Tópicos | acordo de delação

O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018, no Rio de Janeiro, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. A informação foi publicada neste domingo (21) pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Ainda de acordo com a coluna, a delação ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Após a delação premiada de Élcio Queiroz, novas peças que desvendam o planejamento e o desdobramento dos assassinatos foram obtidas pelos investigadores. Porém, outras perguntas ainda precisam ser respondidas para solucionar o crime ocorrido há cinco anos.

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No dia 14 de março de 2018, Marielle foi morta a tiros no bairro do Estácio, na região central da capital carioca. A vereadora, que estava saindo de um evento com mulheres negras, foi morta com quatro disparos na cabeça. Anderson Gomes, motorista do carro que a transportava pela cidade, foi atingido por três projéteis nas costas e também faleceu.

Em dezembro do ano passado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, reafirmou que a Polícia Federal (PF) esclarecerá o assassinato da vereadora carioca e do motorista Anderson Gomes. “Até onde esta fase chegará, eu realmente não sei, mas chegará ao final, qualquer que seja ele”, comentou Dino, na época.

 

 

 

 

Ex-diretor de Serviços da Petrobras, o engenheiro Renato Duque está negociando firmar um acordo de delação premiada com a Lava Jato. A informação é do jornal O Globo desta segunda-feira (30). De acordo com a reportagem, Duque acaba de se tornar colaborador formal da força-tarefa em um acordo internacional e está em negociações avançadas com os procuradores para passar a delatar também nos casos investigados pela operação no Brasil. 

Renato Duque está preso desde novembro de 2014 e, de acordo com a investigação, ele passou os governos do PT recolhendo propinas na Petrobras. Ele é considerado pelos investigadores como o principal operador do PT no esquema. Uma delação dele é considerada crucial pela Lava Jato, pela gama de documentos que podem ser usadas como provas documentais contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a partir de repasses da Odebrecht. 

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O acordo entre Duque e a Lava Jato, segundo o jornal, evoluiu depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu retirar das mãos do juiz Sérgio Moro trechos da delação da Odebrecht citando o ex-presidente Lula e o fato dele já colaborar com a investigação internacional. Em troca de imunidade diante da Justiça italiana, o ex-diretor da Petrobras assinou acordo com procuradores brasileiros e italianos para confessar crimes relacionados a investigações que tramitam naquele país. Duque prestou depoimentos às autoridades italianas no começo de março. 

Em depoimento a Moro em maio do ano passado, Duque disse que Lula sabia do esquema de corrupção na Petrobras, agia em favor das empreiteiras e arbitrava a divisão da propina.

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