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O deputado federal Daniel Coelho, presidente estadual do Cidadania, criticou os parlamentares que vêm questionando o resultados das eleições municipais do último domingo, levantando suspeitas de que o sistema teria sido fraudado. Na visão do parlamentar, “quem perde tem a obrigação moral de reconhecer que foi derrotado pela falta de voto e não atacar o sistema democrático”.

“Não sou contra qualquer tipo de fiscalização. Quer fazer auditoria, que faça auditoria. Mas não podemos contestar a democracia que formou essa casa. Como alguém que foi eleito por esse sistema está dizendo que o sistema é fraudado?”, questionou Daniel Coelho. “Se um deputado aqui está dizendo que o sistema é fraudado, renuncie o mandato, porque perde a legitimidade para aqui estar”.

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Na visão do presidente estadual do Cidadania, o sistema eleitoral tem sido importante por promover a alternância de poder. “Tivemos a eleição de Fernando Collor, tivemos a eleição de Fernando Henrique Cardoso, tivemos a eleição de Lula, tivemos a eleição de Dilma, tivemos a eleição de Bolsonaro. Partidos diferentes de diferentes matrizes ideológicas. O que demonstra a solidez da democracia brasileira”, observou.

Daniel finalizou dizendo que “quem perde tem a obrigação moral de reconhecer que foi derrotado pela falta de voto e não atacar o sistema democrático”. “As urnas falaram. Vamos aprender com elas. Está muito nítido o que foi dito em cada município como vontade popular. E se há de se contestar o resultado dessas eleições, que se conteste o resultado das eleições anteriores. Porque a sensação que passa é de que as urnas só funcionam quando você vence a eleição. Quando perde, aí tá tudo errado, aí foi fraude. Este princípio e este tipo de discurso não pode ser alimentado em um país que quer fortalecer a sua democracia”, concluiu.

*Da assessoria de imprensa

Com a totalização dos votos em 100% das urnas eleitorais em todo o Brasil, o resultado final que elegeu o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, presidente da República mostra que ele teve desempenho homogêneo na maior parte do país.

Veja como foi o resultado da eleição presidencial em cada região do país

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Norte

Dos sete estados da Região Norte, Bolsonaro venceu em cinco. Fernando Haddad, do PT, teve mais votos que ele apenas no Pará, onde alcançou 54,81% dos votos, e no Tocantins, com 51,02%. Nesta região, o estado que registrou a maior diferença de votos de Bolsonaro para Haddad foi o Acre, onde o presidente eleito ficou com 77,22% dos votos válidos. Na capital, Rio Branco, a distância foi ainda maior, com Bolsonaro atingindo 82,77% dos votos. Quando se consideram as outras capitais da região Norte, Bolsonaro também ganhou em todas com margem significativa, mesmo nos estados em que Haddad venceu.

Nordeste

Na Região Nordeste, Haddad venceu em todos os estados com mais de 60% ou 70% dos votos válidos. O único estado nordestino em que Haddad não chegou a 60% dos votos foi Alagoas. E a vitória mais folgada foi no Piauí, onde 77,05% dos eleitores o escolheram. Salvador foi a capital do Nordeste em que Haddad teve resultado mais favorável: 68,59% dos votos. Em três capitais nordestinas, porém, Haddad foi superado por Bolsonaro: Natal, João Pessoa e Maceió. Bolsonaro ganhou por 61,63%.

Centro-Oeste

Na região central do país, Bolsonaro ganhou nos três estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. No Distrito Federal, o candidato do PSL atingiu o maior índice de votos da região: 69,99%. Entre as capitais do Centro-Oeste, Goiânia deu o maior percentual de votação a Bolsonaro: 74,2%, seguida por Campo Grande, com 71,27%.

Sudeste

Bolsonaro também foi vencedor em todos os estados do Sudeste. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, Bolsonaro atingiu o maior percentual de votos da região mais rica do país: 67,97%, o que representa mais de 15,3 milhões de votos. Considerando as capitais do Sudeste, o melhor desempenho de Bolsonaro foi no Rio de Janeiro, onde ele ficou com 66,35% dos votos; seguido por Belo Horizonte (65,59%) e Vitória (63,19%). Na capital paulista, Bolsonaro teve 60,38% e Haddad, 39,62%.

Sul

Na Região Sul, Bolsonaro liderou com folga nos três estados – o melhor resultado foi em Santa Catarina, onde recebeu 75,92% dos votos válidos. A capital do Sul em que ele mais captou votos foi Curitiba (76,54%). Em Florianópolis, o percentual favorável a Bolsonaro foi 64,86% dos votos e, em Porto Alegre, 56,85%.

Exterior

A média alta de votos também foi alcançada por Bolsonaro entre os eleitores que estão fora do país. Pouco mais de 71% dos 500.347 brasileiros que votaram em outros países escolheram Bolsonaro.

*Com informações de Pollyanne Brito

Quatro urnas já apresentaram problemas durante as primeiras horas de votação, Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata detectaram falhas nas urnas, mas os técnicos da instituição já realizaram as substituições.  

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) notificou também mais 40 ocorrências simples, entre elas, ajuste na hora e data das máquinas e troca de papel das urnas. Este número está entre o esperado para estas eleições, que está em cerca de 6% de ocorrências. Mais de 1000 urnas podem apresentar problemas, num total de 22.081 liberadas.

O coordenador de infraestrutura do TRE-PE, George Maciel, diz que esse índice até o momento está abaixo do esperado e que o órgão está preparado para os problemas. “Essa ocorrências são tranquilas e esse é o esperado, nos estamos preparados para qualquer irregularidade que acontecer em Pernambuco” conta o coordenador.

Uma urna em Caruaru ainda não foi confirmada se houve problemas, os técnicos do TRE ainda estão averiguando a situação para resolver de imediato.

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