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Um avião com 200 trabalhadores estrangeiros, a maioria alemães, pousou neste sábado (30) na China pela primeira vez desde março, quando Pequim fechou suas fronteiras devido à pandemia do novo coronavírus.

O voo, que decolou de Frankfurt, pousou no aeroporto de Tianjin, 100 km ao sudeste de Pequim, confirmaram à AFP fontes da companhia aérea Lufthansa.

A China, onde o patógeno foi detectado pela primeira vez em dezembro, fechou no final de março suas fronteiras a todos os estrangeiros que tinha vistos de residência e trabalho pelo medo de uma nova onda de infecções a partir do exterior.

Várias pessoas foram bloqueadas no exterior por esta medida, incluindo as 200 que desembarcaram neste sábado na China, que trabalham em sua maioria em empresas alemãs no país asiático.

Todas serão submetidas a exames de diagnóstico para comprovar que não estão com febre. Além disso, deverão permanecer isoladas durante 14 dias.

Um novo voo entre Frankfurt e Xangai está previsto para 3 de junho. Mais de 5.200 empresas alemãs estão implantadas na China, segundo a Câmara de Comércio em Berlim.

Aos poucos, as autoridades chinesas começam a suspender algumas restrições. Na sexta-feira, Pequim anunciou que os cidadãos de Singapura cuja presença na China for considerada indispensável para a recuperação econômica, poderão retornar ao país a partir de junho. Em um primeiro momento, no entanto, serão autorizados a retornar apenas a algumas cidades.

Atualmente, os voos internacionais entre a China e o restante do muno se limitam a uma conexão por semana por companhia e por país, mas devem aumentar nos próximos dias.

As autoridades americanas suspenderam temporariamente o processamento rápido de um visto de uso frequente por parte das empresas de tecnologia para recrutar trabalhadores estrangeiros qualificados.

Apesar de a medida acontecer em um momento em que o presidente Donald Trump se comprometeu em priorizar o trabalho para os americanos, os serviços de imigração (USCIS) assinalaram que a suspensão só pretende ajudar a melhorar o processo de concessão de vistos.

O visto H-1B é concedido a milhares de estrangeiros altamente qualificados todos os anos, mas, a partir de 3 de abril, os solicitantes não poderão utilizar um caro atalho ao qual recorriam para obtê-lo mais rapidamente, reduzindo a espera de meses a 15 dias mediante o pagamento de 1.225 dólares.

O USCIS anunciou que esse procedimento será suspenso por um período de até seis meses. Segundo o USCIS, os vistos eram concedidos a cientistas, engenheiros, programadores informáticos em ocupações que requerem aplicação teórica ou prática de um corpo de conhecimentos altamente especializados.

Os Estados Unidos oferecem cerca de 85.000 vistos H-1B todos os anos.

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