Tópicos | 7 de setembro

As manifestações em Brasília resultaram em 39 detenções, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Os protestos começaram pacificamente ainda durante o desfile militar na Esplanada dos Ministérios em frente ao Congresso Nacional, mas ganharam tom de confronto por volta da 11 horas e se espalharam por toda a zona central da cidade.

Por volta das 13 horas, houve uma tentativa de invasão à sede da Rede Globo, onde manifestantes quebraram janelas de três carros de funcionários. Eles também lançaram pedras nos vidros de portas de acesso e na fachada de um restaurante vegetariano em um edifício comercial. Segundo seguranças do edifício, o quebra-quebra só parou quando a polícia apareceu para dispersar os manifestantes.

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Um grupo de aproximadamente 150 pessoas atravessou então a pista. Os que participavam do protesto atiraram pedras contra uma concessionária de veículos e depredaram um carro estacionado no pátio do estabelecimento. Um shopping próximo precisou proibir a entrada e saída de pessoas durante a confusão e permaneceu protegido por mais de meia hora pelos policiais.

No começo da tarde, os manifestantes tentaram seguir em direção ao Estádio Mané Garrincha, onde as seleções de Brasil e Austrália disputaram uma partida amistosa, mas as cerca de 400 pessoas que compunham o grupo foram dispersadas com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Para afastar quem protestava nas imediações da Torre de TV, a tropa de choque também utilizou balas de borracha.

A manifestação então recuou em direção à Rodoviária do Plano Piloto, na parte central, onde houve novos confrontos em frente a mais um shopping da capital. A PM atirou bombas mais uma vez em direção à concentração de pessoas, enquanto vários carros ainda tentavam trafegar pelo local.

Acuada, parte dos manifestantes voltou para dentro da rodoviária para se proteger e alguns comerciantes fecharam as portas de suas lojas. Minutos depois da ação, um policial foi agredido por um manifestante enquanto conduzia para o camburão outro jovem que havia sido detido. No fim da tarde, um grupo de pessoas tentou voltar ao Congresso, mas foi dispersado por jatos d'água e mais bombas lançadas pelos policiais.

Manifestantes tentam chegar ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, em Laranjeiras, na zona sul da cidade. Depois dos protestos pela manhã durante o desfile de 7 de setembro, parte do grupo se reuniu em frente à Câmara Municipal, na Cinelândia, e então seguiu a pé por 2,5 quilômetros até o Largo do Machado, em Laranjeiras.

A Polícia Militar faz um bloqueio na rua do Palácio, a Pinheiro Machado, para impedir a passagem dos manifestantes. Militares do Batalhão de Choque jogaram bombas de gás lacrimogêneo contra o grupo e houve correria nas ruas das Laranjeiras e Pinheiro Machado.

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A secretaria estadual de Segurança informou que até as 17h deste sábado 27 pessoas foram conduzidas para delegacias. Delas, uma foi presa por "porte de arma" e 15 foram autuadas e liberadas.

De acordo com a secretaria, entre os autuados está um homem "com três passagens pela polícia". As pessoas foram autuadas pelos crimes de "lesão corporal, desacato, resistência e posse de material de explosivo". "Com os detidos, foram apreendidos um estilingue, um spray de gás lacrimogêneo, pedras, canivetes, bolas de gude, bombas artesanais e toucas", informou a secretaria.

A Polícia Militar do Distrito Federal utilizou há pouco pela primeira vez no dia jatos d'água e lançou também bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral para dispersar manifestantes que tentavam caminhar novamente em direção ao Congresso Nacional. A ação ocorreu no Eixo Monumental, na altura do Museu da República, ou seja, antes ainda dos ministérios.

No início do dia, um grupo de manifestantes chegou a protestar em frente ao Congresso por cerca de duas horas. Neste momento, os manifestantes estão dispersados em pequenos grupos nas imediações da Biblioteca Nacional de Brasília e da Rodoviária do Plano Piloto.

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Após tentativa de invasão do prédio da Câmara Municipal de São Paulo por manifestantes, a Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Cerca de dois mil manifestantes protestam no local.

Um manifestante arremessou um objeto com um estilingue em um dos vidros da fachada do prédio da Procuradoria Geral do Município, na Rua Maria Paula, que está totalmente bloqueada.

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Manifestantes fecham o viaduto Dona Paulina, no centro da cidade. A especulação é de que o protesto vá até a frente da sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá. Há dois helicópteros da Polícia Militar voando baixo na região. O maior dos cartazes carregados pelo grupo pede a saída do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Pichações contra o político também foram feitas ao longo da Avenida Vinte e Três de Maio.

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Um pequeno grupo de manifestantes já começa a se concentrar na Praça do Derby, na tarde deste sábado (7). Cerca de 50 pessoas aderiram ao chamado via rede social para participar do protesto Op7 (Operação 7 de setembro). Até o momento as pessoas ainda não informaram o percurso do ato público.

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A concentração segue pacífica e reivindica a existência da corrupção, a demora pelo julgamento do Mensalão, entre outras coisas. Segundo o estudante Tecio Lima, o ato e apoiado por ser um veto cidadão. Ele também destacou algumas cobranças. "A questão da mobilidade e o cumprimento da lei que pune os envolvidos no mensalão”, diz.

Para manter a segurança no local, policiais da Rocam e da Polícia Civil, além da Cavalaria já estão circulando na praça do Derby. No entanto, alguns manifestantes e o promotor de justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Quintino Geraldo Diniz de Melo, reclamam que os policiais estão sem identificação. "Qualquer servidor público tem que se identificar. Os que estão aqui podem fazer fotos e entrar com uma ação na procuradoria geral de justiça", afirmou ele, que conversou com os PMs e ouviu a jusitificativa de que o colete à prova de balas estava em cima do nome dos mesmos.

Ainda segundo Melo, não é legal a proibição ao uso de máscaras, que estão sendo recolhidas pelos policiais. "O cidadão tem que se identificar, porque é vedado o anonimato, mas independente se estar mascarado ou não, será obrigado à prestar esclarecimentos apenas se fizer algo de errado, como vandalismo", disse.

Com informações de Élida Maria e Rhayana Fernandes

 

 

O desfile cívico em homenagem ao 7 de Setembro em Maceió, na manhã deste sábado (7), foi interrompido, após manifestantes que participavam do Grito dos Excluídos invadirem a avenida onde acontecia a programação oficial. Sem conseguir negociar com os manifestantes, que seguiam em direção ao palanque onde estavam as autoridades, os organizadores anteciparam o fim do desfile.

O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), precisou sair às pressas escoltado pela guarda do Palácio. Os manifestantes, que integram diversos movimentos sociais, invadiram a avenida com faixas, cartazes e palavras de ordem. A polícia militar foi acionada e tentaram negociar com o grupo que bloqueou a via. Sem conseguir negociar, o fim do desfile foi antecipado.

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"Se não há acordo o melhor a fazer é antecipar o fim do desfile, mesmo ficando ainda cerca de 1 mil pessoas para desfilar, entre estudantes e representantes de entidades do estado. Há muitas família no local. Portanto, o melhor é evitar o confronto", disse o Coronel Túlio, comandante do Bope, que tentou negociar com o grupo que ocupava a avenida.

Salvador - Transcorreu sem problemas, na manhã deste sábado, o desfile de 7 de setembro no centro de Salvador. Sob chuva, cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, acompanharam o desfile, que contou com as presenças do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e do prefeito da capital baiana, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM).

Pequenos grupos levaram faixas e cartazes para protestar durante o evento, do lado de fora do circuito. Com camisetas pretas, nas quais se lia "S.O.S. Polícia Federal", narizes de palhaço e faixas, policiais federais chamaram a atenção de quem acompanhava os desfiles. De vermelho, integrantes do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) também compareceram ao evento.

Enquanto o desfile chegava ao fim, na Praça Castro Alves, organizações sociais e integrantes do Movimento Passe Livre começavam a se concentrar na Praça do Campo Grande, para a manifestação conhecida como Grito dos Excluídos, que chega à 19ª edição em Salvador.

Acompanhado do prefeito Geraldo Julio (PSB) e da primeira-dama, Renata Campos, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) prestigiou o tradicional desfile cívico-militar em comemoração ao 191º aniversário da Independência do Brasil, neste sábado (7). Neste ano, diferente dos anteriores, o ato cívico-militar foi realizado Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, no bairro da Imbiribeira, em virtude da realização de obras de infraestrutura na Avenida Cruz Cabugá.

Durante a solenidade, o quase presidenciável festejou a democracia, mas soltou discretamente como de costume, afirmações cobrando melhorias e aperfeiçoamento. "Temos muito o que celebrar. Esse é o período de vida democrática mais longo que o Brasil tem e nós temos que zelar pela democracia e aperfeiçoá-la. Esse é um valor essencial à construção de novas etapas de desenvolvimento social e econômico em nosso País", afirmou.

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Campos comentou a beleza do ato e demonstrou mais uma vez estar de olho no futuro. “Eu acho que deu para fazer um belo desfile (...). O ‘7 de Setembro’ é uma data muito importante para que a gente possa celebrar todas as conquistas do País e, ao mesmo tempo, que possamos olhar para o futuro no desejo de melhorar o País, no desejo de aperfeiçoar a democracia, de fazer um país com menos desigualdades, com menos desequilíbrios sociais", destacou o governador.

Já o outro socialista presente, Geraldo Julio, ressaltou o momento cívico da data e destacou a presença de órgãos municipais. "É um dia de celebração da Independência do Brasil. As escolas municipais do Recife participaram do desfile com apresentações muito bonitas. Também é importante destacar a participação da Guarda Municipal nesse momento cívico que o País inteiro está celebrando”, pontuou.

O desfile – Segundo o Exército, cerca 10 mil pessoas compareceram na cerimônia. O evento contou com o desfile de cerca de cinco mil estudantes do Ensino Fundamental e Médio das redes pública e particular de ensino, além de entidades e instituições civis. Ao final, ocorreu o desfile militar com a participação de destacamentos das Forças e Corporações da Marinha, Exército, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária e Força Aérea Brasileira.

Com militares deslocados ou de prontidão para conter as manifestações, a comemoração do 7 de Setembro resultou numa festa marcada pelo esvaziamento do desfile em Brasília e a blindagem da presidente Dilma Rousseff. Apenas cerca de dez mil dos 30 mil espectadores que estavam sendo esperados compareceram à Esplanada dos Ministérios.

A presidente Dilma Rousseff, que usava um conjunto de blusa e calça verde musgo, ficou protegida de manifestações, mas, preocupada, passou o tempo do desfile pedindo informações a seus auxiliares sobre protestos no resto do País.

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Ao contrário dos anos anteriores, nem sua filha, Paula, nem seu neto, Gabriel, foram ao desfile acompanhar a presidente, como nos anteriores, apesar de estarem no Palácio da Alvorada, em Brasília. Havia um temor sobre os riscos das manifestações na Esplanada.

No palanque da presidente Dilma não havia representantes do Congresso. Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não estavam presentes. A justificativa para a ausência era que ambos tinham agendas em seus estados.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, fez questão de estar na primeira fila do palanque presidencial, embora não tenha ficado ao lado da presidente, que estava cercada pelo vice, Michel Temer, o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, e os ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Pelo menos outros 20 ministros marcaram presença.

O reforço na segurança foi tal que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência filmou o público que estava nas arquibancadas próximas ao palanque presidencial e, também, os jornalistas que faziam a cobertura do desfile. Nas arquibancadas próximas à Dilma, estavam apenas familiares de militares e de funcionários da Presidência.

De forma inédita, algumas apresentações, como a pirâmide humana sobre uma moto e a evolução de armas do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP), aconteceram antes da chegada da presidente Dilma.

O desfile desse ano foi um dos mais breves, com cerca de 1h20 de duração, embora tenha começado com poucos minutos de atraso. Os militares das Forças Armadas, que costumam engordar a festa, foram dispensados esse ano porque estavam de prontidão para trabalhar na contenção dos manifestantes.

O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que três mil convites foram distribuídos para as arquibancadas, mas o temor das manifestações podem ter levado muitas pessoas a não comparecer. Ele minimizou a brevidade do desfile e justificou o fato com a viagem da presidente. "O importante, da nossa parte, é que o desfile cumpriu exatamente aquilo que tínhamos desenhado. Um pouco mais curto, em função de a presidente ter chegado na madrugada de uma longa viagem da Rússia.", afirmou ao final da parada militar.

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JOÃO PESSOA (PB) - Cerca de dez mil pessoas acompanharam o desfile de 7 de setembro em João Pessoa. Militares e estudantes das escolas públicas e privadas passaram pela avenida Duarte da Silveira, no centro da capital.

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O evento durou cerca de duas horas e contou com a participação de cavalaria, cães farejadores, força motorizada e o efetivo de homens e mulheres. Dentro dos carros, os filhos dos militares também desfilaram e acenaram para o público durante todo o percurso.

Entre os pessoenses que estavam assistindo ao desfile, a engenheira civil Elizabeth Ramos se destacava pelas vestimentas. Toda em verde e amarelo ela se emocionou ao falar sobre o Dia da Independência. “Sou muito patriota, adoro o meu país. Acho que todas as pessoas hoje deviam fazer o que faço, encher de bandeira o carro, sentir que nós temos um país maravilhoso, cheio de liberdade. Nós temos muita coisa boa nesse país e temos que acreditar nele”, declarou.

Já Marines Lopes, mãe do garoto Leandro, sete anos, que carregava uma bandeira do Brasil, destacou o valor da data. “Todos os anos Leandro vem, quando não é comigo é com o pai, porque hoje é um dia de festa. Comemorar o dia da pátria é muito importante pra todos os brasileiros”. Segundo ela, foi o menino que insistiu em levar a bandeira. Quando perguntado o motivo que o fez insistir em empunhar a bandeira, Leandro resumiu: “É para todo mundo admirar”.

Esta participação efetiva da população foi comemorada pelo vice-governador Rômulo Gouveia, que representou o Governo do Estado, na ausência de Ricardo Coutinho. “Bom é ver as manifestações das pessoas nas ruas, calorosamente recebendo as guarnições federais, estaduais e municipais em um país tão jovem que pode comemorar os seus 191 anos”, declarou. O vice-governador, no entanto, teve um problema de saúde e teve que deixar o desfile.

Grito dos Excluídos

A pretensão era levar cerca de 200 pessoas à concentração do desfile da Independência para protestar, mas pouco de 20 pessoas marcaram presença até o fim do evento. Com roupas pretas sinalizando o luto pela data, eles se mantiveram em silêncio na calçada da Escola Lyceu Paraibano.

Para Liliane da Rocha, uma das organizadoras do protesto do Grito dos Excluídos em João Pessoa, a quantidade de pessoas não importa e sim a qualidade das que se fizeram presentes. “A gente tem sim que estar na rua porque a gente vota, coloca eles lá e eles fazem o que fazem. A gente quer o fim da corrupção, da impunidade, a gente quer educação e saúde”.

Eles estavam todos mascarados enquanto empunhavam os cartazes. Para o vice-governador, o fato vai de encontro a liberdade que pedem, já que este é uma país democrático e que precisa conhecer quem reclama. “A manifestação é um direito, desde que seja pacifico sem destruir o patrimônio público e transparente também. Eu não concordo é com aqueles que fazem manifestação com o rosto escondido como vem acontecendo”, afirmou.

Para finalizar, Rômulo Gouveia acrescentou que todas as reinvindicações precisam ter a atenção. “Os governantes tem que ouvir, entender e atender aos reclamos da população”.

No dia da Independência do Brasil, feriado nacional comemorado no dia 07 de setembro, uma das principais opções de lazer da população é assistir ao desfile cívico que comemora a data. Exército, marinha, aeronáutica, polícia civil, corpo de bombeiros e escolas públicas e particulares começaram a desfilar a partir das 8h, logo depois da revista da tropa feita pelo governador do Estado, Eduardo Campos.

Devido às obras que estão sendo feitas na Avenida Cruz Cabugá, nesse ano o desfile aconteceu na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, no Bairro da Imbiribeira, Zona Oeste de Recife. Porém, a baixa fiação da via impossibilitou a colocação de arquibancadas para as cerca de 10 mil pessoas que tiveram que acompanhar o evento em pé.

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Para coibir algum possível protesto durante o desfile, foram convocados 930 militares e bombeiros, distribuídos ao longo da avenida e nas vias secundárias. Entretanto, os profissionais não tiveram grandes preocupações nesse sentido, uma vez que houve pouca movimentação de manifestantes.

Já em outros pontos da cidade, vários grupos aproveitaram a data para protestarem. Na Rua da Aurora, centro do Recife, um grupo de ciclistas montou um "passeio pelado", que teve pouca participação e que na verdade foi formado por pessoas utilizando roupas de banho. Também no Centro, aconteceu o Grito dos Excluídos. Está previsto para ás 14h uma outra movimentação na Praça do Derby.

Com as muitas manifestações anunciadas para este sábado, a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), evitou participar da solenidade de 7 de setembro. O desfile, que ocorreu na Praça Cívica, no centro de Natal, contou com a presença do secretário estadual de Segurança e Defesa Social, Aldair Rocha, como representante do Executivo.

Durante o desfile, diversas categorias de servidores do Estado, que estão em greve, fizeram protestos. O Sindicato dos Policiais Civis chegou a invadir a avenida onde estava ocorrendo o evento. Estudantes, médicos, servidores da Saúde, odontologistas participaram dos protestos. O clima ficou tenso quando policiais civis foram revistar as mochilas de jovens que estavam mascarados.

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A ausência da governadora Rosalba Ciarlini no desfile já era esperada. Afinal, ela enfrenta uma crise administrativa com greve de diversas categorias e um governo desaprovado por mais de 83% da população, segundo apontou o Instituto Consult, em pesquisa divulgada no mês passado.

JOÃO PESSOA (PB) - O vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, passou mal durante o desfile de 7 de setembro, em João Pessoa. Enquanto acompanhava a passagem da Corporação dos Bombeiros, ele precisou ser amparado pelos que o acompanhavam.

Gouveia recebeu atendimento dos médicos da Corporação ainda em cima do palanque de onde assistia ao evento. Entre exames de emergência, foi detectada uma baixa de pressão que quase o fez desmaiar. “Minha pressão é alta, esta é a primeira vez que aferem e dá baixa. Mas agora está tudo bem”, afirmou o vice-governador logo depois dos atendimentos.

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Rômulo Gouveia representou o Governo do Estado, já que o Governador Ricardo Coutinho não esteve presente. “Eu estou no meio de uma dieta, hoje bebi apenas um copo d’água e não tive tempo de comer. Achei até que seria bom, mas ai acontece isso. Vou me cuidar”, explicou para logo depois deixar a Avenida Duarte da Silveira, onde aconteceu o desfile.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mil pessoas estariam concentradas em manifestação em Brasília. A previsão engloba tanto as pessoas que estão no gramado central em frente ao Congresso Nacional quanto as que ainda descem o Eixo Monumental, a via de acesso à Esplanada.

Os manifestantes partiram da área do Museu Nacional pouco antes do fim do desfile oficial em comemoração ao Dia da Independência, nesta manhã. Os manifestantes chegaram a ter a passagem impedida pela Polícia Militar do DF por alguns minutos. A marcha foi então liberada.

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O bloqueio, de acordo com o coronel Edilson, ocorreu para que houvesse tempo suficiente para evacuar as autoridades que assistiam ao desfile. Já a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que estimou o total de participantes, justificou a ação alegando que os manifestantes não deixavam que suas mochilas fosse revistadas.

Vários movimentos compõem a manifestação. Eles pedem o fim da corrupção, a prisão de condenados no processo do mensalão, mais investimentos para a Saúde e Educação e o fim do voto secreto no parlamento, entre outros temas. Também faz parte da manifestação um grupo ligado à central sindical CTB, que levanta bandeiras, como a redução da jornada de trabalho.

Apesar da promessa de realização de protestos em várias cidades brasileiras, neste sábado (7), data que se comera a Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o clima transcorre com tranquilidade até o momento. Segundo informações da Agência Brasil a segurança da Presidência da República informou não haver grandes aglomerações na região, onde ocorre o desfile militar. 

Na solenidade está a presidente Dilma Rousseff (PT), o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, além de ministros e outras autoridades.

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Indício de tumulto – Foi registrada a chegada de um pequeno grupo em frente ao Congresso Nacional, mas não causou distúrbios. No Museu da República, onde é esperada a concentração de manifestantes, convocada por meio das redes sociais, cerca de 1.500 policiais militares estão concentrados para garantir a segurança.

Com informações da Agência Brasil

Pelo menos quatro pessoas foram detidas no Rio de Janeiro na manhã deste sábado, nas manifestações durante o desfile de 7 de setembro. Todas foram encaminhadas à Delegacia de São Cristóvão.

Entre os detidos estava um homem que usava uma máscara do filme "V de Vingança". Em declaração a jornalistas, o homem se identificou como Carlos Alexandre e disse ser professor da rede municipal de São Gonçalo.

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Cerca de 200 pessoas protestam na Avenida Passos. Há bandeiras de movimentos sociais, do Anarquismo e até da Palestina, além de faixas contra políticos.

A polícia fez dois cordões de isolamento para evitar que os manifestantes invadam a Avenida Presidente Vargas. Até o momento, não há registro de tumulto, mas o clima no local é tenso.

A grande maioria dos manifestantes está sem máscaras, no entanto quase todos usam roupa preta. Os poucos que escondem o rosto estão sendo obrigados a se identificar por PMs do grupo conhecido como "alfanuméricos" (eles usam coletes e bonés com números e letras em tamanho grande para serem facilmente identificados).

Manifestantes se concentram na Praia de Iracema, em Fortaleza, de onde pretendem avançar para a avenida Beira Mar, onde está acontecendo o desfile cívico militar do 7 de setembro.

Um forte esquema de segurança está montado para evitar os protestos previstos por internautas do Maior Protesto do Brasil, do Fora Renan e Grito dos Excluídos, além dos policiais federais e moradores do Morro Santa Teresinha. Toda a área no entorno da avenida está isolada. Só entram pessoas para assistir. Um palanque está armado para receber as autoridades militares e civis.

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A parada terá a participação estimada de 4,6 mil militares e civis. A Autarquia Municipal de Trânsito montou operação de apoio para o desfile, com um efetivo de 170 agentes que irão controlar o tráfego durante o evento. Serão bloqueadas as avenidas Pessoa Anta, Almirante Barroso, Historiador Raimundo Girão e Beira-Mar, no trecho compreendido entre a Avenida Alberto Nepomuceno e o Mercado dos Peixes.

O feriado de 7 de setembro deve ser marcado por manifestações em todo o País. Além do tradicional Grito dos Excluídos - organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que reúne diversos movimentos sociais em passeatas paralelas às cerimônias de comemoração do Dia da Independência -, protestos contra a corrupção foram convocados pela internet em pelo menos 135 cidades brasileiras. Autoridades temem que as manifestações acabem em violência, a exemplo de episódios ocorridos durante os atos de junho.

Nesta sexta-feira, no pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a população tem o direito de se indignar e de cobrar mudanças. Uma verdadeira operação de guerra foi montada na Esplanada dos Ministérios durante o desfile militar comandado pela presidente. A previsão era que Dilma desembarcaria em Brasília na madrugada deste sábado após viagem à Rússia, onde participou da reunião do G-20.

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O secretário adjunto de segurança pública do DF, coronel Paulo Roberto Oliveira, disse que "o governo está preparado para dar uma pronta resposta a qualquer ato que ocorrer na Esplanada e na cidade, em geral".

Páginas na internet associadas ao grupo hacker Anonymous Brasil convocaram ato contra a corrupção em pelo menos 135 cidades. A pretensão dos organizadores é realizar o "maior protesto da história do Brasil", como chamam o evento.

No Facebook, mais de 400 mil pessoas já confirmaram presença. O movimento reivindica "prisão dos mensaleiros"e aprovação imediata de propostas no Congresso: lei de combate à corrupção; redução do número de deputados; reforma tributária; fim do voto obrigatório e aprovação do novo Plano Nacional de Educação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, 6, que serão realizados neste mês novos leilões de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. "Esses leilões vão injetar bilhões e bilhões na economia, gerando centenas de milhares de emprego", disse a presidente.

Em seu pronunciamento pelo Dia da Independência, comemorado neste sábado, a presidente Dilma Rousseff lembrou também que será leiloado, em outubro, o Campo de Libra, "um imenso campo do petróleo do pré-sal". De acordo com ela, esse campo tem um potencial de reserva entre 8 e 12 bilhões de barris equivalentes de petróleo. "Para sua exploração será exigida grande mobilização de recursos, como, por exemplo, a construção de 15 a 17 plataformas. Assim, Assim, vamos estimular toda a cadeia produtiva e gerar milhares de empregos", afirmou a presidente.

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Citando o potencial do Campo de Libra, ela afirmou que nos últimos 100 anos de exploração de petróleo, o Brasil acumulou 15 bilhões de barris equivalentes de petróleo em reserva.

A presidente concluiu seu pronunciamento dizendo que é preciso transformar a riqueza finita do petróleo "em uma conquista perene da nossa sociedade".

A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, 6, que o ano de 2013 tem sido de "intensos desafios políticos e econômicos", tanto no Brasil quanto em outros países do mundo. Em seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV em comemoração ao Dia da Independência, a presidente abriu o discurso pela economia e destacou que a conjuntura internacional é delicada, mas enfatizou que o Brasil está superando desafios.

Segundo a presidente, o crescimento do segundo trimestre, quando o PIB brasileiro aumentou 1,5% ante o período anterior, é uma "prova contundente" dessa solidez. "No segundo trimestre fomos uma das economias que mais cresceu no mundo", disse, ressaltando que o Brasil superou países ricos e a maioria dos emergentes.

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"O melhor é que crescemos em todos os setores, e a indústria e os investimentos mostram franca recuperação". A presidente colocou ainda que o tripé de sustentação do País "continua sendo a garantia do emprego, a inflação contida e a retomada gradual do crescimento".

Dilma Rousseff separou parte do seu pronunciamento para falar sobre a inflação, ponto que foi alvo de ataques de opositores no primeiro semestre. "Vamos fechar 2013 com uma inflação, mais uma vez, dentro da meta, décimo ano consecutivo que isso ocorre". Sobre o emprego, outra perna do tripé de sustentação citado, Dilma Rousseff afirmou que o País gerou mais de 900 mil vagas neste ano e mais de 4,5 milhões desde o início do seu governo.

A presidente deu um foco econômico ao início do seu discurso. De acordo com ela, o governo toma "medidas eficazes para conter as oscilações bruscas do dólar", que ocorrem em todos os emergentes e são fruto da alteração da política monetária dos Estados Unidos. "A situação ainda exige cuidados, porém há sinais de que o pior já passou", afirmou.

A presidente prometeu ainda manter o equilíbrio fiscal, estímulo ao investimento, ampliação do mercado interno e garantir as reservas internacionais, para conter as oscilações do câmbio.

A presidente Dilma Rousseff deu enfoque especial, em seu pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão pelo Dia da Independência, nesta sexta-feira, 6, para ao programa Mais Médicos, que despertou pesadas críticas tanto da oposição quanto das entidades que representam a classe médica.

A presidente citou o programa ao falar do pacto pela Saúde, uma das respostas do governo federal aos protestos populares de junho, que tomaram o País. "O Mais Médicos está se tornando realidade, e tenho certeza de que, a cada dia, vocês vão sentir os benefícios e entender melhor o grande significado deste programa", disse a presidente.

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Respondendo a uma das principais críticas ao programa, ela disse que o País precisa de mais investimentos em hospitais e equipamentos, mas "a falta de médicos é a queixa mais forte da população pobre".

O "Mais Médicos", lançado pelo governo federal na forma de uma Medida Provisória em julho, tem como principal objetivo levar profissionais da medicina para regiões longínquas que hoje estão desassistidas. Um dos pontos que o programa prevê é importação de médicos estrangeiros.

A presidente ressaltou que os profissionais estrangeiros vão ocupar apenas as vagas que não forem preenchidas por brasileiros. "Não é uma decisão contra os médicos nacionais. É uma decisão a favor da saúde".

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