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Tendências, inovações e o cenário atual do setor de pequenos varejos é tema de palestra promovida pelo Sebrae/PE, em parceria com a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), nesta quinta-feira (10), às 19h30, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Caruaru. As empresas interessadas devem se inscrever através do telefone (81) 2103.8400. A palestra é gratuita.

O programa, que será ministrado pela estrategista de varejo, Isnalva Paiva, tem como objetivo capacitar o empresário do setor para torná-lo mais competitivo em um mercado de alta concorrência, promovendo o incremento de 5% nos postos de trabalho e de 10% no faturamento das empresas participantes. Além disso, a palestra busca promover a melhoria nos processos empresariais, de modo a aumentar a competitividade dos empreendimentos em 60%.

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A primeira turma do programa terá início no próximo dia 21. Ao todo, os empresários irão participar de três módulos, nos meses de janeiro a março, resultando em um total de 45 horas de capacitação mais duas horas de consultoria para cada módulo. Para a formação da turma de 35 participantes, os empresários passarão por uma fase de pré-diagnóstico que irá avaliar as práticas empregadas em seus pontos de venda que sejam passíveis de melhoria.

Essa avaliação é a responsável por determinar a montagem da grade de cursos que serão oferecidos a cada turma, além de apontar a direção que será tomada no decorrer da capacitação. Essa grade é formada por seis cursos: Controles financeiros, Formação de preço, Atendimento ao cliente, Gestão de pessoas, Gestão de estoques e Técnicas de vendas.

Os preços no varejo paulistano tiveram alta de 0,56% em novembro na comparação com outubro, mostra o Índice de Preços no Varejo (IPV), divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), nesta quarta-feira. Embora o ritmo tenha diminuído, esta elevação é a quarta consecutiva, o que faz com que o indicador acumule alta de 3,35% em 2012, exatamente o mesmo resultado registrado em igual período de 2011. Nos últimos 12 meses até novembro, a alta foi de 4,09%. Considerando os 21 grupos que compõem o IPV, 14 registraram elevação em relação a outubro.

No grupo Supermercados, o aumento foi de 0,7% em novembro, ante o 1,9% registrado em outubro. As altas mais fortes foram em derivados da carne (6,2%), cafés e chás (3,3%), aves (3,1%), carnes suínas (2,9%) e frutas (2,7%). Algumas proteínas animais registraram um realinhamento de preços, após as quedas persistentes em decorrência do descompasso entre oferta e demanda, principalmente externa, na primeira metade do ano. O setor de Supermercados acumula alta de 8,2% em 2012.

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O segmento de Vestuário, Tecidos e Calçados apontou alta de 2,1% em novembro, contra o recuo de 0,2% verificado em outubro. Com a chegada das temperaturas mais elevadas e a entrada da coleção primavera-verão no varejo, é natural, segundo a FecomercioSP, que os preços sejam pressionados. Em 2012, os artigos do grupo acumularam, em média, alta de 2,46%.

Padarias tiveram alta de 1% em novembro, influenciadas pela pressão de preços de frios e laticínios (3,2%), panificados (1,5%) e bebidas (0,85%). A queda na captação do leite em algumas regiões produtoras foram as principais causas do aumento nos preços médios dos seus derivados e, no caso dos panificados, a entidade diz que a valorização persistente nos preços do trigo, oriunda de um declínio na produção mundial, influenciam os custos dos pães e pressionam seus preços. No ano, o segmento acumula variação positiva de 12,9%.

Já os setores de Móveis e Decorações e Materiais de Construção tiveram alta de 1,1% e 0,5%, respectivamente. Devido à baixa representatividade na composição geral do IPV esses resultados não chegam a causar impacto significativo. O segmento mobiliário teve aumento de 1,1%, e decoração, 0,6%. Sazonalmente, o setor costuma registrar um leve aquecimento por conta das festas de final de ano.

Perspectivas

A FecomercioSP estima que o IPV encerre 2012 bem próximo do resultado do ano passado, quando houve elevação de 4,09%. No período de julho a novembro, o IPV registrou uma taxa média de 0,50% de alta, acima da média de 0,14% registrada nos primeiros seis meses do ano. Mas para repetir o resultado de 2011 o índice precisa, em dezembro, de um incremento de 0,71%.

Já para 2013, a entidade diz que o cenário que se delineia ainda é de pressão nos alimentos, provavelmente com menor ímpeto, levando-se em conta, exclusivamente, os problemas logísticos e de escoamento de produção que existem na infraestrutura já que o clima não deve ser um complicador.

As vendas do varejo, na Espanha, recuaram 7,8%, em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo informou divulgadas, nesta sexta-feira (28), pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Em outubro, a queda anual havia sido de 8,4%. Na comparação de novembro com outubro, deste ano, a queda foi de 4,8%. No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, as vendas no varejo registram retração de 6,4% em relação a igual período do ano passado.

O governo anunciou nesta quarta-feira a ampliação da desoneração da folha de pagamento para 22 segmentos de varejo que, até então, não tinham sido contemplados. A medida entra em vigor em abril de 2013. A lista fornecida pelo Ministério da Fazenda inclui: lojas de departamentos ou magazines, materiais de construção, equipamentos e suprimentos de informática, equipamentos de telefonia e comunicação, eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, móveis, artigos de vestuário e acessórios, tecidos, artigos de armarinho, livros e artigos de cama, mesa e banho.

Além disso, também foram incluídos os segmentos de jornais e revistas; artigos de papelaria; discos, CDs, DVDs e fitas; artigos fotográficos e para filmagens; brinquedos e artigos recreativos, artigos esportivos; produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas; cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; calçados; artigos de viagem e produtos saneantes domissanitários.

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Segundo o documento da Fazenda, esses 22 segmentos abarcam 42 setores produtivos que representam 22% das exportações brasileiras ou 59% dos manufaturados exportados. O conjunto também significa 32% dos empregados com carteira assinada do País, ou 24% da massa salarial. Esses 42 setores também são responsáveis por 19% da receita bruta total da economia brasileira.

De acordo com o ministro Guido Mantega, considerando todas as novas desonerações na folha que começam em 2013, o impacto fiscal no próximo ano será de R$ 16 bilhões. "Essa desoneração vai continuar crescendo. Continuamos discutindo com os empresários e outros setores devem ser incorporados. O custo da mão de obra irá cair sem prejudicar os trabalhadores", completou o ministro.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, nesta quarta-feira, a desoneração da folha de pagamentos do comércio varejista. A mudança entra em vigor em abril de 2013, com renúncia fiscal de R$ 1,27 bilhões em 2013. Já em 2014, a renúncia de arrecadação será de R$ 2,1 bilhão. No lugar da contribuição sobre a folha, o setor pagará alíquota de 1% sobre o faturamento. Com mais o comércio varejista, sobe para 42 o número de setores beneficiados pelo desoneração da folha de pagamentos.

As vendas do comércio varejista restrito cresceram 0,80% no mês de outubro em relação a setembro, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, divulgado nesta quinta-feira (13), ficou em linha com a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma variação de 0,20% a 1,70%.

Na comparação com outubro de 2011, as vendas do varejo apresentaram alta de 9,10% em outubro deste ano. Nessa comparação, as projeções variavam de 8,20% a 10,70%, com mediana de 9,00%. Até outubro, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 8,90% no ano e de 8,50% nos últimos 12 meses.

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Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas cresceram 8,00% em outubro sobre setembro, na série com ajuste sazonal. O resultado superou o teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que ia de 1,40% a 7,70%.

Em relação a outubro de 2011, as vendas do varejo ampliado registraram alta de 14,50% em outubro deste ano. Nessa comparação, as projeções variavam de 8,80% a 13,40%. Até outubro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 8,50% no ano e de 7,60% nos últimos 12 meses.

A alta de 0,8% nas vendas do comércio varejista em outubro fez a média móvel trimestral do setor ficar em 0,4% no mês. Em setembro, a média móvel das vendas no varejo foi de 0,6%.

O IBGE revisou a taxa do volume de vendas no comércio varejista ampliado no mês de setembro sobre agosto, de -9,2% para -8,7%. A taxa de agosto ante julho também foi revisada, de 2,7% para 2,6%.

 

Veículos

As vendas de veículos e motos, partes e peças cresceram 13,3% na passagem de setembro para outubro, após terem recuado 23,4% na leitura anterior. Como resultado, as vendas do varejo ampliado apresentaram expansão de 8,0% no período, ajudados também pela alta de 2,8% no volume vendido de material de construção.

Na comparação com outubro de 2011, as vendas da atividade de veículos subiram 24,0%, após queda de 9,5% em setembro. Nesse tipo de comparação, o varejo ampliado vendeu 14,5% mais em outubro deste ano. A atividade de material de construção também mostrou avanço, de 14,0%. No ano, as vendas de veículos e motos, partes e peças já cresceram 7,7%. Em 12 meses, foi registrada alta de 6,0%.

Receita

A receita nominal do comércio varejista aumentou 1,1% na passagem de setembro para outubro. Como resultado, a média móvel trimestral da receita ficou em 1,1% no trimestre encerrado em outubro. Na comparação com outubro de 2011, a alta foi de 13,9%.

No ano, a receita acumulou alta de 12,3%, e, em 12 meses, de 12,0%. Já a receita do comércio varejista ampliado aumentou 4,7% em outubro ante setembro, o que fez a média móvel trimestral ficar em 0,5% em outubro. Na comparação com outubro de 2011, houve crescimento de 15,6%. No ano, a alta na receita do varejo ampliado foi de 9,7%, e, em 12 meses, de 9,1%.

A varejista francesa Carrefour planeja fazer emissão de bônus de cinco anos denominados em euro, informou um dos bancos que estão coordenando a operação. O preço sugerido para emissão está em torno de 130 pontos-base sobre os midswaps.

O BNP Paribas e o HSBC são os coordenadores ativos da oferta. A emissão tem classificação Baa2 pela Moody's e BBB pela Standard & Poor's. As informações são da Dow Jones.

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As vendas de Natal ainda não deslancharam e a expectativa, no momento, é de um resultado morno, depois do fraco desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre, que cresceu só 0,6% em relação ao período imediatamente anterior. O calote estacionado em nível elevado e o endividamento alto atrapalham o avanço das vendas.

Publicamente os varejistas mantêm o discurso otimista, apesar da queda da confiança dos próprios empresários do varejo registrada em novembro, quando a intenção de compra das famílias também recuou.

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"Tivemos vários 'Natais' ao longo do ano e o Natal mesmo não será nada extraordinário", diz o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas. Ele faz menção aos estímulos dados ao consumo, como corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, eletrodomésticos e móveis e crédito com juro menor.

Um sinal do abalo no prognóstico é a queda no índice de confiança dos empresários do comércio, apurada pela CNC. O índice recuou 1,4% em novembro ante o mesmo mês de 2011 e registra desempenho anual negativo desde julho.

No mês passado, o indicador de confiança foi afetado negativamente pela situação atual das vendas e da economia. Tanto é que cresceu, de 17,5% em outubro para 19% em novembro, a proporção de varejistas com estoques acima do adequado num universo de 18 mil companhias consultadas. Em novembro de 2011, fatia de lojas com produtos acima do previsto era de 16,3%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A antecipação de compras de automóveis no mês de agosto foi responsável pelo resultado negativo das vendas no varejo ampliado em setembro. No entanto, também prejudicou o setor a greve dos bancários, segundo Aleciana Gusmão, técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os números nesta terça-feira.

Na passagem de agosto para setembro, o volume de vendas no varejo ampliado recuou 9,2%, a maior queda desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, em janeiro de 2003. O recuo de 22,6% nas vendas de veículos e motos, partes e peças no período também foi o maior da história. No mês anterior, a atividade tinha registrado aumento de 8,0%.

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Já o segmento de material de construção desacelerou o ritmo de aumento nas vendas: passou de 1,7% em agosto para 0,7% em setembro."Tanto veículos quanto material de construção foram afetados pela greve bancária em setembro. Como são setores muito dependentes de crédito, eles tiveram também o desempenho afetado pela greve", declarou Aleciana.

A antecipação de compras de bens duráveis e o aumento no nível de endividamento das famílias levaram a um ritmo mais moderado nas vendas do varejo em setembro, segundo Aleciana Gusmão, técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro, comparado a agosto, as vendas de móveis e eletrodomésticos recuaram 1,5%, enquanto o volume vendido de equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação despencaram 9,2%.

Aleciana disse que, na atividade de Equipamentos, apesar desse decréscimo de setembro, a taxa acumulada no ano (13,2%) está acima da média. "Os preços dos produtos estão caindo. Mas, em agosto de 2012, as famílias atingiram o maior nível de endividamento de toda a série histórica", justificou Aleciana sobre a perda de fôlego do setor em setembro. "Por causa do endividamento, as famílias estão com dificuldade em comprometer mais uma parte da renda se endividando, mesmo com os incentivos do governo", acrescentou.

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A queda nos preços também vinha ajudando o setor de móveis e eletrodomésticos. Os produtos eletroeletrônicos ficaram 6,6% mais baratos nos 12 meses encerrados em setembro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Mas, nesse segmento, houve antecipação de compras em agosto, o que prejudicou o desempenho da atividade no mês seguinte, de acordo com o IBGE. Na comparação com o mesmo mês de 2011, a venda de móveis e eletrodomésticos teve alta de 6,2% em setembro, após expansão de 15,3% em agosto.

"As vendas da atividade de móveis e eletrodomésticos ficou em menos da metade em setembro do que tinha registrado em agosto, na comparação com o ano anterior. Isso também se deve à antecipação de compras por causa do término da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que ia acabar no final de agosto", afirmou a técnica do IBGE. "Por causa disso o desempeno de setembro não foi tão elevado quanto o de agosto", completou.

Na passagem de agosto para setembro, apenas três das oito atividades pesquisadas no varejo restrito registraram aumento nas vendas: combustíveis e lubrificantes (0,9%); supermercados (0,9%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%). Além de móveis e eletrodomésticos e equipamentos de informática, houve queda ainda em vestuário (-0,1%), artigos farmacêuticos (-0,2%), e livros e revistas (-0,5%).

A queda de 22,6% nas vendas de veículos e motos, partes e peças na passagem de agosto para setembro puxou o recuo de 9,2% no volume de vendas do varejo ampliado no período. A queda de 9,2% no comércio varejista ampliado foi a maior desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, em janeiro de 2003. A segunda maior queda foi de 7,6%, registrada em julho de 2009, segundo números divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As vendas do comércio varejista restrito subiram 0,3% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,20% a uma alta de 1,10%, com mediana positiva de 0,25%.

Na comparação com setembro do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 8,5% em setembro deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de uma alta entre 7,50% e 9,60%, com mediana de 8,70%. Até setembro, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 8,9% no ano e de 8,1% nos últimos 12 meses.

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Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 9,2% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. A queda foi maior do que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de -5,80%.

Na comparação com setembro do ano passado, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 2,0% em setembro deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de um avanço de 3,20% a 11,50%, com mediana de 5,30%. Até setembro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 7,8% no ano e de 6,6% nos últimos 12 meses.

 

Julho

O IBGE revisou a taxa do volume de vendas no comércio varejista restrito em julho ante junho, de 1,4% para 1,3%. A taxa do varejo ampliado de junho ante maio também foi revisada, de 6,4% para 6,3%.

Receita

 

A receita nominal do comércio varejista aumentou 1,0% na passagem de agosto para setembro. Como resultado, a média móvel trimestral da receita ficou em 1,2% no trimestre encerrado em setembro.

Na comparação com setembro de 2011, a alta foi de 12,9%. No ano, a receita acumulou alta de 12,1% e, em 12 meses, aumentou 11,5%.

A busca das empresas de varejo pelos consumidores das classes C e D se intensifica. No Rio, a nova fronteira são as comunidades carentes onde as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) estão instaladas e, aos poucos, um ar de normalidade substitui o cenário de traficantes circulando armados pelas ruas.

As Casas Bahia inauguraram nesta terça-feira sua primeira filial na Rocinha, mais conhecida favela do Rio - com 69,3 mil habitantes, segundo o Censo de 2010. Chegaram ao local já encontrando uma concorrente: a Ricardo Eletro, instalada há um ano na maior favela da zona sul carioca.

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O grupo Viavarejo, dono das Casas Bahia, do Ponto Frio e dos sites de comércio eletrônico dessas redes, já negocia um ponto comercial para uma loja no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, onde uma UPP foi montada em abril do ano passado. Segundo o presidente do Conselho de Administração da Viavarejo, Michael Klein, estar próximo do consumidor facilita a vida da clientela.

"Na medida em que temos a loja mais próxima da residência do cliente, ele pode vir fazer as compras sem gastar com condução", disse Klein, na festa de inauguração da loja de 1.427 metros quadrados e dois andares.

Uma delas, a aposentada Maria de Lourdes de Oliveira, 63 anos, concordou com Klein sobre a proximidade. Freguesa da rede e moradora da Rocinha, ela usava com mais frequência as lojas de Copacabana, na zona sul, e da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

"Vou direto na loja de Copacabana, mas aqui é muito melhor", disse Maria de Lourdes. Antes da inauguração, a loja das Casas Bahia mais próxima era a de Ipanema, a cerca de 8 quilômetros do principal acesso à Rocinha.

Para Klein, além da estratégia da proximidade, juros em queda e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca e móveis impulsionam as vendas. Sua estimativa é de crescimento de 9% a 9,5% neste último trimestre em relação a igual período de 2011, considerando a abertura de lojas. Para o ano, o crescimento das vendas pode chegar a 8%.

A filial da Rocinha foi a 16ª inauguração da rede no ano. Contando a rede Ponto Frio, a Viavarejo inaugurou 23 unidades e, segundo Klein, de 10 a 12 ainda poderão ser abertas neste ano.

No entanto, a estratégia também inclui desafios. A nova loja da Rocinha funciona com gerador de energia, por causa da falta de capacidade da rede elétrica. Espera-se que um poste seja instalado. No Complexo do Alemão, será preciso reforçar a segurança para evitar furtos de material de construção.

Concorrência

A Ricardo Eletro inaugurou sua loja na Rocinha em outubro do ano passado, um mês antes da megaoperação de ocupação que abriu espaço para a UPP na comunidade. Em dezembro, a filial foi assaltada. Mas a rede mantém a estratégia de aproximar-se do consumidor, com uma filial também em Rio das Pedras, comunidade na zona oeste, e previsão de chegar ao Complexo do Alemão em 2013.

"A entrada das Casas Bahia na Rocinha vai melhorar (as vendas na região). O consumidor gosta de ter uma segunda opção", afirmou Ricardo Nunes, presidente da Máquina de Vendas, grupo dono das redes Ricardo Eletro e Insinuante.

O executivo ainda vê muito potencial de consumo no País. Segundo Nunes, a Máquina de Vendas crescerá de 4% a 4,5% neste ano, considerando apenas as mesmas lojas. O faturamento do grupo deverá fechar o ano em R$ 9 bilhões - em 2011, foram R$ 7,2 bilhões -, incluindo a aquisição da Salfer, rede com presença na Região Sul do País e 178 unidades.

As redes de franquia também veem potencial nas comunidades de baixa renda. Amanhã, a regional Rio da Associação Brasileira de Frachising (ABF) levará quatro marcas - Mega Matte, Spoleto, Spa da Sobrancelha e o curso de inglês Yes - para palestras, numa parceria com a Associação Comercial e Empresarial Novo Alemão e Penha (Acenape). O objetivo será também buscar empreendedores, segundo Fátima Rocha, presidente da ABF no Rio.

Com o objetivo de capacitar os profissionais que atuam no comércio de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o Senac está oferecendo o curso de Técnicas de Vendas para o Varejo. A capacitação é realizada em parceria com o Sebrae e a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC). 

As aulas serão de 12 a 16 de novembro, das 18h30 às 22h, na ACIC. Durante o curso, serão abordados temas como o varejo ontem e hoje, o processo de compra do cliente e a fidelização da clientela. A capacitação é uma oportunidade de melhorar o atendimento aos clientes, buscando aumentar as vendas no final de ano.

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As inscrições podem ser feitas no Senac Caruaru, que fica na Avenida Cleto Campelo, 79, Centro. Outras informações: cfp-caruaru@pe.senac.br / (81) 3721-1647.

As vendas no varejo da Grécia caíram 8,7% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a Autoridade Helênica de Estatísticas. O resultado, que é ajustado pela inflação e exclui itens voláteis, foi levemente melhor do que o de julho, que foi revisado para mostrar queda de 9,2%.

Com a economia grega em seu quinto ano de recessão, os números de agosto indicam que a população local reduziu os gastos, principalmente com itens como vestuário e bens domésticos, em 15% na comparação com agosto de 2011.

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Levando em conta as vendas de combustíveis automotivos, as vendas no varejo caíram 9,2% em agosto, o mesmo declínio de julho. As informações são da Dow Jones.

A partir de janeiro de 2013, o Cadastro Positivo passa a vigorar no Brasil. O banco de dados circulará na rede varejista e nas instituições financeiras com informações sobre os bons pagadores.

A ideia é que a lista ajude os consumidores que mantém as contas em dia na negociação por menores taxas de juros. Para os economistas, essa redução pode mesmo ocorrer, já que o perfil do cliente será analisado, o que diminui os riscos de calote.

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Para ter as informações cadastradas, o próprio consumidor terá que solicitar a inserção. Para quem fizer essa opção, será analisado o histórico dos últimos quinze anos, para garantir que não haja pendências no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), Serasa e Banco Central.

A Lei 12.414 que cria o Cadastro Positivo foi aprovada no Senado em dezembro de 2010 e seguiu para a sanção presidencial. Dilma Rousseff sancionou a lei com vetos, em junho deste ano. Para vigorar, no entanto, era necessário que a legislação fosse regulamentada. No Diário Oficial da União dessa quinta-feira (18) foi publicado o decreto que disciplina a formação do cadastro e a consulta ao banco de dados.

Cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN) editar uma resolução para organizar o acesso às informações dos consumidores. De acordo com o Ministério da Fazenda, isso deve ocorrer ainda neste ano, dando a possibilidade de formação do cadastro a partir de janeiro de 2013.

Os índices futuros das bolsas americanas operam em alta no pré-mercado, indicando que o pregão normal terá uma abertura positiva em Nova York nesta segunda-feira, após a divulgação de dados de vendas no varejo mais fortes do que o esperado nos EUA e indicadores positivos de inflação e comércio exterior na China. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones Futuro subia 0,45%, o Nasdaq ganhava 0,51% e o S&P avançava 0,41%.

As vendas no varejo dos EUA subiram pelo terceiro mês consecutivo em setembro, segundo o Departamento do Comércio, superando as expectativas dos analistas. O setor de eletrônicos respondeu por boa parte do bom desempenho do varejo americano em setembro, com alta de 4,5% nas vendas, graças ao lançamento do iPhone 5, a última versão do smartphone da Apple. Além disso, os dados de julho e agosto foram revisados para cima.

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Já o índice de atividade industrial regional Empire State, medido pelo Federal Reserve de Nova York, melhorou para -6,16 em outubro, de -10,41 em setembro, mas ficou abaixo da previsão dos economistas, que esperavam uma leitura de -4,0. É o terceiro mês seguido em que o indicador fica em território negativo, o que indica contração da atividade.

O sentimento em Nova York melhorou também após o superávit comercial da China, que foi maior do que o previsto em setembro, e a taxa anual de inflação ao consumidor do país, que ficou abaixo de 2,0% no mês passado, abrindo espaço para que Pequim adote novas medidas de estímulo.

No pré-mercado, as ações da Sprint Nextel avançavam 2,8% depois de a operadora móvel japonesa Softbank anunciar a compra de uma participação de 70% na empresa americana, por US$ 20,1 bilhões.

O Citigroup também estava em alta, com seus papéis subindo 1,9%. O lucro e a receita do grupo financeiro vieram acima da expectativa no terceiro trimestre, segundo balanço divulgado nesta manhã. A Apple, que teve um papel relevante no resultado do varejo dos EUA no mês passado, ganhava 0,35% antes da abertura dos mercados. As informações são da Dow Jones.

A desaceleração no ritmo de aumento nas vendas do varejo na passagem de julho para agosto não pode ser encarada como uma perda de fôlego do setor, afirmou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. A alta no volume vendido, que foi de 1,6% em junho, diminuiu de 1,4% em julho para 0,2% em agosto.

Segundo ele, os resultados na margem oscilam com frequência, por isso, é recomendável tomar como base o índice de média móvel trimestral, utilizado como indicador de tendências por fazer uma média dos dados no último trimestre.

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"A desaceleração (de 0,2% no varejo) não é um sinal amarelo. Não posso olhar o número do mês. A média móvel expressa melhor (a tendência). E a variação da média móvel cresceu. Então essa variação de 0,2% não dá esse indicativo de que a curva está descendente não", afirmou Pereira.

A média móvel trimestral das vendas no varejo restrito vem ganhando fôlego desde a passagem de maio para junho, quando saiu de 0,09% para 0,53%. Em julho, a média móvel subiu para 0,73%, e em, agosto, ficou em 1,08%.

Pereira explicou que a desaceleração no ritmo de aumento de vendas do comércio em agosto foi puxada pela queda de 1,1% no setor de hipermercados e supermercados, já que a atividade tem grande peso no indicador. Em agosto, a maioria das atividades do varejo restrito teve ampliação no volume vendido. Apenas três em oito registraram taxas negativas.

"O aumento de renda, a estabilidade do emprego, a redução dos juros, a oferta de crédito e o incentivo governamental, como a redução de IPI, são as variáveis que influenciam o comércio varejista. Isso está por trás de todas as variações positivas", disse o gerente do IBGE. No ano, as vendas no varejo restrito já acumulam alta de 9,0%. Durante todo o ano de 2011, o comércio varejista cresceu 6,7%.

O aumentos de preços dos produtos alimentícios nos últimos meses podem ter prejudicado as vendas no varejo de alimentos no mês de agosto, segundo Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo recuou 1,1% em agosto ante julho.

"No caso de hipermercados, (a queda nas vendas) é provavelmente por causa de aumento de preços, que têm crescido bastante. Temos acompanhado pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) que os produtos alimentícios têm puxado bastante a inflação. O aumento de preço reduz a demanda. Provavelmente é aumento de preço", avaliou Pereira. No varejo restrito, registraram queda de preços ainda as atividades de tecidos, vestuário e calçados (-0,8%) e de livros, jornais e papelaria (-0,2%).

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Na avaliação do gerente do IBGE, a queda em tecidos e vestuário pode ter sido uma compensação pelas duas altas expressivas consecutivas, de 1,6% em junho e de 2,4% em julho. "Mesmo com os preços (dos artigos) caindo, a atividade tem sinal negativo. Então pode ser uma compensação por dois últimos aumentos fortes, principalmente o de julho", explicou. Em relação ao setor de papelaria, houve antecipação de compras em junho (4,6%) por causa das voltas às aulas no fim de julho.

As vendas do comércio varejista restrito subiram 0,2% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam de uma queda de 0,90% a uma alta de 1,00%, e superou a mediana negativa de 0,10%.

Na comparação com agosto do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 10,1% em agosto deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de alta entre 7,50% e 11,60%, com mediana de 9,20%. Até agosto, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 9,0% no ano e de 7,8% em 12 meses.

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Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 2,70% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta de 0,70% a 3,50%, com mediana positiva de 2,10%.

Na comparação com agosto de 2011, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 15,70% em agosto deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de avanço de 11,90% a 15,80%, com mediana de 14,40%. Até agosto, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 8,6% no ano e de 6,8% nos últimos 12 meses.

A alta de 0,2% nas vendas em agosto fez a média móvel trimestral do setor ficar em 1,1% no mês. Em julho, a média móvel das vendas no varejo foi de 0,73%.

Revisão

O IBGE revisou a taxa do volume de vendas no comércio varejista ampliado em julho ante junho, de -1,5% para -1,0%. A taxa de junho ante maio também foi revisada, de 6,2% para 6,4%. Já a taxa de maio ante abril saiu de 0,1% para -0,1%; de abril ante março passou de 0,9% para 1,0%; e a de março ante fevereiro foi revista de 0,6% para 0,7%. No varejo restrito, houve revisão na taxa de fevereiro ante janeiro, que passou de -0,1% para -0,2%.

Receita nominal

 

A receita nominal no varejo do comércio varejista aumentou 1,0% na passagem de julho para agosto. Como resultado, a média móvel trimestral da receita ficou em 1,6% no trimestre encerrado em agosto. Na comparação com agosto de 2011, a alta foi de 13,7%.

No ano, a receita acumulou alta de 12,0%, e, em 12 meses, de 11,4%. No varejo ampliado, a receita nominal teve expansão de 3,1% em agosto ante julho. Na comparação com agosto de 2011, a alta foi de 16,1%. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 9,7% na receita, e, em 12 meses, o aumento foi de 8,5%.

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