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Considerada uma das localidades mais tranquilas da cidade, sobretudo pela presença de diversas instituições militares, a Urca, bairro de classe média alta na zona sul do Rio, viveu momentos de terror nos últimos cinco dias a despeito da intervenção federal. Nesta terça-feira (12), em mais um desdobramento decorrente da guerra entre facções criminosas, a polícia prendeu três traficantes flagrados com armas e munições deixadas para trás durante o confronto de sexta-feira (8), que interrompeu, pela primeira vez por causa de violência, a circulação de um dos cartões-postais da cidade, o bondinho do Pão de Açúcar.

Sede de várias instituições militares, como a Escola Superior de Guerra, o Instituto Militar de Engenharia e de um quartel do Exército, a Urca tem uma única entrada e saída pelo asfalto e é considerado um dos bairros mais seguros do Rio, com raras ocorrências policiais significativas. Seus moradores - entre eles o cantor Roberto Carlos - são de classe média alta. Por causa da segurança, trata-se de um dos últimos bairros do Rio a ter ainda tanto casas quanto prédios.

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De janeiro a maio deste ano, o laboratório de dados de violência armada Fogo Cruzado registrou 2,3 mil tiroteios e/ou disparo de arma em toda a cidade. Na Urca, foram apenas dois eventos e, mesmo assim, na entrada do bairro. Na Praça Seca, na zona oeste, o recordista do período, foram 169 registros.

Mas na sexta-feira passada, dia 8, os moradores da Urca vivenciaram outra realidade, comumente enfrentada nas comunidades e nos bairros mais pobres. Traficantes que atuam nos morros da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, tentaram fugir da polícia pela mata que liga essas duas comunidades ao morro da Urca. Houve um intenso tiroteio entre policiais e criminosos.

O bondinho do Pão de Açúcar parou pela primeira vez por causa da violência desde que foi inaugurado, em 1912. Turistas e visitantes ficaram presos no alto do Pão de Açúcar por cerca de duas horas. "Estou aqui há 16 anos e nunca tinha visto nada igual. Foi muito tiro", afirmou um vendedor de pipocas da Praia Vermelha, que preferiu não se identificar. "Aqui sempre foi a única praia do Rio que nunca teve arrastão, nunca teve assalto, nunca teve nada disso por conta dos militares."

O restaurante do Círculo Militar, ao pé do morro, que tem uma das vistas mais deslumbrantes do Rio, estava lotado na hora do tiroteio. "Os turistas ficaram apavorados com a quantidade de tiros, nunca tinham visto nada igual", relatou uma funcionária do local, que também não quis ser identificada. "Hoje está assim, vazio, acho que as pessoas estão com medo de vir."

Apesar do intenso tiroteio, naquele dia foi reportado apenas que um policial havia se ferido com estilhaços de granada, mas ninguém teria morrido. No domingo, no entanto, parentes de supostos traficantes que estavam desaparecidos fizeram uma caminhada de aproximadamente duas horas por trilhas na mata até chegar à Urca, refazendo o trajeto percorrido pelos fugitivos na sexta-feira.

Eles conseguiram localizar visualmente seis corpos em pedras, à beira-mar, numa região de difícil acesso. Um sétimo corpo foi achado à tarde, na mata. Os parentes dos mortos chamaram os bombeiros e disseram que a polícia teria executado os homens e jogado seus corpos no mar.

Investigação

A PM informou apenas que os corpos serão submetidos à perícia. A Polícia Civil, que investiga o caso, disse que só vai se pronunciar oficialmente quando o laudo do Instituto Médico Legal (IML) ficar pronto. O Gabinete da Intervenção não quis se manifestar.

"Mais uma vez estamos diante de uma ação policial recoberta de mistérios, o que contribuiu para que haja uma suspeição", afirmou a cientista social Sílvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania e do Observatório da Intervenção Federal. "A ação policial pode ter tido uso legítimo e necessário da força, mas, em vez de mostrar as evidências, a polícia nada diz. E, se houve confronto e mortes, por que os corpos foram atirados lá de cima?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seis corpos foram localizados pelo Corpo de Bombeiros entre pedras, numa região conhecida como Pedra do Anel, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo, 10. Familiares identificaram os corpos como sendo de traficantes que atuavam no morro Chapéu Mangueira, no Leme (zona sul), e estavam desaparecidos desde sexta-feira, 8. A identificação oficial deles não havia sido divulgada até às 13h30.

Até então as vítimas haviam sido identificadas apenas pelo primeiro nome ou pelos apelidos: Ernani, o Bondinho; Franklin, conhecido como Tinaia; Ângelo, apelidado de Foca; Da Coreia; Nathan da Vila Aliança e HB.

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Na sexta-feira, 8, houve intensa troca de tiros na Urca entre policiais e traficantes que tentaram fugir do morro da Babilônia, no Leme, pela mata. Dali é possível chegar à Urca, e foi esse o trajeto escolhido pelos criminosos para tentar escapar da polícia. Os tiroteios chegaram a interromper a circulação do bondinho do Pão de Açúcar pela primeira vez por razão de segurança pública desde o início de seu funcionamento, em 1912. Na sexta-feira, apesar dos tiroteios, não houve registro de mortes. Um suspeito foi preso e seis fuzis foram localizados e apreendidos.

Na manhã deste domingo, familiares dos desaparecidos avisaram os bombeiros sobre a localização dos corpos. Eles teriam sido informados por traficantes que conseguiram fugir da perseguição de sexta-feira. Esses familiares acusam a Polícia Militar de ter assassinado os seis traficantes depois que eles se renderam, na mata do morro da Urca. Depois os PMs teriam abandonado os corpos entre as pedras, numa região de difícil acesso. Essa versão também foi contada aos familiares por traficantes que conseguiram fugir da perseguição ocorrida na sexta-feira.

A reportagem consultou a Polícia Militar, que até as 13h30 não havia se manifestado sobre a acusação feita pelos parentes dos mortos.

Muitos já devem ter visto uma rede de wi-fi com um nome engraçado ou curioso, mas venerando político deve ser raro. No entanto, uma das redes disponíveis em uma área militar, mais exatamente no Observatório Militar da Praia Vermelha, na Urca, no 3º andar do prédio, chama atenção por destacar “Bolsonaro2018”. 

A informação, divulgada pelo colunista Ancelmo Gois, nesta terça-feira (17), detalha que um “colega” teria descoberto a rede quando foi participar do 1º Fórum de Debates do Observatório, que aconteceu no último dia 12 de abril, e contou com a participação de representantes do Tribunal de Justiça, do Ministério Público Militar, da Procuradoria Geral e da OAB. O tema do encontro foi “Um olhar jurídico sobre a intervenção federal”. 

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De acordo com  a nova pesquisa divulgada pela Datafolha, o ex-presidente Lula perdeu votos. Por sua vez, Bolsonaro e Marina Silva se aproximaram. Apesar de aparecer em uma situação confortável, Bolsonaro criticou o novo levantamento. "O Datafolha não goza de credibilidade no Brasil", disparou. 

A Universidade Regional do Cariri (Urca) abre seleção para professores substitutos e temporários. Ao todo, são 104 vagas e a remuneração varia de R$ 5.265,33 a R$ 11.700,52 com bônus e benefícios. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.

As vagas são para as seguintes áreas: artes visuais, biologia, ciências econômicas, ciências biológicas, ciências sociais, direito, educação física, enfermagem, geociência, química, matemática e teatro. Os interessados devem realizar a inscrição no site da Urca, e efetuar o pagamento da taxa de inscrição que é no valor de R$ 120 reais. O comprovante de pagamento deve ser encaminhado à Pró-reitoria da universidade, localizado na Rua Coronel Antônio Luis, 1161, Bairro Pimenta, na cidade do Crato.

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A seleção será feita através de uma prova escrita e outra didática. As datas serão divulgadas após o período de inscrição. A seleção tem validade de 12 meses e pode ser prorrogada por mais 12 meses. Mais detalhes podem ser obtidos pelo edital do processo seletivo

A Universidade Regional do Cariri (URCA), localizada no município do Crato, a 567 km de Fortaleza, abriu inscrições nesta quarta-feira (29), se estendendo até o próximo dia 12 de junho, para processo de seleção, que irá disponibilizar 21 vagas a professores temporários, no Ceará.

A seleção dará vagas aos cursos de Ciências Econômicas, Direito e Educação Física, para atuação na cidade de Iguatu. Letras, Matemática e Ciências Biológicas, serão em Campos Sales e uma vaga para o curso de Letras, em Missão Velha.

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Os requerimentos de inscrição devem ser feitos através do endereço eletrônico e, posteriormente, entregues, das 9h às 12h e das 14h às 18h, na Comissão de Seleção do Processo Seletivo, e também na unidade da Universidade.

Serviço:

Processo Seletivo de Professores da Universidade Regional do Cariri (URCA)

Mais Informações: (88) 3102.1244.

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