criado entre os parlamentares na expectativa de punir o prefeito. “Acho incrível um vereador defender o prefeito onde cerca de 160 mil camaragibenses querem o impeachment. Aqui venceu o povo, que pressionou os vereadores a tomarem uma posição. Agora é preciso continuar agindo para quem sabe tirar esse prefeito do cargo”, disparou.

Com o ânimo enaltecido, após a sessão tumultuada, o vereador ainda disse que a corrupção está com os dias contados na cidade. “Vamos seguir os procedimentos de acordo com o que diz o regimento e seguindo aquilo que é legal. A corrupção acabou em Camaragibe. Está na hora de dizer um basta a corrupção”, declarou o presidente da comissão que também deixou claro que pretende agira para tirar o prefeito cargo, ou seja pela efetivação do impeachment.

A estimativa da comissão é de que, após a defesa do prefeito ser oficializada, o grupo se reúna para o relator apresentar o resultado final da investigação. Todo o processo deve durar cerca de 60 dias. A Prefeitura de Camaragibe ainda não se pronunciou sobre o assunto.

A denúncia

O pedido de impeachment aponta que o cometeu crime de responsabilidade ao utilizar a máquina pública para promover sua noiva, Taty Dantas, e "ameaçar de forma velada" os servidores em cargo comissionado. Demóstenes Meira ficou conhecido no país por ter exigido que os servidores de cargo em comissão participassem de um bloco da cidade no último dia 17, onde Taty Dantas, que também secretária de Assistência Social da cidade, fez um show.

Após isso, Meira passou a ser investigado criminalmente pelo Ministério Público de Pernambuco por improbidade administrativa e peculato. E o Tribunal de Contas do Estado (TCE) proibiu a gestão de gastar verbas com os festejos de Carnaval, uma vez que o município ainda não tem uma Lei Orçamentária para 2019.

Um ano após ser eleito para assumir a Câmara dos Vereadores de Camaragibe pela mesa diretora da Casa, o vereador Toninho Oliveira (PTB) alega que vem sofrendo perseguição política por parte dos aliados do prefeito Demóstenes Meira (PTB). Segundo o vereador, Meira vem se “organizando” politicamente para evitar que ele possa assumir a cadeira de presidente da Câmara no próximo ano. 

Toninho afirma que a perseguição política começou quando ele virou oposição por não aceitar a forma como o atual prefeito vem trabalhando no munícipio. Segundo o vereador, o prefeito Meira tenta anular o resultado da eleição que o colocou como presidente da Câmara, realizada em 2017, registrada em cartório e publicada no Diário Oficial do Município. Toninho foi o segundo mais votado na eleição de 2016. 

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“Ele está usando todas as suas forças para anular a eleição da mesa diretora realizada há um ano. O prefeito Meira não quer que eu sente na cadeira como presidente da Câmara. Durante todo este ano eu me destaquei pelos meus projetos sociais e pela minha oposição por não permitir aceitar as vontades do prefeito, as quais não acho corretas. Ele alega que é uma questão de honra anular essa eleição onde saí vitorioso para colocar alguém ligado a ele”, argumentou. 

No início deste mês, ocorreu a primeira sessão na Câmara Municipal de Camaragibe, onde os parlamentares entraram com um requerimento pedindo a anulação da eleição, porém o presidente da Câmara, Roberto da Loteria, não colocou o requerimento em pauta, enviando o mesmo para o jurídico da Casa. Outra sessão foi remarcada para esta semana, mas acabou não ocorrendo por falta de quórum.

Outro assunto bastante comentado na cidade nos últimos dias é a votação dos projetos de lei de autoria do Executivo, referentes à Lei Orçamentária Anual (LOA), para o exercício de 2019, e o Plano Plurianual (PPA). Segundo Roberto da Loteria o Poder Executivo vem interferindo nas atividades do Legislativo, dizendo que matérias importantes como a LOA e o PPA, de natureza orçamentária, podem não ser aprovadas neste mês o que, de acordo com o parlamentar, resultaria uma série de problemas financeiros para o munícipio.

“O prefeito tem se preocupado mais em anular a eleição da Comissão Executiva da Câmara para o biênio 2019/2020, mesmo com a decisão judicial na esfera de 2º insistência provocando um conflito de interesse, ao invés de se preocupar com o futuro da cidade”, lamentou.

Foi oficializada na manhã desta sexta (25/11), a fusão entre os grupos de Berillo Júnior e Toninho Monteiro e a criação da chapa “Náutico de Primeira”, que vai concorrer às eleições presidenciais do clube no próximo dia 15 de dezembro. O grupo, que representa a Situação, tem Paulo Wanderley como candidato à presidente e Toninho Monteiro como vice. Para o Conselho Deliberativo, Berillo Júnior e Eduardo Turton.

O anúncio oficial do bloco contou com a presença de vários alvirrubros influentes, como Américo Pereira, Gustavo Krause, Ivan Rocha e Paulo Pontes, que lutaram como conciliadores, uma vez que a tendência era que Berillo e Toninho lançassem candidaturas próprias. 

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Candidato de consenso dos dois grupos, Paulo Warderley deve ter dois concorrentes, o ex-diretor Marcílio Sales e o ex-jogador Paulo Henrique Guerra. O prazo para inscrição das chapas se encerra nesta sexta.  Pela primeira vez na história, o sócio do Náutico vai voltar diretamente para eleger o mandatário e não o presidente do Conselho Deliberativo.  

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