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Dando um passo inédito em sua história, o Sport irá disputar as quartas de final da Copa Sul-Americana nesta quinta-feira (26), contra o Junior Barranquilla, às 20h45 (horário do Recife), na Ilha do Retiro. E se depender da torcida rubro-negra a festa vai começar ainda no lado de fora do estádio.

Os torcedores do Sport estão se organizando para recepcionar os jogadores ao longo da Avenida Abdias de Carvalho, por onde irá passar a delegação leonina. A concetração está prevista para começar às 18h, em frente a loja do Sport (Cazá do Sport), e promete contar com bandeiras, apitos e sinalizadores. Um grande ídolo leonino também deve ter uma homenagem especial.

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Dentro do estádio, está prevista uma homenagem ao goleiro Magrão. Um bandeirão 33x15 metros com uma frase e uma imagem do camisa 1 do Sport deverá ser erguido durante a partida. De acordo Guilherme, componente da torcida organizada Brava Ilha, um torcedor rubro-negro idealizou e a Brava ajudou na confecção. Sem entrar em detalhes, Guilherme informou com exclusividade ao LeiaJá que na bandeira terá todos os troféus já conquistados pelo paredão rubro-negro com o Sport. 

Além da homenagem, o time do Sport também contará com o apoio da torcida organizada Treme Terra, que promete fazer a trilha sonora da festa. A presença da banda que toca as tradicionais canções rubro-negras foi custeada a partir de um grupo de torcedores que arrecadaram dinheiro entre si para poder garantir a organizada.

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Quando Vanderlei Luxemburgo convocou a torcida do Sport para comparecer à Ilha do Retiro, na partida diante do Atlético-MG, o chamado foi prontamente atendido. Foram mais de 20 mil pagantes no duelo que terminou empatado em 1x1. Porém, na saída, o técnico foi questionado sobre o clima criado para o confronto e acabou dizendo sentir falta de alguma coisa, como música, ou até charangas. Um grupo de rubro-negros decidiu trazer de volta a Treme Terra, tradicional torcida organizada, que não tem conseguido comparecer por perder o apoio do clube.

Arrecadando dinheiro entre os próprios torcedores, já que a gestão do Sport não destina dinheiro para qualquer torcida organizada, foi possível conseguir pagar os músicos, já liberados para os duelos contra Santos, pela Série A, e Junior Barranquilla-COL, pela Sul-Americana. O retorno foi celebrado por torcedores, que também esperam mais animação nas partidas realizadas na Ilha do Retiro.

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"Se não eliminarem a artificialidade, o clima de barzinho e a anestesia imposta pela Rádio Ilha, não fará diferença. A torcida é quem deve construir a atmosfera e dar ritmo ao estádio", disparou um torcedor. "A Treme Terra não é só música. É tradição. É história. É cultura rubro-negra! Temos que manter viva e presente", celebrou outro.

No ano passado, o LeiaJá entrevistou o presidente da Treme Terra, João Elias do Nascimento, que desabafou sobre a ausência de apoio do clube. Os organizadores pretendem seguir com a arrecadação para manter a organizada presente nos jogos restantes do Brasileiro e Sul-Americana, na Ilha, até o final do ano. Mais detalhes do Movimento #VoltaTremeTerra podem ser esclarecidos entrando em contato com os dois responsáveis, Fred Duarte (99620-8334) e Salviano Souza (99924-3029).

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O frevo voltou a animar as arquibancadas da Ilha do Retiro na noite deste domingo (16). Depois de passar vários meses afastada por falta de recursos financeiros, a torcida Treme Terra agitou a massa leonina com as canções que exaltam o time rubro-negro. Para completar a festa, o Sport venceu o Vitória por 1 a 0, com gol de Diego Souza.

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O LeiaJá mostrou a inquietação de João Elias do Nascimento, presidente da Treme Terra, por não ver a torcida nos jogos do Sport. Ele contou que a atual gestão do clube deixou de apoiar a organizada, com um valor de R$ 500 por partida. Mas para ver a banda novamente nas sociais da Ilha do Retiro, um grupo de torcedores reuniu dinheiro em prol do retorno da Treme Terra.

Emocionado, seu João descreveu para o LeiaJá a sensação de ver a torcida voltar a animar os rubro-negros. “A maior alegria é ver a Treme Terra voltar ao Sport. Hoje, pra mim, é um dia muito especial. Tenho o cadastro dos músicos há bastante tempo e dei alguns telefonemas para reunir parte dos integrantes da banda. A recepção da torcida foi maravilhosa”, declarou o presidente da Treme Terra.

Mesmo alegre com a volta da torcida, seu João reforçou que o retorno da Treme Terra só foi possível graças aos torcedores. De acordo com ele, não houve ajuda de custo por parte da gestão do Sport. “A diretoria, para ajudar agora, não aceitaria. Eles humilharam quem não devia. Quem nos ajudou foram os torcedores que querem a Treme Terra de volta e também há os patrocinadores que podem nos ajudar”, disse.  

A Treme Terra é registrada como torcida organizada desde 1985. Possui muitos adeptos e é conhecida por ser um grupo que não se mete em violência. O frevo é seu principal ritmo. A partir dele, várias canções em prol do Sport são entoadas pelos rubro-negros. Após o jogo deste domingo, a torcida continuou tocando na sede do Leão. Confira no vídeo a seguir:

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A agonia de João Elias do Nascimento está próxima do fim. O que deve findar também é o silêncio de uma torcida que faz do frevo um louvor em nome das cores do Sport. Desde janeiro longe dos jogos do Rubro-Negro, a torcida Treme Terra promete voltar a animar os leoninos no próximo domingo (16), diante do Vitória, na Ilha do Retiro.

Presidente da torcida, seu João contou ao LeiaJá, em agosto deste ano, que o grupo deixou de tocar nos jogos do Sport na Ilha do Retiro por falta de apoio do clube. Incentivo que, segundo ele, não passava de R$ 500 por partida. Há mais de 30 anos à frente da Treme Terra, seu João afirmou que perdeu uma das suas maiores alegria, que é ver a torcida entoando os frevos alusivos ao Rubro-Negro. Relembre no vídeo a seguir:

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“Nós somos uma torcida de paz. A gente se orgulha que em nossa existência nunca registramos caso de violência. Inclusive temos trânsito no meio das torcidas dos nossos coirmãos. Mais de 30 anos eu sou animador da Treme Terra e tenho mais de 60 anos como torcedor do Sport. Não ver a Treme Terra na Ilha prejudica até a minha saúde: entrei em depressão, terminei internado 118 dias, tudo por conta do desgosto de não poder trazer os meninos para trabalhar. O presidente vetou tudo e ainda tive o desprazer de ouvir uma pessoa do clube, que prefiro não falar o nome, dizer algo que até estranhei: ele pediu mil sócios para poder liberar a Treme Terra. Isso nunca aconteceu com a gente. Todo pessoal do Conselho Deliberativo é a favor da Treme Terra, menos Martorelli. Não tenho condições financeiras de segurar a torcida sozinho”, contou o presidente da Treme Terra, em entrevista exclusiva ao LeiaJá no mês de agosto. 

De acordo com seu João, muitos torcedores do Sport se comoveram com a ausência da Treme Terra, e por isso, se mobilizaram e levantaram recursos para o grupo voltar a animar as sociais da Ilha do Retiro. Porém, ele é enfático ao afirmar que ainda não há qualquer tipo de incentivo financeiro oriundo da atual gestão do clube. “Eu tinha que olhar o lado do Sport. Estamos voltando pelo clube e não pela diretoria. O que me interessa mais é o Sport, porque diretoria é passageira e o time é eterno. Vários integrantes do conselho conversaram comigo, além de alguns presidentes de torcida. Nós pretendemos dar apoio até o final do Campeonato Brasileiro, ajudando o Sport a sair desse buraco, porque não queremos nunca ver o time na Série B”, contou seu João nesta sexta-feira (14).

Segundo o presidente da Treme Terra, a torcida começará a tocar os frevos rubro-negros a partir das 16h, no setor de sociais. Cerca de 10 músicos devem animar os torcedores. Para seu João, o retorno da torcida era tudo que ele queria. “É tudo que eu preciso, porque minhas razões de viver são o Sport e a Treme Terra”, declarou.  

Frevo no Arruda

Recentemente, uma iniciativa do Santa Cruz levou muito frevo às arquibancadas do Arruda. Artistas pernambucanos se juntaram e criaram o Orquestrão Coral, que sob as orientações do Maestro Spok empurra o clube tricolor rumo às vitórias. Cerca de 200 músicos participam do grupo. 

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Houve um tempo em que as sociais da Ilha do Retiro se transformavam em um grande carnaval. De repente, todo estádio era levado pelas canções tradicionais que enaltecem o nome do Sport e que são cantadas por torcedores de todas as idades. Hoje, o efervescente frevo da torcida Treme Terra já não toma conta do reduto rubro-negro. A última vez que o grupo animou um jogo do Leão foi pela Taça Ariano Suassuna, no início deste ano. De lá para cá, calaram-se os instrumentos e os gritos de alegria de João Elias do Nascimento Filho, presidente da organizada. Segundo ele, a gestão de João Humberto Martorelli, a partir do momento que rompeu vínculo com outra uniformizada do clube, também barrou qualquer incentivo financeiro para que a Treme Terra abrilhantasse os jogos da Ilha.

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Registrada em 1985 como torcida organizada, a Treme Terra é conhecida como um grupo que não possui registros de violência. Ao todo, 28 músicos fazem parte da banda, além de diretores que, diante de muito esforço, tentam manter a tradição da torcida. De acordo com seu João, o Sport dava um incentivo financeiro de R$ 500 por jogo, transformados em ajuda de custo para os músicos, que também não precisavam pagar ingresso para entrar no estádio. Porém, segundo seu João, “Martorelli” deixou de dar a quantia e ainda exigiu que todos os integrantes da Treme Terra que quisessem entrar no jogo, teriam que pagar ingresso, mesmo se passassem a partida gastando suas energias animando os torcedores rubro-negros.

Seu João também conta ao LeiaJá que outra fonte de renda da Treme Terra eram as caravanas organizadas para jogos do Sport fora da Ilha do Retiro. O presidente da torcida alega que foi proibido de vender as passagens dentro das dependências do clube rubro-negro, algo que segundo ele nunca aconteceu na época de outras gestões. Para seu João, não há razões que justifiquem o fim do incentivo financeiro, principalmente porque a organizada nunca causou problemas de violência.

“Nós somos uma torcida de paz. A gente se orgulha que em nossa existência nunca registramos caso de violência. Inclusive temos trânsito no meio das torcidas dos nossos coirmãos. Mais de 30 anos eu sou animador da Treme Terra e tenho mais de 60 anos como torcedor do Sport. Não ver a Treme Terra na Ilha prejudica até a minha saúde: entrei em depressão, terminei internado 118 dias, tudo por conta do desgosto de não poder trazer os meninos para trabalhar. O presidente vetou tudo e ainda tive o desprazer de ouvir uma pessoa do clube, que prefiro não vou falar o nome, dizer algo que até estranhei: ele pediu mil sócios para poder liberar a Treme Terra. Isso nunca aconteceu com a gente. Todo pessoal do Conselho Deliberativo é a favor da Treme Terra, menos Martorelli. Não tenho condições financeiras de segurar a torcida sozinho”, relata seu João. No vídeo a seguir, o presidente da torcida dá mais detalhes da situação:

O presidente da Treme Terra também acredita que as uniformizadas do Sport, mesmo as que não possuem casos de violência, estão sendo punidas de forma injusta. “Martorelli, quando dá entrevista, classifica as torcidas como marginais e nós não somos, temos certeza disso. Tenho certeza que os integrantes das outras organizadas também pensam assim. A Treme Terra também não quer ganhar dinheiro com a imagem do clube, porque não temos sócios, e sim seguidores. Nem queremos associar pessoas na nossa torcida para ganhar dinheiro e nem vender camisa. Somos formados por torcedores que amam o Sport”, opina seu João.

Entre muitos torcedores do Sport, a ausência da Treme Terra é um fato a se lamentar. Um deles, o militar reformado Carlos Luís, mais conhecido como “Cabuloso”, torcedor símbolo do clube, acredita que a Ilha do Retiro perde em alegria com a torcida fora dos jogos.

“Todos nós sentimos falta da Treme Terra, da alegria. Quem não sente falta? Tenho saudade da charanga, do seu João cantando, do incentivo ao Sport. Toda ajuda para torcida é bem vinda e por isso acredito que é preciso incentivar a torcida”, diz Cabuloso.  

Bafo do Leão sem espaço

Considerada uma das torcidas organizadas mais antigas do Norte e Nordeste do Brasil, a Bafo do Leão, fundada em 1972, também reclama que perdeu espaço dentro do Sport durante a gestão de Martorelli. De acordo com o presidente da uniformizada, José Ronaldo Ramos, o grupo não possui registros de violência entre seus integrantes e mesmo assim não recebe incentivo do clube para animar o estádio e ainda perdeu a sala onde guardava materiais nas dependências do Sport.

“De incentivo a gente tinha mais ou menos uns 20 ingressos e passávamos para o pessoal da batucada, porque a gente não tinha e não tem condições de pagar aos músicos. O restante da torcida pagava os ingressos normalmente. Na sala que a gente tinha era tudo tranquilo e quando o Sport jogava fora nós assistíamos no local, pela TV a cabo, e graças a Deus nunca aconteceu nada. Era até bom porque dava uma movimentada no clube. Quando Martorelli assumiu, recebemos o aviso que teríamos que sair de lá”, conta o presidente da Bafo do Leão.

Segundo José Ronaldo, a torcida e outras organizadas tentaram conversar com Martorelli sobre os vetos, mas até o momento não foram atendidos. A Bafo do Leão também almeja recuperar a sala dentro do Sport para facilitar o armazenamento dos instrumentos musicais utilizados nos jogos. Hoje, o grupo alega que vai ao estádio pagando ingresso normalmente, mas não consegue arcar com os custos para colocar a banda na Ilha.

Posicionamento

O LeiaJá tentou ouvir o presidente do Sport há mais de uma semana. Por meio da assessoria de imprensa, a gestão prometeu um posicionamento oficial só para a tarde desta segunda-feira (1º), mas até o momento não houve retorno.

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