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Salles ainda disse que o governo deveria "ignorar" o congresso. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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As falas do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre aproveitar a “tranquilidade no aspecto da cobertura da imprensa” para flexibilizar as normas de proteção ao meio ambiente, na reunião ministerial do dia 22 de abril, liberadas pelo Supremo Tribunal Federal na última sexta (22), repercutiram negativamente na imprensa internacional. "Enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, (podemos) ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. De Iphan, Ministério da Agricultura, Ministério de Meio Ambiente”, declarou o ministro.

A agência Reuters lembrou que, nos últimos 11 anos, o desmatamento no Brasil atingiu sua maior alta em 2019, quando cresceu 55% nos primeiros quatro meses do ano em comparação com 2018. “O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, pediu ao governo que adote maior desregulamentação da política ambiental, enquanto as pessoas se distraem com a pandemia do coronavírus”, publicou a agência. Já o britânico The Guardian destacou a proposição do ministro de desconsiderar o congresso nacional, onde o governo não teria mais forças para aprovar suas demandas. “No vídeo, Salles reclamou dos desafios legais às mudanças propostas nas regras ambientais, de que o governo precisava de ‘artilharia’ legal para defender as mudanças e deveria ignorar o Congresso”, divulgou o veículo.

A também inglesa BBC pontuou que “o vídeo também revelou atitudes de seu ministério, como o ministro do Meio Ambiente sugerindo que o coronavírus seria uma boa oportunidade- com a imprensa olhando para o outro lado- para simplificar regulamentações na Amazônia".

Continua sem definição o imbróglio entre o Mirabilândia e a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) em relação à permanência do parque de diversões no terreno do Centro de Convenções. A novidade é que na próxima segunda-feira (16) haverá uma audiência de conciliação em relação ao processo em execução, que determinou a saída do Mirabilândia do local desde o último dia 30 de abril, com multa diária de R$ 10 mil caso a ordem não seja respeitada.

A assessoria do parque de diversões, no entanto, afirma que ainda não foi notificada pela justiça, mas que segue em negociação com a Empetur para permanecer no terreno do Centro de Convenções até depois da Copa do Mundo. A previsão é que depois do mundial de futebol o Mirabilândia se mude para uma área em Paulista chamada Mata do Ronca, com 141 hectares e 25 vezes maior que o terreno atual, apesar do espaço ainda não ter sido liberado para uso pela Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH).

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Em nota, a assessoria da Empresa de Turismo de Pernambuco não confirma a informação, mas revela a existência da audiência na próxima segunda-feira (16). “A Empetur informa que o prazo de desapropriação progressiva do Mirabilândia Park expirou no dia 30 de abril. O processo encontra-se em fase de execução do acordo homologado em juízo, e cabe ao poder judiciário a notificação ao Grupo Peixoto. No dia 16 de junho, haverá audiência de conciliação nos autos do processo de execução, na Vara da Fazenda”, diz a nota enviada pela assessoria.

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