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Segue em cartaz, até o dia 1° de setembro, a 17ª edição do Festival Estudantil de Teatro e Dança. A mostra reúne espetáculos infantis e adultos oriundos de escolas públicas e particulares além de cursos livres de teatro e dança, ONGs e universidades. As apresentações acontecem sempre no Teatro Apolo.

Realizado pelo produtor Pedro Portugal e com o apoio único do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo, o festival chega à sua 17ª edição tendo sido responsável pelo lançamento de diversos grupos e artistas que seguiram carreira profissional como o Grupo Magiluth, Trupe Ensaia Aqui e Acolá e o Grupo Teatral Ariano Suassuna, entre outros. A proposta do evento é dar visibilidade à produções que ficariam restritas apenas aos limites de suas escolas de origem, bem como aos novos talentos da cena teatral e da dança em Pernambuco.

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Nesta edição, participam atrações do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. Ao todo, serão exibidas 12 peças, sendo quatro infantis, e sete trabalhos coreográficos. Todos os espetáculos têm entrada a um valor único de R$ 15, sendo parte desse montante repassado para os grupos que os apresentam. A ideia é garantir a manutenção e continuidade dos trabalhos desses artistas amadores. 

Programação

Dia 28 de agosto de 2019 (quarta-feira), 19h

Auto da Compadecida (Cênicas Cia. de Repertório - Recife)

Texto: Ariano Suassuna. Direção: Antônio Rodrigues

Dia 29 de agosto de 2019 (quinta-feira), 19h.

A Palavra Progresso na Boca da Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa 

(Curso de Interpretação Para Teatro do SESC Piedade – Jaboatão dos 

Guararapes)

Texto: Matéi Viesnec. Direção: Anamaria Sobral e Sandra Possani

Dia 30 de agosto de 2019 (sexta-feira), 19h

Viajantes das Galáxias (Academia Santa Gertrudes – Olinda)

Texto: criação coletiva. Direção: Gabi Cabral

Dia 30 de agosto de 2019 (sexta-feira), 20h30

O Que é o Que é? (Universidade Federal de Pernambuco – Recife)

Texto e direção: Marianne Consentino

Dia 31 de agosto de 2019 (sábado), 16h

Céu Estrelado (Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo – Camaragibe)

Texto e direção: Anderson Abreu

Dia 31 de agosto de 2019 (sábado), 20h

O Dia em Que os Gatos Aprenderam a Tocar Jazz (Universidade Federal  de Pernambuco – Recife)

Texto: Pedro Henrique Barros. Direção: Luís Reis

Dia 01 de setembro de 2019 (domingo), 16h

Hoje Tem Espetáculo: No País dos Prequetés (Colégio Apoio – Recife)

Texto: Ana Maria Machado. Direção: Valéria Vital

Dia 01 de setembro de 2019 (domingo), 20h

Sonho de Uma Noite de Verão (Hipérion Escola de Artes – Recife)

Texto: William Shakespeare. Direção: Edson Aranha

*Antes de cada sessão, no hall do Teatro Apolo, em sessões curtas  durante todo o festival

Mini Festival de Mini Criaturas Animadas (Universidade Federal de Pernambuco – Recife)

Texto: criação coletiva. Direção: Izabel Concessa Arrais

Serviço

17° Festival Estudantil de Teatro e Dança

Até 1° de setembro

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)

R$ 15

 

Nada de centro de treinamento de luxo, gramado impecável, academia, hotel, chuteiras e uniformes perfeitos. Falta de estrutura é a realidade dos jogadores que entram na base do Íbis Sport Club. A equipe carrega o título de “pior time do mundo”, e o que parece ser motivo de vergonha, serve de incentivo para todos que compõem o clube. 

“Acho que isso fica mais com o torcedor, fazem muita brincadeira quanto a isso. Mas dentro de campo os jogadores não ligam muito, eles querem jogar, querem aparecer. Eu já treinei também o profissional, no ano passado, e tanto eles quanto os garotos da base não se importam muito com esse título”, ressalta o treinador do Sub-17 do Íbis, Ricardo Souza. 

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Com quase 80 anos de história, o Íbis sempre teve seus atletas de base, na categoria Sub-20 que treinava apenas nas épocas de competições. Mas, há seis anos, o clube iniciou um projeto em parceria com a Escola Maria do Carmo, no bairro de Rio Doce, em Olinda, que inclui as categorias Sub-13, Sub-15, Sub-17 e Sub-20. Os treinos são realizados durante todo o ano, três vezes por semana para cada categoria, e as equipes se dividem entre os campos da Vila Olímpica e o da Aviação, os dois em Olinda. 

“É um projeto que serve de vitrine para os outros clubes, além de ser um serviço social. Essa garotada deixa de fazer o que ‘não presta’ para estar aqui jogando bola. Aprende a ter comprometimento, responsabilidade e virar um profissional de qualidade, mesmo diante de todas as nossas dificuldades”, afirma o presidente do Íbis, Ozir Ramos Junior.  

A base conta com cerca de 150 jogadores. Um deles é o Gabriel Henrique, de 17 anos. Com quatro anos de carreira no Íbis, o garoto, que hoje faz parte da equipe do Sub-17, é chamado pelos companheiros de Gabigol - mesmo apelido do jogador brasileiro, ex-Santos, atualmente na Inter de Milão. “O apelido começou por causa da minha aparência, eu usava o cabelo parecido com o dele. Não acho que tenha sido pelo futebol em si”, conta timidamente.

“No início, confesso que tinha vergonha, por jogar no ‘pior time do mundo’, mas isso mudou rapidamente porque vi que o clube era bastante reconhecido. Sempre estamos entre os melhores nos campeonatos em que disputamos”, pontuou. O Gabibol do pássaro preto, símbolo que originou o nome do clube, foi campeão da Copa Olinda, no ano de 2015, em cima do Santa Cruz. Equipe que, inclusive, é o time de coração do garoto. “Meu sonho é jogar no Santa Cruz, sou tricolor. Mas sou muito reconhecido aqui no Íbis”, diz. 

“Aqui todo mundo que entra sabe que não vai ter luxo, que não vai receber dinheiro. Mas sabe que pode aprender muito, se tornar jogador profissional e decolar na carreira. Somos uma vitrine. Eu, meus diretores e professores da base nos esforçamos muito para que não falte nada. Alimentação, transporte, vestimentas, às vezes conseguimos até bolsa de estudos para nossos jogadores. Estamos sempre em busca de parcerias que agreguem na melhoria do nosso projeto”, explica Ozir. O clube não possui receita fixa, se mantém através da ajuda de colaboradores. 

A seleção de atletas do time, a ‘peneira’, é divulgada através das redes sociais no início de cada temporada, no mês de janeiro. Mas, ao longo do ano, o processo continua. “A ‘peneira’ é sempre contínua. A gente tem essa amplitude para que todos tenham a oportunidade de serem avaliados e jogarem nas nossas equipes de base”, afirma o presidente do Íbis. “A gente trabalha o ano todo, tenha ou não tenha competição. Se for observar os outros clubes com mais condições do que a gente, não têm as categorias de base. Times com estádio próprio, patrocínios, não conseguem fazer o que a gente faz. É bola, colete, o mínimo se torna muito aqui, mas nós não desistimos e estamos sempre buscando solução”, crava. 

Já não é preciso muitas linhas para contar o que aconteceu com o mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos. Do analista de banco no escritório ao corretor de imóveis nas ruas, a história é conhecida de cor e salteado: as grandes empresas correram para levantar dinheiro na bolsa de valores, saíram comprando terrenos e lançando empreendimentos numa velocidade inédita, partiram para cidades que não conheciam, venderam imóveis freneticamente, perderam o controle de tudo isso, tiveram prejuízos bilionários, perceberam que estava (quase) tudo errado e decidiram se reorganizar.

Enquanto esse enredo se desenhava, um grupo de empresas regionais escrevia uma história paralela. Praticamente desconhecidas nos grandes centros e dos investidores, essas construtoras seguiram, por convicção ou falta de oportunidade, distantes do mercado de capitais, e da pressão por resultado que a Bolsa impõe.

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Muitas delas apostaram alto no programa federal Minha Casa, Minha Vida, lançado em 2009 para subsidiar a construção de casas populares, e passaram a figurar entre as maiores construtoras do setor em número de unidades. Há casos de empresas como a curitibana Casa Alta que, com 87 canteiros de obra em atividade no ano passado, atingiu uma área total de 2,8 milhões de metros quadrados "em construção" no País, superior à de companhias como a Even e a Rossi e muito perto de Tecnisa e Brookfield, que trabalham com imóveis de médio e alto padrão.

Assim como a mineira Emccamp, a Casa Alta já divide espaço com gigantes no ranking de maiores construtoras do País: em cinco anos, o faturamento anual da empresa saltou de R$ 30 milhões para meio bilhão de reais. O número de funcionários foi multiplicado por 20, chegando a 4,7 mil.

'Boom'

"O mercado imobiliário passou por uma avalanche de mudanças nos últimos anos", disse Guilhermo Guirao Vidal, presidente da Inteligência Empresarial da Construção (ITC), consultoria que abastece fornecedores do setor com informações e é responsável pelo ranking, publicado anualmente. "Ao mesmo tempo em que esse movimento criou gigantes nacionais, reforçou a atuação de empresas menores, com presença regional."

A Emccamp, fundada em Belo Horizonte há 40 anos, chegou a cogitar uma abertura de capital, contratou bancos e escritórios de advocacia, mas desistiu. "Não conseguiríamos entregar o que os investidores estavam cobrando das construtoras: volume e crescimento rápido", diz André Campos, vice-presidente executivo e filho de um dos dois fundadores. "A filosofia do mercado financeiro não era a nossa." Hoje, olhando para trás, ele se gaba da decisão tomada pela família.

A empresa conseguiu manter a operação sob controle, ao contrário do que aconteceu com as rivais de maior porte. Os 12 canteiros de obra com empreendimentos do Minha Casa estão a uma hora de distância de avião da sede e são visitados semanalmente pelo pai de André, Eduardo Pinheiro Campos. Em 2012, quando cinco das maiores empresas de capital aberto do setor registraram, juntas, um prejuízo de quase R$ 3 bilhões, a Emccamp lucrou R$ 43,8 milhões. Em 2013, os ganhos somaram R$ 65 milhões, segundo balanço publicado pela empresa.

Desde sua origem, a construtora mineira trabalha com habitação popular e é este segmento que vai garantir a ela, neste ano, um faturamento de R$ 550 milhões. "Nos organizamos para passar pelo ano eleitoral sem problemas, já que dependemos do Minha Casa, Minha Vida", diz André. Segundo ele, a empresa garantiu a construção de unidades que somam um valor R$ 1 bilhão no próximo um ano e meio.

Desafios

Entre as grandes, as que mais se destacaram no segmento de habitação econômica foram as mineiras MRV e Direcional, com receita de R$ 3,8 bilhões e R$ 1,7 bilhão no ano passado. Outras empresas de capital aberto chegaram a se aventurar nesse terreno, de margens de lucro muito baixas, mas desistiram. A Rodobens, por exemplo, que teve 100% do negócio concentrado no Minha Casa, em 2010, entregou o último empreendimento ligado ao programa em dezembro do ano passado, abandonando completamente a estratégia. "Era inviável financeiramente", diz o presidente Marcelo Borges. Ex-executivo do Santander, ele assumiu a Rodobens Negócios Imobiliários no fim de 2010 com a missão de salvar a companhia.

A saída encontrada foi abandonar o programa do governo. "Éramos monocliente, monoproduto, monobanco e monoterreno. O risco era altíssimo", brinca, depois da mega reestruturação que levou a empresa novamente para o médio padrão - e para o azul.

Um dos grandes desafios encontrados pela Rodobens e por companhias que não estavam habituadas a lidar com a população de baixa renda era o financiamento. Ao longo da obra, as famílias perdiam capacidade de financiar o imóvel e eram recusadas pelo banco - o que resultava nos chamados distratos. Em média, Borges diz que uma mesma unidade chegava a ser vendida quatro vezes, para compradores diferentes.

A dificuldade das grandes incorporadoras abriu espaço para empresas menores, que dominavam o relacionamento com os bancos públicos, financiadores do programa, e que investiram em tecnologia para ganhar escala e fazer a conta fechar. "Hoje, essas empresas não assentam mais tijolo", diz José Carlos Rodrigues Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Elas importam formas de alumínio da China e preenchem o espaço com cimento - método que reduz de quatro para um mês a construção de um prédio de cinco andares e exige um terço da mão-de-obra.

Econômico

Segundo o CBIC, 85% das 2,4 mil construtoras que atuam no Minha Casa são pequenas e médias. Elas entraram na disputa pelas 3,4 milhões de unidades que foram contratadas entre 2009 e junho deste ano. Embora os dados do mercado imobiliário sejam escassos, pesquisas isoladas dão uma ideia de que a crise, de certa forma, poupou os empreendimentos econômicos, fazendo com que as companhias que se dedicaram a esse segmento sofressem menos com a crise até aqui.

Um levantamento da imobiliária Lopes mostra que unidades com preço inferior a R$ 199 mil representam apenas 6% dos imóveis em estoque em São Paulo. Entre as unidades de R$ 400 mil a R$ 699 mil, 23% não foram vendidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conquistar clientes e aumentar o faturamento é a meta de qualquer pessoa que tenha o próprio negócio. No comércio, uma boa vitrine faz toda a diferença e para cuidar especificamente desse aspecto, a figura do vitrinista é imprescindível.

Para ajudar o segmento e os interessados por moda, o Senac Caruaru, em parceria com o Sebrae, promove o curso de Vitrine de Moda, desta segunda (28), até o dia 15 de novembro. O curso tem 45h/aulas, e acontece das 19h às 22h, no Senac - Av. Cleto Campelo, 79, Centro.

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No curso, o aluno aprenderá a trabalhar a iluminação, os tipos de vitrine, a influência das passarelas e a importância das cores. As aulas serão expositivas, com apresentações de conteúdos de moda, merchandising visual e varejo.

Ainda há vagas, as inscrições devem ser realizadas presencialmente. Quem concluir o curso receberá certificação. O investimento é de R$ 65. Outras Informações: (81) 3721.1647 / cfp-caruaru@pe.senac.br

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) está com inscrições abertas para cursos de aperfeiçoamento nas áreas de modelagem (básica industrial, computadorizada e avançada), manutenção de máquina de costura, desenvolvimento de estamparia em CorelDraw e elaboração de vitrines em Santa Cruz do Cabiparibe. Interessados nas capacitações devem se dirigir ao Senai Santa Cruz do Capibaribe munidos de cópias e originais do RG, PCD, comprovante de escolaridade e residência. 

Ao todo, são oferecidas 110 vagas. Os cursos possuem carga horária de 60 horas e terão início no mês de novembro com aulas no período noturno. Para participar é preciso ter idade mínima de 18 anos, ensino médio concluído ou estar cursando o 8º ou 9º ano. 

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Informações sobre investimentos e conteúdo dos cursos podem ser obtidas através do telefone (81) 3105-1767. A Escola Técnica do Senai fica localizada na Rua Professora Invanir Batista da Silva, 29, no bairro de Nova Santa Cruz, em Santa Cruz do Capibaribe. 

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