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As vendas no varejo cresceram 5,1% em maio ante igual mês do ano passado, de acordo com levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A expansão do setor varejista foi fundamentada, basicamente, pelo aumento da rede de lojas, uma vez que no conceito mesma loja houve recuo de 2,81%.

"O crescimento das vendas do varejo no último mês sustentou-se na expansão das redes de lojas e pela introdução de novos produtos e reflete a perda de ritmo de crescimento da atividade econômica, já que desde o final do ano passado, o cenário econômico tem se mostrado inconstante", analisou o presidente do IDV, Fernando de Castro, em nota à imprensa.

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Para junho, os associados do IDV estimam alta nas vendas de 8,2%. De acordo com Castro, apesar dos resultados pouco animadores da economia, os varejistas acreditam no crescimento sustentável da economia brasileira e continuam investindo na modernização dos sistemas de logística, no atendimento e na expansão da rede de lojas. "Isso permite aos associados do IDV estimar para julho e agosto crescimento da ordem de 9,8% e 10,8%, respectivamente", disse.

O levantamento do IDV aponta aceleração das vendas totais do varejo (incluídas as novas lojas) a partir de junho em todos os segmentos, em especial nos de bens não duráveis e duráveis. A primeira categoria deve apresentar forte aceleração, com alta de 7,6% em junho. Da mesma forma, para os meses seguintes, observa-se que o segmento estima desempenho excepcional, com taxas na casa dos 15% para julho e agosto.

O varejo de bens duráveis (como móveis, eletrodomésticos e material de construção) aponta alta de 9,7% para junho, enquanto para os meses subsequentes as taxas de crescimento devem ficar em 9,2% e 10,7% em julho e agosto, respectivamente, graças à contínua expansão da oferta de crédito, somada às medidas de queda da taxa de juros ao consumidor pelos bancos, acompanhando o movimento dos bancos estatais, explicou o presidente do IDV.

Já o setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) estima um desempenho mais comedido para os próximos meses. "Devido à expectativa do Dias dos Namorados e, em menor escala, à chegada do outono/inverno, as vendas devem ter expansão entre 8,2% e 8,9% de julho a agosto", destacou Castro.

A Câmara de Sorocaba aprovou na quinta-feira, em primeira votação, projeto de lei que proíbe destinar caixas de papelão usadas para embalar compras em supermercados e outros estabelecimentos de varejo. O projeto prevê multa de R$ 10 mil até a cassação do alvará de funcionamento em caso de descumprimento da lei.

De acordo com a proposta, as caixas de papelão que embalam produtos devem ser obrigatoriamente encaminhadas pelos supermercados para cooperativas de reciclagem. O autor da proposta, vereador José Crespo (DEM), alega que as caixas usadas podem ser fontes de contaminação. Segundo ele, estudos indicam maior quantidade de bactérias nessas embalagens do que em sacolas plásticas.

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"Instituições sérias que analisaram as caixas encontraram coliformes em 80% das amostras, sendo que 62% tinham coliformes fecais, que representam sério risco à saúde", disse Crespo. O projeto precisa ser aprovado em segunda discussão e sancionado pelo prefeito Vitor Lippi (PSDB).

As vendas do varejo para o Dia dos Namorados cresceram 3,7% na cidade de São Paulo neste ano em relação ao ano passado, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com a sondagem feita pela entidade, o resultado é superior ao medido em 2011, quando houve alta de 3,4% nas vendas, em relação a 2010.

A FecomercioSP aponta ainda que o faturamento dos comerciantes de bens semiduráveis foi 4,35% maior do que o de 2011, enquanto a alta na venda dos bens duráveis foi de 1,86%. A sondagem foi feita com base nas vendas realizadas entre os dias 1º e 12 do mesmo mês.

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Como forma de atrair os consumidores, cerca de 40% das lojas realizaram algum tipo de promoção e 24% investiram em ações publicitárias. Mais de 13% das lojas realizaram sorteios e distribuição de brindes, mesma porcentagem das lojas que fizeram ofertas especiais, como oportunidades relâmpago. Menos de 5% ofereceram parcelamento sem juros para as compras no período.

A maioria das pessoas (60%) utilizou o cartão de crédito como forma de pagamento das compras. Na sequência, vêm os pagamentos à vista com dinheiro, cheque ou cartão de débito (33,59%), os gastos com cheques pré-datados (5,17%) e os carnês ou financeiras (1,24%).

De acordo com o levantamento, na capital paulista, 9,26% das lojas contrataram funcionários temporários para trabalharem nas vendas do período.

O movimento no comércio brasileiro avançou 4,1% em maio ante abril, a maior variação mensal desde agosto de 2007, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio divulgado nesta terça-feira. Na comparação com igual período de 2011, a alta foi de 9,8%.

Entre janeiro e maio, a atividade no varejo cresceu 7,1% sobre os mesmos cinco meses do ano passado.

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Os economistas da Serasa Experian atribuíram o desempenho positivo do comércio em maio à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no segmento de veículos e à volta dos feirões, que impulsionaram não apenas a venda de carros, mas também de motos e peças. O segmento automotivo sozinho avançou 4,9% no mês passado, melhor desempenho desde agosto de 2011.

Maio é também o mês do Dia das Mães, segunda melhor data para o comércio, atra´s apenas do Natal. A data elevou em 3,2% as vendas de móveis, eletroeletrônicos e produtos de informática.

Além desses segmentos, os demais setores do varejo nacional também tiveram expansão, destacando-se o de material de construção, com alta de 3,1% frente ao mês anterior. Já os segmentos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, combustíveis e lubrificantes e de tecidos, vestuário, calçados e acessórios apresentaram evoluções mais modestas (0,8%, 0,3% e 0,2%, respectivamente).

Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgada nesta segunda-feira mostra que o varejo da região metropolitana de São Paulo faturou R$ 13,5 bilhões em março, o que representa alta de 5,6% em relação ao mesmo mês de 2011 e de 13,3% sobre fevereiro. Foi a décima segunda expansão consecutiva e o melhor resultado para o mês de março desde o início da série histórica, em janeiro de 2008, o que levou o índice a fechar o primeiro trimestre com avanço de 3,7% sobre o mesmo período de 2011.

O faturamento do segmento de comércio eletrônico apresentou avanço de 23,3% sobre março do ano passado e de 1,7% sobre fevereiro. No ano, o setor acumula alta de 35,9%. Também apresentaram crescimento de dois dígitos em março ante o mesmo mês de 2011 lojas de móveis e decorações (11,6%) e farmácias e perfumarias (14,6%). Na mesma base de comparação, registraram queda no faturamento os segmentos de lojas de departamentos (-3,5%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,5%).

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De acordo com a FecomercioSP, o contínuo incremento da renda das famílias explica o bom resultado de março. "Este fator, somado à manutenção do nível de desocupação em patamares historicamente baixos, tem mantido elevada a confiança das famílias e, consequentemente, a intenção de consumo", justifica a Federação, em nota. Para os próximos meses, a previsão é de crescimento do consumo impulsionado por oferta de crédito e manutenção dos níveis de emprego e renda.

O ritmo de recuperação da confiança no comércio atacadista pode chegar ao varejo nos próximos meses, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 4,3% no trimestre encerrado em abril, em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, essa queda havia sido de 5,9% no trimestre encerrado em março. No trimestre terminado em fevereiro, o recuo havia sido ainda maior, de 9,1%.

"Como o atacado está no meio da cadeia, entre a produção e o varejo, pode ser que essa recuperação clara seja uma sinalização que antecipe a recuperação do varejo restrito e do ampliado", avaliou o economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. "Mas não temos série histórica que comprove isso", disse. O setor atacadista responde por um terço (33,8%) da formação da taxa do Icom, que saiu de uma queda de 4,3% no trimestre encerrado em março para um recuo de 4,4% no trimestre terminado em abril.

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"Essa discreta piora é resultado de um movimento de melhora da percepção sobre a situação atual e de uma piora da avaliação das expectativas", contou o economista do Ibre. "Havia uma expectativa de que a economia se recuperasse mais rapidamente." Porém, os resultados dos últimos meses apontam para uma recuperação no patamar de confiança dos empresários do comércio, ainda que moderado. "Há um movimento de recuperação nos últimos meses, mas é muito lento, muito gradual", afirmou Sales.

A série da Sondagem do Comércio foi iniciada em março de 2010. Não há informações suficientes para fazer o ajuste sazonal dos dados. Por isso, os pesquisadores fazem os cálculos com base na média móvel trimestral e sempre comparando os resultados com o mesmo período do ano anterior. "Para fugir ainda mais das oscilações cíclicas, a gente faz a conta para os trimestres encerrados em cada mês. Os resultados são amortecidos", explicou Sales.

Associações representativas do setor varejista, a fabricante Souza Cruz, Receita Federal, Ministério da Justiça e Legislativo se reúnem na terça-feira para divulgar campanha que institui o preço mínimo de R$ 3 para os maços de cigarro. Segundo o comunicado do grupo, o não cumprimento da lei traz ao varejista sanções que incluem a apreensão do produto e a proibição do direito de vender cigarros por um prazo de cinco anos. O projeto do preço mínimo foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff, por meio da Medida Provisória 540.

Deverão participar do evento representantes da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra Propriedade Intelectual, Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Associação Brasileira da Indústria de Panificação (Abip), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo (Abresi).

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Embora a taxa de vendas acumuladas em 12 meses no varejo venha desacelerando desde março de 2011, o horizonte é favorável para o comércio. As medidas tomadas pelo governo para reaquecer a demanda interna devem se refletir nas próximas leituras da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"O governo está tomando medidas para incentivar o comércio interno. Se derem certo, essa curva (das vendas em 12 meses) vai melhorar novamente no varejo restrito", avaliou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. "Como ainda estamos no início de 2012, a gente não sabe se a curva do varejo vai continuar caindo ou se vai se recuperar."

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Algumas atividades já mostram uma tendência de melhora, como o setor de hipermercados e supermercados. Desde dezembro de 2011, a taxa em 12 meses voltou a acelerar. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o volume de vendas de supermercados acumula uma alta de 5,1%. No mesmo período, a taxa acumulada do comércio varejista restrito aponta uma alta de 6,7%.

"A atividade de supermercados está se recuperando. O que percebemos é que houve melhora nos preços. Os preços dos alimentos estavam muito altos no ano passado. E, este ano, tivemos melhora nos preços dos produtos alimentícios. Isso revigorou a demanda por produtos e beneficiou a atividade", explicou Pereira. "A taxa de hipermercados parece que vai subir mais."

O gerente do IBGE lembrou que a redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca - fogões, refrigeradores e máquinas de lavar - e agora também para mobiliário também devem acelerar o ritmo de alta nas vendas.

"O governo estendeu redução de IPI da linha branca, algumas medidas macroprudenciais foram retiradas, e agora teve redução de IPI também para móveis. Então vemos um incentivo do governo, e várias outras medidas podem ser tomadas, se necessário, para aumentar o consumo interno. Isso certamente deverá ser captado pela nossa pesquisa", previu Pereira.

As vendas no varejo no segundo semestre deste ano devem crescer 2,9% sobre igual período de 2011, na projeção do Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA), divulgada nesta quarta-feira. O aumento estimado, no entanto, é inferior ao crescimento registrado no intervalo anterior, entre junho de 2010 e junho de 2011, de 7%.

A previsão tem por base a intenção de compra de 500 consumidores paulistanos, que diminuiu ao final de março. De acordo com a Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo do Provar, o número de consumidores que pretendem comprar algum bem durável no segundo trimestre de 2012 apresentou queda de 15,2 pontos porcentuais em relação a igual período de 2011, quando ficou em 73,8%.

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Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o índice teve queda de 1,4 ponto porcentual., recuando de 60,6% para 58%. Este é o segundo pior porcentual da série histórica desde o primeiro trimestre de 2008, quando foi registrado índice de 56,6%.

O levantamento do Provar detectou que a maior intenção de compra entre abril e junho está concentrada no varejo de Vestuário e Calçados (21,2%). Em seguida vêm o varejo de Informática (11,2%) e Linha Branca (10,2%). Por outro lado, os setores com menor intenção de compras no período são Imóveis (4%), Eletroportáteis (2,4%) e Artigos de cama, mesa e banho (2,2%).

A intenção de compra dos consumidores da capital paulista diminuiu na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, de acordo com levantamento do Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Pesquisa (FIA).

O índice de consumidores que pretendem comprar algum bem durável no segundo trimestre de 2012 teve queda de 1,4 ponto porcentual em relação aos três primeiros meses do ano, caindo de 60,6% para 58%. Este é o segundo pior porcentual da série histórica desde o primeiro trimestre de 2008 quando foi registrado 56,6%.

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Na comparação com o segundo trimestre de 2011, houve uma redução mais acentuada 15,2 pp, na época foi registrado índice de 73,8%, segundo a Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo.

O otimismo diminuiu entre os varejistas paulistanos. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgado nesta quarta-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), teve queda de 2,3% em março, ao passar de 121,1 pontos em fevereiro para 118,3 pontos - a escala varia de 0 a 200 e reflete otimismo quando acima dos 100 pontos.

O Icec é dividido em três subitens - e dois encolheram e um subiu. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) entrou na zona de pessimismo ao cair 9,7% e chegar aos 93,1 pontos. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec) registrou queda de 0,6% e foi para 106,4 pontos. Já o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) subiu 1,4% e atingiu 155,3 pontos.

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A assessoria técnica da federação afirmou em nota distribuída à imprensa que a queda do indicador geral, o Icec, foi puxada pela avaliação dos empresários sobre as condições atuais do setor, que refletem a sazonalidade do período - início de ano é sempre época de vendas mais baixas.

Dos nove itens mais presentes no tradicional cardápio de Páscoa, sete tiveram redução de preços ou subiram menos do que o IPC-10 (5,47%) entre abril de 2011 e março de 2012, segundo levantamento feito pelo economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV).

No período, a média de aumento no preço desses itens foi de 4,82%, puxada pelo bacalhau, que subiu 8,88%. Refrigerantes e água mineral vieram a seguir, com aumento de 8,50%. Na ponta oposta, a couve foi o item que apresentou maior recuo de preço, com queda de 7,75%, seguida por azeite (-5,26%) e azeitona em conserva (-1,25%).

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O vinho foi o produto que teve menor aumento (0,06%), seguido por bombons e chocolates (0,63%), batata inglesa (2,36%) e pescados frescos (5,35%), todos com altas inferiores à inflação.

Segundo Braz, isso mostra que não houve aumento real para a média dos itens de Páscoa. A FGV analisou nove itens, dos quais três apresentaram queda nos preços, quatro subiram menos do que a inflação e dois superaram a variação do IPC-10 nos 12 meses encerrados em março.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Procon de São Paulo em estabelecimentos comerciais da cidade, entre os dias 12 e 14 de março e divulgado na última sexta-feira, detectou uma diferença de até 87,95% em produtos vendidos durante a Páscoa, segundo o órgão. Um ovo de chocolate com doce de leite crocante, por exemplo, que custa R$ 6,89 em um estabelecimento, foi encontrado por R$ 12,95 em outro, diferença de R$ 6,06 em valor absoluto, segundo o Procon.

A pesquisa levantou o preço de 147 itens, entre ovos e bolos de Páscoa, além de caixas de bombom, verificados em dez estabelecimentos comerciais na capital paulista. Entre as lojas fiscalizadas, um estabelecimento no Centro da cidade foi o que apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço, 59 itens de 127 pesquisados (46%), segundo a pesquisa.

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Cerca de 52% das empresas varejistas esperam um faturamento maior nesta Páscoa quando comparado às vendas da mesma data do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Serasa Experian. Este porcentual supera as expectativas informadas pelos empresários no ano passado, quando 49% das empresas esperavam aumento das vendas em comparação a 2010. Para este ano, 36% dos empresários projetam repetir o faturamento do ano passado, enquanto outros 12% preveem queda.

"De forma geral, as respostas da pesquisa mostram boa disposição das varejistas e indicam que a Páscoa 2012 já reflete as medidas de estímulo ao consumo e a redução dos juros", afirmou a Serasa, em comunicado. De acordo com a Serasa, a mesma data no ano passado aconteceu durante a vigência de medidas macroprudenciais e ciclo de elevação dos juros. "Isso fez com que o consumidor preferisse a compra dos tradicionais ovos de Páscoa, que possui várias opções de preço", complementou a nota.

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Os ovos de chocolate serão o principal presente nesta Páscoa, representando 86% das vendas, estimam os empresários do comércio. Na sequência, aparecem roupas, sapatos e acessórios (3%), celulares e smartphones (2%) e eletrônicos (2%). No ano passado, os ovos de chocolate eram a preferência de 91% dos consumidores, à frente de roupas, sapatos e acessórios (4%) e celulares e smartphones (2%).

De acordo com o levantamento, 64% das varejistas preveem que os consumidores gastarão até R$ 50 este ano com presentes de Páscoa, frente a 70% das estimativas dos empresários no ano passado. Em 2012, para 24% das varejistas os gastos ficarão entre R$ 51 e R$ 100 (ante 20% de 2011). Já para 8% das empresas, os consumidores gastarão entre R$ 101 a R$ 200 este ano, ante 7% do ano passado.

O maior otimismo em relação a Páscoa deste ano encontra-se entre as varejistas de maior porte, com 73% delas prevendo aumento das vendas em relação a 2011. Entre as médias e pequenas, a estimativa de alta das vendas sobre 2011 é registrada, respectivamente, por 62% e 51% dos empresários.

Os empresários estimam ainda que 49% das compras nesta Páscoa serão realizadas com pagamento à vista e 51% a prazo. No ano passado, havia um equilíbrio, com cada modalidade representando metade das vendas.

Por regiões, a Sul é a mais otimista, com 53% das empresas estimando vendas maiores estes ano, seguida pelo Nordeste (52%), Sudeste (51%), Norte (48%) e Centro-Oeste (47%).

A pesquisa da Serasa entrevistou 1.014 empresários do varejo em todo o País, de todos os segmentos e portes, entre os dias 6 e 13 de março.

As vendas de Páscoa devem crescer nominalmente 7,5% este ano quando comparadas à mesma data do ano passado, de acordo com estimativa divulgada nesta quarta-feira pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). O levantamento, feito com 60 varejistas, considera principalmente os quinze dias anteriores à Páscoa, quando o movimento em busca de produtos típicos da data aumenta nas lojas dos shopping centers.

Os principais itens comercializados devem ser os chocolates, em ovos, barra e bombons. Os shoppings projetam aumento nas vendas também de bacalhau, azeites e brinquedos. Segundo a Alshop, as vendas serão impulsionadas pela confiança do consumidor na economia nacional.

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O número de trabalhadores com carteira assinada no comércio varejista da Região Metropolitana de São Paulo aumentou 4,5% em 2011, informou hoje a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em dezembro último, o setor empregava 981.107 trabalhadores, enquanto no mesmo mês de 2010 o total chegava a 938.426. Ante novembro (984.059 vagas), o resultado de dezembro mostra que houve uma queda de 0,3% no número de empregados com carteira assinada.

De acordo com a FecomercioSP, o número de contratações caiu 25% entre novembro e dezembro - de 52.360 para 39.496 -, enquanto o total de funcionários demitidos subiu de 41.234 para 42.448. O resultado, interpretado como um ajuste sazonal pela federação, foi o fechamento de 2.952 vagas. "Um resultado esperado, já que em dezembro, sazonalmente, o número de contratações no comércio varejista é menor", explica a entidade, em nota.

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Os números divulgados pela entidade utilizam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, e indicam que a rotatividade do comércio em dezembro foi de 4,2% e a média anual, de 4,7%. Dos dez setores pesquisados, apenas o de lojas de departamentos registrou aumento de contratações sobre novembro: 4,6% ante 4,3%.

De acordo com a federação, a crise internacional se manifestou timidamente no mercado interno. Para 2012, a tendência é de que o consumo no Brasil não seja comprometido e as contratações sejam favorecidas por causa da queda da taxa de juros e da maior facilidade no acesso ao crédito. "Os empresários do comércio devem enfrentar um período de mais confiança e predisposição de aumento nas contratações formais", afirma a nota.

Apesar da queda na intenção de investir, o empresário do comércio está mais propenso a contratar funcionários este ano. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgado hoje pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), que ficou estável no nível de 127,6 pontos em fevereiro.

No componente que mede a propensão ao investimento do varejo, chamado de Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), houve recuo de 0,9% em fevereiro. Mas o item relacionado à expectativa de contratação de funcionários subiu 2,0% em relação a janeiro. O resultado negativo foi puxado pela queda de 3,0% na perspectiva de investimentos dos empresários e recuo de 1,9% na satisfação em relação ao nível de estoques, indicando que os lojistas se prepararam para um nível mais alto de vendas neste início de ano.

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Essa situação, refletida na estabilidade do Icec em fevereiro após a queda de 2,3% de janeiro, desestimula os investimentos. Em entrevista à Agência Estado, o economista da CNC, Bruno Fernandes, explicou que o nível ainda alto de estoques reflete uma recuperação mais lenta das vendas após a desaceleração de 2011 e o efeito retardado da retirada das medidas macroprudenciais e do corte nos juros sobre a disponibilidade de crédito. Já a intenção de contratar está ligada à expectativa mais positiva em relação ao segundo semestre.

"Em relação ao nível de investimentos, há um efeito estatístico por causa da base alta de comparação. Mesmo assim, a expectativa continua alta, em 110,5 pontos. Diferentemente do que acontece na indústria, por exemplo, o que vemos no varejo é uma desaceleração, mas com manutenção do otimismo", avaliou Fernandes. "A avaliação é menos otimista sobre o momento atual porque ainda não há crédito fácil nos patamares do final de 2010. Mas o Banco Central já virou a posição que adotou no início de 2011 com o desaperto monetário, cujo efeito vai ser sentido no segundo semestre."

O setor de varejo da Região Metropolitana do Recife (RMR) já pode comemorar os resultados de crescimento do ano que passou. É que, em 2011, o setor atingiu quase 6% na comparação com o ano de 2010. Este é o oitavo ano consecutivo de bons resultados, formando o mais duradouro ciclo de expansão já registrado. Entre 2004 e 2011, o crescimento real acumulado é de quase 97%.

O destaque do ano fica para o ramo de móveis e decorações, que teve seu faturamento aumentado em quase 20%, influenciado pelo grande incremento no número de novas moradias. Outro fato que contribuiu para esse crescimento foi a redução do IPI da linha branca, que influenciou positivamente as lojas de utilidades domésticas, cujo acréscimo foi de mais de 11%, o segundo melhor resultado.

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Já o comércio automotivo cresceu 7,21%, um pouco acima da média, não puxando mais fortemente as vendas em geral, como pode ser observado nos anos anteriores. Sem levar em conta as concessionárias de veículos, o varejo teve alta de 5,5%, não muito distante dos 5,94% obtidos quando são incluídas as concessionárias. Entretanto, deve ser ressaltado que a venda de automóveis puxou o atual crescimento do ciclo, acumulando em oito anos um incremento de 167%.

O consultor da Federação do Comércio de Bens e Serviços (Fecomércio), Luiz Kehrle, observa que as vendas de materiais de construção cresceram 5,2%, dando continuidade ao sólido ciclo de crescimento, que acumulou uma alta de 104,4% em oito anos. “Mas em 2011 ficou um pouco abaixo da média, após anos de desempenho destacado”, ressalta o consultor.

Dos treze ramos acompanhados pela federação, somente as livrarias/papelarias não cresceram seu faturamento real, apresentando uma pequena queda de 2,33%. No entanto, esse resultado reflete mais o fato de que as vendas em dezembro de 2011 diminuíram, em comparação a 2010, do que a um mau desempenho durante todo o ano.

O reflexo positivo do varejo puxou o aumento real da massa salarial, que cresceu cerca de 8,5% em 2011. “No atual ciclo de crescimento, o total dos salários pagos pelo comércio já cresceu 61,4% entre 2004 e 2011”, explica o consultor. Este resultado é explicado, boa parte, pelo crescimento do número de empregos que aumentou mais de 5% entre 2010 e 2011. Quando se considera todo o ciclo de crescimento, o total de emprego aumentou quase 20% entre 2004 e 2011.

O presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA), Claudio Felisoni de Angelo, atribuiu a queda na intenção de compras no primeiro trimestre de 2012 a dois motivos: o primeiro é a redução da renda real dos consumidores, pressionada pela inflação; o segundo é o aumento da taxa de inadimplência, afetada pelo crescimento das taxas de juros. "Esse cenário leva o consumidor a ter dúvidas sobre o futuro e maior cautela no momento das compras", disse Felisoni.

De acordo com a Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo, a fatia do orçamento familiar disponível para novas compras caiu de 13,2% no quarto trimestre de 2011 para 10,2% no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, o comprometimento dos gastos familiares com crediário passou de 14,3% para 18,4%. A pesquisa também mostra que a taxa de juros ao consumidor passou de 39,1% ao ano em novembro de 2010 para 44,7% ao ano em novembro de 2011.

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A intenção de compras no primeiro trimestre de 2012 foi de 60,6%, queda ante os 78% no quarto trimestre de 2011 e os 71,8% no primeiro trimestre do ano passado. O índice também foi o mais baixo em quatro anos, quando ficou em 56,6% no primeiro trimestre de 2008.

O índice de consumidores que pretendem comprar algum bem durável caiu de 78% no quarto trimestre de 2011 para 60,6% no primeiro trimestre de 2012, de acordo com a Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo, divulgada hoje pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Felisoni Consultores Associados. Em relação ao primeiro trimestre de 2011 (71,8%), também houve queda.

Mantendo-se a comparação entre os primeiros trimestres deste ano e de 2011, houve reduções para quase todas as categorias, exceto automóveis, linha branca e cama, mesa e banho.

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A amostra, feita com 500 consumidores na cidade de São Paulo, analisa a intenção de compra e de gastos em relação a dez categorias de produtos (linha branca; eletroeletrônicos; telefonia e celulares; informática; automóveis e motos; cine e foto; material de construção; cama, mesa e banho; móveis; e eletroportáteis) e avalia a utilização de crédito nas compras de bens duráveis.

As categorias com maior intenção de compra no primeiro trimestre de 2012 são: material de construção (9,8%), automóveis e motos (9,4%) e informática (8,4%). No primeiro trimestre do ano passado, as categorias mais mencionadas eram eletroeletrônicos (12,4%), material de construção (10,2%) e informática (9,8%).

Para o presidente do conselho do Provar, Claudio Felisoni de Angelo, o resultado da pesquisa mostra que as medidas tomadas pelo governo para estimular o consumo atenuaram a queda prevista para o fim de 2011, mas não foram suficientes para sustentar o ânimo dos consumidores ao longo do primeiro trimestre de 2012.

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