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O violinista Rafael Borges, de 20 anos, tocou a canção favorita da mãe durante o enterro dela em Moiporá-GO na segunda-feira (15). Selma Maria Borges, de 46 anos, morreu no domingo (14) em decorrência de complicações da Covid-19. O vídeo do momento em que o jovem toca no Cemitério Messianópolis viralizou nas redes sociais.

Selma havia pedido ao filho que tocasse seu hino preferido, "Que Bela Herança", caso não sobrevivesse. Na gravação, é possível ouvir o choro de parentes enquanto o violinista toca.

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A mulher havia testado positivo em 6 de março, um dia após o marido descobrir que estava com a doença. O companheiro se recuperou da Covid-19. Na quinta-feira (11), Selma começou a se sentir mal e foi levada ao hospital no dia seguinte, onde teve uma piora e não resistiu. 

O violinista Rafael Borges disse ao Uol que chegou a duvidar da fatalidade da doença. "Mas eu vi com meus próprios olhos que essa doença mata, ela é fatal", afirmou.

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Os acordes do violino indicam uma peça famosa daqueles compositores antigos dos quais não conseguimos lembrar os nomes. O som clássico invade o ambiente mas esbarra em um outro ‘barulho’: um ruído de motor que mais parece daqueles instrumentos de dentista, porém, na verdade, vem de uma máquina de tatuar. A união de tais sons pode parecer inusitada, mas já é comum em um estúdio de tatuagem localizado no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, o Ateliê do Rasta. Em uma fusão de culturas, o lugar acaba reunindo diferentes artes com o objetivo de promover o bem estar e diversão dos clientes. 

A experiência de colocar a música erudita em meio ao ambiente da tatuagem começou muito por acaso. O violinista, Eduardo Azevedo de Andrade, de 26 anos, decidiu fazer uma visita ao amigo Anderson Lopes de Souza, o Rasta, tatuador e proprietário do estúdio, e levou consigo seu fiel escudeiro: o violino, instrumento que ele toca há cerca de quatro anos. Os dois foram muito bem recebidos no local e em retribuição, Eduardo mostrou um pouco da sua música. 

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A visita voltou a se repetir e começou a agradar aos clientes do estúdio. Para o Rasta, que diz “não funcionar” sem música, a presença do amigo violinista tem tudo a ver com o que ele sonhou para seu ateliê de tatuagem. “Eu sempre tive essa pegada diferencial, eu quero que aqui  seja um estúdio de arte e como tenho muitos amigos artistas, eu acho massa essas conexões”, disse em entrevista ao LeiaJá. 

Segundo o tatuador, os clientes adoram acompanhar a música ao vivo durante as sessões de tatuagem e já tem gente procurando marcar horários durante as visitas de Eduardo, para prestigiar suas apresentações. “Quando as pessoas pensam: ‘vou fazer uma tatto’; já imaginam um cara bem ignorante, rolando uns rocks pesados, umas paradas pesadas, e aqui a gente tá tentando mostrar arte. O Dudu toca muito bem e é bom pra tranquilizar (os clientes), criar aquela vibe suave", diz Anderson.

Para Eduardo, dividir o som de seu violino com o ruído da máquina de tatuar tem sido uma experiência a mais em sua carreira como artista de rua. Habituado a tocar em espaços públicos, como o metrô, o músico comemora a boa recepção dos tatuados à sua música. “Eu vejo como um espaço onde eu posso mostrar minha arte e posso tá oferecendo essa possibilidade de também mudar o ambiente onde Anderson trabalha. É bem diferente, sempre que posso levar a arte com o violino pra algum lugar, eu levo. Às vezes você não tem noção do quanto aquilo causa de impacto em volta”.

O jovem músico tem no repertório desde as peças clássicas até sucessos da música popular brasileira e garante que aceita pedidos. Durante o Carnaval de 2021, ano em que a festa não ocorreu por conta da pandemia do coronavírus, ele brindou os clientes do ateliê com frevos e marchinhas, por exemplo. Todas as ‘apresentações-visita’ são compartilhadas pelo Instagram do ateliê e a repercussão tem sido gratificante para ambos os profissionais, de acordo com eles.

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Sendo assim, Eduardo garante que as visitas ao amigo tatuador e seus clientes continuarão, assim como sua vontade de romper os limites da arte e levar seus acordes para todos os lugares. “Quando as coisas voltarem mais ao normal, eu penso em voltar pra rua (para tocar). Meu plano é viver disso. Eu continuo minha insistência na música por gostar muito, claro que tem uma questão financeira, mas o que me motiva mais é a coisa de gostar muito, então, pretendo seguir carreira”. 

Nascido nas periferias do Recife, o bregafunk - estilo musical derivado do brega -, embora muito popular não chega a ser uma unanimidade. O teor de algumas composições, as coreografias e até mesmo sua origem, são capazes de fazer os mais ‘puristas’ torcerem o nariz para o fenômeno negando a ele um lugar no rol de manifestações da cultura pernambucana. 

No entanto, a despeito de seus opositores, o bregafunk continua crescendo - não só dentro de Pernambuco -, com vários artistas despontando, seja nas periferias ou fora delas. E mais: alguns desses querem provar que o estilo pode sim andar de mãos dadas com outros, até mesmo os considerados de ‘primeira categoria’, como a música erudita. É o que vem fazendo o músico Thiago Demétrio, conhecido popularmente como Nego Neey. 

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O jovem Nego Neey tem apenas 19 anos e quase dois mil seguidores no Instagram, onde publica vídeos em que aparece tocando seu instrumento, o violino. Morador de Aguazinha,  bairro periférico de Olinda, o rapaz divide seu tempo entre criar versões no violino para diversos bregafunks, bregas românticos e pagodes; e a oficina de carros, onde trabalha como mecânico. No tempo extra, Thiago ataca de DJ em festas. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o violinista contou que aprendeu a tocar o instrumento por volta dos 10 anos de idade, quando participava de um projeto social em sua comunidade. Lá, ele executava diversas peças clássicas, mas alguma coisa estava faltando para que suas execuções ficassem perfeitas. “Eu gostava do instrumento mas não gostava muito das músicas, depois que eu fiz 18 anos  eu terminei saindo (do projeto)”. 

A partir daí, Nego Neey acabou descobrindo o que de fato queria fazer. A essa altura, ele já tinha conseguido comprar um violino, que ficou durante um tempo “encostado”, até que ele teve a ideia de juntar o clássico com o popular. “Eu tentei tocar uma música que eu gostava e postei, aí as pessoas gostaram do meu trabalho”. 

A partir da resposta positiva do primeiro vídeo, o jovem violinista não parou mais. Um de seus posts, compartilhado pela página Olinda Ordinária, já alcançou quase três mil likes. Em seu Instagram é possível vê-lo tocando e colcoando arranjos em músicas como Tatuado, de Tayara Andreza; Onde estás, Banda Sentimentos; e Senta Concentrada, MC WS, além de alguns pagodes. Todas com o toque especial de seu instrumento. O talento é natural, ele garante: “Eu toco de ouvido, pego e tento fazer no violino”.

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Thiago vive com os pais e uma irmã e se mostra tranquilo com a boa repercussão do seu trabalho musical na internet. O violinista, DJ e mecânico já passou por diversos palcos de teatros locais, com seu violino, e tem seus sonhos com a arte e a música, sim, porém, do topo de seus 19 anos, já demonstra a maturidade de entender que quem espera, tudo alcança: “Já sonhei bastante, mas pra tudo tem um momento, né?”. 

 

Uma violinista ajudou os médicos a não danificarem uma importante zona de seu cérebro tocando o instrumento durante uma cirurgia para extrair um tumor - anunciou o hospital King's College de Londres nesta terça-feira (19).

Os cirurgiões desenvolveram uma técnica que lhes permitiu verificar, em tempo real, que as áreas do cérebro responsáveis pelo movimento das mãos não foram afetadas durante este delicado procedimento cirúrgico, destacou o hospital em sua página on-line.

A violinista Dagmar Turner, de 53 anos, integrante da orquestra sinfônica da ilha de Wight (sul da Inglaterra), foi diagnosticada com um tumor cerebral de crescimento lento em 2013. Ela pediu para ser operada quando o tumor estivesse desenvolvido.

A cirurgia foi realizada no mês passado.

A ideia de fazê-la tocar seu instrumento, despertando-a da anestesia no meio da operação, teve como objetivo proteger células importantes situadas no lóbulo frontal direito de seu cérebro, em particular.

Localizada ao lado do setor operado, esta zona controla, entre outras coisas, a mão esquerda, essencial para tocar seu instrumento.

"A ideia de não poder tocar mais me deixava arrasada", afirmou Turner, que agradeceu à equipe médica por ter feito "todo o possível", chegando a determinar em que posição operá-la para que ela pudesse tocar.

"Fazemos cerca de 400 ressecções (extirpação de tumores) por ano, o que com frequência implica despertar os pacientes para fazer testes de linguagem", indicou o cirurgião-chefe na operação, Keyoumars Ashkan.

"Mas foi a primeira vez que fiz um paciente tocar um instrumento".

Segundo ele, 90% do tumor foi extirpado, "incluindo todas as zonas suspeitas de (registrar) uma atividade agressiva", enquanto se permitia à violinista "conservar o uso pleno de sua mão esquerda".

"Graças a eles, espero me reintegrar muito em breve a minha orquestra", destacou Turner, que deixou o hospital três dias depois de sua operação.

Um violinista britânico que havia esquecido em um trem seu violino de 310 anos e avaliado em 250.000 libras (321.000 dólares, 290.000 euros) recuperou o valioso instrumento, informou a polícia nesta segunda-feira.

“O violino foi devolvido”, afirmou a Polícia Britânica de Transportes (BTP) à AFP, depois de, na semana passada, ter postado uma imagem de uma câmera de vigilância que mostrava um homem suspeito de ter encontrado e levado o instrumento.

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O violinista Stephen Morris se mostrou feliz no Twitter por ter recuperado seu violino e garantiu que está “de volta em casa são e valvo”. Também publicou uma foto beijando o instrumento, fabricado pelo alemão David Tecchler em 1709.

Ele havia esquecido num trem de Londres para Orpington, sudeste da capital britânica, na noite de 22 de outubro.

Segundo a BBC, Morris foi contatado diretamente no Twitter, após a publicação da polícia, por alguém que dizia conhecer o suspeito.

Na noite de sexta-feira passada, foi organizada uma reunião no estacionamento de um supermercado, em que um homem entregou o instrumento sob a supervisão de policiais em roupas civis.

"O homem se desculpou e disse que queria entregar pessoalmente”, explicou Morris à BBC, que tocou ao lado de estrelas como David Bowie ou Steve Wonder e na trilha de filmes como as sagas “O Senhor dos Anéis” e “James Bond”.

Segundo a polícia, nenhuma ação será tomada contra o homem que devolveu o violino.

A Escola Especial de música Juarez Johnson abre inscrições para o período letivo de 2018. Os interessados podem se inscrever até o dia 6 de fevereiro, na secretaria da unidade, localizada no Espaço Cultural José Lins do Rego. Estão sendo oferecidas aulas de violino, violoncelo, piano e musicalização infantil. As vagas são limitadas.

As ações desenvolvidas pela EEMJJ junto a crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais, além de promoverem  a inclusão social por meio da música, atuam junto ao desenvolvimento integral da pessoa com deficiência. 

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Através de suas atividades musicais, aulas de instrumentos e de musicalização, a escola proporciona aos seus alunos muito mais que uma aproximação com essa linguagem artística acionando estruturas psicomotoras que agem em sua formação humana e favorecem que mecanismos de compensação dessas deficiências sejam acionados.

Neste ano, a escola iniciará seu grupo de estudos musicais envolvendo alunos com altas habilidades, superdotação, onde serão trabalhados diferentes aspectos relacionados ao fazer musical.

 

Mais informações, entrar em contato pelo telefone 99946-1022.

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Sob o comando do Maestro Marlos Nobre, a Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) reúne seus instumentos de corda, sopro e percussão, numa harmonia de sons, para realizar ensaios diários no histórico Teatro de Santa Isabel, sua 'casa'. A prática vai das nove da manhã ao meio-dia, e é o melhor caminho para a perfeição durante os concertos. Contrariando a crença de que basta ter talento nato, os músicos ainda dedicam cerca de duas a três horas por dia a estudos individuais, cuja importância é destacada de maneira unânime pelos membros da orquestra. Além disso, para vencer as adversidades, é necessário incluir ainda força de vontade, dedicação, foco e carinho pelo que fazem em suas rotinas.

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Na Orquestra, o português Antonio dos Anjos, aposentado em Portugal, atua como spalla. O termo italiano é usado para designar o primeiro violino da orquestra, que executa os solos e hierarquicamente está abaixo apenas do maestro, a quem eventualmente pode substituir na regência em ensaios e orientações aos músicos. Ele morou até 2011 em seu país natal, até que veio ao Brasil com sua esposa nordestina. A princípio, a ideia era apenas passar férias e curtir o tempo livre, mas o amor pelo que faz é tão grande que não soube ficar longe da música por muito tempo. Ao receber um convite para voltar à ativa, aceitou e fincou raízes de vez no Recife. Agora, se dedica novamente aos sons das sinfonias.

Jade Martins, violinista, começou a trilhar seu caminho no universo musical aos 11 anos, por influência da família, ao entrar no Conservatório Pernambucano de Música para estudar. O que no inicio era apenas um hobby hoje é profissão e estilo de vida. Aos 25 anos, a estudante se divide em mil para cumprir sua pesada agenda que inclui tocar na Orquestra Sinfônica do Recife e na Orquestra de Câmara de Pernambuco, assistir aulas na faculdade - na qual está cursando sua segunda graduação ligada à música -, dar aulas particulares e se apresentar em casamentos e outros eventos.

Em entrevista ao LeiaJá, ela garante que sua rotina é prazerosa, pois ama o que faz, mas não deixa de destacar a dificuldade. “Acredito que posso ser bem-sucedida financeiramente na música assim como em qualquer outra área é possível, mas acho que o incentivo para a música clássica, principalmente aqui em Pernambuco, não é o suficiente”, conta. “Nós não recebemos salários bons, não temos incentivos, temos que nos desdobrar ao máximo para ir atrás de qualquer chance e, quando finalmente conseguimos, não temos auxílio nenhum, nem em coisas como passagens, nada. A gente rema contra a maré”, conclui.

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Tocando em orquestra há 29 anos, o violoncelista Fabiano Menezes afirma que consegue viver da música. No entanto, faz questão de frisar: “É um privilégio. A gente sabe que é difícil no Brasil viver de música, então para todos os artistas que conseguem viver de arte é mágico, e bem gratificante”, diz o músico ao LeiaJá.

João Carlos Araújo, um dos mais antigos integrantes da Orquestra Sinfônica do Recife, com 23 anos de casa, também vive da sua arte, e se mostra contente que o público ainda nutra um interesse pela música clássica, como provam os concertos de casa cheia realizados no Teatro de Santa Isabel. Por outro lado, ressalta a necessidade de mais incentivo público. “Acho que a Orquestra deveria também ter atividades mais populares. Não de popularizar o repertório, mas de popularizar as locações, por exemplo, propondo uma apresentação na Jaqueira, no Treze de Maio, no Marco Zero, ou seja, em espaços públicos que tenham capacidade e alcance maiores”, sugere. 

Ele destaca também as 30 vagas atualmente em aberto no grupo. “É uma defasagem que poderia estar sendo preenchida por jovens talentosíssimos, mas eles não têm a oportunidade de fazer um concurso”, afirma João Carlos.

Alguns programas de bolsas de estudo na música são oferecidos para jovens talentos, como a violoncelista Herlane Silva. Ela, que assim como Jade começou sua paixão pela música aos 11 anos, ingressou nesse mundo através de um projeto social, e desde então não consegue mais se ver fazendo outra coisa. “Eu tinha escolhido o violino a princípio, mas achei muito agudo. Depois passei para o contrabaixo e não gostei. Por fim, eu fui assistir a uma aula de violoncelo e me apaixonei de vez”, conta.

Um Stradivarius do século XVIII que desapareceu em maio de 1980 foi encontrado em um hotel e restituído nesta quinta-feira em Nova York às filhas de seu proprietário, que foi um violinista e professor de música americano.

O violino "Ames", avaliado em 5 milhões de dólares - segundo a procuradoria de Manhattan - pertencia ao violinista Roman Totenberg, falecido em 2012. Foi fabricado em 1734 pelo famoso luthier italiano Antonio Stradivari.

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O violino foi roubado em maio de 1980 junto a dois antigos arcos que pertenciam a Totenberg, depois de um show na escola de música Longy em Cambridge, perto de Boston (nordeste dos Estados Unidos).

No dia 26 de junho, o precioso violino reapareceu em um hotel em Manhattan onde a ex-esposa de um músico, que também faleceu, se reuniu com um especialista para pedir uma estimativa de seu valor.

O especialista reconheceu o violino e imediatamente advertiu a polícia.

A então proprietária explicou que ignorava que o violino tivesse sido roubado e aceitou devolvê-lo às três filhas de Roman Totenberg, um menino prodígio polonês que havia feito sua estreia aos 11 anos com a orquestra filarmônica de Varsóvia e emigrou aos Estados Unidos em 1938. Faleceu em 2012 aos 101 anos.

O "Ames" é chamado assim por George Ames, a quem o instrumento pertencia no fim do século XIX.

Dos cerca de 1.000 violinos fabricados por Stradivari, 500 ainda existem no mundo. Famosos por sua qualidade, são vendidos às vezes por milhões de dólares.

O músico Jessé de Paula Silva, de 30 anos, morreu no início da tarde desta terça-feira (10) em um acidente na Estação Largo da Paz, no bairro de Afogados, Zona Sul do Recife. Ele foi atingido na cabeça pelo retrovisor de um dos trens e teve o pescoço quebrado.

Jessé era bastante conhecido pelos usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR). Há anos ele percorria as estações do metrô e as paradas de ônibus com o seu instrumento de trabalho: um violino.

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O músico entrava nos trens e coletivos para mostrar o seu trabalho, para fazer o que gostava. Tocava e encantava os passageiros. A cena era inusitada para muitos, já que o instrumento que ele usava não era dos mais populares.

Um dos amigos da época da adolescência de Jessé, João Filipe Barbosa, que estava na estação Central do Recife, ficou surpreso com o ocorrido e relatou com olhos marejados que sentirá saudades do violinista. “Fiquei sabendo que um músico tinha falecido no metrô, porém não imaginava que era o meu amigo Jessé. Sempre quando o via nos transportes públicos fazia uma festa para ele”, relatou Filipe.

Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, ele contou emocionado como conheceu o músico. “Tive o primeiro contato com ele na igreja de Rio Doce, em Olinda. Na época tínhamos 12 anos e ele já tocava e era apaixonado pela música. Atualmente ele morava sozinho, mas sempre foi muito querido pela mãe e amigos”, concluiu. 

O acidente desta tarde ainda não teve as causas totalmente esclarecidas. Segundo o perito do Instituto de Criminalística (IC), Diego Costa, as imagens das câmeras do metrô vão ajudar a solucionar o caso. “Algumas pessoas disseram que ele estava falando ao celular, outras afirmaram que ele estava de cabeça baixa. Tudo será apurado e analisado”, afirmou.

Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que o músico aguardava o trem além da faixa amarela, área que é proibida. O acidente ocorreu na plataforma sentido Recife/Cajueiro Seco.

Ainda conforme a Companhia, trem vinha em baixa velocidade porque estava se preparando para a operação de embarque e desembarque nesta Estação. “As imagens do circuito fechado de TV da CBTU Recife mostram que o usuário estava falando ao celular segundos antes do incidente”.  As gravações serão entregues à polícia. Já o trem foi retirado de operação para ser periciado.

Com colaboração de Roberta Patu

Um intercâmbio musical entre três músicos diferentes é o destaque do espetáculo Três Violinos, Três Continentes, que acontece nos dias 3 e 4 de outubro na Caixa Cultural Recife.

A apresentação tem a presença de três músicos: Ricardo Herz (brasileiro), Nicolas Krassik (francês) e Ted Falcon (estadunidense), que buscam extrair do tradicionalmente erudito violino, sonoridades surpreendentes. Os ingressos começam a ser vendidos a partir das 12h do dia 2 de outubro a R$ 10 e R$ 5, com as apresentações começando às 20h.

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Esta é a primeira vez que os artistas tocam juntos e na ocasião o público pode conferir as influências de cada artistas se entrelaçando, entre elas a música brasileira. Ricardo Herz é brasileiro mas já levou a música daqui para vários outros países, especialmente a França, onde morou por alguns anos. Nicolas é francês e mora no Rio de Janeiro, onde adaptou a técnica musical francesa à música brasileira, pela qual se apaixonou. Ted encantou-se pelo choro e, depois de levar o estilo para os Estados Unidos, também firmou raízes por aqui e mora atualmente em Brasília.

Entre as canções que serão interpretadas no show, Deixa Menina, de Chico Buarque, obras do belga Django Reinhardt e do francês Stéphane Grappelli.

Confira abaixo o repertório completo e o serviço:

Repertório

Nicolas Krassik
Deixa Menina - (Chico Buarque)
Cordestinos - (Nicolas Krassik)
Lamento sertanejo (Dominguinhos) >  Caçuá  (João Lyra e Maurício Carrilho)

Ricardo Herz
Chamaoque? (Ricardo Herz)
Quase Caindo (Ricardo Herz) 
Sete Anões (Ricardo Herz)

Ted Falcon
Lembrando Paco (Ted Falcon)
Pôr de Sol em Brasília (Ted Falcon)
Forró de Dois Amigos (Edmilson do Pifano)

Juntos
Minor Swing (Django Reinhardt / Stéphane Grapelli)
Feira de Mangaio (Sivuca / Gloria Gadelha)
O Trenzinho do Caipira (Heitor Villa Lobos)
Orange Blossom Special (Ervin T. Rouse)

Serviço
Três Violinos, Três Continentes
Quinta-feira e sexta-feira (3 e 4 de outubro) | 20h
Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)
R$ 10 e R$ 5
(81) 3425 1900|3425-1915

A viola Macdonald, feita por Antonio Stradvairus em 1717, está em leilão. Caso os 45 milhões de dólares, equivalente a cerca de R$ 100 milhões, que estão sendo esperados sejam alcançados, esse será o mais novo recorde, tornando o instrumento o mais caro já leiloado. Quem quiser dar as suas ofertas, terá até o dia 26 de junho para realizá-las através de depósito feito em envelopes. 

Hoje em dia, só há 10 violas feitas por Stradivairus no mundo e a maioria está em museus e fundações, e as violas do artista são as mais valorizadas. No total, ainda existem 50 violoncelos e 600 violinos. Inclusive foi um violino Lady Blunt o instrumento mais caro vendido em leilões até agora, com quase 16 milhões dólares. Vale ressaltar que o instrumento atualmente em leilão está extremamente conservado. 

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Considerado um dos maiores da América Latina, o Festival Internacional Sesc de Música está com inscrições abertas para 28 cursos de instrumentos e canto. Até 15 de setembro, músicos de todo o Brasil e do mundo podem se matricular por meio do site do evento. O Festival Internacional Sesc de Música acontece de 19 a 31 de janeiro de 2014, em vários pontos da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, como praças, teatros, biblioteca e hospitais. 

Um dos diferenciais deste ano é que a organização do evento vai oferecer alimentação e estadia gratuitas para 120 alunos. Ao todo serão selecionados 370 participantes e a lista dos aprovados será divulgada no dia 30 de setembro. 

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As turmas serão divididas em Música de Concerto (violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, saxofone, trompete, trombone, tuba, eufônio, percussão, violão clássico, piano, canto lírico e composição) e Núcleo de Choro (bandolim, cavaquinho, violão de sete cordas, flauta e saxofone). 

A quarta edição do Festival ainda conta uma programação cultural dividida em recitais solo, música de câmara, orquestra sinfônica acadêmica, banda sinfônica acadêmica, ópera, espetáculos de grupos convidados e concertos didáticos. Ao todo serão realizados 48 espetáculos gratuitos.

Um Stradivarius avaliado em 1,4 milhão de euros, roubado em dezembro de 2010, em Londres, enquanto sua proprietária fazia um lanche, foi achado em perfeito estado, anunciou a polícia.

Os ladrões levaram o valioso instrumento, que data de 1696, e dois arcos no valor de 78.000 euros enquanto a violinista de origem coreana, Min-Jin Kym, comia um sanduíche na estação de Euston, Londres.

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Fabricado pelo legendário luthier Antonio Stradivarius, o violino foi encontrado em seu estojo, em uma propriedade do centro da Inglaterra.

O violino do chefe de orquestra do Titanic foi encontrado em um sótão na Inglaterra e autentificado 101 anos após o naufrágio do navio, indicou uma casa de leilões britânica. Foram necessários sete anos para certificar a origem do instrumento, que milagrosamente sobreviveu ao naufrágio, explicou Andrew Aldridge, da casa Henry Aldridge & Son localizada no sudoeste da Inglaterra.

O violino feito de em pau rosa pertenceu a Wallace Hartley, chefe da pequena orquestra do Titanic, que ficou conhecida por ter tocado até que o navio desaparecesse no Atlântico em abril de 1912. O cadáver de Wallace Hartley passou dez dias na água. "O violino foi encontrado em uma mala de couro, que estava presa a seu corpo", contou à AFP Andrew Aldridge.

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Pouco tempo depois da tragédia, a mãe de Wallace Hartley disse à imprensa: "eu sabia que ele morreria com seu violino. Ele era apaixonadamente ligado a este instrumento". O violino, presente de sua noive Maria Robinson, tinha uma pequena placa em prata escrita "Para Wallys, por ocasião de nosso noivado. Maria", um elemento que permitiu autenticá-lo.

Os peritos que examinaram o instrumento também concluíram que "os sedimentos e a ferrugem" encontrados no violino eram "compatíveis com uma imersão na água do mar", segundo Andrew Aldridge. Após o resgate do instrumento, as autoridades canadenses o enviaram a Maria Robinson.

E em sua morte, em 1939, foi confiado ao Exército da Salvação. Em uma carta escrita no início dos anos 1940, uma professora de música da organização escreveu: "É quase impossível tocar (com o violino), provavelmente por causa de sua vida movimentada". O instrumento foi então dado a uma família que o guardou em seu sótão.

"É uma incrível história humana", comentou Andrew Aldridge. "Wallace Hartley é uma das personalidades mais importantes" da história do Titanic, principalmente devido "a sua coragem", acrescentou, considerando que este violino "é a lembrança mais importante do Titanic".

Este violino é avaliado em pelo menos 100.000 euros. Ficará exposto a partir da Páscoa na prefeitura de Belfast, cidade onde o Titanic foi construído. Está fora de questão colocá-lo em leilão por enquanto, segundo Andrew Aldridge, que está negociando com museus.

O Titanic naufragou nas águas geladas do Atlântico Norte durante sua viagem inaugural na madrugada do dia 14 para o 15 de abril 1912 após colidir com um iceberg. Entre as cerca de 2.200 pessoas a bordo, 1.500 morreram, entre elas os oito membros da orquestra.

O Sesc de Casa Amarela está oferecendo cursos de música para crianças e adolescentes neste primeiro semestre. Canto, violão, teoria musical, violino, gravação de áudio e viola são as opções disponíveis, todas com inscrições até o fim de fevereiro. 

As aulas são parte das ações do Centro de Difusão e Realizações Musicais (CDRM) da unidade, que conta com estúdio de gravação e cabines de audição, além de um acervo raro de CDs e livros do gênero musical e o Banco Digital Sesc de Partituras. O curso de iniciação ao canto funciona em dois módulos semestrais com turmas à tarde e à noite. Para aprender a tocar violão, jovens com mais de 12 anos podem se inscrever. 

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Quem já estuda música e quer se aperfeiçoar pode fazer o curso de teoria musical, focado em quem vai prestar concurso na área. Há ainda as aulas de gravação de áudio, para alunos a partir de 14 anos de idade, e cursos de violino e viola. 

Serviço

Cursos de Música

Sesc Casa Amarela (Av. Prof. José dos Anjos, 1190 Mangabeira)

Inscrições até o dia 28 de fevereiro

R$50 (público em geral) | R$25 (comerciários e dependentes)

(81) 3267 4425 

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