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Os peritos da Aeronáutica terminaram de recolher neste sábado (4), por volta das 9 horas, as peças do helicóptero em que morreu Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin, e outras quatro pessoas, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Agora, eles vão tentar reconstruir a aeronave dentro de uma área do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que fica no Campo de Marte, junto ao Instituto de Criminalística (IC) do governo estadual. O trabalho de recuperação chegou a ser suspenso na sexta-feira por causa da quantidade de gasolina espalhada na área dos escombros. O Corpo de Bombeiros teve de ir ao local para "lavar" a área.

Até ontem, as empresas Helipark e Seripatri não tinham se pronunciado oficialmente sobre como havia sido realizada a manutenção da aeronave, antes da decolagem. Um dos focos seriam as pás do helicóptero. De acordo com Marcos Manfrin, delegado seccional de Carapicuíba, as pás eram o foco.

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O helicóptero em que os cinco tripulantes morreram estava em teste, após passar por manutenção e balanceamento. A polícia confirmou ter encontrado três pás, o que já confirma a principal suspeita de que o equipamento se desfez no ar. Um vídeo feito por vizinhos mostra uma das partes do aparelho se soltando durante a queda. Segundo afirmaram peritos da Aeronáutica, a queda foi "incrivelmente vertical".

Acidente muito incomum. "A pá desprendeu da cabeça do rotor e isso não é comum. Pode ter quebrado o parafuso de fixação, pode ter faltado o pino de segurança, são suposições. Mas uma das possibilidades mais prováveis para soltar a pá é a falta do pino, que pode ter ocorrido por falha humana, por não ter sido preso direito, ou porque o material veio com defeito", disse anteontem o piloto Gustavo Penna, de 33 anos, que conhecia Thomaz Alckmin havia 6 meses.

O Comando da Aeronáutica vai abrir exame de admissão para o Curso de Formação de Taifeiro (CFT). Os candidatos selecionados irão atuar como arrumador e cozinheiro, nos Comandos Aéreos Regionais (COMAR), em 16 cidades brasileiras, dentre elas Recife.  As vagas são destinadas a homens, a partir dos 18 anos, com ensino médio completo.

Os participantes serão classificados por meio de Exames de Escolaridade e Conhecimentos Especializados, Concentração Intermediária, Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Condicionamento Físico, Junta Especial de Avaliação e Concentração Final. O CFT tem duração de 16 semanas e os selecionados terão direito a remuneração, alimentação, alojamento, fardamento, além de assistência médica e odontológica.

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Os interessados devem efetuar a inscrição através do site da Força Aérea Brasileira, no período de 5 a 18 de fevereiro. O valor da taxa é de R$60,00. 

 

A Aeronáutica, dando prosseguimento aos trabalhos de busca dos fatores que contribuíram para a ocorrência do acidente que matou o ex-governador Eduardo Campos e mais seis pessoas, distribuiu nota oficial informando que estão sendo "entrevistados", nesta fase inicial da investigação, familiares e testemunhas do acidente.

O objetivo da Força Aérea é buscar a maior quantidade possível de dados que ajudem a montar o quebra-cabeças com os vários detalhes que levaram ao desastre avaliando fatores humano, material e operacional. O Cenipa já realizou a leitura do gravador de voz da aeronave, que não trazia os diálogos do voo. Já fez também, segundo a nota, a análise inicial dos motores e a coleta de informações e de documentos junto às empresas que fizeram a manutenção do avião.

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Ao ouvir os familiares, o Cenipa busca fazer o levantamento do perfil dos envolvidos na tragédia para verificar qual a interferência do fator humano neste caso. Na maior parte dos acidentes, o fator humano tem peso fundamental, embora uma queda de avião nunca seja provocada por um único fator contribuinte, mas pelo somatório deles. Ao ouvir familiares, o Cenipa quer conhecer como era o dia-a-dia dos pilotos, verificar como andava o psicológico deles, se existiam problemas familiares, financeiros ou de saúde que pudessem estar tirando a concentração deles. Também vai verificar se estavam usando algum tipo de medicamento que possa ter contribuído para o ocorrido.

O Cenipa irá analisar ainda os aspectos materiais que possam ter contribuído para o acidente. Neste item, entra a avaliação do projeto do avião, se houve fadiga de algum material ou mau funcionamento de sistema. Os destroços dos motores que foram recolhidos já estão sendo analisados pelas oficinas, que também checarão partes do sistema hidráulico, que comanda o trem de pouso, por exemplo, e os flaps. O que foi recolhido do painel de controle da aeronave ainda não está sendo analisado.

O terceiro fator que é levado em conta na investigação do Cenipa é o operacional. Neste ponto, entra a verificação sobre a formação dos pilotos para a missão que iria ser executada, a habilitação para operar em condições adversas de tempo, além de como foram os treinamentos em simuladores. A questão meteorológica é incluída na análise do fator operacional.

O Cenipa vai assistir e avaliar todos os vídeos que possam existir sobre a queda do avião. Quer ouvir também as testemunhas do caso. Por isso o órgão pede que quem tiver imagens do avião antes da queda que as disponibilizem para análise. A expectativa da FAB é que possam surgir mais vídeos com imagens melhores e talvez mais próximas do avião antes de cair. Estes vídeos ajudam na investigação, mas não serão determinantes para a elaboração do relatório final sobre os fatores que contribuíram para o acidente.

Logo após o desastre, houve a especulação de que o avião teria conseguido passar entre dois prédios antes de cair. A imagem colhida em um prédio em construção em Santos e divulgada ontem pela imprensa derruba esta tese inicial apresentada por um dos técnicos consultados à época pelos jornalistas.

Nota

Na nota, o Cenipa ressalta que "não trabalha com "causa" de acidente, mas com fatores contribuintes". Esclarece ainda que "causa" se refere "a um fator que se sobressai, que seja preponderante", ressalvando que a investigação do órgão "não elege um fator como o principal". "Desta forma, qualquer análise de fatores isolados pode ocasionar conclusões precipitadas ou equivocadas", prossegue a Aeronáutica, acrescentando que "o resultado da investigação compõe o Relatório Final, que é elaborado com base em informações factuais e nas análises de todos os fatores que contribuíram para o acidente de maneira integrada".

Por fim, a nota diz que "o relatório final busca reproduzir a dinâmica da ocorrência aeronáutica e emite as recomendações de segurança de voo para evitar que acidentes semelhantes se repitam". Não há prazo determinado para sua conclusão das investigações.

 

O gravador de voz do jato Cessna 560XL em que viajava a comitiva do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e que caiu quarta-feira (13), em Santos (SP), não registrou as conversas ou sons ambientes durante o último voo da aeronave.

Segundo a assessoria da Aeronáutica, as duas horas de áudio gravadas e já analisadas por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não correspondem ao voo em que Campos e mais seis pessoas morreram.

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A Aeronáutica explicou que, como o gravador de voz, o chamado cockpit voice recorder, não registra a data em que as conversas ocorreram, ainda não é possível afirmar em que voo os dados já obtidos foram gravados. “As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, informa nota da Aeronáutica. “É importante ressaltar que os dados obtidos no gravador de voz representam apenas um dos elementos levados em consideração durante o processo de investigação, não sendo imprescindíveis para a identificação dos possíveis fatores contribuintes”.

Proveniente do Rio de Janeiro, o avião da comitiva do ex-governador de Pernambuco caiu por volta das 10h de quarta-feira (13) em uma área residencial da cidade de Santos. Quando se preparava para o pouso, a aeronave arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o avião. Os dois tripulantes e os cinco passageiros morreram.

Onze pessoas que moravam ou estavam próximos ao local do acidente sofreram ferimentos e tiveram que ser atendidas em unidades hospitalares. O único ferido que ficou internado, uma criança de 1 ano e meio, deixou a Santa Casa de Misericórdia de Santos nesta manhã.

O modelo da aeronave usada por Campos só tinha uma caixa-preta, o chamado cockpit voice recorder, que grava os sons internos da cabine, principalmente as conversas entre os pilotos. Diferentemente de aeronaves de maior porte, o jatinho executivo não é obrigado a ter o mecanismo chamado flight data recorder, que registra os parâmetros de voo, como a velocidade, as posições em que estavam posicionados os manetes e quais os comandos que foram acionados.

As investigações do acidente envolvendo o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) já foram iniciadas pela aeronáutica, mas as informações do desastre precisam passar por decisão judicial para serem divulgadas. Isso ocorre porque, em 9 de maio deste ano, a presidente Dilma Rouseff sancionou lei que torna sigilosa a investigação, feita pela Aeronáutica, de acidentes  aéreos no Brasil.

A medida impede que a polícia e o Ministério Público tenham acesso à caixa-preta do avião. De acordo com o Projeto de Lei, elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) em 2007 e só aprovado nesse ano, só libera as informações por meio de decisão judicial. Para serem divulgadas, as informações também precisam da autorização do Cenipa.

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De acordo com o órgão, o objetivo do PL é a de ocultar detalhes das investigações, para que informações não usadas contra possíveis suspeitos. A intenção seria a de encontrar falhas para prevenir novos acidentes, e não procurar culpados.

O Comando da Aeronáutica já começou a investigar as causas do acidente com a aeronave em que estava o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. O órgão, porém, ainda não tem informações sobre a quantidade de pessoas que estavam no avião, nem sobre o estado dos tripulantes.

O Comando da Aeronáutica confirmou apenas informações iniciais sobre o acidente. A aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu por volta das 10 horas, em Santos, litoral de São Paulo.

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O avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto do Guarujá (SP). Quando a aeronave se preparava para pousar, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.

A nota é assinada pelo Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

Análise política

O cientista político e colunista do jornal "O Estado de S. Paulo", Carlos Melo, disse ser difícil fazer agora qualquer análise a respeito das implicações políticas da morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos.

"Com a morte de Eduardo Campos o País perde, neste momento, uma liderança que estava colocada", afirmou. Segundo ele, no entanto, é preciso esperar "como as coisas vão se acomodar, como o PSB vai agir e como o eleitor vai se comportar" em relação ao falecimento do ex-governador de Pernambuco.

Termina nesta quinta-feira (5) o prazo de inscrições no processo seletivo para admissão no Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR), da Aeronáutica. Voltada para as turmas de 2015, a seleção disponibiliza 180 vagas de nível fundamental.

Os candidatos devem ser do sexo masculino e ter de 14 a 18 anos de idade. Os selecionados irão estudar durante três anos em regime de ensino médio regular na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, localizada em Barbacena, Minas Gerais.

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As inscrições custam R$ 60 e devem ser realizadas até as 15h, pela internet. A aplicação da prova escrita será no dia 3 de agosto, às 9h40, nas cidades presentes no edital.

Saiba mais sobre concursos abertos para a área militar AQUI. Para outras informações, acesse o edital de abertura do certame.

Para quem deseja ingressar na carreira militar, a hora é essa. Até o final de agosto, vários concursos para a Aeronáutica, Marinha e Exército Brasileiro estão abertos. Mais de 2,5 mil vagas são oferecidas para cargos de níveis fundamental, médio e superior e atuação em todo o Brasil.

A Aeronáutica está na sua última semana de inscrições no concurso público para o curso preparatório de cadetes do ar. Ao todo, 180 vagas estão disponíveis para candidatos de nível fundamental para aulas em Barbacena e Minas Gerais. O curso é equivalente ao ensino médio regular. As inscrições vão até a próxima quinta-feira (5) através do site da Força Aérea Brasileira (FAB). 

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Quem tem interesse de ingressar no Exército Brasileiro pode aproveitar as várias oportunidades disponíveis. A Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) está com concurso público aberto para o curso de formação e graduação de oficiais de carreira da linha de ensino militar bélico. São 500 vagas para jovens entre 17 e 22 anos e com ensino médio completo. As inscrições vão até o dia 23 de junho e podem ser feitas pelo internet, com taxa de R$ 80. Outra grande chance é para quem quer ingressar no curso de formação de sargentos, com início em 2015. O concurso está aberto e visa à convocação de 1.380 novos recrutas. As oportunidades estão distribuídas para cargos de combatente/logística-técnica/aviação (1220); música (80) e saúde (80). As inscrições vão até o dia 7 de julho e devem ser realizadas na grande rede.

O Departamento de Engenharia e Construção (DEC) está com inscrições abertas para empregos temporários. São 137 vagas para funções de níveis médio/técnico e superior, com salários que variam de R$ 2.370 a R$ 8.340. Há vagas nas cidades de Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Formosa (GO), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Ponta Grossa (PR), Manaus (AM), Niterói (RJ), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA) e São Gabriel da Cachoeira (AM). As inscrições vão até o dia 12 de junho e devem ser feitas enviando os documentos solicitados para o endereço Quartel-General do Exército, bloco B, 3º Piso, Setor Militar Urbano, Brasília, DF, CEP 70630-901, Setor de Mão de Obra Temporária.

Outros certames ainda não estão com inscrições abertas, mas já podem ser conferidos. No dia 9 de junho começam as inscrições para mais dois certames do Exército. O Curso de Formação de Oficiais de Quadro Complementar oferece 65 vagas divididas entre as áreas de administração (12), biblioteconomia (2), ciências contábeis (4), comunicação social (2), direito (10), enfermagem (9), informática (8), psicologia (2), veterinária (4) e magistério, com atuação nas subáreas de espanhol (2), física (2), geografia (2), matemática (2), português (2) e química (2). A outra oportunidade é para o quadro de capelães militares, com quatro vagas, três para católico e uma para evangélico. As inscrições nos dois certames encerram no dia 8 de agosto e podem ser realizadas pela internet.

A Marinha do Brasil está com quatro certames em andamento, com inscrições abertas ainda este mês. A Diretoria de Portos e Costas (DPC) oferece 33 vagas de níveis médio e superior. A remuneração para os candidatos varia de R$ 2.818,02 ou de R$ 4.247,82, para carga horária de 40 horas semanais. As inscrições começam no dia 16 de junho e vão até o dia 11 de julho, com taxas de R$ 50 ou R$ 70. O curso de capelães navais também oferece vagas. Ao todo, seis oportunidades para sacerdotes católicos, pastores da igreja Assembleia de Deus e pastor da Igreja Batista. As inscrições vão até 15 de julho e podem ser feitas pela grande rede

Ainda este mês, dois processos seletivos para os cursos da Escola Naval e do Colégio Naval irão abrir as inscrições. O Colégio Naval está com 230 vagas de nível fundamental abertas com inscrições iniciadas no dia 9 de junho. Há oportunidades em todos os estados do Brasil. As inscrições custam R$ 20 e vão até o dia 28 de julho. Na Escola Naval, 46 vagas de nível médio estão abertas e terão inscrições iniciadas no dia 5 de junho. As inscrições nos dois certames podem ser feitas pela internet.

A Aeronáutica está com inscrições abertas, até o dia 26 deste mês, para o processo seletivo do Curso de Formação de Sargentos. São 614 vagas oferecidas e os salários iniciais chegam a R$ 3.267.

Os interessados em participar da seleção devem se inscrever por meio da internet. A taxa de candidatura custa R$ 60. Os candidatos não podem ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro do próximo ano.

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A Aeronáutica exige ensino médio completo. O processo seletivo terá provas escritas de língua portuguesa, língua inglesa, matemática e física, com realização no dia 20 de julho. As cidades que receberão os exames são Belém (PA), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

Os concorrentes também passarão por um exame de aptidão psicológica, inspeção de saúde, teste de avaliação de condicionamento físico, além de validação documental. Os aprovados serão nomeados como Terceiro-Sargento. Outros detalhes informativos sobre o certame podem ser obtidos no site do concurso. 

 

O Comando da Aeronáutica atua com duas equipes no município de Jacareacanga, sudoeste do Pará, onde o bimotor que desapareceu no mês passado, foi encontrado na tarde desta terça-feira (22). Uma equipe de busca e salvamento e outra de investigação aeronáutica trabalham para mover a aeronave que está parcialmente enterrada para que então possa remover os corpos das vítimas.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que assim que a remoção for concluída, transportará os corpos para o município de Itaituba e entregará a autoridades locais. As equipes da FAB chegaram cedo ao local, após um percurso de cerca de 20 km a pé. Os destroços foram achados que a partir das informações de alguns garimpeiros, uma equipe terrestre encontrou os destroços.

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Desaparecimento - O bimotor desapareceu no dia 18 de março, após o último contato do piloto e a acusação dos radares, aproximadamente 29 km à nordeste de Jacareacanga. A aeronave levava as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima, funcionários Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde e o piloto Luiz Feltrin de Itaituaba para Jacareacanga. Eles iriam substituir outro grupo que prestava serviço em uma aldeia Munduruku, na região.

Em dois dias de buscas, a FAB já havia sobrevoado toda a aérea estimada em que o avião poderia ter caído, o trajeto foi estendido, mas nenhuma pista foi encontrada. Além das buscas aéreas, voluntários, moradores de Jacareacanga, funcionários do Distrito Sanitário Indígena e indígenas da tribo Munduruku compuseram a equipe. As buscas foram prejudicadas também pelas condições climáticas desfavoráveis de chuva e forte nevoeiro.

A Aeronáutica e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciaram uma série de medidas de restrição e defesa do espaço aéreo no país durante a Copa do Mundo. O evento esportivo será realizado de 12 de junho a 13 de julho, em 12 cidades-sede. As ações seguem critérios de segurança internacionais e visam à manutenção dos níveis de serviço de tráfego aéreo, com o mínimo de impacto para a aviação comercial. 

Nos dias dos jogos, haverá restrição de sobrevoo nas áreas próximas aos estádios. “O plano é baseado em áreas de exclusão, com modelo internacional, a fim de manter a segurança do tráfego aéreo e ordenar o fluxo de aeronaves”, frisou o chefe do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), brigadeiro Antonio Carlos Egito do Amaral.

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O sistema funciona através de três zonas de exclusão. A área reservada (branca) abrange os aeroportos das cidades-sede, onde poderão voar todos os aviões identificados, que têm plano de voo e código transponder ligado. Já no espaço restrito (amarelo) ficam proibidas as aeronaves da aviação geral e táxi aéreo. Na área proibida (vermelha) só poderão entrar aeronaves de segurança e captação de imagens previamente autorizadas pelo Comdabra.

O período de ativação dessas áreas ocorrerá horas antes do início e do final de cada partida. O tempo de duração dependerá do tipo de jogo (abertura e encerramento, primeira fase e demais fases). O modelo de restrição já foi implementado no Brasil durante a Rio+20, em 2012, a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Para garantir o cumprimento das regras, caças, helicópteros, aviões-radar e reabastecedores da Aeronáutica farão a fiscalização.

Aviação geral

As restrições também irão atingir alguns aeroportos.  “Nenhum aeroporto terá suas atividades totalmente suspensas. Será liberado para pouso ou decolagem. Nunca estará fechado totalmente”, detalhou o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), coronel Ary Rodrigues Bertolino. Os terminais da Pampulha (BH), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Recife (PE), Salvador (BA) e Santos-Dumont (RJ) serão fechados para pousos, mas as decolagens estarão liberadas. No caso do aeroporto de São Gonçalo (RN) as decolagens serão afetadas, mas os pousos estão mantidos.

Os principais aeroportos do país irão operar normalmente, portanto não haverá restrições em Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; Galeão, no Rio de Janeiro; Juscelino Kubistchek, em Brasília; Viracopos, em Campinas (SP); Confins, em Belo Horizonte (MG); Augusto Severo, em Natal (RN); e Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). “As restrições começam no dia 12 de junho e terminam em 13 de julho, porém nos dias em que não tiver jogos na cidade, essa limitação deixa de existir”, afirmou o coronel Bertolino. 

De acordo com a Anac serão atingidos, no máximo, 800 voos, o que representa 1% do total de voos programados para o período e menos de três mil passageiros. 

Bases militares

As seleções de futebol, delegações e autoridades utilizarão as bases aéreas militares durante a Copa do Mundo. Já foram recebidos pedidos para utilização das bases do Galeão, no Rio de Janeiro; de Brasília (DF) e de Fortaleza (CE). Os detalhes sobre que países consultaram a possibilidade de uso de bases militares não foram divulgados.

Um soldado foi encontrado morto dentro do Terceiro Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III), no bairro do Jordão, na Zona Sul da cidade. Segundo informações da Polícia Federal, responsável pelas investigações, a chamada foi recebida às 8h, e uma equipe está no local para apurar os fatos e fazer a perícia do corpo.

O Cindacta III ainda não se pronunciou sobre o caso. Não se sabe as circunstâncias da morte.

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O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, comemorou com o Alto Comando da Força Aérea a decisão da presidente Dilma Rousseff, anunciada na última quarta-feira, de comprar o caça sueco Gripen, depois de o processo se arrastar por quase duas décadas. "Há 40 anos não compramos um avião novo", disse ele.

Depois de informar que os governos brasileiro e sueco estão negociando a chegada de 12 aviões no primeiro semestre de 2015, para suprir a carência dos atuais caças que se "aposentam" dia 31 de dezembro, o comandante da FAB assegurou que o Brasil "não vai ficar vulnerável" durante o ano que vem, quando o País sediará a Copa do Mundo de Futebol porque os F-5 cumprirão perfeitamente o papel de fazer a defesa aérea do País.

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O brigadeiro Saito ressaltou que 80% da estrutura do Gripen será feito no Brasil para toda a frota mundial. Citou por exemplo, a construção da asa, que suportará velocidades supersônicas e que, posteriormente, poderá ser absorvida pela Embraer.

"Överraskning" é uma palavra repetida várias vezes nos jornais da Suécia nesta quinta-feira, 19. Em português, a palavra sueca significa "surpresa". O termo resume bem a reação do país escandinavo ao anúncio de que a Saab foi escolhida para fornecer 36 caças à Força Aérea Brasileira. O governo nacional comemorou e disse que o acordo criará empregos, o mercado diz que o negócio dará nova vida aos negócios da fabricante de aviões e o prefeito da cidade onde a Saab está instalada prometeu até "dançar samba".

O acordo anunciado ontem em Brasília é destaque nas versões eletrônicas dos principais jornais suecos. Reportagens destacam especialmente a surpresa de analistas e dos trabalhadores com o acordo. "Essa é uma notícia boa para o emprego dos suecos e para a economia sueca. Isso é o resultado do trabalho árduo de muitas pessoas", disse o primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt em comunicado.

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O tom sóbrio do primeiro-ministro é bem diferente das demais reações citadas na imprensa sueca. O representante do Sindicato dos Trabalhadores da Saab, Jan Kovacs, por exemplo, admitiu estar "um pouco surpreso" com a notícia. Ao lembrar que as negociações se arrastaram por mais de uma década, ele disse que não era possível saber para onde as conversas caminhavam. "Mas fiquei agradavelmente surpreendido", disse ao jornal Göteborgs-Posten.

Ouvido pelo jornal Dagens Nyheter, o analista do Danske Bank, Bjorn Enarson, disse que o negócio "assegura a sobrevivência" da Saab no longo prazo como produtor de aviões de combate. O analista avalia que o acordo com os brasileiros deve influenciar outros países e pode abrir portas para novos clientes. Segundo o jornal, a Suíça poderia ser o próximo país a anunciar a compra dos caça Gripen.

Paul Lindvall, prefeito de Linköping - cidade onde está instalada a fábrica da Saab, foi um dos mais entusiastas. "É um dia desconcertante e absolutamente fantástico para Linköping. Pensei até em dançar samba ao redor da nossa árvore de Natal", disse ao jornal Sydsvenska Dagbladet.

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A Avenida Marechal Mascarenhas de Morais recebeu um público estimado em mais de 10 mil pessoas, segundo dados da polícia militar. Esse público estava animado, com bandeiras do Brasil nas mãos, e muita disposição para acompanhar a caminhada dos militares. Como é de costume, o desfile foi aberto pelas escolas estaduais e municipais de ensino. 

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O momento mais esperado por todos foi o desfile militar. O exército foi o primeiro a passar pelo palanque onde estavam o Governador Eduardo Campos, o Prefeito Geraldo Júlio, além de autoridades cíveis e militares.

No dia da Independência do Brasil, feriado nacional comemorado no dia 07 de setembro, uma das principais opções de lazer da população é assistir ao desfile cívico que comemora a data. Exército, marinha, aeronáutica, polícia civil, corpo de bombeiros e escolas públicas e particulares começaram a desfilar a partir das 8h, logo depois da revista da tropa feita pelo governador do Estado, Eduardo Campos.

Devido às obras que estão sendo feitas na Avenida Cruz Cabugá, nesse ano o desfile aconteceu na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, no Bairro da Imbiribeira, Zona Oeste de Recife. Porém, a baixa fiação da via impossibilitou a colocação de arquibancadas para as cerca de 10 mil pessoas que tiveram que acompanhar o evento em pé.

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Para coibir algum possível protesto durante o desfile, foram convocados 930 militares e bombeiros, distribuídos ao longo da avenida e nas vias secundárias. Entretanto, os profissionais não tiveram grandes preocupações nesse sentido, uma vez que houve pouca movimentação de manifestantes.

Já em outros pontos da cidade, vários grupos aproveitaram a data para protestarem. Na Rua da Aurora, centro do Recife, um grupo de ciclistas montou um "passeio pelado", que teve pouca participação e que na verdade foi formado por pessoas utilizando roupas de banho. Também no Centro, aconteceu o Grito dos Excluídos. Está previsto para ás 14h uma outra movimentação na Praça do Derby.

Há dez anos, o motorista Vilson Sérgio tem dificuldade de comemorar o aniversário. Na quinta-feira, quando fará 42 anos, vai lembrar do susto ao ouvir a explosão na Base Militar de Alcântara. O acidente, o pior da não muito longa história espacial brasileira, matou 21 engenheiros e técnicos, alguns conhecidos de Sérgio, que nas horas vagas trabalha como taxista na pequena cidade maranhense.

"Nos dois primeiros anos não consegui fazer nada", conta. Uma década depois, a torre do Veículo Lançador de Satélites (VLS), que explodiu no acidente, foi reconstruída. Mas, nesse período, o Brasil não conseguiu levar adiante o que as vítimas morreram tentando fazer.

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Pouco se sabe ainda hoje sobre o que levou o VLS a explodir três dias antes da data marcada para o seu lançamento. As teorias conspiratórias são várias, incluindo a aposta em uma sabotagem estrangeira. De concreto, sabe-se apenas que a ignição do foguete acendeu sozinha enquanto 21 pessoas faziam os últimos ajustes. A investigação da Aeronáutica conseguiu chegar apenas até aí - além de garantir que não houve sabotagem.

A nova torre ficou pronta na metade de 2012. Até agora, no entanto, apenas um teste foi feito, de integração com um modelo de VLS. De acordo com a Agência Espacial Brasileira (AEB), neste ano será feito outro teste, de integração da parte elétrica com o foguete de um VLS. A agência garante que o Brasil tem tecnologia para desenvolver o veículo.

O ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, no entanto, é bem mais pessimista. Classifica a torre de Alcântara como "um monumento a qualquer coisa". "É uma torre de lançamento sem lançador para lançar. Faz dez anos do fracasso do último lançamento e não sabemos quanto teremos outro VLS ou para quê", diz.

Ucrânia. A solução para o uso da base, encontrada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi um acordo com a Ucrânia para explorar o mercado comercial de lançamentos de satélites usando um foguete desenvolvido naquele país, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi criada para isso e, enquanto os ucranianos desenvolviam o foguete, o Brasil construía um novo centro de lançamento em Alcântara para o projeto.

Hoje, as obras da ACS estão paradas. Desde março, os mais de 1,5 mil funcionários foram demitidos e a maior parte do maquinário, alugada ou devolvida. Alegando que a Ucrânia não estava colocando sua parte nos recursos, o Brasil também suspendeu o investimento.

Agora, o governo brasileiro começa a renegociar o uso da base com os Estados Unidos. A intenção dessa nova conversa é fazer uma espécie de aluguel da base - começando com os americanos e depois passando a oferta a outros países.

Para o Brasil, hoje, a base não traz nenhum benefício. Nem mesmo para as famílias dos mortos que, até agora, não tiveram o prazer de ver que o esforço feito por eles, dez anos atrás, teve algum resultado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

As Forças Armadas iniciaram a fase de seleção geral do serviço militar. Até o dia 1º de novembro, alguns dos jovens que fizeram o alistamento obrigatório serão convocados para realizar testes psicotécnicos e intelectuais, além de uma inspeção de saúde.

Os candidatos que forem considerados aptos na seleção geral vão ser distribuídos em organizações militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, onde deverão apresentar-se em 2014. Após mais uma seletiva, os que permanecerem serão incorporados a uma das três forças em 1º de março de 2014. Eles servirão a essas instituições por um período de 12 meses.

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Os jovens que perderam o prazo e se cadastrarem nas juntas entre 1º de julho e 31 de dezembro só vão participar da triagem no próximo ano e, se selecionados, vão incorporar apenas em 2015. Além disso, pagarão multa, cujo valor varia de acordo com o tamanho do atraso, ou seja, a quantidade de dias em que o candidato deixou de se alistar.

A Força Aérea Brasileira (FAB) inscreve até esta terça-feira (13) para o concurso público de médicos. Ao todo, são 80 vagas para 25 especialidades. As inscrições podem ser feitas até as 15h no site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR). A taxa custa R$ 120.

Entre os pré-requisitos para participar do exame, o candidato deve possuir nível superior, comprovar – conforme especificado no edital – a formação na especialidade a qual concorre e não vir a completar 36 anos até o dia 31 de dezembro de 2014.

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O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa e conhecimentos especializados), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso.

As provas escritas serão realizadas no dia 22 de setembro, nas seguintes cidades: Belém (PA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF), Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

Se aprovados em todas as fases, os candidatos farão o curso no CIAAR, em Belo Horizonte (MG), durante 18 semanas. Após a conclusão do curso com aproveitamento, cada aluno será nomeado primeiro-tenente e receberão um salário inicial bruto de R$ 7.452.

Somente no primeiro semestre deste ano autoridades federais fizeram 1.664 solicitações de uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), um aumento de quase 39% em relação aos pedidos feitos no primeiro semestre do governo Dilma Rousseff, em 2011. Em média, nove autoridades decolaram por dia em jatinhos oficiais de janeiro a junho. Os políticos fazem solicitações individuais, mas pode haver compartilhamento de voo. Os aviões levaram em seis meses chefes de 42 órgãos públicos federais e seu staff, além de possíveis caronas.

A relação das viagens do primeiro semestre, fornecida pela FAB ao Estado, revela o uso cada vez mais frequente da frota oficial por autoridades no governo Dilma Rousseff. De janeiro a junho de 2013, a média diária de solicitações foi maior que no mesmo período em 2011 (6,6) e em 2012 (8). Em 2011, foram 1.201 solicitações no período. No ano passado, 1.471.

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Não raro, as autoridades decolam para cumprir agendas oficiais casadas a compromissos partidários ou privados.

Esses dados terão de ser enviados em 30 dias ao Senado, que aprovou pedido de explicações sobre o uso da esquadrilha da FAB a partir de 2010. Mas a Aeronáutica adianta que a relação de caronas em cada viagem não será revelada. A justificativa é que a lista de passageiros é descartada depois da chegada do avião ao destino.

Sem os nomes dos acompanhantes, a fiscalização de eventuais abusos no embarque de pessoas não autorizadas, para fins privados, ficará prejudicada. Por norma de segurança, as identidades dos ocupantes de um jato têm de ser registradas antes da partida. Assim, se houver acidente, é possível identificar vítimas. No caso da FAB, os dados ficam de posse de um oficial, mas só temporariamente. "Após os pousos, não é feito o arquivamento", explicou ontem, em nota, a Aeronáutica.

O pedido de informações sobre voos da FAB foi feito pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) ao ministro da Defesa, Celso Amorim, responsável pela FAB, e aprovado pela Mesa Diretora do Senado após três autoridades federais devolverem recursos por uso supostamente indevido dos aviões.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pagou R$ 9,7 mil depois de o jornal Folha de S. Paulo revelar que deu carona a parentes em viagem de Natal ao Rio de Janeiro, na qual assistiram à final da Copa das Confederações e fizeram passeios. Primo do deputado, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também voou à capital fluminense para ver o jogo e restituiu R$ 2.545 aos cofres públicos. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi de Maceió a Trancoso (BA) para a festa de casamento do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), desembolsou R$ 32 mil, depois de revelada a viagem.

Os três são alvos de investigações preliminares do Ministério Público Federal, que apura se houve improbidade administrativa e se o cálculo das devoluções foi correto.

Aloysio Nunes diz que, se houver omissão da Defesa sobre os voos, vai insistir nos questionamentos via Lei de Acesso à Informação e acionar o Tribunal de Contas da União, que fiscaliza o uso de recursos públicos no Executivo federal. "Acho estranho uma força absolutamente profissional e tão bem organizada quanto a FAB não guardar registro sobre a ocupação das aeronaves que estão sob sua responsabilidade", critica o tucano. "Como é uma operação que envolve dinheiro público, deve haver o registro dela. Não é uma coisa que se escreve num papel de padaria e joga fora."

Campeão. No primeiro semestre deste ano, ninguém voou tanto quanto o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que decolou 110 vezes, na maioria dos casos a partir ou para São Paulo, onde tem residência permanente. Padilha é cotado para disputar o governo do Estado pelo PT. Ele explica, por meio de sua assessoria, que a agenda para pactuar políticas do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País exige o uso de aeronaves.

No ranking dos que mais voam pela FAB, figuram os titulares do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (101), da Justiça, José Eduardo Cardozo (91), e do Esporte, Aldo Rebelo (81). Os ministros alegam cumprir as regras do decreto presidencial 4.244, que regulamenta o transporte pela FAB, e atribuem os voos recorrentes à extensa lista de atribuições em todo o País.

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