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O acesso à internet já é realidade para 82,7% dos domicílios brasileiros, segundo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada este ano. A conectividade se tornou ainda mais necessária com o advento da pandemia, uma vez que boa parte da população tem feito de suas casas ambiente de trabalho, escola ou mesmo universidade.

Com o crescimento da modalidade home office, a boa conexão de internet é fundamental para o desempenho das atividades, no entanto, poucos usuários sabem como proceder quando a conexão sem fio oscila ou é interrompida. Dentro de casa, alguns elementos, como a disposição do aparelho conector, podem influenciar na chegada do sinal. Confira as dicas da diretora de Marketing da Unidade de Soluções Residenciais da TIM Brasil, Christiana Mello, para adequar o ambiente e melhorar o Wi-Fi.

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Segundo Christiana, o ideal é instalar o aparelho em locais altos para haver menos barreiras, como móveis, uma vez que as ondas se propagam para frente e para baixo. “O indicado é o posicionamento do modem de forma centralizada, para distribuir o sinal de uma maneira equilibrada. Assim, todos os cômodos serão atendidos. Colocar o equipamento no chão ou em móveis baixos não favorece a distribuição e piora a performance do Wi-Fi”, observa.

Questões como tamanho do imóvel, posição do modem na casa, espessura da parede e instalação do aparelho próximo a fontes de calor também são pontos que podem prejudicar a propagação do Wi-Fi. “As telas de LCD, aquários, espelhos e até mesmo azulejos, por refletirem o sinal do modem, também podem causar distúrbios na propagação de rádio. Já os equipamentos eletrônicos como telefones sem fio, forno micro-ondas e aparelhos conectáveis via bluetooth provocam alguma interferência, pois trabalham próximos da frequência de atuação dos modens”, explica a diretora.

Outro alerta importante é não deixar o equipamento próximo a fontes de calor. “Isso pode gerar travamento e perda de performance”, observa Christiana.

O tamanho do imóvel também influencia diretamente o desempenho da cobertura de internet. Modems mais modernos, chamados de dual band, possuem duas faixas de frequência e cada uma tem suas propriedades. Uma delas possui menor taxa de transferência (quantidade de dados que podem ser transferidos de um local para outro em um determinado período), mas maior alcance. A outra faixa possui maior taxa de transferência, ou seja, maior velocidade, porém menor alcance.

“Em cada instalação é necessário avaliar a melhor posição do modem para distribuição do sinal. Por isso, a TIM Live conta com equipes técnicas especializadas que analisam as necessidades dos clientes e realizam também trabalho de orientação. A operadora também utiliza equipamentos de qualidade que podem ser adquiridos pelos clientes com descontos especiais, como repetidores de sinal e extensores, para proporcionar a melhor experiência de uso dos seus serviços”, grifou a diretora.

DICAS PARA OTIMIZAR O USO DO MODEM EM CASA

- Instalar o modem em local alto, em uma área central do imóvel;

- Não instalar o modem próximo a fontes de calor;

- Evitar usar o modem próximo a móveis e objetos que a virem barreiras;

- Fortaleça a segurança e use senhas fortes;

- Use modems com tecnologias mais recentes.

As campanhas de segurança não deixam dúvidas. É preciso tomar cuidado com redes Wi-Fi desconhecidas. Estas podem ser verdadeiros canteiros de hackers que criam armadilhas virtuais para roubar senhas e outros dados dos usuários.

Atualmente, é praticamente impossível não ceder à necessidade de estar conectado integralmente e ter o acesso a redes desconhecidas. Mas é fundamental saber quais procedimentos necessários para se blindar contra os ataques dos hackers. Confira no vídeo abaixo algumas dicas que podem evitar que uma simplesmente atualização de feed no Facebook se transforme em uma tremenda dor de cabeça.

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As empresas Comcast, Time Warner Cable e Charter Communications anunciarão nesta quinta-feira (13), em conjunto com o Google e a Microsoft, uma coalizão para expandir o acesso ao Wi-Fi.

O grupo será conhecido por WifiForward e aumentará a pressão que Washington já sofre para aumentar a alocação de ondas que tornam o Wi-Fi possível. Independentemente, essas empresas já pressionam o governo para liberar espectros de licenças não utilizados.

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Para o Google e a Microsoft, melhorar o acesso à internet pelo Wi-Fi permite que mais usuários acessem seus serviços online, como as ferramentas de pesquisa, o que atrai mais receitas de anúncios.

Já os principais membros da indústria de televisão a cabo - Comcast, Time Warner Cable, Cox Communications, Bright House Networks e Cablevision Systems - se uniram em 2012 para compartilhar seus 250 mil pontos de Wi-Fi para fornecer acesso à internet fora de casa a toda a sua base de clientes, em um total de cerca de 41 milhões de usuários. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Samsung informou que irá lançar uma nova versão da Galaxy Camera que agora não terá a presença de conectividade com redes móveis, 3G e 4G, e sim, WiFi. Esta novidade ainda contará com outros recursos da edição anterior e um preço mais barato.

Os consumidores poderão enviar suas mensagens e fotografias para as redes sociais ou email, por exemplo. Nele é possível criar um hot-spot a partir de uma conexão móvel de um smartphone.

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A Galaxy Camera é composta pelo sensor de imagens CMOS, resolução de 16,3 megapixels, sensibilidade ISSO 100 a 3200, sistema operacional Android 4.1 Jelly Bean, tela de 4,8 polegadas e memória interna de 8 GB, que pode ser expandida por cartões SDSC, SDHC, SDXC.

O valor do equipamento ainda não foi confirmado, mas estima-se que o produto chegue as lojas por US$ 399, cerca de R$ 780, pelo menos 100 dólares a menos da versão anterior.

O novo iPad com capacidade de armazenamento de 128 GB já está disponível na Apple Store, mas o aparelho ainda não está a venda. De acordo com um aviso da própria Apple, a versão com suporte somente para conexão WiFi deve ficar disponível em até três dias úteis, sendo que ela vai custar US$ 799 (R$ 1.398, sem impostos).

Enquanto isso, o tablet com os recursos 4G deve começar a ser vendido em até cinco dias úteis, pelo valor de US$ 929 (R$ 1858). Segundo informações do site CNET, cada iPad de 128 GB custa, para a Maçã, US$ 35,20 a mais do que as versões de 64 GB.



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As redes Wi-Fi ganham importância na estratégia das operadoras móveis e começam a se espalhar pelo Brasil. Os serviços estão sendo ampliados com os objetivos de complementar a cobertura da internet sem fio no País e, principalmente desafogar o tráfego de 3G, que vem crescendo a uma média de quase 100% ao ano.

Com o aumento da demanda pela internet móvel, as prestadoras de serviços estão investindo para estender a oferta de serviços Wi-Fi. Oi, TIM, Net/Claro e Telefônica/Vivo estão expandido essa oferta para outras áreas, além de aeroportos, shoppings, hotéis e escolas. Essas redes também estão sendo usadas para inclusão social, chegando até nas favelas, como é o caso da Rocinha no Rio e de Paraisópolis, em São Paulo, que contam com essa infraestrutura.

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"O Wi-Fi é uma alternativa para dar acesso com mais velocidade para as pessoas, sem comprometer o espectro das redes 3G", informa Maurício Giusti, sócio da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). Ele observa que atualmente os usuários da telefonia móvel estão baixando mais aplicações pelos smatphones, impactando as redes 3G. "O Wi-Fi alivia as redes de celular e pode ser oferecido a um custo mais baixo", diz o consultor.

Até agosto o Brasil contava com 62 milhões de usuários de 3G, somando os que acessam os serviços via smartphones e modem. Com as medidas de incentivos, que o governo federal está prometendo para desoneração dos impostos de PIS/Cofins para celulares inteligentes montados no País, esse número deverá subir.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, diz que até o Natal será possível comprar modelos básicos de smartphones com acesso internet entre 200 e 400 reais, o que deverá trazer mais usuários para as redes 3G. As operadoras deverão incentivar os assinantes a acessar mais as redes Wi-Fi, para deixar a infraestrutura de celular mais aliviada para os serviços de voz e estender sua cobertura de banda larga.

"Queremos que nossos assinantes usem mais as redes Wi-Fi e estamos desenvolvendo um software para mostrá-los onde há hotspots mais próximo, conta Rafael Marques, diretor de marketing da TIM. Ele informa que hoje 35% da sua base de clientes já usam smartphones compatíveis com esse serviço. Esse índice tende a aumentar, já que 80% das novas vendas de terminais da empresa são celulares inteligentes preparados para acessar essas redes. 

Para estimar o uso desses serviços, a TIM fechou uma parceria com a Linktel para compartilhar sua infraestrutura de rede wireless em todo o País. Hoje a operadora conta com cerca de 2 mil hotspots e seu plano e aumentar esse número em cinco vezes, chegando no começo do próximo ano com 10 mil pontos de acessos Wi-Fi, espalhados pelo Brasil.

O acesso à rede TIM Wi-Fi está disponível sem custos adicionais para todos os clientes de planos de dados Infinity Web e Liberty Web. Para Marques, os clientes levam vantagem ao utilizar esse serviço, que oferece conexões mais rápidas. Assim, ele avalia que ganham os assinantes e a operadora por conseguir desafogar 3G.

Estratégia da Oi

A Oi é outra operadora que vem investindo pesado para aumentar a cobertura de Wi-Fi no Brasil. Depois da aquisição da Vex, há dois anos, a companhia ampliou esse serviço e conta atualmente com cerca de 12 mil hotspots espalhados por todo o Brasil. O plano da empresa é fechar 2012 com cerca de 30 mil pontos de acesso wireless.

Pedro Ripper, diretor de inovação da Oi, afirma que a operadora tem instalado uma média de 1,5 mil hotspots por semana e que a meta é ter cerca de 150 pontos de acessos Wi-Fi até 2013. Ele informa que a companhia está levando esse serviço para diversos locais abertos e fechados.

Atualmente, o maior projeto da operadora é entregar Wi-Fi para pequenos estabelecimentos do varejo, que são locais fechados e pulverizados. Como esse serviço sempre chega sempre por meio dos cabos que levam pela banda larga fixa, a estratégia da companhia é oferecer aos pequenos negócios um hotspot fixo privado.

Ripper explica que num restaurante, por exemplo, é possível oferecer uma rede Wi-Fi privada para uso do estabelecimento e outra separada para os clientes da Oi que passsarem pelo local. "Ambas as redes são distintas", informa o executivo.

Segundo o diretor de inovação da Oi, o plano de expansão da rede Wi-Fi da operadora é para complementar a sua oferta de banda larga. Em casa, os clientes podem usar o acesso fixo e em trânsito esse serviço ou 3G, dependendo da sua necessidade.

O mesmo deverá acontecer quando 4G entrar em operação, devido às características da nova tecnologia, que atende melhor locais abertos, podendo causar interferência em áreas fechadas.

No caso da Oi, o serviço Wi-Fi é entregue no pacote de banda larga, sem custo adicional. Ripper constata que hoje os consumidores querem um único provedor de internet que possa lhe atender em qualquer lugar, seja em casa ou em trânsito, inclusive quando está fora do País.

Para os que estão em viagem no exterior, a companhia fechou uma parceria com a espanhola Fon, que se encarrega de fazer o roaming desse serviço em cerca de 120 países. "Achamos que as pessoas daqui para frente vão comprar um pacote de banda larga, que possa atendê-los em qualquer lugar com Wi-Fi", acredita Ripper.

Claro/Net e Telefönica Vivo não revelaram suas estratégias para Wi-Fi, mas também estão trabalhando em projetos para expandir a cobertura desse serviço, além dos aeroportos, onde todas marcam presença.

Diferenças entre 3G e Wi-Fi

As redes Wi-Fi são mais velozes que as de 3G em razão de elas chegarem aos assinantes sempre por meio da fibra óptica usada pela banda larga fixa. Elas funcionam como as Lans (redes locais), com acesso compartilhado por um número menor de assinantes.

Segundo Ripper, as redes Wi-Fi têm a capacidade de 4G e podem oferecer velocidades de até 100 Mbps. Por essa razão são ideias para os usuários quando eles precisam de uma conexão mais rápida para download e acesso a aplicações de vídeo.

 

 

No final de semana do Dia das Mães, usuários do serviço de VoIP Skype terão uma hora de WiFi grátis em mais de 2,3 mil hotsports em espaços públicos. O presente teve início às 0h01 de hoje (12) - horário de Brasília -, e segue até às 23h59 do domingo (13).

Para conseguir usar o serviço gratuitamente, é nescessário apenas ter a versão mais recente do Skype no PC ou Mac, ou então a mais recente do Skype WiFi em algum dispositivo iOS, sendo necessário conectar-se ao hotspot utilizando o dispositivo e seguindo as instruções.

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Para baixar a lista de hotspots que os usuários podem utilizar com o Skype WiFi, clique AQUI.

 

Com o objetivo de fortalecer a estratégia de fornecimento de serviços de conexão à internet por meio da tecnologia WI-FI, a brasileira Oi e a norte-americana iPass passarão a oferecer o serviço para 118 países. Nos próximos meses, a rede Oi WiFi, que atualmente opera com cerca de 2.100 pontos de acesso nas diversas regiões do Brasil, contará também com mais 780 mil hotspots, por meio da iPass Open Mobile Exchange (iPass OMX) em todo o mundo. Segundo a operadora, os pontos de acesso estarão disponíveis em aeroportos, hotéis, cafeterias e locais “premium”, em 118 países.

“A Oi quer sempre oferecer aos seus clientes o melhor serviço, proporcionando economia e conveniência. A parceria com a iPass reforça esse compromisso e proporciona a experiência do conceito de “Internet em todo o lugar”, afirma o diretor de Segmentos da Oi, Eduardo Aspesi. "A rede Oi WiFi foi lançada em 2011 para fortalecer o posicionamento da companhia como a maior e mais completa provedora de acesso à Internet no Brasil”, completa Aspesi.

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De acordo com a operadora, em outubro do ano passado, a Oi consolidou sua estratégia de banda larga ao lançar o serviço, passando a oferecer maior mobilidade para clientes de banda larga fixa e melhor experiência de uso de internet móvel, complementando a cobertura de banda larga 3G. "Ao trabalhar com a Oi, podemos agregar valor ao seu serviço de conexão à internet por tecnologia WI-FI, oferecendo pontos de acesso aos clientes da companhia quando estiverem viajando”, disse Steve Livingston, senior vice president of Carrier Development da iPass.

Quando você pensa em parques, a primeira coisa que pode vir à sua cabeça é a imagem de um espaço com gramado verde, árvores e brinquedos, onde pessoas praticam exercícios físicos e levam seus filhos, nos finais de semana. Se olharmos de um ponto de vista ainda mais simples, um parque pode ser descrito como um espaço público onde pessoas se reúnem para atividades recreativas, uma extensão de suas casas.

Em grandes áreas urbanas, como o Recife, onde muitas pessoas moram em apartamentos e pouquíssimas dispõem de espaço suficiente em seus lares para atividades de laser, como correr ou um simples bate-bola com os amigos, os parques acabam se tornando a única opção. Porém, muito além dos playgrounds, os parques ao redor do mundo acabaram dando espaço também a outras atividades que antes eram restritas apenas a ambientes domésticos, como surfar na Internet, por exemplo.

Com a conexão à grande rede começando a estar presente em todos os tipos de dispositivos eletrônicos e lugares, não é incomum pensar que alguém possa ir a um parque ou praça para passar um tempo conectada à outras pessoas que estão a milhares de quilômetros de distância.

No verão europeu, em vez de ler um livro à sombra de uma árvore, cada vez tem se tornado mais comum levar o notebook ou um tablet, ler um e-book, usar bate-papos, assistir vídeos online e até mesmo trabalhar remotamente. O Hyde Park, em Londres, por exemplo, se tornou um lugar disputado entre jogadores de frisbee e jovens geeks, aquelas pessoas viciadas em tecnologia.

Áreas públicas, como determina a lei, precisam estar preparadas para receber todos os tipos de pessoas e, em parques, governos locais precisam estar atentos ao comportamento social de seus usuários e criar formas de oferecer opções de laser para seus cidadãos. Pensando desta forma, será que os parques do Recife estão preparados para uma nova geração de pessoas dispostas a consumir — e gerar — conteúdo em todos os lugares, a partir de todos os dispositivos?

Em setembro de 2008, a Prefeitura da Cidade do Recife, através da Empresa Municipal de Informática (Emprel), realizou um projeto pioneiro de cobertura Wi-Fi, oferecendo Internet sem fio em parques, praças e mercados públicos da cidade, apostando na promoção da inclusão digital das pessoas que frequentam estes locais. Apesar da novidade ter sido recebida com entusiasmo pelos usuários, na época, a realidade mostra algo completamente diferente.

Um dos primeiros parques a receber o projeto foi o Parque da Jaqueira, o maior da cidade, situado numa das áreas mais nobres do Recife e predominantemente residencial, na Zona Norte. “Após fazer suas caminhadas, as pessoas terão a chance de usar a internet no ambiente aprazível do parque”, afirmou, na época, o então secretário de Serviços Públicos, Amaro João. “O Recife será cada vez mais coberto pelo sistema”, prometia o presidente da Emprel, Eduardo Vital, que atualmente comanda a pasta de Serviços Públicos da cidade.

 

Porém, o medo da insegurança afasta os usuários, além da falta de manutenção, que deixa o serviço muitas vezes fora do ar. Poucas pessoas chegam a se conectar aos três hotspots que cobrem apenas 100 metros, cada um, dos quase 72 mil m² da área útil do parque. “Quem tem coragem?”, respondeu Carlos Silva, comerciante que trabalha próximo ao local, quando perguntado se já havia visto alguém usar a Internet pública do parque. “Já vi algumas pessoas, sim, uma vez ou outra perdida, mas chama muita atenção. Todo mundo fica olhando”, completou.

“A Guarda Municipal faz a segurança do local, em 4 turnos, mas não há uma equipe específica focada nos pontos [de acesso à Internet]”, afirma a engenheira Ana Guedes, gestora que representa a Nestlé, empresa adotante do Parque da Jaqueira.

“Não me sinto segura para levar meu iPad na Jaqueira, mesmo se eu estiver acompanhada. Já fui assaltada lá, há três anos, enquanto voltava para casa, e dois ‘trombadinhas’ com um caco de vidro na mão levaram meu iPod”, relata Maristela Souza, estudante de direito, que mora numa rua próxima.

Entre outros pontos que precisam ser levados em consideração, está a falta de estrutura física para quem precisa usar um notebook no parque. Não há áreas próprias para isso, como quiosques ou mesas, muito menos tomadas para carregar as baterias dos aparelhos. “Não há espaço específico, pois os pontos são bem distribuídos no parque. São três pontos de acesso e os visitantes podem escolher o lugar que melhor lhe acomode e usar a Internet livremente”, diz Ana Guedes. 

Para testar o serviço, convidados o administrador e blogueiro Murilo Lima, que aceitou ir até o Parque da Jaqueira com seu notebook. Para nossa surpresa, o serviço está em manutenção há mais de um mês, segundo o auxiliar de serviços Romildo Bezerra, que trabalha no Parque. “Rapaz, só tem esse [ponto de acesso] aqui, mas não está funcionando, não. Já faz mais de 1 mês, mas, quando funcionava, o pessoal usava”, disse.

“Quando eu cheguei aqui, tentei achar a rede do parque com o meu celular, mas não encontrei nenhuma”, segundo Murilo, que ficou frustrado por não conseguir usar o serviço. “É uma pena. Aqui é um lugar agradável”, disse.

 Numa rápida caminhada, ainda notamos outro problema: há pouca sinalização informando os visitantes que o Parque é dotado de pontos de Internet pública. Na entrada da Rua do Futuro, próximo aos banheiros, havia uma discreta placa da Emprel — que em nada se parece com o popular símbolo do “Wi-Fi Zone”, usado internacionalmente para sinalizar áreas cobertas por conexões wireless.

 

“Moro quase aqui em frente, frequento há anos e nunca soube que tinha Wi-Fi aqui”, disse a jornalista Janaina Calazans, que corria em umas das pistas de cooper do local. As estudantes Clarissa e Marcela, que estavam lanchando no gramado, ficaram surpresas ao tomar conhecimento que o parque dispõe do serviço. “Tem Internet aqui?”, exclamou uma delas.

Do lado de fora do parque, a comerciária Patrícia Gueiros, que atende em um café a poucos metros de um dos hotspots, afirmou não ter conhecimento do serviço. “Os clientes sempre usam a conexão daqui [do café]. Nem sabia que tinha também no parque, nunca vi [a rede]”, disse, enquanto puxava o notebook próximo ao caixa, para conferir o sinal.

Apesar da ideia de um parque conectado parecer ser bastante bem-vinda, a aparente falta de atenção dos órgãos responsáveis pelo serviço tem atrapalhado a sua adesão. A estranheza das pessoas, ao serem informadas sobre a disponibilidade da Internet grátis no parque, mostra ainda que a falta de divulgação correta atrapalha na utilizaçao de uma ferramenta que poderia garantir acesso a um bem imaterial cada vez mais valorizado: a informação.

O LeiaJá tentou entrar em contato com a Emprel, logo após a tentativa de teste, para ter mais detalhes sobre a manutenção do serviço e a previsão de quando será reestabelecido, mas o ramal informado do responsável não atende as inúmeras ligações. Até a publicação deste texto, a assessoria da presidência do órgão não havia respondido o e-mail pedindo esclarecimentos.

 

O Skype disponibilizou um aplicativo gratuito que permite acesso a internet sem fio em mais de 1 milhão de hotspots wireless em todo planeta, voltado para usuários que precisam de uma conexão sem fio sempre por perto e, principalmente, para aqueles que fazem muitas viagens de negócio ao redor do mundo.

O Skype WiFi (que era conhecido anteriormente como Skype Access) é compatível com iPhone, iPad ou iPod touch com iOS 4.1 ou superior, e garante acesso pago à internet quando o aplicativo identifica redes conveniadas como Vex, FON ou Tomizone. 

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A partir da conta Skype do usuário (e dos créditos nela contidos, que podem ser comprados no próprio site da empresa), é possível ter acesso à conexão sem fio em bares, restaurantes, hotéis, estações de trem, entre outros estabelecimentos, pagando uma taxa por minuto utilizado - de acordo com o site da empresa, o valor varia de acordo com a empresa que fornece o sinal, e está disponível a partir de 5 centavos por minuto, sem limite de download ou upload.

Para quem precisa acessar a Internet  e não quer pagar a hora completa cobrada em hotéis, por exemplo, o Skype WiFi é uma boa pedida, já que o valor debitado é referente apenas ao tempo de utilização da conexão. 

O serviço será oferecido gratuitamente pela empresa durante 24 horas, a partir da meia-noite do dia 20/8 até a virada do dia 21/8, permitindo que os usuários experimentem a conexão. O limite, por pessoa, é de 60 minutos de acesso livre.

O aplicativo já está disponível na App Store e para saber mais a respeito das taxas e dos locais nos quais os hotspots estão presentes, há uma página do Skype com mais detalhes sobre o serviço. 

 

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Skype WiFi: acesso à Internet por preços acessíveis

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