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A Justiça de Amparo (SP) determinou que um banco indenize uma cliente, vítima de clonagem de cartão. A instituição financeira foi condenada a pagar R$ 56 mil por danos materiais, valor movimentado pelos falsários na conta corrente e no cartão de crédito, e R$ 3,5 mil por danos morais. Cabe recurso da decisão.

A informação foi divulgada no site do Tribunal de Justiça de São Paulo. Não foi informado o nome do banco. No processo, a cliente contou que foram feitas transações não autorizadas por ela e não realizadas com seus cartões bancários, além de movimentações estranhas em sua conta.

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O banco apresentou defesa fora do prazo legal. Para o juiz Fernando Leonardi Campanella, da 1ª Vara Judicial de Amparo, a instituição não comprovou a responsabilidade da autora nas compras e transações apresentadas por ela na ação indenizatória.

"Não se desconhece o esforço das instituições financeiras para reduzir os riscos de falha no sistema de segurança, com o emprego de cartões magnéticos com chip integrado. Todavia não há como descartar, de forma inequívoca, a hipótese de ocorrência de fraudes e prejuízos aos clientes, mormente quando as compras se realizam através da rede mundial de computadores", afirmou em sentença.

A cervejaria Dortmund, em parceria com Michael Trommer, está com inscrições para o curso de Tecnologia para Produção de Cervejas. A qualificação tem duração de 24 horas, com encontros nos dias 17,18 e 19 deste mês. As aulas são voltadas para profissionais atuantes em cervejarias, microcervejarias, fornecedores de matérias-primas para indústria e entusiastas da cultura cervejeira. 

O curso tem como objetivo divulgar condições para que o participante possa acompanhar todo o processo de confecção das cervejas. Assuntos como o mercado de trabalho, as matérias-primas, utilidade e detecção de defeitos nos produtos serão explicados.

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O evento será sediado no Hotel Resort Canto da Floresta, que fica no Sitio São João, Bairro do Amparo, São Paulo. O investimento é de R$ 1,2 mil. Saiba mais no site da Cervejaria.

 

"Sabedor que alguns shows, em especial auqueles do gênero musical rock, os quais, segundo informações, são os que mais perturbam a tranquilidade (...)" É com essa justificativa que um show da banda pernambucana Coisa Nostra foi proibido na cidade de Amparo, no interior de São Paulo, por uma decisão judicial. O grupo - que antes se chamava Babi Jaques e os Sicilianos - iria se apresentar no festival de inverno do município na última sexta-feira (1º).

A prefeitura do município foi intimada a suspender as apresentações da Coisa Nostra e de outra banda, Calango Bravo, de São Paulo, sob pena de multa de R$ 100 mil caso a decisão fosse descumprida. O motivo é as duas bandas terem sido identificadas pela produção do festival como sendo do gênero 'rock'.

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A coisa Nostra já venceu diversos festivais de música (incluindo o Web Festvalda e o Pré-Amp) e se transformou em um grupo de múltiplas linguagens, incorporando o cinema, o teatro e até a produção de gibis. Lançaram o documentário Sabe lá o que é isso, uma homenagem ao bloco carnavalesco Batutas de São josé e ao frevo do bairro de São José, onde o ritmo nasceu e se firmou, com a participação de artistas como o Mestro Spok.

A Coisa Nostra de Babi Jaques e os Sicilianos

A banda divulgou uma nota sobre o ocorrido:

"É com pesar que informamos que o show da trupe Coisa Nostra (PE) no Festival de Inverno de Amparo - SP foi cancelado por meio de uma ordem judicial, devido a uma censura ao gênero Rock.
Pra quem ainda não assistiu o espetáculo, nomeado também Coisa Nostra, ele envolve várias linguagens, a música é apenas um horizonte de sua paleta de cores. O grupo propõe um trabalho com teatro, artes visuais, audiovisual, gibis e performances em geral. Seu trabalho com a música vai além de um gênero específico, pode-se encontrar tantos ritmos que os integrantes têm dificuldade em listar. Isso acontecia até mesmo quando o grupo se configurava apenas como uma banda, chamada Babi Jaques e Os Sicilianos.

Atualmente, Coisa Nostra se configura como um grupo de artistas ou um grupo de artes integradas, não há como desassociar uma linguagem da outra, está tudo conectado. O grupo propõe uma experiência estética sonora, visual e corporal. Por questões burocráticas, o Festival de Inverno enquadrou o show/espetáculo Coisa Nostra em “rock”, a partir deste direcionamento surgiram os problemas.

A ordem judicial explica que o gênero “rock” incita um barulho que ultrapassaria o limite possível, ocasionando uma poluição sonora comparada com as demais apresentações no evento. Assim, a liminar cancelou a realização de dois shows, do grupo Coisa Nostra (PE) e da Banda Calango Bravo (SP) que apresenta uma fusão de ritmos regionais brasileiros com rock. As demais apresentações previstas nos três palcos do evento, localizados inclusive na mesma praça, aconteceram sem problemas.

Além deste desconforto, ficam outras inquietações. O que é o rock? A poluição sonora ocasiona-se a partir de um gênero? O que se propõe com a realização de um festival em uma cidade? O que é a diversidade cultural?

Como bem disse a artista amparense Elisa Canola: “perdemos a chance do encontro, de pensar o contemporâneo, de viver a experiência com o outro, o diferente”. Canola participa do espetáculo por meio de um vídeo-dança com o seu personagem “Pinguço”. No dia do show, a artista também participaria do espetáculo pela primeira vez com sua performance.
Triste com o acontecimento, porém a caminhada da trupe continua com a certeza de que tal fato não a estaciona e sim, potencializa. Que venham os próximos festivais!!"

A Galeria Amparo 60 recebe, a partir do dia 28 de novembro, uma faceta pouco conhecida do pernambucano Paulo Bruscky. O artista vai expor 150 obras fotográficas, a maioria inédita. A pluralidade é uma das características de Bruscky, que está com uma exposição retrospectiva em cartaz no Museu do Bronx, em Nova York. A exposição no Recife ficará em cartaz até janeiro e tem curadoria da professora da USP e curadora Dária Jaremtchuk.

Segundo a curadora, na década de 1970, o termo fotolinguagem tornou-se frequente no meio brasileiro para designar uma produção que se diferenciava da tradição da 'fotografia de arte' e do 'fotojornalismo'. Elaborada por artistas, os trabalhos eram destituídos de preocupações estéticas ou de sofisticação formal. "Paulo Bruscky pertence a este grupo", destaca Dária.

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As imagens fotográficas pertencentes à exposição não foram muito analisadas. A mostra reúne trabalhos de toda a trajetória do artista, seja do início na década de 1970, ou mesmo de fotografias realizadas em 2013. “Como era de se esperar, tratando-se de Paulo Bruscky, não há nelas um tema uníssono por permanecer ele o 'colecionador' que carrega para o seu arquivo imagens de suas incursões poético-urbanas que fundem fragmentos visuais e textuais com aguda ironia e gosto pelo comum da vida”, detalha Jaremtchuk.

*Com informações da assessoria

Serviço

Paulo Bruscky - Foto/Linguagens

Abertura 28 de novembro | 20h

Visitação 29 de novembro a 18 de janeiro

Terças as sextas | 10 às 13h e 14 às 19h, sábados das 10 às 14h

Galeria Amparo 60 (Av. Domingos Ferreira, 92 A - Boa Viagem)

Gratuito

(81) 3033 6060

Três vítimas de um acidente foram esquecidas debaixo de um caminhão, em uma ribanceira na Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), em Amparo, interior de São Paulo. Elas só foram retiradas na manhã desta sexta-feira, 19, 13 horas após o acidente, quando o Corpo de Bombeiros voltou ao local para remover os veículos e percebeu que debaixo do caminhão havia um carro, com as vítimas presas nas ferragens.

O pai e a filha de 8 anos morreram no local. A mãe, de 30 anos, foi socorrida com vida. A família é de Amparo e os nomes ainda não foram divulgados. O acidente entre o caminhão e o carro aconteceu na noite de quinta-feira, 18. A suspeita é de que o motorista do caminhão tenha dormido enquanto dirigia. A Polícia Rodoviária e os bombeiros foram até o local no momento da colisão e resgataram o motorista do caminhão, com vida.

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Os policiais e os bombeiros alegaram que, como era noite e o local onde o caminhão caiu era muito escuro, eles não perceberam que havia outras vítimas e adiaram a remoção dos veículos para o dia seguinte. Na manhã desta sexta, eles voltaram ao local e encontraram os corpos das duas vítimas e a mulher, consciente, mas transtornada. Ela foi encaminhada para o Hospital Municipal de Amparo.

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