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O presidente russo, Vladimir Putin, fez uma visita surpresa à cidade ucraniana de Mariupol, devastada por bombardeios, em sua primeira viagem à zona ocupada desde o início da ofensiva russa na Ucrânia.

Putin chegou de helicóptero a Mariupol, no Donbass, e percorreu a cidade dirigindo ele mesmo um veículo, informou o Kremlin neste domingo (19).

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De acordo com as imagens transmitidas pela televisão estatal russa, a viagem ocorreu à noite. Nas imagens divulgadas, vê-se o presidente russo nas ruas, conversando com moradores.

“Rezamos por você”, diz uma moradora, acrescentando que a cidade é “um pequeno paraíso”.

Putin também visitou a recém-reconstruída filarmônica local e recebeu um informe sobre o trabalho de reconstrução de Mariupol, detalhou a assessoria de imprensa do Kremlin.

Esta foi sua primeira visita a esta cidade portuária do sudeste da Ucrânia, devastada após meses de cerco pelas forças russas, que assumiram seu controle em maio de 2022.

Segundo o Kremlin, o presidente russo também teve uma reunião com oficiais do Exército russo em Rostov do Don (sul da Rússia), perto da fronteira ucraniana. O chefe do Estado-Maior, general Valery Gerasimov, participou do encontro.

O presidente russo chegou a Mariupol depois de visitar a Crimeia no sábado, no aniversário da anexação dessa península por Moscou em 2014.

Mandado de prisão pendente

O presidente russo fez essas viagens um dia depois de o Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, pediu sua prisão pela deportação de crianças em áreas da Ucrânia ocupadas pela Rússia.

Kiev afirma que mais de 16.000 crianças ucranianas foram deportadas para a Rússia desde o início do conflito.

A Rússia, que não faz parte dos países-membros do TPI, considerou esse mandado "nula e sem efeito".

Em Sebastopol, o porto de base da Frota Russa do mar Negro na Crimeia, Putin participou da inauguração de uma escola de arte infantil, junto com o governador local, Mikhail Razvozhayev, conforme imagens transmitidas pela televisão pública Rossia-1.

"Nosso presidente Vladimir Vladimirovich Putin sabe como surpreender. No bom sentido da palavra", escreveu Razvozhayev no Telegram.

A visita não significou uma pausa nas operações militares do leste da Ucrânia, nas quais pelo menos duas pessoas morreram em bombardeios russos, segundo fontes ucranianas.

A Rússia anexou a Crimeia em 18 de março de 2014, após um referendo não reconhecido por Kiev, nem pela comunidade internacional.

Em janeiro, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reafirmou a soberania da Ucrânia sobre a Crimeia e sua recusa a incluí-la como concessão em qualquer negociação de paz. Moscou insiste, no entanto, em que "a Crimeia é russa".

"Nova era"

O presidente chinês, Xi Jinping, chega à Rússia na segunda-feira (20) para uma visita, na qual vários acordos serão assinados, marcando, segundo o Kremlin, o início de uma "nova era" nas relações entre os dois países aliados.

Prevista para terminar na quarta-feira (22), a visita de Xi ocorrerá quase 13 meses após o início da ofensiva russa na Ucrânia, que isolou Moscou, em boa medida, no plano internacional.

Governos ocidentais esperam que Xi aproveite sua visita a Moscou para pedir a seu "velho amigo" Vladimir Putin que ponha fim ao conflito.

A China não condenou a ofensiva militar e tentou se apresentar como um ator neutro na disputa. Sua posição foi criticada por líderes ocidentais, que acreditam que a potência asiática está dando cobertura diplomática a Moscou.

Os Estados Unidos chegaram a acusar a China de estar cogitando a entrega de armas à Rússia, o que Pequim negou de forma categórica. Durante a visita, Xi e Putin vão discutir cooperação militar e técnica, segundo o Kremlin.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (20), que conversou hoje com o mandatário russo, Vladimir Putin. Em publicação no Twitter, Lula detalhou a conversa e disse que o Brasil busca um mundo sem fome e com paz.

Segundo o petista, Putin o desejou um bom governo e falou sobre o fortalecimento da relação entre o Brasil e a Rússia.

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“Conversei hoje com o presidente russo Vladimir Putin, que me cumprimentou pela vitória eleitoral, desejou um bom governo e o fortalecimento da relação entre nossos países. O Brasil voltou, buscando o diálogo com todos e empenhado na busca de um mundo sem fome e com paz”, escreveu Lula.

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Putin já tinha reconhecido a vitória de Lula logo após o pleito, em outubro. Na ocasião, em publicação no Twitter, o presidente da Rússia escreveu: "Espero que, trabalhando juntos, possamos garantir o desenvolvimento de uma cooperação russo-brasileira construtiva em todas as esferas".

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (21) que as tropas do país tomaram com "sucesso" o controle da cidade ucraniana de Mariupol e ordenou o cerco aos últimos combatentes entrincheirados na fábrica de Azovstal, mas sem um ataque.

"O fim do trabalho de libertação de de Mariupol é um sucesso", declarou Putin ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu, em um encontro exibido na televisão.

O presidente russo também indicou que prefere cercar os últimos combatentes ucranianos na fábrica de Azovstal, porque um ataque provocaria muitas mortes.

A área tem uma ampla rede de galerias subterrâneas.

"Considero que o ataque proposto na zona industrial não é apropriado. Ordeno o cancelamento", disse Putin.

"Precisamos pensar (...) na vida de nossos soldados e oficiais. Não há necessidade de entrar nestas catacumbas e rastejar no subsolo através das instalações industriais. Bloqueiem toda a área industrial para que nem mesmo uma mosca possa escapar", disse Putin.

Quase 2.000 militares ucranianos permanecem nas instalações industriais, segundo o ministro russo da Defesa.

Putin prometeu salvar a vida dos que se renderem.

"Proponham mais uma vez a todos aqueles que não entregaram as armas que o façam, o lado russo garante a vidas e que serão tratados com dignidade", afirmou.

Vladimir Putin disse neste domingo a Emmanuel Macron que alcançará "seus objetivos" na Ucrânia "pela negociação ou pela guerra", durante uma conversa telefônica entre o presidente russo e seu colega francês, informou o governo de Paris.

O líder russo afirmou ainda que "não é sua intenção" atacar centrais nucleares ucranianas, segundo uma fonte da presidência francesa.

Durante a conversa de uma hora e 45 minutos, Macron viu Putin "muito decidido a conseguir seus objetivos", entre eles "o que o presidente russo chama de 'desnazificação' e neutralização da Ucrânia".

A conversa por telefone entre os dois, a pedido de Macron, foi a quarta desde o início da ofensiva russa na Ucrânia em 24 de fevereiro.

No diálogo anterior, a presidência francesa afirmou que Macron considerou que "o pior está por vir" e que Putin buscava assumir o controle "de todo o país".

Putin também pediu o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia (que Moscou anexou em 2014) e da independência dos territórios de língua russa do Donbass (leste da Ucrânia).

As exigências "são inaceitáveis para os ucranianos", explicou a presidência francesa.

Macron pediu a Putin que seu exército não coloque civis em perigo, de acordo com o direito internacional, algo que, segundo o governante russo, não está acontecendo.

O presidente francês respondeu que é "o exército russo que está atacando" e que "não tem motivos para acreditar que o exército ucraniano está colocando civis em perigo".

Putin acusou Kiev pelo fracasso da operação de retirada de civis da cidade portuária de Mariupol (sul), cercada pelas tropas russas, segundo o Kremlin.

Durante a conversa, Putin "chamou a atenção para o fato de que a Ucrânia continua a não respeitar os acordos a respeito do grave problema humanitário", afirma o comunicado do Kremlin, após duas tentativas frustradas de retirada em Mariupol, com as duas partes acusando o outro lado de violar o cessar-fogo.

Macron expressou preocupação com os ataques a instalações nucleares ucranianas depois que, em 4 de março, as forças russas cercaram a maior usina nuclear da Europa, em Zaporizhzhia.

"O presidente Putin disse que não era sua intenção atacar as centrais. Ele também disse que está disposto a respeitar as regras da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) sobre a proteção das usinas", afirmou a presidência francesa.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin afirmou em um encontro com empresários russos, no início da noite desta quinta-feira (24), em Moscou, que "Rússia foi deixada sem opções", ao se referir às operações especiais militares na Ucrânia.

De acordo com Putin, a Rússia estava se preparando para esta situação envolvendo a Ucrânia, analisando os riscos.

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Sobre as sanções econômicas que continuam sendo impostas ao país e ações futuras para o setor empresarial, o presidente destacou que a Rússia faz parte da economia mundial e não vai prejudicar esse sistema.

"Os parceiros econômicos da Rússia não devem expulsar o país do sistema financeiro internacional, mas de certeza, haverá restrições", disse Putin.

Levando-se em conta a atual crise geopolítica, os empresários devem procurar novos instrumentos junto ao governo do país para garantir investimentos e linhas de crédito.

"O que está acontecendo é uma medida forçada. Não nos deixaram chances para agir de outra forma. Criaram tais riscos na esfera de segurança que não era possível reagir com outros meios", disse Putin.

Segundo o chefe da União Russa de Industriais e Empresários (RUIE, na sigla em inglês), Alexander Shokhin, as empresas russas terão de trabalhar em condições difíceis.

"Não apenas o Estado, a economia como um todo, aprendeu a sobreviver à crise, mas também os negócios russos. Desde 2014, aprendi a me adaptar aos fenômenos de crise e, além disso, aprendi a resolver problemas de desenvolvimento", afirmou Shokhin.

Para o líder da RUIE, será necessário implementar uma estratégia de substituição de importações e avaliar quais parceiros estão prontos para continuar a cooperação a depender da oportunidade e sucesso das ações do Kremlin.

Na última segunda-feira (21), após o reconhecimento de Moscou das duas repúblicas do Donbass, EUA, Reino Unido e Austrália impuseram uma "primeira parcela" de fortes sanções contra a economia russa atingindo diretamente bancos de desenvolvimento estatais e transações com a dívida soberana do país, bem como líderes do governo e figuras sociais.

Ainda nesta quinta-feira (24), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, pediram que a Rússia fosse cortada do sistema de transações bancárias da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (SWIFT, na sigla em inglês), com sede em Bruxelas. No entanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, já rejeitou esses pedidos anteriormente.

Da Sputnik Brasil

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta segunda-feira (21) que vai reconhecer "em breve" as áreas separatistas da Ucrânia após solicitação pública dos líderes de Donetsk e Lugansk.

A decisão, que põe fim ao processo de paz neste conflito, foi divulgada pelo Kremlin à agência estatal RIA, que disse que Putin pretende assinar um decreto correspondente a qualquer momento.

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A medida já havia sido adiantada por Putin ao chanceler alemão, Olaf Scholz, e ao presidente da França, Emmanuel Macron, que convocou seu Conselho de Segurança Nacional. Os dois condenaram a atitude e afirmaram estar "decepcionados", mas indicaram disposição de continuar os contatos.

Recentemente, após a Duma (o Parlamento baixo russo) fazer o mesmo pedido ao Kremlin, o próprio mandatário reconheceu que a medida seria uma violação dos Acordos de Minsk, firmados em 2015 entre ucranianos e russos sob intermediação de Alemanha e França.

No entanto, coincidentemente ou não, a decisão dos parlamentares russos ocorreu no mesmo momento em que combates na área do Donbass voltaram a se intensificar após quase sete anos de poucos incidentes.

As trocas de acusações de violações do acordo de cessar-fogo chegam às centenas desde o fim da semana passada e mais de 61 mil pessoas já fugiram das duas áreas com destino a cidades russas para escapar de um possível novo grande conflito.

Agora pouco, o governo ucraniano solicitou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). "Por iniciativa do presidente Volodymyr Zelensky, pedi oficialmente a realização de consultas imediatas nos termos do artigo 6º do memorando de Budapeste", informou o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, citando o histórico acordo de 1994, também assinado por Rússia, Estados Unidos e Reino Unido, sobre garantias de segurança.

Discurso

Em um discurso à nação, Putin afirmou que a situação em Donbass tornou-se crítica, mas lembrou que "a Ucrânia não é um país vizinho, é parte integrante da nossa história e cultura".

"A Ucrânia foi criada por Lenin, ele foi seu criador e arquiteto. Ele também tinha um interesse particular por Donbass", disse.

Segundo o líder russo, o país vizinho sempre se recusou a reconhecer seus laços históricos com a Rússia e, portanto, não é de admirar esta onda de nazismo e nacionalismo" neste país.

Putin ressaltou ainda que seu governo recebeu "ameaças permanentes" das autoridades ucranianas em relação à energia. "Eles continuaram a nos chantagear sobre o fornecimento de energia e essas são as ferramentas que eles usaram nas negociações com o Ocidente", acrescentou.

Da Ansa

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participou de uma partida de hóquei na noite deste sábado(29) na Praça Vermelha, onde foi instalada uma pista de patinação. O mandatário usou seus patins e uma camisa branca com o número 11 para disputar a tradicional partida com outros funcionários do governo, como o ministro de Defesa, Sergei Choigu.

Sua equipe garantiu a vitória com resultado final de 14 a 10. A partida ainda contou com a presença de algumas lendas do hóquei soviético e russo como Viacheslav Fetisov, Alexei Kasatanov e Pavel Bure.

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"Em breve chegam as festas. Hoje nos divertimos com os veteranos, com as nossas lendas do hóquei", disse Putin à imprensa local.

Da Ansa

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (15), que considerará o perdão para o ex-magnata Mikhail Khodorkovsky, um tycoon da indústria petrolífera que caiu em desgraça na época em que Putin era presidente, a partir do final dos anos 1990 e na década passada.

Putin afirmou que só fará isso, contudo, se for eleito presidente em 2012 e se Khodorkovsky pedir perdão. Khodorkovsky foi proprietário da Yukos, maior petrolífera privada russa na década de 1990. "Libertar Khodorkovsky é um direito do presidente. Para que o perdão seja dado, Khodoskovsky teria que escrever um apelo pedindo perdão e, efetivamente, assumir a culpa, o que ele não fez até agora. Mas se ele escrevê-lo, o perdão será possível por lei", disse Putin.

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Mikhail Prokhorov, o magnata russo que é dono do time de basquete de Nova Jersey (EUA), também concorre à presidência russa. Ele disse hoje que se for eleito presidente, seu primeiro ato será perdoar Khodorkovsky.

As informações são da Dow Jones.

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