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Um veículo invadiu na noite deste domingo (21) uma parada natalina no estado do Wisconsin, norte dos Estados Unidos, ferindo mais de 20 pessoas, informou a polícia.

Os funcionários ainda compilavam informações sobre o incidente, que ocorreu pouco após as 16h30 locais (19h30 de Brasília), enquanto os espectadores da cidade de Waukesha, subúrbio de Milwaukee, assistiam ao desfile anual.

"Um veículo SUV invadiu nossa parada de Natal, que estávamos realizando no centro da cidade", informou a jornalistas o chefe de polícia, Dan Thompson. "Mais de 20 indivíduos ficaram feridos como resultado deste incidente".

"O Departamento de Polícia de Waukesha recuperou o veículo suspeito. Uma investigação está em andamento", acrescentou, afirmando que os policiais tinham identificado um suspeito.

Angelito Tenorio estava no desfile e contou ao Milwaukee Journal Sentinel que "viu um SUV passar, acelerar e passar voando a toda velocidade pelo trajeto da parada".

"E então ouvimos um estrondo forte e gritos ensurdecedores das pessoas que foram atingidas pelo veículo", acrescentou.

A polícia informou que várias pessoas foram levadas para o hospital.

O jornal reportou, ainda, que um vídeo mostrou o SUV acelerando em direção ao desfile logo atrás de uma banda escolar.

O governador do Wisconsin, Tony Evers, disse que ele e sua esposa estavam "rezando por Waukesha esta noite e por todas as crianças, famílias e membros da comunidade afetados por este ato sem sentido".

"Estamos em contato com parceiros locais e aguardamos novas informações", acrescentou.

Dois ataques a tiros foram registrados neste domingo, 18, nos Estados Unidos. Um deles deixou três mortos e duas pessoas gravemente feridas em um bar em Kenosha, no Estado de Wisconsin. Em Austin, no Texas, outras três pessoas morreram também em tiroteio, próximo a um centro comercial e a um complexo residencial.

Não há registro de ligação entre as duas ocorrências.

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A polícia pediu que residentes próximos ao local do tiroteio em Austin ficassem em casa, já que o responsável pelos tiros ainda não foi encontrado.

Além de força policial ostensiva, com dezenas de viaturas, foram enviadas ao local ambulâncias, dois carros da SWAT, dois helicópteros e um drone. Parte de uma estrada próxima estaria bloqueada para buscas, informou a polícia.

Em Wisconsin, o suspeito também não foi encontrado ainda, porém o xerife do condado de Kenosha afirmou que a população não deve estar em perigo.

"Acreditamos que nosso suspeito sabia quem era seu alvo", disse David Beth em coletiva de imprensa.

Ele afirmou, ainda, que o suspeito havia sido expulso do bar, mas voltou e disparou tanto na área externa quanto interna. O local estava bastante movimentado, o que gerou correria e caos, segundo um morador próximo do local.

A polícia segue em busca dos atiradores em ambos os casos.

O casal Timothy e Tina Hauschultz foi preso por obrigar uma criança de sete anos, identificada como Ethan, a se enterrar na neve por não decorar a Bíblia. Ethan morreu após o fato. O filho de Timothy e Tina, de 15 anos, também responde pelo caso. O fato aconteceu em Manitowoc, no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos.

O filho do casal preso teria chutado e dado socos em Ethan. A punição teria começado após o menino não conseguir decorar 13 versos da Bíblia.

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Depois de receber ao menos 100 golpes, Ethan teria sido enterrado na neve, segundo a TV americana Fox. A polícia também destaca outro momento da tortura: "Ethan estava recebendo punição ordenada por Timothy, que exigiu que Ethan carregasse um pesado tronco de madeira, pesando aproximadamente dois terços do peso do seu corpo, enquanto era monitorado pelo filho de Timothy", disse o oficial de polícia de Manitowoc.

Após enterrarem a criança na neve, eles ainda chegaram a levá-la para o hospital, onde foi confirmada sua morte por hiportermia. A tragédia foi registrada em abril de 2018, mas as prisões foram feitas apenas na última sexta-feira (1º).

O casal de fanáticos religiosos vai responder por homicídio e por contribuir para a delinquência de uma criança. O menor vai à corte por homicídio imprudente de primeiro grau e outras seis acusações.

Uma das leis de caça mais permissivas dos Estados Unidos entrará em vigor no sábado e autorizará crianças menores de 10 anos a levar suas próprias armas para as florestas do estado de Wisconsin.

A nova lei foi assinada no fim de semana passado pelo governador republicano Scott Walker, e entra em vigor quase duas semanas depois que um ataque a tiros durante um culto religioso no Texas reavivou o debate sobre a violência armada no país.

Uma dúzia de estados não impede que crianças pequenas cacem com a supervisão de adultos, mas a maioria limita a caça de animais grandes - como veados ou ursos - para maiores de 12 anos, dependendo da jurisdição.

A lei de Wisconsin elimina uma restrição prévia de 10 anos, permitindo que qualquer criança leve uma arma de caça se estiver acompanhado por um adulto treinado. Os pequenos poderão usar suas próprias armas e não mais serem obrigados a compartilhar a do adulto, como muitos estados requerem.

A Associação Nacional do Rifle (NRA, em inglês) e a de Caçadores de Ursos de Wisconsin estão entre os impulsionadores da lei, argumentando que permitirá aos pais passar a tradição de caça às futuras gerações.

A lei se torna efetiva no começo do período anual de nove dias de caça de veados em Wisconsin, um estado com milhões de hectares de florestas onde veados, ursos e perus selvagens são caçados.

"Tenho uma filha de 14 anos que me acompanha em viagens de caça desde que usava a cadeirinha de bebê", disse o representante desse estado, Rob Stafsholt, coautor da lei. Acrescentou que outros 34 estados permitem "caça com mentores" para menores de 10 anos.

A nova lei chega após dois ataques a tiros em massa nos últimos dois meses nos Estados Unidos, onde a violência por armas mata cerca de 34.000 pessoas ao ano, segundo o grupo de prevenção Brady Campaign.

Um homem armado matou mais de 20 fiéis em uma igreja no Texas em 5 de novembro. Cinco semanas antes, aconteceu o ataque a tiros mais letal da história recente do país, quando outro atirador matou 58 pessoas que participavam de um festival em Las Vegas.

Uma usina produtora de etanol da Didion Milling explodiu na madrugada desta quinta-feira (1°), em Cambria, no Estado americano de Wisconsin. Segundo a mídia local, há pessoas feridas.

"Estamos rezando por nossa equipe. Há muita coisa que ainda não sabemos", afirmou o presidente da Didion Milling, Riley Didion, à emissora WISC-TV.

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Um jovem armado com uma carabina abriu fogo no sábado à noite em uma escola de Antigo, pequena cidade do estado de Wisconsin (norte dos Estados Unidos), e feriu dois alunos antes de ser morto por um policial.

O atirador, de 18 anos, estava diante de um edifício onde acontecia uma festa e abriu fogo contra as pessoas que deixavam o imóvel. Dois estudantes foram atingidos.

Uma estudante ficou levemente ferida e outro permanecia internado, à espera de uma cirurgia, mas fora de perigo, de acordo com Eric Roller, chefe de polícia de Antigo.

Uma viatura policial estava no estacionamento da escola no momento do incidente e os agentes chegaram rapidamente ao local dos tiros.

O atirador, que não era aluno do local, foi ferido por um dos policiais e faleceu durante a noite no hospital.

Centenas de estudantes abandonaram suas aulas e se manifestaram em frente ao capitólio de Wisconsin (norte dos Estados Unidos), depois que um policial atirou e matou um jovem negro, alegando ter sido atacado pela vítima.

Um cartaz com a frase "As vidas dos negros importam" foi colocado em frente à sede do legislativo, enquanto os estudantes marchavam pelas ruas cantando palavras de ordem e pedindo democracia, segundo imagens postadas na rede social Twitter, usando a hashtag #Justice4Tony.

Um oficial de polícia matou com um tiro um jovem afro-americano de 19 anos que supostamente havia atacado o agente na cidade de Madison, Wisconsin, no último domingo.

O tiroteio está sendo investigado pelo Departamento de Investigações Criminais da cidade.

Uma multidão já havia se reunido na última sexta-feira em frente ao local da troca de tiros.

O crime ocorre alguns dias após o Departamento de Justiça anunciar que não processaria o policial branco que disparou contra o adolescente desarmado Michael Brown, em Ferguson, Missouri, cuja morte desencadeou uma onda de protestos em todo o país em agosto de 2014.

O atirador que matou seis pessoas em um templo sikh nos Estados Unidos morreu de uma ferida auto infligida na cabeça, após ter levado tiros da polícia, anunciou nesta quarta-feira o FBI, polícia federal dos Estados Unidos. A agente especial do FBI que cuida do caso, Teresa Carlson, disse que os investigadores ainda não "definiram claramente um motivo" para a matança que aconteceu no domingo no templo sikh no Estado do Wisconsin.

O atirador foi identificado como Wade Michael Page, de 40 anos, ex-militar e integrante de uma banda neonazista. O FBI classificou a tragédia como um ato de terrorismo doméstico. Rajwant Singh, chefe do Conselho Sikh sobre Religião e Educação, disse que apesar de Page estar morto, outros grupos que pregam a supremacia branca podem ter intenções semelhantes. "Nossa preocupação é: como lidamos com esses grupos de ódio que operam às escondidas?", disse Singh.

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Carlson disse que o FBI não havia aberto qualquer investigação sobre Page antes do ataque. Os frequentadores do templo disseram que o local nunca havia recebido uma ameaça e Page nunca foi visto lá. "Nós apenas precisamos chegar ao fundo dos motivos que levaram ele a fazer aquilo", disse Amadeep Singh, executivo da Coalizão Sikh, grupo de defesa da comunidade sikh nos EUA baseado em Nova York. "É importante saber porque eles perderam suas vidas", disse.

Page invadiu o templo armado na manhã de domingo, pouco após às 10h, e abriu fogo com uma pistola de calibre 9. Entre os mortos está o presidente do templo, Satwant Singh Kaleka, que levou um tiro enquanto tentava conter o agressor com uma faca de manteiga. Page ainda conseguiu ferir a tiros um policial no estacionamento antes de levar um tiro de outro oficial que atendeu a ocorrência.

A organização não governamental Southern Poverty Law Center, que defende os direitos civis dos imigrantes e mais pobres nos EUA, disse que Pega era um "neonazista frustrado" que participou da cena musical do White Power, tocando em bandas que se chamavam Definite Hate e End Apathy (Ódio definitivo e Fim da apatia, em tradução livre).

Os investigadores concluem que Page estava motivado pela ideologia racista. Rajwant Singh diz que mesmo que Page esteja morto, outros indivíduos supremacistas brancos e grupos neonazistas podem nutrir intenções semelhantes. "Nossa preocupação é como lidamos com esses grupos, que operam no submundo e no escuro?", questiona Singh.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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