A viúva de Robin Williams (1951-2014), Susan Williams, revelou em entrevista ao programa "The Today Show" (NBC) como foram os últimos meses de vida do marido. De acordo com ela, os médicos não souberam diagnosticá-lo da maneira correta, e na tentativa de prevenir a saúde do ator, recomendaram que os dois dormissem separados.
Um tempo após a morte de Williams, os médicos constataram que ele sofria de demência com corpos de Lewy, que é degenerativa e semelhante à Doença de Alzheimer. Nessa condição, o paciente tem alucinação visual, flutuação cognitiva e alterna momentos de lucidez e confusão mental. Segundo o Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, os sintomas são problemas de comportamento, humor e raciocínio.
##RECOMENDA##Susan disse que se sentiu aliviada ao descobrir o real diagnóstico do marido, pois tinha certeza que ele sofria com problemas mentais. "Sabíamos que tinha muito mais do que imaginávamos. Williams estava certo quando me disse 'eu só quero reiniciar meu cérebro'", contou ela. A viúva também lembrou que o ator se sentia perseguido "por um monstro invisível".
Susan comentou sobre o documentário "O Desejo de Robin", que estreou nas plataformas de streaming nos Estados Unidos, e contou como foi a luta do ator contra a demência com corpos de Lewy. A produção ainda não tem data de estreia para o Brasil.
Williams morreu em 2014, aos 63 anos. Ator e comediante, ele se destacou em filmes como "O Homem Bicentenário" (2000) e "Uma Babá Quase Perfeita" (1993).