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No acampamento Planalto do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), onde barracos de lona cobrem uma extensa área de um terreno de 70 mil m² da Construtora MZM, em São Bernardo do Campo, região do ABC, o clima nos últimos dias é de tensão e expectativa. Depois de amanhã, quando se completa um mês da invasão, três dos cinco desembargadores da 20.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo devem julgar a reintegração de posse determinada pelo juiz Fernando de Oliveira Ladeira, da 7.ª Vara Cível de São Bernardo. A restituição foi pedida pela dona da área e contestada pelo MTST.

"Temos a expectativa de que a Justiça considere o fato de que esse terreno estava abandonado, sem cumprir função social por 40 anos e, portanto, que a construtora não exercia a posse", disse ontem ao Estado o líder do MTST Guilherme Boulos. "E que a Justiça considere a gravidade que é determinar um despejo para mais de 7 mil famílias sem uma saída negociada."

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Para Boulos, "se a aposta, seja do Judiciário, seja do governo ou da prefeitura, for no conflito, no enfrentamento, e determinarem retirada, o despejo, sem nada, sem nenhuma solução, evidentemente pode gerar uma situação de resistência". E emendou. "E, talvez, cinco anos depois, teremos um novo Pinheirinho no Estado", completou Boulos, referindo-se ao episódio da desocupação de um terreno em janeiro de 2012 em São José dos Campos.

Preparação. Segundo Joel dos Santos Carvalho, um dos coordenadores do acampamento, o número de famílias já chega "a 10 mil famílias". Percorrendo as ruas improvisadas entre os barracos vazios, sob o forte sol do início da tarde de quinta-feira, ele afirmou que se trata da "maior ocupação já feita pelo MTST". Carvalho contou que os sem-teto são de São Bernardo, mas há gente também de outros municípios. "Temos do Jabaquara, zona leste (São Paulo), Diadema e daqui", disse.

Ele afirma que todos os dias os sem-teto se reúnem no fim da tarde em assembleias, e hoje e amanhã devem ocorrer eventos para os acampados. Carvalho, que integra o comitê de "autodefesa", a segurança do acampamento, repete o bordão dos sem-teto de "resistir" no local e não admite uma eventual desocupação da área. Entre os acampados, muitos já temem que a decisão da 20.ª Câmara confirme o despejo.

"Nós estamos confiantes na luta", declarou Andreia Barbosa da Silva, outra líder da organização do acampamento, avisando que as inscrições na lista do Planalto foram encerradas. Na quarta-feira, de acordo com ela, houve reunião com representantes da Construtora MZM para expor à empresa detalhes do plano de construção de habitações que o MTST administra usando o programa de financiamento Minha Casa Minha Vida (MCMV)/Entidades - Faixa 1, linha de financiamento com objetivo social muito usada pela organização dos sem-teto nos tempos do governo Dilma Rousseff, ainda em vigor na Caixa. Na Faixa 1, a Caixa subsidia o apartamento até R$ 95 mil.

Os prédios do conjunto João Cândido, em Taboão da Serra, por exemplo, já habitados por militantes do MTST, são um modelo do tipo de construção coordenada pelo movimento. Há ainda o acampamento Copa do Povo, na zona leste de São Paulo, com 2.670 unidades, cuja construção está prevista para ser iniciada em dezembro, além do empreendimento Pinheirinho do ABC, em Santo André, com outros 930 apartamentos. "Nós organizamos os trabalhadores sem-teto que precisam de moradia", disse Andreia. "São pessoas desempregadas, 90% aqui mesmo do município", acrescentou.

Para o advogado João da Costa Farias, da MZM, porém, não há a mínima hipótese de negócio da área com o MTST. "Não há nenhum acordo com eles e não há nenhuma chance de negociar a área com eles", afirmou. "A empresa espera que se cumpra a lei e haja a reintegração de posse do terreno", declarou o advogado.

Ele disse ainda que "já há planos de construção de várias torres para o terreno". De acordo com o representante da MZM, "eles (os sem-teto) ficam aí espalhando que a Caixa pode comprar, mas isso está afastado, sem chances", insistiu. De acordo com o advogado, o terreno da MZM está no meio de uma disputa política entre líderes locais do município.

Depois de empatar em 0x0 contra o ABC, na Arena das Dunas, o Santa Cruz ainda segue na 18ª posição da Série B do Campeonato Brasileiro. Para o técnico tricolor Marcelo Martelotte, que estreou neste sábado (9), o time coral abriu muito espaço para a equipe potiguar finalizar. "Analisando o jogo em forma geral gostei mais do primeiro tempo, a equipe estava mais organizada. No segundo deixamos espaços, demos chance da equipe adversária finalizar, demos oportunidades ao ABC que não precisávamos ter dado. A gente caiu de produção em relação ao que a gente fez nos primeiros 45 minutos", declarou.

Mesmo sem sair com a vitória, o técnico enxergou um lado bom no empate. "Conquistar um ponto fora de casa tem um lado positivo e um aspecto emocional melhor. Vamos iniciar a semana de maneira diferente", afirmou. Para ele, a defesa do Santa é setor que tem a situação mais preocupante. "Faltam opções. É um setor que sempre precisa trocar por desgaste e cartões". Ao comentar a substituição de Anderson Salles por Wellington Cesar, Martelotte explicou: "entrou bem na zaga, fez um bom jogo. Já sabemos que na hora que precisar, vamos poder contar com ele. Tivemos que improvisar hoje na zaga, não tínhamos lateral e outras peças no banco. Vamos ter que nos superar".

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Com esse resultado, o Santa Cruz chega a 8 jogos sem vencer, sendo 6 derrotas. O próximo desafio do time tricolor será na próxima sexta-feira (15), contra o Goiás, às 19h15, no Arruda. O confronto será de grande importância para o time pernambucano, uma vez que o Goiás é o primeiro clube fora da zona de rebaixamento. 

Uma vitória bastava para tirar os tricolores da zona do rebaixamento, mas o resultado positivo, de novo, não veio. Com o Santa estreando Marcelo Martelotte, a partida diante do ABC, na noite deste sábado (9), na Arena das Dunas, em Natal, acabou em um 0x0 ruim para os dois lados. Com o empate, ambos permaneceram na mesma colocação. O Santa segue como 18º colocado, com 24 pontos, enquanto o time potiguar afundou na lanterna, com 17 pontos.

Logo no começo do primeiro tempo, o Santa Cruz teve de cara, duas oportunidades. Aos 5 minutos, João Paulo lançou uma bola para Thiago Primão, que não alcançou. Em seguida, aos 7, João Paulo e Thiago Primão puxaram um bom contra-ataque, o meia escorou o passe de André Luís, a bola sobrou para Nininho, que acabou chutando desequilibrado e perdeu a chance de abrir o placar.

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Depois do susto, o ABC também chegou com perigo. Fabinho saiu na cara de Julio Cesar, chutou, mas o goleiro tricolor conseguiu salvar. No lance, Julio sentiu o joelho, foi imobilizado, mas continuou na partida. Ainda no primeiro tempo, os dois times perderam outras chances de abrir o placar. As oportunidades apareciam, mas nenhuma das equipes conseguiram finalizar com eficiência, mesmo com 4 minutos a mais para jogar.  

Na segunda metade do jogo, depois de uma boa troca de passes entre Grafite e André Luís, aos 6 minutos, a bola acha João Paulo sozinho na área, que pega mal na bola e manda pra fora. A resposta do ABC não demorou, aos 8 minutos, após uma falha de Tiago Costa, Gegê bateu de longe, mas Julio Cesar defendeu e mandou para escanteio.

E só deu o ABC no segundo tempo. Depois do intervalo o time potiguar criou mais chances e apareceu mais do que a equipe pernambucana. Porém, depois de ter um jogador expulso, o time da casa preferiu recuar, focando na marcação. O time tricolor ainda tentou, mas não conseguiu balançar as redes.

A partida foi até os 48 minutos, mas ficou no 0x0. Com uma grande pressão para ambos, os dois times sairam de campo vaiados.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 23ª rodada

Local: Arena das Dunas 

ABC: Edson, Bocão, Leo Fortunato, Marcio Passos e Levy; Anderson Pedra, Fabinho (Tatá) e Guedes; Gegê, Adriano Pardal (Berguinho) e Erivelton (Daniel Cruz). Técnico: Itamar Schulle

Santa Cruz: Julio Cesar; Nininho, Sandro, Anderson Salles (Wellington Cesar) e Tiago Costa; João Ananias (Augusto), Derley, Thiago Primão e João Paulo; André Luís (Julio Sheik) e Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.

Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves Lima - RS

Assistentes: Lúcio Beiersdorf Flor - RS / Leirson Peng Martins - RS

Cartões amarelos: Leo Fortunato, Bocão e Guedes (ABC) e Augusto (SCZ)

Cartão vermelho: Leo Fortunato

Público: 3.395

Renda: R$ 71.580

Nenhuma palavra incomoda mais o torcedor tricolor nos últimos tempos do que o termo rebaixamento. Após meia década perambulando pelas divisões mais baixas do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz ressurgiu com moral, mas esse fantasma volta a bater na porta à medida que as rodadas da Série B vão passando e as vitórias não acontecem. Ao todo, já são sete rodadas sem vencer, que colocaram o mais querido na 18ª posição, a mesma em que acabou rebaixado exatos 10 anos atrás. Para não repetir um dos momentos mais baixos de sua história, a Cobra Coral vai precisar mostrar, mais do que nunca, a superação que é marca registrada no Arruda.

Passadas 22 rodadas, os 23 pontos somados pelo Santa não foram suficientes para mantê-lo afastado da zona da degola na Segundona. Tanto que após a sexta derrota consecutiva, o técnico Givanildo Oliveira acabou demitido, dando espaço para Marcelo Martelotte. O novo comandante vai ter uma tarefa complicada pela frente: somar, no mínimo, 22 pontos, o que corresponde a vencer sete das 16 rodadas restantes, além de conquistar um empate. Não parece algo muito complicado, porém é próximo do que faltou para evitar o rebaixamento em 2007.

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Vale destacar que na ocasião (22ª rodada) daquela temporada, também na 18º posição, os tricolores tinham 25 pontos, pontuação que, hoje, corresponde ao Goiás, primeiro time fora da zona do rebaixamento. Foram exatos dois empates a mais, logo, duas derrotas sofridas a menos pelo próprio Santa dez anos antes. Costuma-se estimar que os times rebaixados ficam abaixo da marca dos 45 pontos somados, o que representa a média do necessário para terminar o torneio em 16º, algo que tem uma margem de erro de 2 pontos para cima, e para baixo.

Na primeira vez que o Tricolor foi jogado na terceira divisão, o Ceará, que escapou na reta final, somou 50 pontos, ou seja, não é bem uma garantia a campanha que chega na pontuação citada. A seguir, confira a pontuação dos times que livraram o rebaixamento à Série C desde 2006, quando o torneio passou a ser disputado por 20 equipes em formato regular de pontos corridos:

2016 - Oeste escapou com 41

2015 - Oeste escapou com 44

2014 - Bragantino escapou com 46

2013 - Atlético-GO escapou com 44

2012 - Guaratinguetá escapou com 43

2011 - ASA escapou com 48

2010 - Vila Nova escapou com 46

2009 - América-RN escapou com 46

2008 - Fortaleza escapou com 45

2007 - Ceará escapou com 50

2006 - CRB escapou com 44

Se serve de consolo, a sequência de sete jogos sem vitórias foi superada pelo time de 2007 que passou oito partidas sem somar três pontos entre a 9ª e a 16ª rodada. No entanto, o campeonato coral, no momento, é mesmo de lutar contra o descenço. "Se eu dissesse que vim para brigar pelo acesso, estaria mentindo. E caso falasse que não penso nisso, seria mentira também. Temos alguns objetivos imediatos que são nossa prioridade", disse o técnico Martelotte durante sua apresentação. O comandante traz consigo a inspiração de sua última passagem pelas bandas do Arruda.

Apesar de ser em um contexto diferente, quando Marcelo assumiu em 2015, a Cobra Coral também estava na zona da degola e terminou o campeonato na vice-liderança, conquistando o acesso à Série A. Para chegar a elite, o aproveitamento precisa ser muito mais alto, matematicamente falando, algo em torno de 13 das 16 rodadas restantes. Portanto, é melhor manter o foco em somar os pontos necessários para evitar que o pesadelo volte a tomar forma, porque o aproveitamento atual (34,8%) é pior, inclusive, ao que o clube teve no famigerado episódio (36,84%); foi o começo da pior fase de seus 103 anos.

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Ocupando a 18ª posição com apenas seis vitórias nesta Série B, o Santa Cruz precisa cada dia mais de uma vitória para fugir da zona de rebaixamento. Neste sábado (9), às 19h, o clube coral tem pela frente o ABC, laterna da competição. Segundo o meia tricolor Thiago Primão, embora a escalação ainda não esteja fechada, o elenco tem treinado com o foco total nesta partida.

"O Marcelo Martelotte vem fazendo experiâncias no time, mas ele ainda não definiu nada. Essas duas últimas semanas foram muito boas, a gente conseguiu dar uma intesidade no trabalho. Estamos tentando minimizar os erros que a gente vinha tendo, para a gente poder sair do jogo com uma vitória", disse.

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De acordo com Primão, o foco do Santa Cruz era conquistar o acesso à elite do futebol brasileiro, mas devido a atual campanha do clube, o momento é de focar em fugir da zona do rebaixamento. "O nosso objetivo inicial quando começou a Série B era conseguir o acesso, e o título era consequência. Infelizmente a gente não vem conseguindo bons resultados e isso acabou culminando da gente estar nessa situação delicada, o nosso título agora é a cada jogo. A gente precisa, com muita inteligência, ir para o jogo contra o ABC e conquistar os pontos para sair mais rápido possível dessa zona incômoda", declarou.

Para o meia, o jogo não será fácil por causa da atual situação dos dois times, e por isso a palavra de ordem é 'equilíbrio'. "A gente sabe que nesses momentos difíceis a pressão é muito grande, tanto aqui, quanto lá. Temos que ter uma estratégia muito boa para enfrentar o ABC lá, ter inteligência e fazer um jogo equilibrado. A gente tem que se preocupar bastante com a equipe deles. Fazer uma boa marcação e quando sair com a bola, sair com qualidade. Tentar minimizar os erros que a gente vem tendo, e nas oportunidades ser eficaz para matar o jogo", explicou.

"Precisamos equilibrar os nossos dois tempos, nos outros jogos começamos o primeiro tempo na frente, e acabamos pecando no segundo. Equilibrar mais o nosso time, para fazer dois tempos bons e sair com a vitória", concluiu.

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Na tarde dessa terça-feira (5), o nome do lateral-direito Walber apareceu no Boletim Informativo Diário (BID). O que significa que o jogador já está regularizado e fica à disposição do técnico Marcelo Martelotte para jogar no próximo sábado (9), quando o Santa Cruz vai enfrentar o ABC, às 19h, na Arena das Dunas, em Natal.

O jogador foi apresentado oficialmente na última segunda-feira (4), no Arruda. Walber declarou que jogar no clube tricolor é uma grande chance para um recomeço em sua carreira. O último clube do atleta foi o Náutico, no ano passado. No time alvirrubro, o lateral-direito sofreu uma lesão e acabou atuando poucas vezes pelo Timbu. O Santa Cruz é o 18º colocado na tabela da Série B, enquanto o ABC ocupa a 20ª posição na competição.

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Reprodução

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--> "É um reconhecimento ao que ele fez pela cidade" 

Desde que Yuri chegou ao Santa Cruz, Tiago Costa anda perdendo a titularidade na lateral esquerda. Antes reserva de Roberto, ele vê o jovem contratado assumindo a posição, porém se engana quem acha que isso mexeu com o ego do atleta. Pelo contrário, o camisa 6 se disse feliz pela chegada do companheiro na função e explicou o motivo.

"A gente vem conversando, o Yuri é um menino bom, de qualidade. Foi boa a chegada dele porque eu era o único atleta da função e até machucado joguei contra o Náutico. Graças a ele, pude recuperar. Temos que fazer nosso melhor, independente de quem será o titular da função", afirmou.

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Homem de confiança de Martelotte, o lateral conta que foi o atual treinador quem lhe deu a oportunidade de se firmar como titular na primeira passagem em 2013. Desde então, a relação entre os dois foi consolidada. Mesmo assim, Tiago sabe que não pode esperar que a parceria com o técnico seja uma 'garantia' para retomar a posição.

"Ele foi um cara que me firmou aqui em 2013. Conversou bastante comigo e no dia que fomos receber a premiação me agradeceu. Ele mudou o pensamento, o trabalho, até o treino, está diferente. Creio que vai ajudar a gente bastante. Ele não vai favorecer um ou outro porque conhece, o Santa não tem disso, é um clube grande. O Martelotte vai colocar quem estiver em melhor momento", garantiu.

Um dos poucos remanescentes do elenco do ano passado, o camisa 6 se diz feliz no clube e por isso não pensa em trocar de camisa. A ideia dele no momento é de tirar o Santa da zona do rebaixamento, já que a experiência vivida em 2016 foi uma das piores.

"Me sinto realizado aqui no Santa Cruz, entre as idas e vindas tenho um casamento legal, vitorioso. Esse tempo aqui foi importante para mim. Tenho um relacionamento bom com funcionários, é um lugar que me abraçou. Espero tirar o Santa dessa situação", disse .

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---> Após testes, Walber assina contrato com o Santa Cruz

Carente na lateral direita, o Santa Cruz chegou a um acordo com Walber, que foi indicação do ex-treinador, Givanildo Oliveira, e estava fazendo testes no Arruda. O contrato vai até o final da Série B e o atleta ex-América-MG e Náutico, chega para disputar posição com Nininho. Desde a saída de Gabriel Vallés, o clube contava apenas com o prata da casa para a função.

Experiente, Walber acumula passagens por América-RN, Treze, Remo, Grêmio Barueri, América-MG, onde trabalhou com Givanildo Oliveira, Náutico e, mais recentemente, Cuiabá. Sem disputar uma partida oficial há 5 meses, o defensor teve uma passagem no Timbu em 2016 marcado pelas constantes lesões. Somando o ano passado com a temporada atual, ele soma apenas 10 partidas completas.

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De ponto positivo, fica a campanha do acesso à Série A com o ex-técnico do Santa, no Coelho, em 2015. Agora, o clube corre para regularizar o atleta e torná-lo opção ao comandante Marcelo Martelotte o quanto antes.

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---> Grafite fala do momento coral e projetos para o futuro

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É preciso mudar algo no Santa Cruz. Sem vencer há sete rodadas, sendo as últimas seis partidas derrotas seguidas, não dá para se pensar em algo diferente de uma vitória para amenizar o momento vivido no Arruda. Já na zona de rebaixamento, a novidade do tricolor para a pausa no Brasileiro é a chegada do técnico Marcelo Martelotte. Além do próprio treinador, os tricolores têm um aliado para mudar a realidade dentro dos vestiários, é o ídolo Grafite. De volta, o centroavante conta como está sendo a mudança no ambiente coral.

"Nós podemos reverter essa situação. Já deu para ver um treino melhor, com mais motivação. O time precisava de uma mudança drástica. É um estilo diferente, o Marcelo está mais atualizado, e vem sendo importante para nós essa compactação de ordem tática. Ele conversa mais no vestiário. A disputa por posições aumentou e isso deve ser benéfico para nós. O resultado do jogo será reflexo dos trabalhos no cotidiano", disse.

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Mais que um jogador, o camisa 23 tem um papel quase de um dirigente, com direito a opinião em decisões tomadas pela direção de futebol. Grafite vem sendo consultado e pensa em um futuro seguir a carreira, mesmo deixando para outro momento. "Já é um trabalho. Às vezes tem o lado negativo porque ainda sou jogador e o que precisa ser destacado é o trabalho dentro de campo. A gente sabe do peso da minha presença no clube e procuro ajudar da melhor forma possível, dentro de um limite também porque sou atleta. Na minha outra passagem foi assim também, já vou me adaptando para quem sabe seguir no pós-futebol", ponderou o atacante.

Bem relacionado, graças ao longo período jogando no futebol europeu, se espera de Grafite parcerias com empresários e até já se cogitou uma amizade de um sheik com quem ele teria uma boa relação ainda do período atuando nos Emirados Árabes. Em bom humor, o centroavante comentou um trabalho realizado na França e que tem abertura para o futebol nacional. Aparentemente, o 'dirigente Grafite' tem mais a oferecer ao Santa Cruz do que apenas jogadores conhecidos.

"Falaram de sheik, de investidor alemão. Eu tenho um empresário francês que trabalha comigo e tem um projeto legal na França, ele tem entrada e os clubes pensam em investir no Brasil. Já tivemos essa conversa, mas aqui é mais difícil porque é um clube grande, o lado político não é fácil, mas quem sabe no futuro a gente traz um investidor para o CT. São coisas benéficas e que a gente pode trazer melhoras significativas para o clube", revelou.

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Precisando reagir na Série B, o Santa Cruz precisou interromper a passagem de Givanildo Oliveira no comando após a sétima partida seguida sem vitória. Com apenas 23 pontos somados, o tricolor tem agora no comando Marcelo Martelotte, que já enfrentou situações parecidas no passado e, recentemente, levou o clube do Z4 ao G4, em 2015. Para o elenco, a mudança está sendo vista com bons olhos e o momento agora é de pregar união em prol do clube.

"O tempo que o Martelotte está tendo é positivo para analisar o grupo. Ele vem para agregar e o objetivo é ter uma evolução. Estamos procurando assimilar a filosofia do treinador o mais rápido possível. O momento é de unir forças e estamos procurando fazer tudo da melhor forma", avaliou o zagueiro Sandro.

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Isso vale também para o setor em que o defensor atua. A ideia é criar um vínculo também entre os zagueiros. Algo que deve ser trabalhado todos os dias, já que quando a derrota chega o descontentamento afeta todos nos vestiários, sem exceções. "Todos os setores devem ter uma conexão. Estou procurando acertar ao lado do Salles. Meu objetivo é melhorar, mas o coletivo deve prevalecer. A derrota chateia a todos, porque trabalhamos para conseguir as vitórias", disse.

E o primeiro passo tem que ser dado o mais rápido possível. Chance que Sandro enxerga já na próxima rodada, quando o Santa visita o ABC. Uma vitória fora de casa pode ser justamente o que falta para levantar a moral do elenco tricolor. "Sempre entramos em campo buscando o resultado positivo. Esses pontos não vieram ainda, mas nosso pensamento é de conseguir a primeira vitória contra o ABC e, em diante, adquirir uma sequência", afirmou o zagueiro.

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A partida contra o Figueirense, na noite desta terça-feira (15), trazia uma oportunidade única para o Náutico: deixar a lanterna da Série B. Os três pontos dariam uma nova configuração à zona do rebaixamento, visto que era o ABC quem assumiria a última posição na tabela e a distância para o Santa Cruz, primeiro time fora do Z4, cairia aos seis pontos. Para isso, era preciso vencer um time em recuperação, que não perdeu os últimos três jogos e agora é comandado por um velho conhecido Timbu; Milton Cruz. Com um primeiro tempo acima da média, o resultado veio, a lanterna foi embora e a alegria tomou conta da Arena de Pernambuco.

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Timbu implacável

Diante de um adversário perigoso, aquela primeira pressão dos donos da casa exigia um pouco mais de cautela. Pensava-se que Milton iria com uma formação mais conservadora, entretanto o que se viu foi um Figueira quase tão agressivo na escalação quanto o próprio Náutico, com dois centroavantes. Porém, após os famosos 15 minutos, o Timbu deixou claro que é um time mais encorpado. Foi aos 17, em jogada ensaiada que o placar foi inaugurado. Erick cobrou escanteio rasteiro na meia lua. Giovanni esperava para dominar e bater forte no canto, sem chances para Saulo; Náutico 1x0.

Não demorou para outro susto em mais uma jogada de Erick que cruzou na área e a zaga evitou a cabeçada de William no último instante. Foram quase dez minutos de susto até o Figueirense esboçar uma reação em boa jogada de Luidy. O meia conseguiu se soltar da marcação, entretanto o chute estufou as redes pelo lado errado. A reação durou pouco e a vantagem alvirrubra aumentou aos 31. Em saída errada dos visitantes, Giovanni enxergou Erick passando por trás da zaga e enfiou com maestria. O jovem atacante viu entrou na área e tocou para William, melhor colocado, mostrar o faro de gol; 2x0.

O time estava inspirado e teve mais uma chance de marcar aos 44, em bola enfiada que Erick fez o corta-luz perfeito, mas Gilmar não conseguiu vencer Saulo. O goleiro segurou o placar até o intervalo da partida. 

Só deu Náutico até o fim

Mesmo na frente, o Timbu não estava disposto a abdicar do ataque. Claro que a vantagem dava a tranquilidade de esperar o momento certo, porém com o Figueira mais solto, existiam mais oportunidades do tipo. Logo aos 8 minutos, um desses contra-ataques, Diego Miranda carregou do meio até a entrada da área e tocou em Erick. A jovem promessa deu um belo corto no zagueiro antes de bater rasteiro com a perna direita, que não é a boa, obrigando Saulo a se esticar para evitar o terceiro gol. Só aos 12, os visitantes voltaram a assustar em chute de Ferrugem, na entrada da área que passou por cima da meta defendida por Jefferson. O Náutico finalizava, naquele momento, cinco vezes mais que os adversários.

Pouco depois, Saulo só assistiu enquanto Ávila, que recebeu cobrança de falta curta, cruzou na cabeça de Feliphe Gabriel. O peixinho do zagueiro foi desviado e passou raspando a trave do arqueiro alvinegro, imóvel, naquele momento. Com 25, a boa tabela no meio terminou em um lançamento perfeito para Giovanni. O meia dominou dentro da área e perdeu, cara a cara com o goleiro adversário. A pressão do Náutico voltou como no primeiro tempo e só ficou pior para o alvinegro quando Naylhor foi expulso em um lance polêmico com Iago.

Só dava Timbu, e assim seguiu durante a reta final da partida. Aos 31, Diego Miranda ficou cara a cara com Saulo e o arqueiro praticou mais uma linda defesa, para cortar o barato da torcida alvirrubra que ansiava por um terceiro gol. Com um a menos, faltou forças ao Figueirense para esboçar alguma pressão de fim de jogo. Enquanto o Náutico trocava passes no campo de ataque, o marcador se aproximava dos 45. O resultado foi mantido e tirou o Timbu da lanterna, agora com 17 pontos. Estacionado em 21, o Figueira permaneceu em 18º. Na próxima rodada, o Timbu visita o Ceará, enquanto que o alvinegro volta à Santa Catarina para receber o Guarani.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 21ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Jefferson; Joazi, Breno Calixto, Feliphe Gabriel e Ávila; Amaral, Diego Miranda e Giovanni (Cal Rodrigues); Erick (Gerônimo), Gilmar (Iago Silva) e William. Técnico: Roberto Fernandes.

Figueirense: Saulo; Bruno Santos (Lucas Silva), Leandro Almeida, Naylhor e Julinho; Zé Antônio, Patrick e Dudu Vieira; Luidy (Ferrugem), Henan e Zé Eduardo (Renan Mota). Técnico: Milton Cruz.

Arbitragem: Francisco Carlos do Nascimento - AL

Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araújo - AL / Wagner José da Silva - AL

Gols: Giovanni e William (CNC)

Cartões amarelos: Breno Calixto (CNC) / Zé Love, Naylhor, Dudu Vieira, Luidy e Zé Antônio (FIG)

Cartões vermelhos: Naylhor (FIG)

Público: 3.682 torcedores

Renda: R$ 17.990,00

Shonda Rhimes, uma das produtoras mais conhecidas da televisão americana, acaba de assinar um contrato com a Netflix. Ela é responsável por séries como ‘Grey’s Anatomy’, ‘Scandal’ e ‘How To Get Away With Murder’, todas da emissora ABC, com quem Shonda tinha contrato há cerca de 15 anos. Com isso, a Shondaland, sua empresa, também irá para o serviço de streaming.

“Ted Sarandos [CCO da Netflix] fornece um espaço claro e destemido para criadores na Netflix. Ele entendeu o que eu estava procurando – a oportunidade de construir uma nova e vibrante casa de conteúdos para escritores com a liberdade criativa única e o alcance global instantâneo fornecido pelo singular senso de inovação da Netflix. O futuro de Shondaland na Netflix tem possibilidades ilimitadas”, disse Shonda em um comunicado oficial.

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Segundo uma nota divulgada pela Netflix, as séries da produtora permanecerão na plataforma assim como irão continuar a ser exibidas com novos episódios na ABC. Shondaland ainda irá acompanhar o processo de produção de cada uma, só não foi informado sob que circunstâncias. 

O Paraná encontrou mais dificuldades do que esperava, mas fez o dever de casa ao vencer o ABC por 1 a 0, neste sábado, no estádio Durival de Britto, em Curitiba, pela 20.ª rodada, e entrou de vez na briga por uma vaga no G4 do Campeonato Brasileiro da Série B. De quebra, o time presenteou o técnico Lisca, que fez 45 anos na última sexta-feira.

Lisca manteve os 100% de aproveitamento nos jogos em casa (três vitórias) e o Paraná subiu para a sexta colocação com 30 pontos, a quatro do Ceará, que abre o G4. Por outro lado, o ABC conheceu a sétima derrota em 10 partidas como visitante nesta Série B e estacionou nos 16 pontos, na 19.ª e penúltima colocação.

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O primeiro tempo ficou marcado por dois momentos distintos. O ABC começou melhor e criou duas boas oportunidades com Lucas Coelho. Uma foi para fora e outra Richard defendeu bem. Depois, o Paraná acordou e acertou duas vezes o travessão de Edson antes de abrir o placar aos 39 minutos. Márcio Passos derrubou Alemão dentro da área e o árbitro assinalou pênalti, convertido por Renatinho.

A etapa final foi morna no estádio Durival de Britto. Logo aos dois minutos, Zotti cobrou falta e Lucas Coelho desviou de cabeça com muito perigo. Depois foi a vez de Tatá assustar Richard em finalização de fora da área. O Paraná respondeu em cabeçada de Eduardo Brock e chute forte de Alemão, mas Edson impediu o segundo gol tricolor em ambos os lances.

Os dois times voltam a campo no próximo sábado, pela 21.ª rodada. O Paraná enfrenta o Paysandu, às 19 horas, no estádio Mangueirão, em Belém, enquanto que o ABC recebe o Internacional, às 16h30, no estádio Frasqueirão, em Natal.

FICHA TÉCNICA

PARANÁ 1 x 0 ABC

PARANÁ - Richard; Cristovam, Eduardo Brock, Iago Maidana e Igor; Leandro Vilela, Zezinho (Gabriel Dias) e Renatinho (Murilo Rangel); Minho (Felipe Augusto), Robson e Alemão. Técnico: Lisca.

ABC - Edson; Jonathan Bocão, Márcio Passos, Cleiton e Levy; Anderson Pedra, Zotti e Vitor Júnior (Gegê); Lucas Coelho (Nando), Dalberto (Tatá) e Fabinho. Técnico: Márcio Fernandes.

GOL - Renatinho (pênalti), aos 39 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Cristovam (Paraná); Jonathan Bocão e Anderson Pedra (ABC).

ÁRBITRO - Thiago Duarte Peixoto (SP).

RENDA - R$ 165.435,00.

PÚBLICO - 7.714 pagantes (7.800 no total).

LOCAL - Estádio Durival de Britto, em Curitiba (PR).

Com um gol marcado por Ruy aos 45 minutos do segundo tempo, o América-MG venceu o ABC, por 1 a 0, na noite desta terça-feira, no estádio Frasqueirão, em Natal (RN), pela 15ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time potiguar sofreu sua sétima derrota consecutiva, ficando na penúltima posição, com apenas 12 pontos.

Já o time mineiro não apenas se manteve no G-4 como entrou de vez na briga pela liderança da tabela. Chegou aos mesmos 27 pontos do líder Guarani e do vice-líder Juventude. O time de Campinas leva vantagem sobre o rival de Caxias do Sul no número de vitórias. E o Juventude, por sua vez, tem vantagem no saldo de gols sobre o América.

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O jogo começou movimentado, com um chute de longe de Giovanni e que exigiu boa defesa do goleiro do ABC, Edson, aos seis minutos. O time da casa respondeu aos nove, quando Zotti dominou sozinho no lado esquerdo da área e chutou forte. A bola explodiu na trave direita e saiu do outro lado.

Mas, estranhamente, depois destes dois lances, pouco aconteceu. O time mineiro se preocupou apenas em se defender, enquanto o ABC não mostrava qualidade para chegar com perigo no ataque.

No segundo tempo, os times foram sensivelmente melhores. Cada um teve uma chance real de gol. Aos 22 minutos, Bill entrou sozinho na área, mas foi barrado pela saída do goleiro Edson. O ABC ameaçou numa cabeçada de Lucas Coelho, aos 27 minutos, que obrigou João Ricardo a se esticar todo para espalmar.

Dois minutos antes disso, o zagueiro Oswaldo pisou errado e torceu o tornozelo. Ele teve que deixar o campo, deixando o ABC com um jogador a menos porque o técnico Geninho já tinha feito as três substituições.

Depois disso, o América avançou a marcação e passou a pressionar. O ABC se defendeu e segurou o empate o quanto pôde. Mas sofreu o gol aos 45 minutos, quando Ruy fez a infiltração na velocidade e bateu cruzado de perna esquerda.

No sábado, o ABC vai enfrentar o Criciúma, em Santa Catarina. O América-MG vai receber o Figueirense no Independência, na sexta-feira à noite.

 

FICHA TÉCNICA:

ABC 0 x 1 AMÉRICA-MG

ABC - Edson; Bocão, Oswaldo, Cleiton e Eltinho (Marquinhos); Anderson Pedra, Márcio Passos e Felipe Guedes; Daniel Cruz (Dalberto), Nando (Gegê) e Lucas Coelho. Técnico: Geninho.

AMÉRICA-MG - João Ricardo; Norberto, Rafael Lima, Messias e Giovanni (David); Ernandes, Zé Ricardo, Neto Moura (Matheusinho) e Ruy; Luan (Gerson Magrão) e Bill. Técnico: Enderson Moreira.

GOL - Ruy, aos 45 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Anderson Pedra, Lucas Coelho e Oswaldo (ABC).

ÁRBITRO - Alisson Sidnei Furtado (TO).

RENDA - R$ 30.550,00

PÚBLICO - 1.304 pagantes (3.893 no total)

LOCAL - Estádio Frasqueirão, em Natal (RN).

Autor do gol da vitória diante do ABC, Gilmar falou sobre a noite de sono, ou melhor, sem ele após conseguir quebrar o jejum do Timbu na Série B. Segundo o centroavante, já era difícil dormir com as derrotas, mas se isso vai significar continuar somando os pontos, está pronto para abdicar de algumas noites.

"Sem dormir eu estou até agora. Um momento como esse para dormir bem é difícil. Todos os jogadores e funcionários do Náutico estão descontentes com o momento do clube. Eu já tomo cafeína para jogar, imagina jogo de 21h30, o sono não vem. Espero ganhar sempre, mesmo que fique sem dormir", disse.

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O atacante conta que as cobranças da torcida e também entre os atletas foi grande, e o resultado conquistado muda a confiança do grupo para o restante das partidas. "Uma vitória fora de casa nos dá uma confiança muito grande. Vale lembrar que após o jogo contra o CRB tivemos uma reunião entre nós e nos cobramos. Até para os recém-chegados entenderem como funciona o Náutico. Os torcedores vieram ao CT, passamos o sentimento deles para o grupo", revelou.

Sobre as críticas que os atletas vêm sofrendo, resultando no desabafo de alguns jogadores após a vitória, Gilmar conta que tudo depende da forma que se é dito. Inclusive, entende que a reação de Breno Calixto foi resultado de uma declaração que irritou o grupo. "A crítica, quando construtiva, faz parte. Toda ela que me faz crescer, eu absorvo, procuro mudar nos treinos. Mas, algumas eu nem procuro ver, evito olhar rede social e recebemos um vídeo de uma repórter que ela dizia que estávamos na terceira divisão e cada um recebe de um jeito", destacou.

E se a pressão externa está mexendo com os ânimos, é o trabalho dentro do clube que pode fazer a diferença na luta contra o rebaixamento. "Estão todos chateados com o momento, acredito que a reunião começou a mudar nossa postura na competição. Conseguimos esse primeiro objetivo, era um jogo de seis pontos e foi bastante importante entrar focado. Pela situação em que nos encontramos, temos que ser operários, fazer juntos, se ajudar e corrigir, só assim vamos conseguir as vitórias", garantiu Gilmar.

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Acabou o jejum, desde que havia chegado ao comando do Timbu, o técnico Beto Campos acumulava derrotas e ainda não havia somado pontos na Série B. O resultado diante do ABC, fora de casa, foi o primeiro do Náutico em 12 rodadas de competição. O comandante credita a vitória ao empenho de seus atletas para segurar o ímpeto alvinegro.

"A gente sai agradecido pela atitude dos jogadores. Foi muita conversa para organizar as equipes e eles cumpriram a risca. Hoje nossa equipe soube fazer o jogo, soube sofrer como avisei que haveria momentos assim no jogo. Foi o que aconteceu", comentou.

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O clube só volta a campo na próxima terça-feira (11), quando recebe o Juventude na Arena de Pernambuco. Até lá, Beto quer poder trabalhar ainda mais com o elenco, que agora pode enxergar dias melhores pelo caminho. "Amanhã eles vão descansar, mas é importante ter esses dias para treinar, ainda mais com um resultado desses que retorna a confiança. Precisávamos de uma primeira vitória para clarear o horizonte. Hoje já fomos a cinco pontos, agora vamos ao próximo desafio", disse.

Com sete pontos a menos que o vice-lanterna, a ideia é encarar um jogo de cada vez. Campos credita a ansiedade como principal adversário no atual momento. "Temos que pensar jogo a jogo, e não ter pressa porque se não, vamos fazer as coisas errado. Houve outros jogos que poderíamos vencer e tropeçamos na ansiedade como Goiás e Guarani. Hoje já tiramos um pouco disso", afirmou o treinador.

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Esperando até a 12ª rodada para então poder comemorar uma vitória, o time do Náutico foi só emoção após vencer o ABC, em Natal-RN, nesta terça-feira (4). Na saída, os atletas desabafaram sobre o resultado que foi bastante comemorado dentro de campo.

"É um pouco difícil falar porque a gente vem lutando, trabalhando duro em busca da vitória, jogando bem. Ficamos emocionados porque esse grupo é de homens, pais de família. Agora é descansar porque o campeonato começou hoje", afirmou o volante Amaral.

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Mais exaltado, o zagueiro Breno Calixto foi além. "Tem que ter vibração para jogar futebol. Se for sem emoção eu fico fora de casa. A gente viu vídeo de apresentador dizendo que o Náutico merecia cair, merece é cair o c...", disparou.

Autor do gol da vitória, Gilmar disse que o time está 'entendendo como funciona' a Série B. Segundo o centroavante, agora sim o campeonato começou para o Timbu. "Conseguimos a vitória, mas não é hora de olhar tabela e sim focar em cada jogo. Foi um resultado justo, vimos duas equipes parecidas, pressionadas, o Náutico teve uma marcação muito grande, todos se doaram e viram que é a Série B que não adianta jogar bonito", disse.

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Dizer que o Náutico entrou em campo nesta terça-feira (4), precisando de uma vitória, chega a ser repetitivo, mas após 11 rodadas sem nenhuma, é sempre o mesmo roteiro. Em Natal-RN, o Timbu visitou o também em má fase ABC, do técnico Geninho, tentando a tão desejada reação que ficou pelo caminho contra o CRB. E, graças à boa postura defensiva e um gol de Gilmar, os alvirrubros finalmente comemoraram uma vitória na Série B.

Em um jogo onde o nível técnico não era dos melhores, as chances tinham uma frequência menor. A transpiração costuma ditar o ritmo na Série B e o duelo de alvinegros e alvirrubros não iria fugir do roteiro. Até os 25, ambos haviam criado uma oportunidade cada, nos dois casos, a finalização acabou passando por fora, fazendo os goleiros se deslocarem apenas para conferir a saída. A falta de inspiração dos times tornou o jogo chato, truncado, com muitas jogadas frustradas por passes errados e faltas constantes. Para resumir, o primeiro tempo foi de poucas emoções para os espectadores, com direito às vaias ao apito para o intervalo. 

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Gilmar quebra o jejum do Timbu

Apesar de começar parecido com o primeiro tempo, a etapa complementar trouxe uma boa surpresa logo aos nove minutos; um lance de perigo. Eltinho lançou Caio por trás da zaga alvirrubra e o atacante chutou cruzado, a bola explodiu na trave e saiu. O Náutico precisou do susto para começar a entrar no jogo. Aos 12, Erick bateu forte, mas Edson estava bem colocado e praticou a defesa. O ritmo do jogo subiu e as penetrações pelos lados do campo eram mais frequentes, tendo o ABC desperdiçado aos menos três bolas cruzadas na área adversária.

E o preço a pagar para quem ataca sem concluir é sofre contra-ataque. Aos 21, em jogada que Erick errou o drible na área, a bola sobrou para Sueliton cruzar e Gillmar pular para marcar, de cabeça, abrindo o placar no Frasqueirão; 1x0. Dois minutos depois, quase que o ABC estraga a festa pelo gol alvirrubro. Zotti entregou para Eltinho e esperou o cruzamento para cabecear, a bola passou na frente de Tiago Cardoso que só torceu para que ela saísse.

Aos 28, o Timbu voltou a assustar em cobrança de falta de Giovanni que passou triscando a trave de Edson. Os minutos se passaram e os donos da casa não produziam, até os 44 em escanteio que Zotti mergulho de cabeça e a bola ainda explodiu na zaga antes de Tiago Cardoso encaixar. Quando o juiz anunciou cinco minutos de acréscimos, os alvirrrubros já sabiam que seriam momentos de pressão. Aos 45, Gegê invadiu a área pela esquerda e bateu forte, mas o goleiro defendeu.

O placar acabou sendo concretizado pela falta de inspiração do ABC que amargou a quinta derrota seguida, quebrando a sequência do Náutico que já vinha em seis. O resultado diminuiu, mas a situação segue delicada, visto que está a sete pontos do vice-lanterna. Na próxima rodada, o Timbu recebe o Juventude, enquanto os alvinegros visitam o Londrina.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 12ª rodada

Local: Frasqueirão, em Natal-RN

ABC: Edson; Jonathan Bocão, Oswaldo, Filipe e Eltinho; Anderson Pedra (Gegê), Felipe Guedes e Zotti; Echeverria (Marques), Erivélton (Dalberto) e Caio Mancha. Técnico: Geninho.

Náutico: Tiago Cardoso; Breno, Feliphe Gabriel, Léo Carioca (Aislan) e Sueliton; Darlan Bispo, Amaral, e Giovanni (Jobson); Jeanderson (Manoel), Erick e Gilmar. Técnico: Beto Campos.

Arbitragem: Rodrigo Alonso Ferreira - SC

Assistentes: Thiaggo Americano Labes - SC / Eder Alexandre - SC

Gols: Gilmar (CNC)

Cartões amarelos: Sueliton e Léo Carioca (CNC) / Eltinho, Felipe Guedes e Filipe (ABC)

 

O ABC se recuperou da derrota na última rodada ao vencer o Paysandu nesta terça-feira (6) por 2 a 1, no estádio Frasqueirão, em Natal, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Echeverría e Dalberto, para os donos da casa, e Wesley, para os visitantes, marcaram os gols da partida. A vitória coloca o clube potiguar próximo ao G4, com oito pontos. Já o paraense ficam com 10 e perde a liderança (veja a classificação aqui).

Focado em vencer para se recuperar da derrota para o Santa Cruz na última rodada, por 2 a 1, o ABC dominou o primeiro tempo e não deu espaços ao Paysandu, até então líder da Série B. Com mais posse de bola e mais presença no campo de ataque, não demorou para o time potiguar abrir o placar. Aos 20 minutos, Jonathan Bocão fez boa jogada pela direita e enfiou para Echeverría. A bola desviou em Nando e sobrou para o paraguaio tocar na saída do goleiro e marcar.

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Três minutos depois, Eltinho apareceu pela esquerda e colocou a bola na cabeça de Dalberto, que finalizou cruzado para ampliar o placar. Sem criar, o Paysandu tentou chegar com perigo nas bolas aéreas. E deu certo. Aos 37, Wesley aproveitou o cruzamento da direita e, de cabeça, desviou para diminuir o placar.

Na volta do intervalo, o Paysandu esteve melhor e controlando a partida. Antes dos 25 minutos, os visitantes já tinham criado cinco boas chances, mas o goleiro Edson mostrou que estava atento para evitar o empate. Diferente do primeiro tempo, o time paraense voltou destinado a buscar, pelo menos, um ponto em Natal.

Mesmo com a pressão, o ABC se postou bem no setor defensivo para evitar as chegadas perigosas do Paysandu nos minutos finais. Nem mesmo as bolas levantadas na área foram suficientes para furar o bloqueio potiguar, que respirou aliviado ao apito final.

Dando sequência à Série B, o Paysandu volta a campo nesta sexta-feira, quando recebe o Goiás em Belém, no estádio Mangueirão, às 21h30. O ABC só joga no sábado contra o Figueirense, novamente no estádio Frasqueirão, às 19 horas, pela sexta rodada.

ABC 2 x 1 PAYSANDU

ABC - Edson; Jonathan Bocão, Filipe, Cleiton e Eltinho; Anderson Pedra, Zotti (Márcio Passos), Echeverría (Marques) e Gegê (Jardel); Dalberto e Nando. Técnico: Geninho.

PAYSANDU - Emerson; Ayrton, Perema, Gilvan e Peri; Rodrigo Andrade (Leandro Carvalho), Wesley (Diogo Oliveira), Augusto Recife e Fernando Gabriel; Welinton Junior (Daniel Amorim) e Marcão. Técnico: Marcelo Chamusca.

GOLS - Echeverría, aos 20, Dalberto, aos 23, e Wesley, aos 37 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Eltinho e Filipe (ABC); Rodrigo Andrade (Paysandu).

ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha (RJ).

RENDA - R$ 40.180,00.

PÚBLICO - 1.357 pagantes (3.231 no total).

LOCAL - Estádio Frasqueirão, em Natal (RN).

Apesar das dificuldades e das eliminações no início da temporada, nas primeiras rodadas da Série B em 2017, o torcedor do Santa Cruz tem mais motivos para comemorar do que em outras temporadas. Com a vitória conquistada sobre o ABC, o Tricolor chegou aos nove pontos de 12 possíveis, alcançando a vice-liderança e superando o começo na primeira divisão em 2016. O que torna o começo de Brasileiro animador para os torcedores corais é que se trata do melhor na era dos pontos corridos.

Com três vitórias e uma derrota, o Santa Cruz ocupa o segundo lugar, tendo apenas um ponto a menos que o líder da competição, Paysandu. O time do técnico Vinícius Eutrópio está com um aproveitamento de 75%, barrando a equipe de Milton Mendes que iniciou a Série A em 2016 vencendo duas partidas e empatando outras duas. Desde 2006, nenhum outro time do Santa teve tanto êxito logo nas primeiras rodadas. Confira:

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Série A 2006 - 4 jogos, 2 empates e 2 derrotas, 2 pontos - 16,6% de aproveitamento

Série B 2007 - 4 jogos, 2 vitórias e 2 derrotas, 6 pontos - 50% de aproveitamento

Série B 2014 - 4 jogos, 4 empates, 4 pontos -33% de aproveitamento

Série B 2015 - 4 jogos, 1 vitória, 3 derrotas, 3 pontos - 25% de aproveitamento

Série A 2016 - 4 jogos, 2 vitórias, 2 empates, 8 pontos - 66,6% de aproveitamento

Série B 2017* - 4 jogos, 3 vitórias, 1 derrota, 9 pontos - 75% de aproveitamento

O próximo duelo do Santa na Série B será na próxima terça-feira (6), às 20h30, contra o Goiás, no estádio Serra Dourada, em Goiânia-GO.

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