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A seleção brasileira de handebol masculino perdeu neste domingo para a Alemanha por 29 a 25 e foi eliminada do torneio dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

O Brasil precisava vencer no Estádio Nacional de Yoyogi para seguir vivo, mas encerrou sua participação no Japão, com apenas uma vitória e quatro derrotas, na quinta posição do grupo A, à frente apenas da Argentina (a quem havia vencido).

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Os quatro primeiros de cada grupo de seis seleções avançam às quartas de final.

A seleção brasileira sofreu um duro golpe logo aos 15 minutos de jogo, quando o goleiro Ferrugem lesionou o joelho direito no momento em que tentou em vão evitar um gol alemão e acabou deixando a quadra.

O Brasil parece ter sentido no final do primeiro tempo, que terminou 16 a 12 para a Alemanha.

A reação no segundo tempo não veio e a diferença chegou a aumentar para seis gols a favor dos alemães, terminando depois em 29 a 25.

O técnico Marcus Tatá elogiou sua equipe, após a eliminação: "Acho que os meninos têm que sair de cabeça erguida porque fizeram grandes jogos. Esse grupo é muito bom e pode evoluir cada vez mais".

Sobre o futuro da seleção brasileira, o treinador disse que antes de sonhar com os próximos Jogos Olímpicos, é preciso focar no Pan-americano no Chile, em 2023. "Acredito que a gente não pode pensar em Paris sem pensar em Santiago".

A superestrela da ginástica americana Simone Biles, que não disputou quatro finais da ginástica dos Jogos Olímpicos de 2020, talvez volte a competir na terça-feira (3), na última final de sua modalidade em Tóquio, na trave de equilíbrio - disse sua companheira de equipe Mykayla Skinner neste domingo (1º).

"Não sei se está confirmado, ela vai decidir, mas parece que sim", respondeu Skinner à imprensa, ao ser questionada sobre a participação de Biles na final desta prova.

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"Ele está lidando com tudo melhor do que imaginava. Ri com a gente todos os dias, estimula a gente. Talvez seja diferente quando voltar para casa, mas, como está do nosso lado, provavelmente vai competir. Está tentando fazer isso para permanecer na competição", afirmou Skinner, depois de seu segundo lugar na final de salto.

Vencedora de cinco medalhas nos Jogos Rio-2016, quatro delas de ouro, Biles desistiu de quatro finais: final por equipes, salto, barras assimétricas e solo, onde, em geral, ofusca suas concorrentes.

Aos 24 anos, em sua segunda Olimpíada, Biles passa por um momento de perda de confiança, afetada por pressões e pelo fenômeno dos "Twisties", uma perda de referência espacial que a coloca em risco nas acrobacias.

A dupla brasileira formada por Ágatha e Duda foi eliminada do torneio de vôlei de praia feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 ao perder neste domingo (1°) para as alemãs Laura Ludwig e Margareta Kozuch por 2 sets a 1.

Em uma partida acirrada no Shiokaze Park, pelas oitavas de final, a dupla alemã venceu com parciais de 21-19, 19-21 e 16-14.

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As brasileiras chegaram a ter um match point a seu favor, mas as alemãs reagiram e conseguiram evitar a derrota.

"Foi por muito pouco. A sensação é muito ruim porque é muito trabalho para chegar até aqui. É dar a vida, sabe... é pegar a vida e entregar para o esporte. A gente acha que merece, batalhou para caramba, mas tem o adversário que também trabalhou. São duas grandes jogadoras e a gente sabia que seria difícil", disse Ágatha, à Rede Globo, após a eliminação.

Esta foi mais uma derrota de Ágatha para Laura Ludwig, como havia acontecido na final da Rio-2016, quando jogavam com duplas diferentes das que entraram na quadra neste domingo.

Mais cedo, as brasileiras Ana Patrícia e Rebecca (última esperança no vôlei de praia feminino) venceram a dupla chinesa formada por Fan Wang e Xia Zinyi por 2 sets a 0, parciais de 21-14, 23-21, e se classificaram para as quartas de final.

Nessa fase, na terça-feira, as brasileiras vão enfrentar a dupla vencedora do duelo suíço entre Heidrich-Vergé Depré e Huberli-Betschart.

A ginasta americana Simone Biles não vai participar da final no solo nos Jogos de Tóquio, na segunda-feira (2), anunciou neste domingo (1º) a federação americana da modalidade através do Twitter.

"Simone retirou-se da final do evento de solo e vai tomar uma decisão sobre a trave (que será na terça-feira) ainda esta semana. De qualquer forma, estamos todos apoiando você, Simone", divulgou a USA Gymnastics.

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Biles já tinha desistido de participar das competições de salto e barras assimétricas, alegando necessidade de proteger sua saúde física e mental.

Caso confirme sua participação na trave de equilíbrio, esta será a última de Biles nas Olimpíadas do Japão.

Biles, de 24 anos, relatou que estava lutando com "demônios na cabeça" e muita pressão para administrar pelas expectativas criadas a respeito de sua participação nos Jogos. Além de revelar que seu corpo e sua mente não estão em sintonia, o que a leva a perder o equilíbrio quando realiza acrobacias durante os saltos, o que chamou de “twisties”.

"Assim que eu piso no tablado, sou só eu e a minha cabeça, lidando com demônios em minha cabeça. Tenho que fazer o que é certo para mim e concentrar na minha saúde mental, e não prejudicar minha saúde e meu bem-estar, explicou a americana à imprensa na terça-feira, após interromper sua participação na final da disputa geral por equipes.

A americana, que conquistou cinco medalhas na Rio 2016, explicou que precisava proteger sua saúde mental e que estava com menos confiança do que antes.

Depois dos Jogos no Rio de Janeiro, Biles tirou um ano sabático. Ela revelou que estava entre as vítimas de agressão sexual do médico da equipe americana de ginástica Larry Nassar, atualmente preso, e se identifica como "uma sobrevivente".

Ela também denunciou publicamente a passividade das autoridades esportivas americanas. "Depois de tudo o que enfrentei com a federação, reencontrar o amor ao esporte e ser simplesmente Simone tem sido um longo caminho", afirmou recentemente.

Quem conquista uma medalha olímpica também é premiado pelo país de origem. Até o momento, nove atletas brasileiros garantiram uma boa remuneração pelos pódios em Tóquio, mas em outros países, as cifras são bem superiores.

Para os vencedores de disputas individuais, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desembolsa R$ 250 mil pelo ouro, R$ 150 mil pela prata e R$ 100 mil pelo bronze. Nos esportes coletivos com até seis atletas as premiações são divididas. O ouro vale R$ 500 mil, a prata R$ 300 mil e o bronze R$ 200 mil.

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No caso de equipes com mais de seis competidores, o valor do ouro sobe para R$ 750 mil, o da prata vai para R$ 450 mil e do bronze em R$ 300 mil.

Comparada a outras nações, a premiação no Brasil fica aquém do esforço dos atletas. Em Cingapura, o pódio máximo equivale a R$ 3,7 milhões. Nas Filipinas, o valor corresponde a R$ 3,4 milhões. Os esportistas de Hong Kong podem receber até R$ 3,3 milhões, enquanto o Cazaquistão paga R$ 1,2 milhão.

Embora seja uma potência dos jogos, os Estados Unidos pagam menos que o Brasil e repassam R$ 190 mil pelo ouro. Já na Grã-Bretanha, o prêmio vem em formato de bolsa, fixada em R$ 255 mil.

O nadador brasileiro Bruno Fratus se classificou para a final dos 50m livre na manhã deste sábado (noite de sexta-feira), nos Jogos de Tóquio.

No Centro Aquático da capital japonesa, Fratus completou o percurso em 21s60, abaixo dos 21s67 que registrou nas eliminatórias, obtendo o terceiro melhor tempo nas semifinais, ficando atrás do americano Caeleb Dressel (21s42) e o francês Florent Manaudou (21s53).

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Na prova feminina dos 50m, a brasileira Etiene Medeiros foi eliminada na décima bateria, terminando na oitava colocação com o tempo de 25s45 e a oitava colocação na décima bateria, que ainda teve novo recorde olímpico estabelecido pela australiana Emma McKeon (24s02).

Neste sábado (30), o Brasil busca uma vaga na semifinal do futebol masculino em duelo contra o Egito. Já na quadra, as meninas do handebol querem confirmar a classificação contra a Suécia. Nas duplas de tênis, L. Stefani e L. Pigossi brigam pelo bronze contra as russas.

Confira a agenda

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Vela - Nacra 17 - Misto (00:05h)

- 49er FX - Feminino (00:05h)

- 49er - Masculino (00:05h)

- Finn - Masculino (00:05h)

- RS:X - Feminino (02:33h)

Tênis - L. Stefani e L. Pigossi (BRA) x Kudermetova e Vesnina (COR) (03:00h)

Handebol - Brasil x Suécia feminino (04:15h)

Vôlei - Servia x Brasil feminino (04:25h)

Boxe - Wanderson Oliveira (BRA) x Dzmitry Asanau (BEL) (06:18h)

Futebol - Brasil x Egito (07:00h)

Atletismo - Salto em distância - masculino (07:10h)

- 100m rasos masculino (07:45h)

Hipismo - CCE por equipes - Misto e CCE individual - Misto (19:45h)

Atletismo - 3000m com obstáculos feminino (21:40h)

- Salto em distância feminino (21:50h)

- 400m rasos masculino (22:45h)

Luta olímpica - Livre até 76kg feminino (23:00h)

- Greco-Romana até 130kg masculino

Vôlei - Brasil x França (23:05h)

O pugilista Abner Teixeira garantiu nesta sexta-feira (30) a primeira medalha do Brasil no boxe dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 ao vencer o jordaniano Eishaish Iashaish nas quartas de final da categoria pesado (81-91 kg).

Teixeira, de 24 anos, venceu o combate na Arena Kokugikan por decisão dividida (4-1) dos árbitros.

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Desta forma, o brasileiro garantiu no mínimo uma das medalhas de bronze, pois no boxe olímpico não há disputa de terceiro lugar.

Teixeira volta ao ringue na terça-feira para buscar uma vaga na final e tentar repetir o resultado de Robson Conceição, que conquistou a medalha de ouro na categoria ligeiro nos Jogos Rio-2016.

O rival do brasileiro nas semifinais será o cubano Julio la Cruz, que conquistou a medalha de ouro na categoria pesado na edição olímpica disputada no Rio de Janeiro.

Julio la Cruz venceu nas quartas de final o espanhol Enmanuel Reyes. O cubano passou por dificuldades durante a luta e chegou a ser derrubado durante o combate, mas os juízes definiram o confronto a seu favor, graças à superioridade nos minutos finais, por 4-1.

Pepê Gonçalves não conseguiu se classificar para a final da canoagem slalom K1 (caiaque), nesta sexta-feira, nos Jogos de Tóquio.

No Centro de Canoagem Slalom Kasai, o brasileiro, que conseguiu a histórica sexta poisção na Rio 2016, não foi bem na prova, cometeu três erros e foi punido com o acréscimo de seis segundos no tempo final, terminando assim na 19ª posição, com a marca de 104.33, à frente apenas do atleta do Comitê Olímpico Russo (ROC, pela sigla em inglês), Pavel Egel (151.41).

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Se não tivesse sofrido a penalização, o canoísta do Brasil teria ficado com a última vaga entre os dez melhores da prova que avançaram para a decisão da medalha de ouro. O líder da semifinal foi o tcheco Jiri Prskavec, com 94.29.

Já a outra representante do Brasil na canoagem slalom Ana Sátila colocou seu nome na história da modalidade no país ao se tornar a primeira brasileira a se classificar para uma final olímpica, na C1 (canoa).

A mineira acabou em último lugar entre as 10 finalistas após cometer dois erros que prejudicaram sua performance, sendo punida com a perda de 52 segundos.

A medalha de ouro foi conquistada pela australiana Jessica Fox, com um tempo de 105.04, seguida pela britânica Mallory Franklin (108.68), que ganhou a prata, enquanto a alemã Andrea Herzog (109.13) levou o bronze.

A superestrela da ginástica Simone Biles, que desistiu da final por equipes e não disputou o individual geral em Tóquio-2020 por problemas para administrar a pressão, afirmou nesta sexta-feira que tem dificuldades "literalmente em cada aparelho", o que aumenta as dúvidas sobre seu retorno.

Biles destacou "os demônios" em sua cabeça para explicar a desistência de duas provas, que pode ser ampliada às finais por aparelhos que começam no domingo.

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Além das dificuldades psicológicas, Biles citou o que as ginastas chamam de "twisties", uma perda da consciência total do espaço, situação que às vezes se agrava com o estresse e que pode colocar as atletas em perigo.

Em um vídeo publicado no Instagram durante o treino de sexta-feira é possível observar a americana aterrissando de costas na área acolchoada ao final de seus movimentos. Ela escreveu que estava com problemas em "literalmente em todos os aparelhos, o que é muito ruim".

"Isso não estava acontecendo antes de deixar os Estados Unidos. Começou a acontecer de maneira aleatória após a classificação, na manhã seguinte", postou Biles.

Os problemas de referências no espaço ameaçam a participação de Biles nas finais do salto e das barras assimétricas no domingo, do solo na segunda-feira e da trave na terça-feira.

"Eu realmente não consigo compreender como fazer o movimento. Sentimento mais estranho e esquisito. É algo que honestamente petrifica tentar fazer um movimento, mas não ter sua mente e corpo em sincronia", acrescentou.

Para os que dizem que desisti, eu não desisti. Não desisti, minha mente e corpo simplesmente não estão em sincronia, como vocês podem ver aqui", disse, em referência ao vídeo.

"Não acredito que vocês compreendam como é perigoso em superfícies duras/competitivas, nem tenho que explicar porque coloco a saúde em primeiro lugar. A saúde física e a saúde mental", concluiu.

O boxeador brasileiro Keno "Marley" Machado foi eliminado nas quartas de final da categoria meio-pesado (75 a 81kg) ao ser derrotado nesta sexta-feira (30) pelo britânico Benjamin Whittake em decisão dividida dos juízes (3-2).

Keno, que buscava uma vaga para garantir pelo menos o bronze, teve uma atuação mais cautelosa em relação à sua estreia na arena Kokugikan, quando derrotou o chinês Daxiang Chen.

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O atleta de 21 anos aspirava seguir os passos de Robson Conceição, que conquistou o primeiro ouro olímpico para o Brasil na Rio 2016.

"Cometi alguns erros em alguns momentos e isso acarretou na derrota, mas estou bem e feliz com minha performance. Temos que analisar o resultado, não dá para julgar os juízes. Acho que foi justo", disse o brasileiro em entrevista ao SporTV.

Whitakker, terceiro da Copa do Mundo de 2019, lutará no domingo por uma vaga na final contra o russo Imam Khataev, que se classificou o vencer por nocaute o espanhol Gazi Jalidov.

O finlandês Niek Kimmann conquistou a medalha de ouro no ciclismo BMX, nesta sexta-feira (30), nos Jogos de Tóquio.

A medalha de prata ficou com o britânico Kye Whyte e o bronze foi para o colombiano Carlos Alberto Ramirez Yepes.

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Renato Rezende, representante brasileiro na modalidade, acabou não passando da semifinal, após ter caído na segunda volta da prova.

Em sua terceira participação nos Jogos Olímpicos, essa é a primeira vez que o carioca chegou a uma semifinal, ficando entre os 16 melhores do mundo.

A seleção brasileira masculina de handebol derrotou a Argentina por 25 a 23, na manhã desta sexta-feira (noite de quinta no Brasil), pela quarta e penúltima rodada do Grupo A dos Jogos de Tóquio.

Esta foi a primeira vitória do Brasil neste torneio olímpico, após as derrotas para a Noruega, França e para a Espanha na capital japonesa. E com estes dois pontos conquistados diante dos argentinos, que já estão eliminados, a equipe brasileira ainda tem chances de avançar às quartas de final.

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Os brasileiros estão empatados com a Alemanha, que ainda enfrenta a Noruega, e que será a adversária na última rodada, no domingo, às 07H30 (horário de Brasília). .

Avançam para a próxima fase os quatro melhores dos dois grupos de seis seleções da competição olímpica.

Pressionada após a derrota para a Rússia, a seleção brasileira masculina de vôlei venceu de virada os Estados Unidos por 3 sets a 1 (30/32, 25/23, 25/21 e 25/20), nesta sexta-feira (30), no Jogos de Tóquio.

Na Arena Ariake, o Brasil precisava da vitória sobre os americanos para praticamente garantir a vaga nas quartas de final, antes do jogo com a França, no domingo (1°) (noite de sábado no Brasil).

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No duelo com o EUA, os brasileiros começaram mal e viram os adversários abrirem cinco pontos de vantagem, sem ter marcado nenhum no início do primeiro set.

O time demorou a entrar no ritmo e quando conseguiu, chegou a ficar à frente no placar. Mas os americanos conseguiram pressionar e ficaram com o set.

Se no segundo set o Brasil cometeu muitos erros e conseguiu vencer, no terceiro o Brasil encaixou e obteve a virada, com destaque para a atuação de Lucarelli, que emendou dois aces.

No quarto set, os Estados Unidos saíram na frente, mas a equipe brasileira conseguiu a dianteira e manteve o ritmo até o fim, fechando a partida.

Com esta terceira vitória, o Brasil é o segundo do Grupo B, com oito pontos, atrás da Rússia, enquanto os americanos estão em terceiro.

A seleção brasileira tem três vitórias na capital japonesa, na chave que conta também com Argentina e Tunísia.

A ausência de torcida nos Jogos Olímpicos, não impediu o aumento de casos de Covid-19 em Tóquio. A capital japonesa, nesta quinta-feira (29), registrou recorde de infecções. Os 3.865 novos casos foi o maior número que a cidade já teve, desde que a pandemia teve início nos primeiros meses de 2020.

O recorde anterior havia sido registrado na quarta-feira (28), com 3.177 casos. São ao menos três dias de crescimento. Os jogos olímpicos de Tóquio, programados para acontecer há cerca de um ano e adiado devido a pandemia da Covid-19, sempre estiveram em dúvidas e alguns debates até cogitaram o cancelamento.

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"Nunca experimentamos um aumento nas infecções dessa magnitude", disse o primeiro ministro japonês, Katsunobu Kato, para a Associated Press. Ele ainda reforçou que o aumento de casos tem sido registrado em todo Japão.

Antes de conquistar a medalha de prata no individual geral da ginástica artística nas Olimpíadas de Tóquio, na manhã desta quinta-feira (29), Rebeca Andrade contou com uma torcida de peso no Centro de Ariake. Além da energia positiva do Brasil, na plateia, a norte-americana Simone Biles acompanhou a disputa e vibrou com o show da brasileira nas barras assimétricas.

O fenômeno da ginastica mundial, que só no Rio 2016 levou quatro ouros e um bronze, Biles viu a história sendo escrita com o primeiro pódio olímpico do Brasil na ginástica feminina. Ela abandonou a final em Tóquio por problemas psicológicos, mas, ainda assim, fez questão de prestigiar pessoalmente as concorrentes.

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Nas assimétricas, a brasileira atingiu a quinta melhor pontuação com 14.666 pontos. Após o término do exercício, Biles foi flagrada na arquibancada aplaudindo de Ariake e vibrando muito pelo desempenho de Rebeca.

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Na soma dos quatro aparelhos, a paulista de 22 anos totalizou 57.298 pontos e se sagrou vice-campeão das Olimpíadas de 2020. A ginasta fez o melhor salto, com 15.300; nas barras ficou com 14.666; na trave teve o quarto melhor resultado com 13.666 e também foi a quarta no solo com 13.666 . O ouro ficou com a norte-americana Sunisa Lee.

A seleção brasileira de vôlei feminino venceu o Japão com tranquilidade por 3 sets a 0 nesta quinta-feira e manteve sua campanha 100% nos Jogos Olímpicos de Tóquio, com a terceira vitória em três jogos.

O Brasil derrotou as anfitriãs na Ariake Arena, na capital japonesa, com parciais de 25-16, 25-18 e 26-24 em uma hora e 25 minutos.

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Mas nem tudo foi comemoração. No terceiro set a levantadora Macris torceu o tornozelo direito ao cair de mau jeito depois de um bloqueio e deixou a quadra aos prantos, sendo substituída por Roberta.

A seleção brasileira teve mais facilidade nos dois primeiros sets, vencendo o primeiro em 24 minutos, e o segundo em 25.

O Japão resistiu mais no terceiro e a lesão de Macris também dificultou. Mas as brasileiras conseguiram retomar o ritmo e venceram por 26-24 em 36 minutos.

O Brasil continua na segunda posição no grupo A, atrás da líder Sérvia, que venceu os três primeiros jogos por 3 sets a 0. As brasileiras também conseguiram três vitórias, mas perderam dois sets para a República Dominicana.

A seleção comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, que luta pelo terceiro título olímpico de sua história (ouro em Pequim-2008 e Londres-2012), volta à quadra exatamente contra a Sérvia no sábado, às 4h25 da manhã (horário de Brasília).

A estrela americana da ginástica artística Simone Biles citou o fenômeno da perda de noção de espaço ("twisies") para explicar sua desistência. Essa perda de referências no ar, conhecida principalmente pelos ginastas de trampolim, pode ser reforçada ou ocasionada pelo estresse e principalmente colocar o atleta em perigo.

Na tarde de terça-feira (27), quando Simone Biles, para surpresa de todos, decidiu deixar a competição por equipes, ela explicou que não queria "arriscar se machucar, ou fazer algo estúpido, ao participar dessa competição".

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Ao abordar sua "saúde mental", a ginasta falou dos "twisties", fenômeno conhecido no mundo da ginástica, que também pode afetar os jogadores de golfe ("yips"). De repente, o corpo do atleta não responde mais a ele mesmo, e suas referências desaparecem. Uma espécie de desconexão que leva à desorientação.

Quando a equipe americana entra no Centro de Ginástica Ariake na tarde de terça-feira para a competição geral, começa com o salto.

- 'Não sabia onde estava' -

É a vez de Biles, e todos pensam apenas em uma coisa: ela vai fazer uma nova acrobacia, um salto duplo carpado para trás que tentou nos treinos? Se ela fizer isso nos Jogos, será o quinto movimento com seu nome, o que tornaria sua lenda ainda maior.

Mas não. Em vez disso, ela dá um salto "Amanar", movimento muito difícil com dois giros e meio, mas um dos giros desaparece.

"Não entendi o que aconteceu. Não sabia onde estava no ar, poderia ter me machucado", descreveu em sua coletiva de imprensa. Ela é, então, interrompida pelas meninas da equipe: "Tivemos um pequeno ataque do coração, vendo o que estava acontecendo!".

A infalível Simone Biles, superdotada da ginástica, que sobe a três metros do solo graças a um salto excepcional, é mais de acrescentar um giro do que de tirar um.

- 'Voltar a aprender' -

Este fenômeno de perda de controle do corpo e da noção de espaço é "complexo", explica um técnico francês à AFP, e é difícil de resolver. Pode ser "reforçado pela pressão". A ginasta vítima desse fenômeno é "absorvida pelo medo de se perder" e, posteriormente, de se ferir gravemente.

Nestas últimas horas, várias ginastas contaram nas redes sociais terem sofrido "twisties". Pode ser mais ou menos intenso e levar um certo tempo para ser superado.

"Eu tenho 'twisties' desde os 11 anos de idade. Não posso imaginar como deve ser assustador, se acontecer durante uma competição", contou a ginasta americana Aleah Finnegan.

"Você não tem nenhum controle sobre seu corpo e sobre o que ele faz", relata, acrescentando que é "difícil explicar para alguém que não faz ginástica".

A ginasta suíça Giulia Steingruber, especialista em saltos, que participa da final da competição geral na tarde desta quinta-feira em Tóquio, também relatou que teve um "bloqueio mental" semelhante em 2014.

"Fiquei com muito medo" e "não conseguia superar isso", conta a atleta, em um documentário. "Teve que reaprender tudo aos poucos", diz seu treinador.

Pressão, estresse e ansiedade podem favorecer o surgimento desses "twisties". Simone Biles, que conquistou cinco medalhas olímpicas no Rio, falou da pressão que sofre há meses, o ano do confinamento, o adiamento dos Jogos, fatores que a abalaram muito no início.

No entanto, "Simone tem um equilíbrio incrível no ar", havia dito Aime Boorman, sua treinadora de longa data, à mãe de Simone quando ela tinha apenas seis anos.

"Você sabe exatamente onde está no ar quando faz um giro e instintivamente sabe como cair sobre seus pés para fazer a aterrissagem corretamente. É algo que um treinador não pode ensinar", disse a ela.

O sérvio Novak Djokovic garantiu vaga na briga por medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio ao superar com muita facilidade o japonês Kei Nishikori por 6-2 e 6-0 nas quartas de final.

O líder do ranking mundial conseguiu a 22ª vitória consecutiva e mantém o sonho de conquistar o Golden Slam, ou seja, vencer os quatro Grand Slams e o ouro olímpico no mesmo ano.

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Apenas uma tenista conseguiu a façanha na história, a alemã Steffi Graff em 1988.

Djokovic já venceu este ano o Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon. Se conquistar o ouro em Tóquio, ele precisará ainda da vitória no US Open.

Nas semifinais, o sérvio enfrentará o vencedor do confronto entre o alemão Alexander Zverev (N.5) e o francês Jérémy Chardy (N.68).

Em outra partida das quartas de final, o russo Karen Khachanov (N.25) superou o francês Ugo Humbert (N.28) por 7-6 (7/4), 4-6 e 6-3. Ele enfrentará o espanhol Pablo Carreño (N.11)m que derrotou o russo Daniil Medvedev por 6-2 e 7-6 (7/5).

No torneio feminino, a suíca Belinda Bencic (N.12) garantiu vaga na final ao derrotar a cazaque Elena Rybakina (N.20) por 7-6 (7/2), 4-6 e 6-3.

Bencic enfrentará na disputa pelo ouro a vencedora da segunda semifinal, entre a ucraniana Elina Svitolina (N.5) e a tcheca Marketa Voundrosova (N.42).

A brasileira Graziele de Jesus foi derrotada pela japonesa Tsukimi Namiki em sua estreia na categoria peso mosca (até 51 kg) dos Jogos Olímpicos de Tóquio, nesta quinta-feira na Arena Kokugikan.

Com o resultado, unânime (5-0) a favor da japonesa, a paulista de 30 anos está eliminada.

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