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As autoridades australianas confirmaram nesta sexta-feira que Novak Djokovic será detido após ter o visto cancelado pela segunda vez desde que chegou ao país e que o caso retornará à Justiça. A expectativa é de que o tenista retorne na manhã deste sábado ao centro de retenção onde estava hospedado antes de sua liberação. Desta forma, o número 1 do mundo pode ficar fora da disputa do Aberto da Austrália, que começa na segunda-feira.

O Tribunal do Circuito Federal de Melbourne realizou nesta sexta-feira uma audiência de emergência depois que o ministro da Imigração, Alex Hawke, cancelou o visto do tenista. A justiça australiana ordenou que a deportação do sérvio fosse adiada até que a decisão seja revista nos tribunais.

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Hawke usou poderes discricionários para cancelar novamente o visto de Djokovic. Na última segunda-feira, a Justiça do país anulou a revogação anterior e liberou o tenista da detenção.

"Hoje (sexta) eu exerci meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido por Novak Djokovic por motivos de saúde e boa ordem, com base no interesse público", disse Hawke em um comunicado oficial.

Antony Kelly, juiz do estado australiano de Victoria encarregado de examinar o recurso de Djokovic contra o cancelamento de seu visto, declarou-se incompetente nesta sexta-feira e encaminhou o caso à justiça federal australiana. O magistrado tomou essa decisão apesar das objeções dos advogados do atleta, que temem que a resolução do caso atrase, faltando três dias para o início do Aberto da Austrália.

Cético em relação a vacinas, Djokovic desembarcou na Austrália na última semana com uma isenção médica especial com a qual não era necessária a comprovação da imunização contra a covid-19, requisito obrigatório para entrar no país. Ele foi barrado no aeroporto após as autoridades não considerarem o documento válido e foi retido em um hotel de imigração.

Alegando que as autoridades agiram de maneira desproporcional em sua entrevista, um processo que durou cerca de sete horas no meio da noite, fazendo com que o tenista ficasse por horas no aeroporto, um tribunal australiano permitiu sua liberação. Desde então, o sérvio vem treinando visando participar do Aberto da Austrália.

Após o tenista Novak Djokovic ter tido seu visto de entrada cancelado pela segunda vez pelo governo da Austrália, um juiz do país decidiu nesta sexta-feira (14) suspender a expulsão do sérvio.

Pouco tempo depois do ministro da Imigração da Austrália, Alex Hawke, ter anunciado o cancelamento, Djokovic teria pedido à justiça local que bloqueasse sua expulsão do país. O tenista quer disputar o primeiro Grand Slam da temporada de 2022 e até foi incluído no sorteio oficial da competição.

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Anthony Kelly, juiz que aceitou um recurso de Djokovic para bloquear sua expulsão da Austrália, agendou uma audiência de emergência após a decisão do governo da nação.

De acordo com o ministro da Imigração da Austrália, a decisão foi tomada por "motivos de saúde e ordem". Ele ainda revelou que "considerou cuidadosamente" as informações recebidas pelo Departamento de Assuntos Internos, pelas autoridades de fronteira do país e pelo tenista sérvio.

Scott Morrison, primeiro-ministro da Austrália, divulgou um comunicado dizendo que a medida do governo foi de "interesse público". Além disso, o político pediu para que os "sacrifícios" da população durante a pandemia de Covid-19 "sejam protegidos".

O cancelamento do visto pode barrar a entrada de Djokovic no país pelos próximos três anos e o impedir de disputar o Aberto da Austrália. No entanto, o caso pode tomar um rumo diferente com a medida confirmada pela justiça.

Djokovic, que nunca escondeu sua postura "antivax", teve seu visto cancelado pela primeira vez por não apresentar justificativa médica válida para não comprovar a vacinação contra a Covid-19.

O tenista chegou em Melbourne no última dia 5, em busca do seu 10º título no Aberto da Austrália e de seu 21º troféu de Grand Slam, o que o isolaria como maior vencedor da história, à frente de Roger Federer e Rafael Nadal.

Da Ansa

O tenista Novak Djokovic foi incluído no sorteio oficial das chaves de simples do Aberto da Austrália nesta quinta-feira (13), embora permaneça a incerteza sobre se o governo australiano cancelará o visto do cabeça de chave número 1 do torneio pela segunda vez. O sérvio vai enfrentar o compatriota Miomir Kecmanovic na primeira rodada.

O ministro de Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais, Alex Hawke, está ponderando exercer o seu poder discricionário para revogar o visto de Djokovic por causa da preocupação com a isenção médica do astro dos requisitos de vacinação contra a Covid-19 da Austrália.

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O atual campeão do Grand Slam, de 34 anos, que fez mais um treino na Rod Laver Arena nesta quinta-feira, deve entrar em quadra para o jogo de estreia na segunda ou terça. A Tennis Australia, organizadora do primeiro Major da temporada, adiou o sorteio oficial por mais de uma hora, sem dizer o motivo.

A polêmica assumiu uma importância que vai além do tênis: intensificou um debate global sobre os direitos dos não vacinados e se tornou uma questão política complicada para o primeiro-ministro Scott Morrison em sua campanha pela reeleição. A Austrália deve realizar uma eleição em maio e, embora o seu governo tenha conquistado apoio em casa por sua postura dura em relação à segurança das fronteiras antes e durante a pandemia, não escapou das críticas sobre o manuseio incorreto do visto de Djokovic. Ele se recusou nesta quinta a comentar sobre o visto do tenista.

Djokovic, um cético em relação a vacinas, alimentou a raiva generalizada na Austrália na semana passada, quando anunciou que estava indo a Melbourne para o Aberto da Austrália com uma isenção médica dos requisitos para os visitantes serem vacinados contra a Covid-19. Em sua chegada, oficiais da Força de Fronteira Australiana decidiram que sua isenção era inválida e ele foi mantido ao lado de requerentes de asilo em um hotel de detenção de imigração por vários dias.

Um tribunal, na última segunda-feira, permitiu que ele ficasse alegando que as autoridades agiram de maneira desproporcional em sua entrevista em um processo de sete horas no meio da noite. O governo agora deve decidir se deixa Djokovic permanecer na Austrália e lutar pelo recorde de 21 títulos de Grand Slam - está empatado com o suíço Roger Federer e com o espanhol Rafael Nadal.

OUTROS JOGOS - Djokovic também conheceu seus dois maiores obstáculos rumo a mais uma final no primeiro Grand Slam da temporada, onde buscará o 10.º título. Eles atendem pelo nome de Nadal e Alexander Zverev, que caíram no mesmo lado da chave do sérvio e podem enfrentá-lo em uma eventual semi. O alemão e o espanhol, contudo, se cruzam antes e podem se encarar nas quartas de final.

O caminho do líder do ranking para a semifinal não deve ser dos mais complicados, encarando provavelmente o americano Tommy Paul na segunda rodada e o italiano Lorenzo Sonego na terceira. Nas oitavas, os principais desafios são o francês Gael Monfils e o chileno Cristian Garin. Já nas quartas, o maior perigo deve ser o italiano Matteo Berrettini.

Assim como Djokovic, Zverev também abre campanha em duelo alemão contra Daniel Altmaier. Na segunda rodada, o espanhol Feliciano Lopez ou o local John Millman cruzam com o cabeça de chave 3, que só deve ter trabalho a partir das oitavas contra o canadense Denis Shapovalov, ou o americano Reilly Opelka, que terá uma estreia duríssima contra o sul-africano Kevin Anderson.

Nadal pode ter um pouco mais de trabalho, não na estreia contra o americano Marcos Giron, mas já a partir da terceira rodada, quando deve cruzar com o russo Karen Khachanov. Nas oitavas de final, outro tenista da Rússia pode pintar pelo caminho, o 18.º favorito Aslan Karatsev, que fez boa campanha no torneio no ano passado. Um perigo ainda maior nesta fase é o polonês Hubert Hurkacz.

Entre os quatro principais favoritos ao título, o russo Daniil Medvedev é o que pode ter o começo mais complicado. Não muito pela estreia contra o suíço Henri Laaksonen, mas pela grande possibilidade de enfrentar já na segunda rodada o australiano Nick Kyrgios, que costuma jogar muito bem em casa.

Kyrgios abre campanha contra um quali e tem tudo para desafiar Medvedev na fase seguinte. Embora seja o atual número 2 do mundo, o russo ainda não sabe o que é vencer o australiano, que ocupa no momento o modesto 114.º lugar no ranking, mas que venceu os dois embates anteriores entre eles, ambos em 2019 - um no saibro de Roma e outro no piso duro de Washington.

Passando por este possível bom teste na segunda rodada, o vice-líder do ranking tem tudo para deslanchar e não ter grandes dificuldades antes das quartas, quando caras como o canadense Felix Auger-Aliassime, o croata Marin Cilic, campeão do US Open em 2015, e o compatriota Andrey Rublev podem cruzar com Medvedev.

Ainda sem saber se terá Novak Djokovic em quadra, a organização do Aberto da Austrália já sabe que terá que cortar 50% do seu público para a edição deste ano. A nova onda de Covid-19 no país fez as autoridades estaduais reduzirem a capacidade de público do primeiro Grand Slam do ano, que começa na segunda-feira.

De acordo com a organização do torneio, nenhum ingresso já comprado será cancelado ou devolvido. Mas o torneio vai interromper as vendas quando alcançar os 50% previstos de público para este ano. Não haverá outras mudanças no acesso da torcida ao Melbourne Park, local da competição.

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No entanto, o governo estadual cobrou medidas mais cautelosas dos torcedores dentro do complexo do torneio. O uso de máscara será cobrado para todos, a não ser em momentos de alimentação. E haverá ainda controle de densidade de pessoas dentro de espaços fechados, sendo permitidas apenas uma pessoa por metro quadrado.

"Estas atualizações na organização do Aberto da Austrália vão permitir a todos os fãs, tenistas e funcionários que aguardem por um evento incrível do ponto de vista da segurança quanto à covid-19", disse Jaala Pulford, ministra do esporte do Estado de Victoria, onde está localizada a cidade de Melbourne.

As medidas restritivas se devem ao aumento de casos de covid-19 na Austrália nas últimas semanas. O número de novos infectados e mortos vem batendo o recorde nos últimos dias. Nesta quinta, já pelo horário local, Victoria já registrou 37.169 novos casos e 25 mortes.

Enquanto se adapta às novas restrições, a organização do Aberto da Austrália aguarda pela definição do Ministério da Imigração sobre o futuro de Djokovic. O número 1 do mundo terá sua participação no torneio definida nesta quinta e corre o risco de ser deportado. Neste caso, seus advogados devem recorrer, o que ampliaria a "novela" sobre sua participação no primeiro Grand Slam da temporada.

Em sua declaração mais longa desde que desembarcou na Austrália, o sérvio Novak Djokovic afirmou nesta quarta-feira (12), pelo horário local, que esteve em evento com crianças quando ainda não sabia do seu teste positivo para Covid-19, em dezembro, e disse que um membro de sua equipe cometeu "erro humano" ao preencher formulário de imigração para entrada no país-sede do primeiro Grand Slam da temporada.

"Quero abordar a desinformação contínua sobre minhas atividades e participação em eventos em dezembro, antes do resultado positivo do meu teste PCR para covid", declarou o tenista, no início do seu comunicado. "Esta desinformação precisa ser corrigida, particularmente no interesse de aliviar a preocupação mais ampla da comunidade sobre minha presença na Austrália e abordar assuntos que são muito dolorosos e preocupantes para minha família."

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Djokovic confirmou que fez o exame motivado pelos casos de Covid-19 detectados após um jogo de basquete na Sérvia, no qual acompanhou das arquibancadas. Sem sintomas, ele disse ter efeito um teste de antígeno um dia depois, em 16 de dezembro, e o resultado foi negativo. No mesmo dia, fez um PCR. Mas o resultado teria saído somente depois de ele ter comparecido a um evento com crianças, em que aparece nas fotos sem máscara. Djokovic disse ter feito outro teste de antígeno, com resultado negativo mais uma vez, antes do evento.

No mesmo comunicado, ele admitiu que já sabia do teste positivo quando compareceu a uma entrevista, seguida de sessões de fotos, do jornal francês L'Equipe, em Belgrado, no dia 18 do mesmo mês. "Eu tinha cancelado todos os outros eventos, com exceção desta entrevista", disse o sérvio, que se mostrou arrependido pelo risco que causou aos jornalistas e fotógrafos do periódico francês.

"Quando voltei para casa, para ficar em isolamento, refleti sobre a situação. Percebi que cometi um erro de julgamento e deveria ter adiado este compromisso", escreveu o sérvio, nas redes sociais. "Mas mantive o distanciamento social (durante a entrevista) e só não usei a máscara quando estava sendo fotografado."

Djokovic também comentou sobre a polêmica envolvendo o formulário da imigração. No documento, ele marcou item afirmando que não havia viajado nas últimas duas semanas antes de desembarcar em Melbourne. O formulário traz na mesma página um alerta sobre possíveis erros no preenchimento, o que poderia configurar crime e acarretar até prisão.

Nos últimos dias, surgiram fotos mostrando que o sérvio esteve na Espanha e na Sérvia, seu país, antes de embarcar para a Austrália. A falha no formulário pode se tornar argumento do governo australiano para uma eventual deportação do sérvio. O tenista ainda corre o risco de ser excluído do país antes do início do Aberto da Austrália, marcado para começar na segunda-feira, dia 17.

"Quanto à minha declaração de viagem, isso foi resolvido pela minha equipe, em meu nome, como eu expliquei às autoridades da imigração em minha chegada. E o meu agente pede desculpas sinceras pelo erro administrativo ao escolher a opção incorreta no formulário sobre minhas viagens anteriores antes da chegada na Austrália. Foi um erro humano e certamente não foi deliberado", declarou Djokovic. "Minha equipe forneceu mais informações ao governo australiano para esclarecer esse assunto."

Pouco antes do comunicado, as autoridades australianas confirmaram que os advogados do sérvio apresentaram mais informações sobre sua documentação ao Ministério da Imigração, órgão do governo que tem o poder de deportar o tenista a qualquer momento.

Por fim, o número 1 do mundo disse que não pretende mais se manifestar sobre o assunto "em respeito ao governo da Austrália, às suas autoridades e ao processo que está correndo". Ele também afirmou que é uma "honra e privilégio" disputar o Aberto da Austrália, fazendo elogios aos demais jogadores e torcedores.

A apelação de Novak Djokovic à Justiça australiana após ter sido barrado na sua chegada em Melbourne deu certo. Em audiência realizada nesta segunda-feira (10), o sérvio ganhou, através de decisão do juiz federal Anthony Kelly, o direito de entrar no país e disputar o Aberto da Austrália. Ele considerou a decisão de barrar o tenista "irracional".

O juiz ordenou que Djokovic fosse libertado em 30 minutos e que seu passaporte e outros documentos pessoais fossem devolvidos a ele, reacendendo a oferta do número um do mundo para ganhar o 21º título de Grand Slam recorde no próximo Aberto da Austrália.

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O advogado do governo australiano, Christopher Tran, no entanto afirmou que, mesmo com a decisão, o ministro de Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais, Alex Hawke, pode usar seus poderes especiais para cancelar o visto e deportar Djokovic. Caso isso aconteça, o sérvio pode ficar sem poder entrar no país por três anos.

JUSTIÇA - O governo australiano ainda tentou protelar o julgamento, pedindo à Justiça o adiamento da audiência para quarta-feira, mas o juiz Anthony Kelly negou. A tentativa ocorreu no sábado, após os advogados do tenista apresentarem documentos - um teste PCR realizado no Instituto de Saúde Pública da Sérvia - que provariam que ele testou positivo para covid-19 no dia 16 de dezembro, situação que, segundo a defesa, daria permissão para entrar na Austrália sem estar vacinado.

O problema é que, se o adiamento fosse concedido, Djokovic perderia o prazo para confirmar sua presença no Aberto da Austrália - começa dia 17 e vai até o dia 30. Kelly considerou que tal situação poderia causar dano irreversível ao tenista sérvio.

Djokovic estava retido na Austrália desde a manhã de quinta-feira. Ele chegou ao país na noite da véspera, mas acabou barrado no aeroporto ao apresentar um atestado de isenção de vacina, que não foi reconhecido como válido pelas autoridades.

De acordo com documentos apresentados ao Tribunal Federal, Djokovic foi questionado por 20 minutos sobre as provas para sua isenção da vacina. Depois de 4 horas, os agentes consideraram que ele não tinha provas suficientes. O tenista pediu para descansar antes de acionar seus advogados. Mas às 7h42 de quinta-feira foi acordado e comunicado do cancelamento do visto.

Depois de ficar cerca de oito horas no aeroporto e ter seu visto cancelado, ele foi colocado em um hotel especial da imigração australiana, reservado a refugiados, onde esperou a audiência. Os defensores do tenista e a primeira-ministra da Sérvia, Ana Brnabic, chegaram a pedir à Justiça australiana que ele pudesse ficar no imóvel que alugou para o período do Aberto da Austrália.

A solicitação foi negada. Brnabic ao menos assegurou que Djokovic recebesse alimentação sem glúten e alguns aparelhos para que pudesse se exercitar no hotel.

CATIVEIRO - A negativa a Djokovic em deixar o Hotel Park, porém, fez aumentar a irritação do pai do atleta. "Eles crucificaram Jesus e agora estão tentando crucificar Novak da mesma forma, forçando ele a ficar de joelhos. Eles levaram todas as suas coisas e sua carteira. Ele é um prisioneiro", bradou Srdjan Djokovic, conhecido por suas declarações polêmicas.

O governo sérvio também protestou e o caso acabou ganhando forte conotação política. O presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, disse na quinta-feira que Djokovic estava sendo vítima de "uma perseguição política, da qual participam todos, incluindo o primeiro-ministro da Austrália (Scott Morrison), fingindo que as regras são válidas para todos."

Ao mesmo tempo, em manifestações em Belgrado e na porta do hotel em Melbourne onde o tenista está retido, seus fãs criticavam o autoritarismo australiano pediam para que o cancelamento do visto fosse anulado e que a permissão especial para que ele entrasse no país para disputar o Aberto da Austrália - concedida pelo do governo estadual de Victoria atendendo à organização do torneio - fosse revalidada.

Mas o governo do país manteve sua posição. "O visto do Sr. Djokovic foi cancelado. Não há casos especiais, regras são regras, principalmente quando se trata das nossas fronteiras. Ninguém está acima destas regras. Nossa rígida política de fronteira foi essencial para a Austrália apresentar um dos menores índices de morte por covid-19 no mundo", rebateu Morrison, criticado pelos australianos pela maneira como o governo estava conduzindo o caso.

Ainda assim, a pressão dos fãs australianos do tenista prosseguiu. Ontem, nova manifestação ocorreu na porta do hotel. Novak Djokovic agradeceu o apoio.

Familiares de Novak Djokovic participaram de um protesto neste domingo (9) contra a retenção do tenista, em Melbourne, na Austrália. A manifestação aconteceu em Belgrado, capital da Sérvia, país-natal do número 1 do mundo. O atleta aguarda a audiência judicial, nesta segunda-feira (10), que definirá se ele vai poder participar do Aberto da Austrália após ser barrado no aeroporto por não comprovar a vacinação contra a Covid-19.

"Hoje é um grande dia. Hoje, o mundo inteiro ouvirá a verdade", disse Dijana Djokovic, mãe do sérvio, à multidão no centro de Belgrado. "Esperamos que Novak se mostre um homem livre. Enviamos muito amor a Novak. Acreditamos nele, mas também no judiciário independente em Melbourne", disse.

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A mãe de Djokovic afirmou, ainda, que as condições nas quais o tenista se encontra não são "humanas". Ele está em um hotel especial, reservado para refugiados, e permanecerá no local até a resolução do caso na Corte australiana. "Ele nem toma café da manhã", disse Dijana. "Ele tem uma parede para olhar e não consegue nem ver um parque em frente ou sair da sala."

"Isso está acontecendo porque somos apenas uma pequena parte do mundo, mas somos pessoas orgulhosas", disse Srdjan Djokovic, pai do atleta. "Eles não podem nos quebrar. Novak é a personificação da liberdade, tudo o que um homem contém em si mesmo. Que vergonha!"

Djokovic chegou ao país na última quarta-feira, mas acabou barrado ao apresentar um atestado de isenção de vacina, que não foi reconhecido como válido pelas autoridades. Ele chegou a receber um atestado do governo estadual de Victoria e da organização do Aberto da Austrália, após fornecer informações de exames feitos com painéis médicos independentes. Assim, conseguiu a aprovação do visto, mais tarde revogada pelas autoridades federais.

O Governo australiano aceita receber pessoas não vacinadas quando comprovada a isenção médica. As exceções incluem pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou aquelas que apresentaram reação grave na primeira dose. Já o argumento da contaminação recente tem gerado debate e será avaliado pela Justiça.

Caso não consiga reverter o cancelamento do visto, pode ficar proibido de entrar no país por até três anos.

O tenista número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic, está livre para deixar o hotel na cidade de Melbourne, onde está detido desde quarta-feira (5) após o cancelamento de seu visto, para voltar sempre que quiser ao seu país de origem, disse nesta quinta-feira (6) a Ministra do Interior da Austrália, Karen Andrews.

Djokovic, que chegou a Melbourne na quarta-feira à noite com uma suposta isenção médica que lhe permitiu defender seu título do Aberto da Austrália sem ser vacinado, está detido em um hotel administrado pelas autoridades de imigração, aguardando que a Justiça australiana trate na segunda-feira um recurso contra sua deportação.

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"O Sr. Djokovic não está prisioneiro na Austrália porque ele está livre para partir a qualquer momento que decidir fazê-lo e a Força de Fronteira certamente irá facilitar isso", disse Andrews em uma entrevista à emissora pública australiana ABC.

O comentário foi feito depois que o Ministério das Relações Exteriores sérvio apresentou um protesto formal na quinta-feira ao embaixador australiano na Sérvia, Daniel Emery, pelo "tratamento indecente" que o tenista está recebendo em Melbourne.

De acordo com um comunicado do governo, a Sérvia espera que Emery faça um esforço pessoal para que Djokovic obtenha acomodação adequada para um atleta de sua categoria enquanto aguarda a decisão do tribunal.

A Ministra do Interior australiana também defendeu a decisão das autoridades de imigração que concederam ao sérvio de 34 anos um visto e posteriormente o revogaram, uma vez que foi determinado quando ele chegou ao país que ele não tinha provas suficientes para demonstrar que atende aos requisitos impostos na Austrália pela pandemia covid-19.

"É responsabilidade da pessoa garantir que tenha toda a documentação necessária para entrar na Austrália", disse Andrews. A disputa em torno das isenções médicas concedidas pela Federação de Tênis da Austrália e pelo governo regional de Victoria motivou o Executivo de Canberra a investigar autorizações semelhantes concedidas a pelo menos duas outras pessoas que participam do torneio em Melbourne, que será realizado entre 17 e 30 de janeiro.

A vacina é obrigatória para entrar na Austrália, mas há isenções temporárias para pessoas que têm "uma condição médica séria", que não podem ser vacinadas porque contraíram a covid-19 nos seis meses anteriores ou tiveram uma reação adversa ao medicamento, entre outros motivos.

A família de Novak Djokovic elevou o tom das críticas ao governo australiano nesta quinta-feira. Conhecido pelas declarações polêmicas, o pai do tenista sérvio, Srdjan Djokovic, disse que o número 1 do mundo está sendo "pisoteado" e "crucificado" e que a situação é também uma agressão ao povo sérvio.

"Novak é a Sérvia e a Sérvia é Novak. Estão pisoteando Novak e, ao mesmo tempo, pisoteando na Sérvia e no povo sérvio", declarou Srdjan. "Eles crucificaram Jesus e agora estão tentando crucificar Novak da mesma forma, forçando ele a ficar de joelhos. Eles levaram todas as suas coisas e sua carteira. Ele é um prisioneiro."

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Djokovic desembarcou na Austrália na quarta-feira para disputar o Aberto da Austrália, a partir do dia 17. Mas foi barrado no aeroporto por conta de falta de informações em seu visto. Reconhecido por ser contra a vacinação contra a covid-19, o tenista pediu e obteve uma "permissão médica especial" para poder entrar e competir no país, mesmo sem apresentar comprovante de vacinação completa.

Mas, ao desembarcar em Melbourne, não conseguiu comprovar a necessidade da permissão especial, que atende pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou porque apresentaram reação grave na primeira dose ou ainda porque tiveram covid-19 nos últimos seis meses.

Barrado, o número 1 do mundo passou a madrugada de quinta no aeroporto, até ser deslocado a um hotel especial, reservado a refugiados. Ele permanecerá no local até ter seu caso analisado por um juiz federal, na segunda-feira.

Insatisfeitos com a situação, os familiares de Djokovic vieram a público nesta quinta para criticar o tratamento que o filho está recebendo na Austrália. Enveredando por questões políticas, o pai do tenista diz que o líder do ranking foi barrado por ser sérvio e criticou o "ocidente", em referência ao bombardeio feito pela OTAN na Sérvia, em 1999, no contexto do conflito contra a província de Kosovo, que buscava sua independência.

Para os familiares, Djokovic está sendo tratado como um criminoso. "Meu irmão não é um criminoso, é um atleta. Ele não violou nenhum protocolo, tinha documentação igual aos tenistas que entraram no país. Quando chegou à Austrália sofreu um grande ataque diplomático", disse o irmão do tenista, Djordje.

"Ele foi interrogado por funcionários oficiais da área da fronteira. Durante os primeiros 45 minutos, pôde se comunicar com a família e, em seguida, seu telefone foi retirado e não pudemos entrar em contato com ele por três horas e meia. E aí tomaram a decisão de tirar seu visto e de que não poderia defender o seu título e estabelecer um recorde."

Atual campeão do Aberto da Austrália, Djokovic tinha por objetivo alcançar o seu 21º título de Grand Slam da carreira, o que seria um novo recorde na história do tênis. Atualmente o sérvio divide essa marca com o suíço Roger Federer e com o espanhol Rafael Nadal, ambos também donos de 20 troféus de Slam.

De acordo com o irmão de Djokovic, o tenista corre o risco de ser banido do torneio pelos próximos três anos. "A última notícia que temos é que o tribunal ordenou às autoridades que não o deportassem até segunda-feira. Imediatamente depois, ele descobriu que eles não permitiriam que ele entrasse na Austrália nos próximos três anos."

A mãe do tenista, Dijana Djokovic, reclamou do hotel onde o tenista está hospedado desde o início desta quinta. "Ele está preso, isso não é justo, não é humano. A acomodação é horrível. É um pequeno hotel para refugiados, com percevejos. É sujo, a comida é péssima e não dão a oportunidade de se mudar para uma casa que já está alugada", criticou.

Desde que foi transferido para o The Park Hotel, no subúrbio de Melbourne, Djokovic atraiu um pequeno protesto nas redondezas. Sérvios e fãs apareceram diante do hotel, portando bandeiras e velas, em sinal de vigília pelo tenista.

O hotel é considerado de bom nível, com 107 quartos, todos com ar-condicionado. E aparece na 105ª posição entre 170 hospedagens em Melbourne listadas pelo site Tripadvisor, referência na área de turismo.

Novak Djokovic sofreu nesta quarta-feira uma das maiores "viradas" de sua carreira. Um dia após celebrar a permissão médica especial que recebeu para competir em Melbourne, o tenista número 1 do mundo foi barrado no aeroporto de Tullamarine, teve seu visto cancelado e deve deixar a Austrália poucas horas após desembarcar. Ele estava na cidade para disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.

Autoridades australianas barraram a entrada do tenista sérvio porque ele não teria apresentado "padrões adequados de evidências" para entrar no país com a permissão médica especial que havia obtido na véspera. O documento permitia que entrasse e competisse em Melbourne mesmo sem comprovar a vacinação completa contra a covid-19.

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Djokovic já afirmou diversas vezes que é contra o imunizante. Ele se nega a revelar se tomou a vacina, o que o tornou alvo de polêmica nos últimos meses, principalmente após as autoridades australianas afirmarem publicamente que só aceitariam tenistas vacinados para o torneio. De acordo com o ministro da saúde da Austrália, Greg Hunt, o sérvio deverá deixar o país nas próximas horas.

A permissão que Djokovic havia obtido é prevista na lei australiana para dar conta de casos específicos na pandemia. Serve para pessoas que não tomaram o imunizante para não piorar um quadro clínico grave causado por outra doença ou porque apresentaram reação grave na primeira dose ou ainda porque tiveram covid-19 nos últimos seis meses.

A especulação na imprensa australiana é sobre esta última hipótese no caso do tenista. Djokovic, contudo, não revelou publicamente se contraiu o vírus nos últimos meses. Mais cedo, o primeiro-ministro Scott Morrison já havia afirmado que a permissão não liberava a entrada automática dele no país. Ele precisaria provar que tinha um bom motivo para não se vacinar. "Se essa evidência for insuficiente, ele não será tratado de forma diferente e estará no próximo avião para casa. Não deve haver nenhuma regra especial para Novak Djokovic. Absolutamente nenhuma", declarou o político.

Horas depois, o sérvio não conseguiu convencer as autoridades sanitárias locais de que tinha uma razão apropriada para evitar a vacina contra a covid-19. A negativa foi um golpe duro ao líder do ranking, que viveu em situação incomum logo ao desembarcar em Melbourne por volta das 23h30 desta quarta, pelo horário local (9h30 pelo horário de Brasília).

Uma falha em seu visto, por não incluir a informação sobre a permissão médica especial, fez o tenista passar a madrugada de quinta em local reservado. Seu pai, Srdjan Djokovic, conhecido pelas declarações polêmicas, tratou de dar ares dramáticos para a situação. "Novak está trancado numa sala onde ninguém pode entrar. E diante da porta estão dois policiais", disse ele à imprensa sérvia, sugerindo que seu filho estaria sendo tratado como um criminoso. Mais tarde, chegou a dar um ultimato às autoridades locais e prometeu convocar um protesto em favor da "liberdade" do seu filho.

As declarações tiveram o efeito esperado no âmbito político. E até o presidente da Sérvia se manifestou sobre o caso. "A Sérvia vai fazer tudo que puder para acabar imediatamente com este constrangimento causado a Novak Djokovic", declarou Aleksandar Vucic.

Entre as autoridades australianas, a confusão imperou nas declarações públicas. O Estado de Victoria e o governo federal se esquivavam das críticas de que teriam concedido um privilégio ao líder do ranking ao mesmo tempo em que endureciam o discurso. A situação se arrastou pela madrugada australiana até a decisão pelo cancelamento do visto do tenista.

A participação de Novak Djokovic no Aberto da Austrália se tornou uma novela. E o último capítulo é dos mais inesperados. O tenista número 1 do mundo desembarcou em Melbourne nesta quarta-feira, mas foi barrado no aeroporto porque teve problemas com o seu visto. O atleta sérvio teria apresentado documentação errada logo após descer do avião no aeroporto Tullamarine.

De acordo com a imprensa australiana, a equipe de Djokovic teria cometido um erro no preenchimento dos formulários do visto, sem acrescentar a importante informação de que ele havia obtido uma permissão médica especial para poder entrar no país. O jogador desembarcou em solo australiano por volta das 23h30 local, 9h30 pelo horário de Brasília.

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E, até o momento da publicação desta matéria, ele e sua equipe ainda estariam à espera da permissão para entrar no país. Nem sua bagagem havia sido liberada até então, já no meio da madrugada de quinta-feira, pelo horário local. Ainda segundo a imprensa local, o problema no visto não deve impedir a entrada do tenista, mas deve tornar ainda mais cansativa e desgastante sua chegada à Austrália.

No entanto, é possível que o tenista enfrente novos problemas mesmo após regularizar o seu visto. Ainda no aeroporto, ele terá avaliada a sua permissão especial para entrar no país e disputar o Aberto da Austrália, marcado para começar no dia 17 deste mês.

A permissão médica é concedida sob forma de exceção para casos especiais em que um visitante não conseguiu ou não pôde completar a vacinação contra a covid-19. E as autoridades locais vão decidir se aceitam os motivos apresentados pelo líder do ranking mundial.

Djokovic anunciou na terça que estava embarcando para a Austrália após obter a permissão médica especial, o que permite a legislação local. O sérvio, contudo, não divulgou qual era sua motivação. A mais especulada na imprensa australiana era que ele teria contraído o vírus nos últimos seis meses, situação que é considerada legítima para obter a permissão, pelas regras australianas.

A situação, contudo, virou notícia internacional e se tornou mais uma polêmica envolvendo o tenista. Outros atletas e personagens do mundo do tênis já condenaram o pedido de Djokovic para entrar na Austrália mesmo sem revelar seu status de vacinação - ele se recusa a contar se tomou o imunizante.

A polêmica cresceu tanto que o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, precisou vir a público para comentar o caso. E afirmou que não haverá regalias ao tenista caso ele não apresente evidência forte o suficiente para justificar a permissão especial. "Se essa evidência for insuficiente, ele não será tratado de forma diferente e estará no próximo avião para casa. Não deve haver nenhuma regra especial para Novak Djokovic. Absolutamente nenhuma", declarou o político.

Acabaram as dúvidas que duravam há mais de um mês. O tenista sérvio Novak Djokovic recebeu uma "permissão de isenção" do governo da Austrália e já está a caminho de Melbourne para disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, que começará no próximo dia 17, apesar de não estar vacinado contra a Covid-19 - um requisito obrigatório para os passageiros que chegam ao país da Oceania.

Nas redes sociais, o número 1 do mundo anunciou nesta terça-feira que recebeu autorização do Comitê Médico independente para fazer a viagem à Austrália sem receber a vacina contra o novo coronavírus que causou a pandemia.

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"Feliz ano novo! Desejo a todos saúde, amor e felicidade em todos os momentos e que sintam amor e respeito por todas as pessoas neste planeta maravilhoso. Passei um ótimo tempo ao lado de minha família e meus entes queridos durante as férias e hoje (terça-feira) estou indo para a Austrália com uma permissão especial", escreveu o sérvio em sua conta no Instagram.

Esta decisão significa que o tenista de Belgrado conseguiu convencer as autoridades de saúde australianas de que tem uma razão válida para não ser vacinado contra a covid-19, uma vez que a "permissão de isenção" só é atribuída após análise da situação por parte de uma equipe de médicos independente, sem o conhecimento da identidade do requerente.

O cenário já tinha sido apresentado como possível pelo diretor do Aberto da Austrália, Craig Tiley, que em várias entrevistas a meios de comunicação social australianos adiantou que haveria "um número reduzido de jogadores, treinadores e elementos do staff" a fazer parte do torneio nesta condição.

Nove vezes campeão do Aberto da Austrália e à procura do título que lhe permita se tornar o recordista em torneios de Grand Slam - está empatado com o suíço Roger Federer e com o espanhol Rafael Nadal, todos com 20 cada -, Djokovic adiou até o último instante a comunicação em relação à participação em Melbourne. O sérvio, que no passado revelou por diversas vezes ser contra a vacinação, já tinha tomado, em novembro, a decisão de não se pronunciar mais sobre as suas decisões relacionadas com esta medida de prevenção.

Ele contraiu a doença em junho de 2020, quando realizou um torneio de exibição em Belgrado, e jamais testou novamente positivo em qualquer torneio disputado ao longo da temporada 2021.

O tenista espanhol Rafael Nadal deu boas notícias para seus fãs de todo o mundo nesta sexta-feira (31). O ex-número 1 do mundo, atual sexto colocado do ranking, desembarcou na Austrália, já iniciou os seus treinamentos e confirmou que disputará um ATP 250 em Melbourne na semana que vem. O torneio servirá como preparação para o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, na mesma cidade, que começará em 17 de janeiro.

No último dia 20, Nadal anunciou que havia testado positivo para a Covid-19, o que colocava em dúvida seu início de temporada. O jogador de 35 anos participou de duas exibições em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, contra o britânico Andy Murray e o canadense Denis Shapovalov. A volta do espanhol aos treinos aconteceu na última quarta-feira e ele voou para a Austrália na quinta.

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Antes das exibições disputadas no Oriente Médio há duas semanas, Nadal estava sem atuar desde 5 de agosto, quando participou do ATP 500 de Washington, nos Estados Unidos. Na ocasião, o espanhol já sofria com uma lesão no pé esquerdo, que o deixou afastado das competições do circuito profissional pelo restante da temporada.

A presença de Nadal na Austrália também anima a organização do primeiro Grand Slam do ano. Desde o início da semana, o diretor do torneio, Craig Tiley, estava otimista de que o espanhol poderia se recuperar a tempo para disputar a competição. O Aberto da Austrália já não conta com o suíço Roger Federer e as irmãs americanas Venus e Serena Williams, enquanto que a participação do sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, é colocada em risco por conta de seu status indefinido de vacinação contra a Covid-19.

"Tenho conseguido mostrar um nível competitivo contra bons jogadores mesmo sem estar em perfeitas condições. Há coisas a melhorar, mas olhando com maior perspectiva, foi um torneio positivo", disse Nadal em entrevista coletiva no último dia 18, ainda em Abu Dabi, antes mesmo do diagnóstico para a Covid-19. "O objetivo principal é ser saudável o suficiente para fazer as coisas que preciso fazer e almejar os objetivos que sempre tive".

Na ocasião, o espanhol ainda não tinha certeza se teria condições de jogar na Austrália. "Não posso garantir 100% de que estarei na Austrália. Tenho tempo para tomar uma decisão. Nesse ponto da minha carreira, preciso ver como o corpo responde e pensar dia a dia, estudando bem cada movimento".

A chave feminina do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, em janeiro, na cidade de Melbourne, perdeu mais uma jogadora importante para a edição de 2022. Uma semana após o anúncio de que a americana Serena Williams não disputará a competição, foi confirmada também a ausência da checa Karolina Pliskova, ex-número 1 do mundo e atual quarta colocada do ranking da WTA, por conta de uma lesão na mão direita.

A tenista da República Checa, de 29 anos, fez uma boa temporada no circuito profissional ao marcar 37 vitórias e disputar finais na grama de Wimbledon, no saibro de Roma e no piso duro de Montreal. Pliskova, entretanto, não conquista um título desde janeiro de 2020, em Brisbane. Fora do Aberto da Austrália e de todos os torneios preparatórios, também adia o sonho de conquistar seu primeiro Grand Slam.

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"Infelizmente, eu machuquei a minha mão direita durante um treino ontem (quarta-feira) e não poderei jogar em Adelaide, Sydney e no Australian Open. Fico triste por não poder começar a minha temporada na Austrália e vou sentir muita falta dos fãs", disse Pliskova, por meio de um comunicado oficial divulgado pela organização do torneio.

A melhor campanha de Pliskova em Melbourne foi a semifinal de 2019, sendo que ela também chegou outras duas vezes às quartas de final - em 2017 e 2018. Nos últimos dois anos, parou na terceira rodada.

A vaga da checa na chave principal ficou com a francesa Fiona Ferro, 104.ª do ranking. Ela já seria indicada pela Federação Francesa de Tênis (FFT, na sigla em francês) por acordo de reciprocidade com a Tennis Australia. Com isso, os dirigentes franceses poderão convidar outra jogadora. Já a chinesa Qiang Wang, 105.ª colocada na lista da WTA, passa a ser a primeira na lista de espera em caso de novas desistências.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, afirmou nesta quarta-feira (27) (pelo horário local) que tenistas não vacinados contra a Covid-19 poderão disputar o Aberto da Austrália, em janeiro, em Melbourne. De acordo com o líder político, os atletas precisarão se submeter à quarentena exigida pelo estado de Victoria, onde será realizado o primeiro Grand Slam da temporada.

"Todas as regras devem ser aplicadas a todos. Independente se você é um campeão de Grand Slam, primeiro-ministro ou um empresário em viagem de trabalho ou um estudante. Mesmas regras. Os estados vão definir suas regras de quarentena, como já estão fazendo", declarou Morrison à imprensa australiana.

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As declarações do primeiro-ministro contradizem integrantes do próprio governo. Na semana passada, o ministro da imigração, Alex Hawke, afirmou que tenistas que não completaram a vacinação contra a Covid-19 não poderão entrar no país. Um dia antes, o governador do estado de Victoria, Daniel Andrews, afirmara que atletas sem a vacina não poderão disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada.

As declarações de Hawke e Andrews atingiram em cheio o sérvio Novak Djokovic, que adotou posturas negacionistas desde o início da pandemia. Ele já se disse contra vacinas em geral e afirmou que não pretende afirmar publicamente se tomou o imunizante contra a covid-19. Com esta restrição, o Aberto da Austrália não teria o número 1 do mundo e quase metade do Top 100 do ranking, tanto do masculino quanto do feminino.

Nesta quarta, as declarações do primeiro-ministro australiano trouxeram alívio para os tenistas e confirmaram o que o jornal The New York Times publicou no começo da semana. O veículo teve acesso a um e-mail da WTA enviada para todas as jogadoras. O documento diz que as atletas que não estiverem vacinadas poderão chegar ao país e jogar o torneio, mas estarão sujeitas a uma rígida quarentena.

Com esta decisão, os tenistas serão divididos em dois grupos em Melbourne. Aqueles com vacinação completa poderão circular livremente pelo torneio e pela cidade. Os demais terão que ficar em hotel específico, dentro de "bolhas" na competição, possivelmente sem a mesma liberdade para circulação e treinos, o que poderá gerar críticas e reclamações à organização do Grand Slam.

Djokovic não declarou se pretende competir em Melbourne mesmo com as restrições impostas pelo governo estadual. Recordista de títulos na Austrália, com nove troféus, ele poderá se tornar o maior vencedor de Grand Slams se vencer em solo australiano pela 10ª vez, alcançando o 21º título deste nível, superando o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, ambos com 20 troféus.

O impasse a respeito da exigência do comprovante de vacinação para os tenistas participantes do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, ganhou um novo capítulo. Na noite de domingo (24), um e-mail da WTA para as jogadoras acabou vazando para o jornal americano New York Times, que diz que as atletas que não estiverem vacinadas poderão chegar ao país e jogar o torneio, em janeiro de 2022, mas estarão sujeitas a uma rígida quarentena.

Apesar da postura dos governos da Austrália e do estado de Victoria, onde está Melbourne, de abrir as portas para tenistas não vacinados comparecerem ao Grand Slam, muitos jogadores já indicaram que não participariam se fossem forçados a passar por uma preparação semelhante à que aconteceu no evento deste ano. Os jogadores não vacinados também estariam em grande desvantagem em termos de preparação se comparados com seus rivais vacinados, que não enfrentarão restrições.

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A organização do torneio também prevê que os jogos do qualifying voltem a ser disputados no Melbourne Park em 2022. Este ano, essas partidas da fase prévia aconteceram no exterior, transferidas para Doha (Catar) e Dubai (Emirados Árabes Unidos). Os tenistas que passaram pelas três rodadas do quali no Oriente Médio, ainda nas primeiras semanas de janeiro, viajavam então para a Austrália e cumpriam os 14 dias de quarentena antes de atuarem pelo primeiro Grand Slam da temporada.

"Sentimos a necessidade de entrar em contato com todas vocês para esclarecer informações falsas e enganosas que foram recentemente divulgadas por outras partes sobre as condições que as jogadoras serão forçadas a suportar no Australian Open do próximo ano", disse o comunicado da WTA. "Como a taxa de vacinação no estado de Victoria atingirá 80% no final da semana e 90% no próximo mês, foi confirmado que as condições para os jogadores vão melhorar significativamente".

As condições oferecidas para as tenistas vacinadas são: podem chegar à Austrália a qualquer momento a partir de 1.º de dezembro; precisam apresentar exame negativo 72 horas antes de embarcar; não precisarão de quarentena ou ficar na bolha; e terão completa liberdade de movimento, sem restrições.

Já para tenistas não vacinados, as condições são: podem chegar à Austrália a partir de 1.º de dezembro, mas ficam sujeitas a duas semanas de quarentena rígida; precisam apresentar exame negativo 72 horas antes de embarcar; terão um hotel obrigatório para ficar durante os 14 dias de quarentena após a chegada ao país; e estarão sujeitas a exames regulares.

Em resposta aos acontecimentos, um porta-voz do governo central da Austrália emitiu um comunicado oficial. "Como disse o primeiro ministro, a partir de 1.º de novembro de 2021, começaremos a receber de volta com segurança australianos totalmente vacinados, residentes permanentes e suas famílias, sem quarentena em Nova Gales do Sul. Os participantes do Aberto da Austrália podem estar sujeitos a nenhuma quarentena ou a medidas de quarentena reduzidas, dependendo de seu status de vacinação, de acordo com os requisitos do estado e território".

O Aberto da Austrália poderá voltar aos velhos tempos em 2022. O primeiro Grand Slam da temporada, acostumado a contar com muitas baixas nas primeiras décadas da era profissional do tênis, poderá perder até metade do Top 100 tanto do ranking masculino quanto do feminino por conta da exigência de vacinação completa contra a covid-19.

O desfalque maior deve ser o sérvio Novak Djokovic, recordista de troféus em Melbourne, com nove títulos. O atual número 1 do mundo já avisou que não vai revelar se tomou a vacina. No início da pandemia, o tenista adotou posturas negacionistas e já demonstrou desconfianças quanto à vacinas de forma geral.

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O tenista da Sérvia deve puxar a fila das baixas no primeiro grande torneio de 2022. Mas não será exceção. De acordo com o jornal australiano The Sydney Morning Herald, cerca de 35% dos tenistas masculinos ainda não se vacinaram ou completaram a imunização (no caso de duas doses), segundo números atualizados da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). No caso das mulheres, essa cifra sobe para 40%, de acordo com a WTA.

Levando em consideração que parte destes tenistas está no Top 100 de cada ranking e que alguns não competirão devido a lesões, quase metade da elite do tênis deve ficar fora do primeiro Grand Slam da temporada. Entre os lesionados que provavelmente não estarão em Melbourne estão medalhões como o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, ambos em processo de recuperação física.

Ao contrário de outras entidades esportivas, como a NBA, a ATP e a WTA não exigiram vacinação dos seus atletas, algo controverso mesmo entre os tenistas. Alguns, como o escocês Andy Murray, já cobraram estas organizações para estabelecerem as doses contra a covid-19 como pré-requisito obrigatório no circuito.

Apesar desta postura da ATP e da WTA, os tenistas não vacinados não poderá competir na Austrália pode decisões governamentais. Na terça-feira, Daniel Andrews, governador do estado de Victoria, onde se localiza Melbourne, reiterou que atletas não vacinados não poderão disputar o torneio.

"(Para o vírus) Não importa qual o seu ranking de tênis ou quantos Grand Slams você venceu. Isso é completamente irrelevante. Você precisa estar vacinado para se manter e manter os outros seguros", disse o político, dando uma alfinetada em Djokovic, atual campeão do Aberto da Austrália.

A mensagem foi reforçada nesta quarta pelo ministro da imigração do país, Alex Hawke. "Você precisará ter duas doses da vacina para visitar a Austrália. Isso tem aplicação universal, não apenas para tenistas", declarou. "Eu não tenho uma mensagem especial para Novak (Djokovic). Tenho uma mensagem para todos que desejem visitar a Austrália. Será preciso ter duas doses da vacinas", reforçou.

O estado de Victoria está em "lockdown" há cerca de três meses e recentemente incluiu atletas profissionais na lista de obrigatoriedade para a vacina. Um dos países que mais se protegeu desde o início da pandemia, a Austrália fechou suas fronteiras para não residentes, embora as autoridades tenham emitido vistos para atletas e equipes esportivas para grandes eventos, incluindo o último Aberto da Austrália, em fevereiro deste ano. Na época, a vacinação ainda era inicial e pouco ágil em todos os países.

Com início marcado para 17 de janeiro, o Aberto da Austrália poderá voltar aos velhos tempos se boa parte do Top 100 não acelerar o processo de vacinação. Até a década de 80, eram poucos os tenistas da Europa e das Américas que se aventuravam a atravessar o mundo para competir em Melbourne.

O sueco Bjorn Borg, tido como um dos maiores da história, disputou apenas uma vez a competição australiana, por exemplo. Se tivesse competido em mais edições, possivelmente teria ampliado seu currículo de títulos para além dos 11 Grand Slams com os quais se aposentou, em 1983.

Para os brasileiros, disputar o Aberto da Austrália era ainda mais difícil e caro. Maria Esther Bueno, lenda brasileira, não conquistou nenhum título lá. Seu melhor resultado foi a final de 1965.

Após conquistar seu nono título do Aberto da Austrália neste domingo com a vitória na final sobre Daniil Medvedev, o sérvio Novak Djokovic revelou que fará algumas mudanças em seu planejamento nesta temporada. O número 1 do mundo afirmou que vai reduzir o número de torneios de que participará com o objetivo de focar na disputa dos Grand Slams.

"Não acho que estou envelhecendo, mas tenho que ser mais inteligente na hora de fazer meu calendário. Vou dedicar atenção especial aos torneios de Grand Slam, já que meu objetivo principal é ganhar o máximo que puder", explicou. "A outra razão é que eu não posso trazerminha família comigo por conta da pandemia", acrescentou Djokovic.

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Com a nona conquista em Melbourne, sendo três consecutivas, o número 1 do mundo avaliou que vive "uma história de amor" com o torneio australiano disputado em quadras rápidas e o primeiro Grand Slam da temporada. Ele passou por alguns percalços em sua trajetória vitoriosa.

"A nossa história de amor continua. Não foi nada fácil este ano, foi como uma montanha russa", resumiu. "Quero agradecer especialmente ao meu fisioterapeuta (o argentino Ulises Badio), por tudo aquilo que fez", comentou, referindo-se à recuperação da lesão abdominal sofrida na terceira rodada no duelo contra o americano Taylor Fritz.

"Quando era pequeno, sonhava em ser o número um e vencer em Wimbledon. Mas agora, olhando as coisas em perspectiva, posso dizer que Rod Laver Arena é meu lugar", completou o sérvio, que chegou a 18 títulos de Grand Slam e ficou a dois de igualar Roger Federer e Rafael Nadal, os maiores campeões.

Há 311 semanas na liderança do ranking da ATP, um recorde, Djokovic elogiou Medvedev e falou sobre a nova geração de tenistas que tenta desbancar o domínio estabelecido por ele, Nadal e Federer nos últimos anos.

"Gosto muito do Daniil. É muito boa pessoa e em campo é um dos adversários mais difíceis que enfrentei na minha vida. É uma questão de tempo até conquistar um torneio do Grand Slam, mas por favor espera mais uns anos", brincou. Temos que dar mérito ao que ele fez nos últimos meses, ao conseguir 20 vitórias consecutivas", destacou o campeão do Aberto da Austrália.

O sérvio também parabenizou a organização "pelo torneio bem-sucedido e o grande esforço para tornar o campeonato possível". Daniil Medvedev não hesitou em reconhecer o mérito do rival e o exaltou como pessoa.

"Mas vou tentar fazer melhor do que ele em quadra. Parabéns ao Novak e à sua equipe. Nove títulos do Aberto da Austrália é fantástico e provavelmente não será o último. A primeira vez que treinei com ele, eu era 500 do mundo e muito tímido e ele era número um e tinha ganhado Wimbledon. Pensei que não ia falar comigo, mas falou como um amigo e fiquei surpreendido, porque nunca mudou, quer eu fosse 600 ou número quatro do mundo. É uma grande pessoa", enalteceu o jovem vice-campeão, de 25 anos.

A derrota nas semifinais para a japonesa Naomi Osaka nesta quinta-feira (18) acabou com as pretensões da americana Serena Williams de conquistar o oitavo título do Aberto da Austrália. Aos 39 anos, ela tem na prateleira de casa as taças das edições de 2003, 2005, 2007, 2009, 2010, 2015 e 2017. Além disso, perdeu mais uma chance de ser a maior recordista de títulos de Grand Slam - precisa de mais um, o 24.º na carreira, para igualar a marca da australiana Margaret Court.

A ex-número 1 do mundo e atual 11.ª colocada do ranking da ATP lamentou a partida ruim que fez nesta quinta-feira e evitou falar sobre seu futuro no circuito profissional. "Eu não diria que estava nervosa. O que fez a diferença foram os erros. Eu cometi muitos erros", disse Serena após perder por 6/3 e 6/4. A americana terminou a partida com apenas 12 winners e 24 erros não-forçados.

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"Honestamente, tive algumas oportunidades que poderiam me deixar com 5/0 no primeiro set se eu tivesse aproveitado, mas acabei cometendo muitos erros. Eu estava me saindo bem durante todo o torneio. Mesmo nos primeiros games de hoje (quinta-feira), eu estava jogando bem e tive muitas oportunidades. Eu não sei o que aconteceu", comentou a americana, que havia derrotado duas Top 10 na campanha em Melbourne: a belarussa Aryna Sabalenka e a romena Simona Halep. "Simplesmente cometi muitos erros e foram erros fáceis. Não como se eu tivesse que correr muito para a bola ou algo assim. Foram erros fáceis mesmo".

A pandemia do novo coronavírus e suas implicações no calendário também foram assunto da entrevista coletiva após a partida contra Osaka. Mas Serena admite que não avaliou muito os cenários para a sequência na temporada. "Eu não pensei muito sobre isso. Acho que tenho um pouco de experiência por já ter convivido com a pandemia e passado por isso na última temporada. Isso é interessante. Mas são coisas que eu ainda não pensei muito", afirmou.

Heptacampeã do Aberto da Austrália, Serena também foi perguntada sobre o que ela pensou no momento em que saiu da Rod Laver Arena, bastante emocionada, com a mão no coração, e sendo aplaudida de pé pelo público. "Eu não sei. O público australiano é tão incrível, então foi bonito de ver". Sobre um possível clima de despedida, ela também despistou. "Não sei se irei dizer adeus um dia. Eu não contaria a ninguém".

Os tenistas brasileiros se despediram da chave de duplas mistas do Aberto da Austrália nesta terça-feira, em Melbourne. Marcelo Melo jogou ao lado da russa Vera Zvonareva, enquanto Bruno Soares foi eliminado formando parceria com a compatriota Luisa Stefani. Dos três, somente Soares segue vivo no Grand Slam, nas duplas masculina.

Pouco habituado a jogar duplas mistas, Marcelo foi derrotado pela americana Desirae Krawczyk e pelo britânico Joe Salisbury por 2 sets a 0, com duplo 6/4, pela segunda rodada. O brasileiro já havia caído nas duplas masculinas, formando dupla com o romeno Horia Tecau.

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Na sequência, Soares e Luisa também caíram na segunda rodada, que equivale às oitavas de final. Eles foram derrotados pelos australianos Samantha Stosur e Matthew Ebden por 6/3 e 6/1. O brasileiro tem três títulos de mistas no currículo, enquanto Luisa competia nesta chave num Slam pela primeira vez.

Com estes resultados, Soares é o único brasileiro ainda vivo no Aberto da Austrália. Ele e o britânico Jamie Murray vão enfrentar a dupla formada pelo salvadorenho Marcelo Arevalo e pelo holandês Matwe Middelkoop, pelas quartas de final, na rodada desta quarta-feira.

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