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Um jovem de 19 anos foi baleado na cabeça e morreu dentro da loja de rações animais da família no fim da manhã deste domingo (27), em Anchieta, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. A vítima seria Gabriel Caetano Freixo dos Santos. Ele estava sozinho no estabelecimento, quando supostamente houve uma tentativa de assalto à loja da família.

Policiais do 41º Batalhão de Polícia Militar, de Irajá, foram acionados para verificar a ocorrência no estabelecimento, na Estrada do Engenho Novo. Bombeiros também foram chamados para prestar socorro à vítima, mas os agentes encontraram o rapaz sem vida.

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A área foi isolada para a realização de perícia. O caso agora é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

A TV Cultura é uma emissora de televisão fundada por Roberto Costa de Abreu Sodré, então governador do estado de São Paulo, em 1960. Apesar das circunstâncias de sua criação, a Cultura não é uma televisão governamental. A organização é mantida pela Fundação Padre Anchieta, entidade privada instituída pelo governo de São Paulo, e custeada por doações obtidas junto à iniciativa privada, sob forma de apoios, licenciamentos, serviços e coproduções.

A Fundação Padre Anchieta (Centro Paulista de Rádios e TVs Educativas) é administrada por um conselho constituído por representantes de instituições educativas e culturais, públicas e privadas do país (Universidade de São Paulo, Universidade Estadual de São Paulo, Universidade de Campinas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdades Mackenzie, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Associação Brasileira de Imprensa, entre outras).

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Um dos princípios mais importantes da TV Cultura é o de não veicular comerciais. Os anunciantes, através de apoios culturais ou projetos especiais, vinculam seu produto ou marca a um programa específico, previamente selecionado. A abertura para as inserções é feita em forma de chancelas de seis segundos, exibidas na abertura, intervalos e encerramento do programa.

 

A TV Cultura dedicou por anos atenção especial aos temas da infância. O primeiro passo em direção à produção própria de seus programas infantis aconteceu ainda na década de 70, quando a emissora adaptou a série Vila Sésamo, em parceria com a TV Globo e a Children’s Television Workshop. Desde então, a emissora passou a investir em mais programas infanto-juvenis, como o Revistinha, Cocoricó, X-tudo, Glub-Glub, Castelo Rá-Tim-Bum e outros. A produção do Castelo rendeu à TV Cultura diversos prêmios, incluindo o do Festival Internacional de Nova Iorque.

No campo do jornalismo, a Cultura foi a primeira emissora brasileira a retransmitir a CNN (Cable News Network). A grade da emissora conta com programas jornalísticos através do dia, como o Jornal da Cultura (duas edições) e Opinião Nacional,  como também a revista cultural Metrópolis e o informativo ecológico Repórter Eco. O programa Roda Viva ficou marcado por ser palco de importantes debates na televisão brasileira, ao entrevistar presidentes, senadores, deputados, governadores e outros, acompanhando as discussões do ambiente político em diferentes épocas. 

Uma pessoa morreu na manhã desta segunda-feira (6) na Rodovia Anchieta durante um engavetamento em São Bernardo do Campo (região do ABC), no sentido litoral.

Por volta das 7h30, um caminhão passou pelo pedágio em alta velocidade. A Operação Comboio estava acionada devido ao forte nevoeiro que atinge a região e o motorista do caminhão tentou desviar da traseira de uma carreta mas acabou batendo em três carros na altura do km 38. O motorista de um dos carros atingidos, um Fiorino, não resistiu ao impacto da batida e morreu no local após ficar preso nas ferragens.

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A faixa da esquerda permanece interditada e o comboio segue apenas pela faixa da direita da rodovia. Há 6 km de lentidão na via por causa do reflexo do acidente e dos veículos parados na Operação Comboio. A informação foi dada pela Ecovias, concessionária responsável pela administração do Sistema Anchieta

Na operação Comboio, os veículos saem todos juntos da praça de pedágio acompanhados por carros da Polícia Rodoviária ou da Ecovias, concessionária que administra a rodovia.

A falta de visibilidade provocada pela neblina exigiu que os veículos transitassem em comboios em partes das rodovias dos Imigrantes e Anchieta, próximo ao litoral de São Paulo, na manhã desta terça-feira (17). A operação especial se estendeu do final da madrugada até em torno das 7h30. A cada 30 minutos, viaturas da concessionária Ecovias e da Polícia Militar Rodoviária partiam das praças de pedágio para guiar os motoristas pela região do Planalto.

A interligação entre as estradas permanece bloqueada no Planalto. Os caminhões com destino à capital devem utilizar a região de serra da Rodovia Anchieta. Não há previsão para a liberação do trânsito normal no trecho.

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O tempo encoberto também prejudica a visibilidade na maioria das rodovias da Região Metropolitana e litoral paulista nesta terça, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Os aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital, e Cumbica, em Guarulhos, operam sem restrições. Alguns voos sofriam atrasos meteorológicos em Congonhas por volta das 7 horas.

Os caminhoneiros protestam nesta terça-feira (1º) contra o aumento do PIS/Cofins anunciado há pouco mais de uma semana pelo governo federal. O movimento está sendo organizado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, afirma o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unican), José Araújo Silva, o China. "E, pelo que estamos vendo até agora, é um movimento bastante forte."

Além do aumento dos impostos sobre os combustíveis, os motoristas também reclamam da redução dos investimentos na melhoria das estradas. Com a delicada situação fiscal do País, o governo fez um corte radical nos investimentos, especialmente da área de infraestrutura. Dos R$ 36,1 bilhões previstos na Lei Orçamentária para este ano no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apenas R$ 19,7 bilhões estão disponíveis. A redução total, após dois sucessivos bloqueios, chega a 45,4%.

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Os caminhoneiros estão na rodovia Anchieta bloqueando o acesso ao porto de Santos, um dos mais importantes da economia brasileira. Às 7 horas desta terça-feira, eles começaram a ocupar a alça de acesso ao porto, no km 64, sentido litoral.

Caminhoneiros estão na rodovia Anchieta bloqueando o acesso ao porto de Santos, um dos mais importantes da economia brasileira. Às 7 horas desta terça-feira, 1º, eles começaram a ocupar a alça de acesso ao porto, no km 64, sentido litoral.

A movimentação na pista da esquerda começou a aumentar e, por volta das 8 horas, a Ecovias, concessionária do trecho, registrou presença de caminhões parados entre os km 59 e km 64, sentido litoral. Há reflexo no trânsito da própria rodovia Anchieta, mas apenas por aproximação, informou a Ecovias.

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O acesso ao porto está fechado pelos caminhoneiros mas quem vai em direção a Santos tem passagem livre.

A polícia e a equipe da Ecovias estão no local.

Um grupo de funcionários de empresas metalúrgicas bloqueia a pista lateral da Rodovia Anchieta, em direção ao interior de São Paulo, na manhã desta terça-feira (11). Os manifestantes estão no quilômetro 15, próximo à sede da montadora Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Eles protestam contra a reforma trabalhista, que deve ser levada a votação nesta terça pelo Congresso Nacional, e contra a reforma da Previdência encaminhada pelo governo. Não há previsão para a liberação da estrada. Às 7h30, há congestionamento de mais de cinco quilômetros em cada sentido da Anchieta.

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Na noite desta segunda-feira, 10, a Avenida Paulista foi local de protesto contra as reformas. Integrantes da Frente Povo Sem Medo e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) organizaram a manifestação, que caminhou em direção à sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

O motorista enfrenta lentidão na volta a capital em algumas das principais rodovias. Segundo as concessionárias, na rodovia Régis Bittencourt, na região da Serra do Cafezal, há tráfego pesado por nove quilômetros em direção a São Paulo, do quilômetro 369 ao 360. Na rodovia Fernão Dias, também no sentido capital, há seis quilômetros congestionados entre Atibaia e Mairiporã. Lentidão vai do quilômetro 53 ao 59.

Na Anchieta, na subida, há lentidão entre os quilômetros 28 e 29, na região de acesso ao Riacho Grande. Na Imigrantes, tráfego normal.

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Na rodovia dos Tamoios, um tombamento de um caminhão de lixo interditou a principal ligação entre o planalto e o litoral no final da manhã. Há pouco, os motoristas que saem de Ubatuba em direção ao planalto são orientados a seguir pela rodovia Osvaldo Cruz. Quem estava na região de São Sebastião era orientado a seguir pela Mogi-Bertioga. Equipes da concessionária trabalham na desobstrução da rodovia.

Já os sistemas Anhanguera-Bandeirantes e Raposo Tavares-Castelo Branco tem boas condições de trânsito, tanto em direção à capital quanto no sentido interior.

Um caminhão com a caçamba levantada derrubou uma passarela de pedestres no km 30 da Rodovia Anchieta, que liga São Paulo à Baixada Santista, na madrugada desta segunda-feira (16). A estrutura de concreto atingiu o veículo causador do acidente e outro caminhão que seguia pela outra pista. Duas pessoas ficaram feridas. Uma das vítimas teve ferimentos graves.

A rodovia permanecia interditada nos dois sentidos por volta das 9h45. A Polícia Rodoviária Estadual e equipes da concessionária fazem o desvio do trânsito pela Rodovia dos Imigrantes.

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Para os motoristas que seguem em direção à Baixada, a opção é a saída do Rodoanel, no km 26. No sentido São Paulo, os motoristas devem pegar a interligação no km 40 e seguir pela Imigrantes. Às 6h30, veículos com guincho dirigiam-se ao local para iniciar a remoção dos escombros. A previsão é de que as pistas sejam liberadas ainda na manhã desta segunda-feira.

Transportadores de veículos - chamados de cegonheiros -, que fazem o transporte de carros novos da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, realizam protesto na Via Anchieta desde as 7 horas. Eles temem serem dispensados pela montadora que, segundo o Sindicato Nacional dos Cegonheiros, abriu uma licitação para contratar novas empresas para fornecer o serviço.

De acordo com a entidade, são cerca de cinco mil cegonheiros que temem perder o emprego. Eles são ligados à diversas transportadoras da região.

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Desde a manhã, cerca de 100 carretas permaneceram estacionadas próximas à fábrica, no km 23 da Via Anchieta. No início da tarde, os motoristas saíram em carreata até o distrito de Riacho Grande, de onde pretendem retornar pela Via Anchieta para os portões da Volkswagen.

A Polícia Rodoviária informou que eles ocupam uma faixa da via e que o trânsito no local é lento, mas não há bloqueios na pista.

"Sobre os contratos com prestadores de serviço da área de logística para o transporte de seus veículos, a Volkswagen do Brasil informa que está realizando uma ação regular, que serve para a verificação e análise do posicionamento de preços de um serviço dentre as opções disponíveis no mercado", informou a montadora em nota.

A Volkswagen disse ainda que "respeita os contratos com seus fornecedores". A empresa não informou quantos carros são transportados diariamente.

A sindicato informa que o protesto será mantido até que a direção da empresa receba um grupo de motoristas para discutir o tema. Se não houver um encontro ainda hoje, eles pretendem recolher os caminhões à noite, por questões de segurança, e retornar nesta terça-feira, 14, novamente às 7h. Um grupo de cegonheiros, contudo, ficará de plantão em frente à fábrica.

A pista sul da rodovia Anchieta, que liga São Paulo à Baixada Santista, ficou interditada nesta quarta-feira (1°) durante 13 horas em razão de acidente envolvendo quatro carretas. O motorista de uma delas morreu. Três veículos estavam carregados com soja e a carga de um deles se espalhou pela pista. O quarto, uma carreta-tanque, tombou com produto inflamável e as pistas foram interditadas por risco de explosão. Foi usada serragem para absorver o líquido derramado.

As colisões ocorreram às 5 da manhã, no km 53, no final do trecho de serra, próximo de Cubatão, mas o tráfego só foi liberado às 18h12. A concessionária inverteu o sentido da pista norte da Anchieta uma hora depois do acidente para dar vazão ao tráfego de caminhões no sentido litoral. A subida em direção à capital era feita somente pela pista norte da Imigrantes. No auge da safra de soja, produto de exportação, o tráfego de veículos de carga em direção ao Porto de Santos é intenso. A Polícia Rodoviária Estadual abriu no local do acidente uma faixa apenas para liberar os veículos que tinham ficado retidos.

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A fila de veículos era de dez quilômetros três horas após o acidente. O tráfego ficou lento na Anchieta durante todo o dia. Motoristas que ficaram retidos no bloqueio usaram as redes sociais para reclamar. "Cadê o trem? Rodovias dominadas pelos caminhões", postou Eduardo Corte. Outros pediam a liberação da Imigrantes para ônibus e caminhões. De acordo com a concessionária, o tráfego de veículos pesados na Imigrantes é proibido por lei. Quanto à demora na liberação da estrada, houve necessidade de fazer o transbordo das cargas, incluindo o material inflamável, e a remoção dos veículos, bem como a recomposição das defensas metálicas e taludes afetados.

Um motorista morreu após se envolver em um acidente na Rodovia Anchieta, na região de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, na manhã desta quinta-feira (4). A vítima dirigia uma carreta quando colidiu na traseira de um caminhão, na altura do quilômetro 17, no sentido litoral da Rodovia.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o acidente aconteceu por volta das 5h25. O motorista ficou preso nas ferragens da carreta e morreu no local. Já o condutor do caminhão não sofreu ferimentos, afirma a Ecovias, concessionária responsável por administrar a Rodovia Anchieta.

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Um dos veículos estava carregado de tijolos e a carga se espalhou pela Rodovia. Para preservar o espaço para perícia, a pista central foi interditada entre os quilômetros 10 e 17, trecho em que os motoristas precisaram recorrer a um desvio pela pista marginal. Às 7h45, a via já estava liberada.

Um homem morreu após ser atropelado na Rodovia Anchieta, entre os quilômetros 24 e 25, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Ele foi surpreendido por um automóvel, que seguia no sentido São Paulo, enquanto tentava atravessar a rodovia por volta das 6h desta terça-feira (22). A passarela mais próxima do local do acidente, por onde poderia atravessar em segurança, fica no km 22.

O motorista parou para prestar atendimento à vítima e sinalizar o acidente, mas acabou também sendo atropelado ao descer do carro. Ele foi encaminhado ao Pronto-Socorro Central de São Bernardo, em estado de saúde moderado, segundo informou a Ecovias, concessionária que opera o Sistema Anchieta-Imigrantes.

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Com o veículo parado na pista, outros dois carros bateram, o que causou um engavetamento e bloqueou a faixa da direita. Como reflexo do acidente, houve registro de lentidão entre os quilômetros 24 e 26, sentido São Paulo.

O papa Francisco deixou inesperadamente a Igreja de Santo Início de Loyola no centro de Roma na noite desta quinta-feira (24), após celebrar missa em ação de graças pela canonização do Padre Anchieta, cancelando uma cerimônia de beija-mão, na qual seria cumprimentado por 50 convidados, numa sala ao lado do altar. Na interpretação dos organizadores da cerimônia, Francisco teria ficado assustado com o assédio de políticos brasileiros que tentavam se aproximar dele. O papa falou apenas com o vice-presidente da República, Michel Temmer, que veio a Roma representando a presidente Dilma Rousseff. Os políticos, que pelo protocolo, não deveriam se aproximar naquele momento, eram os senadores Renan Calheiros, Ricardo Ferraço e Ana Rita, o deputado Esperidião Amin e o ex-senador Gerson Camata.

Tudo estava preparado para o beija-mão, mas Francisco caminhou até a porta principal do templo, onde foi aplaudido umas 100 pessoas que não tiveram acesso à missa e cercado por um grupo de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, em meio a um pequeno tumulto. Em vez de voltar para o beija-mão e de sair por uma porta lateral, o papa pegou seu carro de volta ao Vaticano, se mais explicações. Alguns convidados acharam que ele estava muito cansado, o que seria natural após a programação da Semana Santa. A missa reuniu 1.200 pessoas, selecionadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que convidou o governo e parlamentares, e pela Companhia de Jesus, a qual pertencia São José de Anchieta. O também jesuíta papa Francisco, que canonizou o Apóstolo do Brasil, há três semanas, em 3 de abril, celebrou uma missa festiva, mas de liturgia simples, que duro pouco mais de uma hora.

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O papa leu o texto da missa em português, mas fez a homilia em espanhol. Embora os participantes fossem, na maioria, brasileiros, havia uma delegação de 80 peregrinos e três bispos das Ilhas Canárias, onde Anchieta nasceu na cidade de São Cristóvão da Laguna. Entre os religiosos brasileiros estavam presentes à missa d. Raymundo Damasceno Assis, d. Odilo Scherer, d. João Braz de Aziz, d. Cláudio Hummes e d. José Freire Falcão.

Cerca de 200 padres, mais da metade deles alunos do Colégio Pio Brasileiro, ocuparam as alas centrais da igreja. O superior geral dos jesuítas, padre Adolfo Nicolàs, sentou-se na primeira fila, ao lado do postulador das causas de canonização da Companhia de Jesus, padre Anton Witwoer, e do vice-postulador, padre César Augusto dos Santos. Eles presentearam o papa com uma relíquia de Anchieta, um pedaço do fêmur que se encontra no Pátio de Colégio, em São Paulo.Em sua homilia, de dez minutos, Francisco comentou o trecho do Evangelho sobre a aparição de Jesus a seus discípulos após a ressurreição e falou da alegria de José de Anchieta ao partir como missionário para o Brasil, aos 19 anos de idade. Ao agradecer ao papa a canonização do jesuíta, após mais de 400 anos de processo várias vezes interrompido, d. Damasceno também lembrou o desprendimento e a dedicação de Anchieta aos indígenas e aos marginalizados.

Um e-mail enviado a d.Damasceno pelo Conselho Indígena Missionário (Cimis) informou que um de seus convidados, o Cacique Babau (Rosivaldo Ferreira da Silva), não pôde viajar a Roma para a missa, porque há um mandado de prisão contra ele que dois pedidos de habeas-corpus não conseguiram derrubar. Babau se encontraria com o papa e falaria da situação dos índios.

O papa Francisco celebrará nesta quinta-feira, às 18h (13h no horário de Brasília), na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma, missa de ação de graças pela canonização, no último dia 3, do padre José de Anchieta. A cerimônia terá 1,2 mil convidados, a maioria de brasileiros.

A procura de interessados em participar da cerimônia foi tão grande que os jesuítas se arrependeram de não ter escolhido a Basílica de São Pedro ou a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, para que todos pudessem ser atendidos.

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"Vamos utilizar a capacidade máxima do templo e todos ficarão sentados nessa missa particular, que, por estar sendo celebrada pelo papa, obedece a normas rígidas", disse o vice-postulador da Causa de Canonização, padre César Augusto dos Santos, diretor do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano, coordenador da celebração. As portas da igreja serão fechadas uma hora antes da chegada de Francisco.

A lista de convidados inclui 32 cardeais, arcebispos e bispos e cerca de 200 padres. Além deles, participarão católicos brasileiros residentes em Roma ou vindos do Brasil para a cerimônia. A diretoria da Fundação Padre Anchieta estará toda presente na lista organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Companhia de Jesus, a qual pertencia São José de Anchieta, canonizado em 3 de abril.

A Embaixada do Brasil na Santa Sé também organizou uma lista de convidados, 25 dos quais foram incluídos numa relação de 50 pessoas que, no fim da cerimônia, cumprimentarão o papa na fila do beija-mão. A embaixada pediu 150 convites especiais, mas o cerimonial exigiu que o número fosse limitado, com 25 selecionados pelo governo brasileiro e outros 25 pela organização da Igreja.

Até esta quarta-feira, 23, não havia sido divulgado se a presidente Dilma Rousseff enviaria um representante de Brasília, em princípio o ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria Geral da Presidência da República. Os governadores de Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Espírito Santo, onde Anchieta atuou como missionário, foram convidados, mas nenhum deles confirmou presença. É certo que deputados e senadores assistirão à missa como convidados.

Salvador

O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, d. Murilo Krieger, que viajou a Roma para a missa em homenagem a São José de Anchieta, está voando de volta para inaugurar domingo a Paróquia de Nossa Senhora dos Alagados e de São João Paulo II, na periferia da capital baiana. "Vou assinar o decreto de criação imediatamente, após o papa Francisco canonizar João XXIII e João Paulo II, no dia 27, na Praça de São Pedro", informou o arcebispo primaz.

Tanto d. Murilo como o padre jesuíta José Acrísio Vale Sales, administrador do Santuário de Padre José de Anchieta, na cidade de Anchieta, a 90 quilômetros de Vitória, acreditam que a canonização do missionário dará grande impulso à devoção dos fiéis, pela divulgação da vida dele. "Padre Anchieta estendeu a sua atuação evangelizadora a vários campos, como a literatura, o teatro, à defesa do meio ambiente e à educação", observou padre César. A CNBB pretende que a Igreja proclame o jesuíta Patrono dos Catequistas.

"Não faz sentido achar que Francisco tenha canonizado Anchieta por ser também jesuíta, pois ele conhece bem a espiritualidade de Santo Inácio e tenderia a ser até mais exigente para decretar a canonização", disse padre César. Quanto ao fato de o papa ter dispensado a comprovação de um milagre para considerar Anchieta santo, ele voltou a dizer, como vice-postulador da causa, que mais importante são as obras e fama de santidade que o novo santo sempre teve.

Papas santos

Ainda em clima de comemoração da Páscoa, na semana após o Domingo da Ressurreição, os peregrinos que vieram a Roma só agora começam a se integrar no cenário da canonização de João XXIII e João Paulo II,. Cartazes com fotos dos dois papas, geralmente em montagem com a imagem do papa Francisco, começam a aparecer nas vitrines, enquanto as livrarias lançam relançam suas biografias e escritos. Entre elas, o livro Papa Giovasnni Roncalli, il Santo, de autoria do jornalista e historiador Marco Roncalli, sobrinho-neto de Angelo Giuseppe Roncalli.

A figura de João Paulo II é predominante no Vaticano e no comércio religioso dos arredores. Na Igreja de Santo Spirito in Sassia e santuário da Divina Misericórdia - devoção do polonês Karol Wojtyla - tem um altar com enorme painel dele. A presença de poloneses na Audiência Geral das Quartas-Feiras, nesta quarta, ainda era pequena, mas a expectativa é de que milhares de conterrâneos cheguem a partir desta sexta-feira, 25. Fala-se em 1 milhão de poloneses, assim com se fala numa multidão de 5 milhões a 8 milhões de pessoas para domingo. Parece exagero, pois seria duas vezes a população de Roma. Em 2011, cerca de 1,5 milhão de fiéis assistiram à beatificação de João Paulo II.

O Papa Francisco declarou santo o jesuíta espanhol José de Anchieta, conhecido como o apóstolo do Brasil, por seu trabalho de evangelizador dos índios no século XVI, informou o Vaticano.

"Era uma figura muito importante. Trata-se de uma personalidade que goza de um culto amplo e contínuo", explicou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

Junto com o jesuíta espanhol, foram canonizados dois missionários canadenses, Francesco de Laval, bispo de Quebec (1623-1708), e María Encarnación, llamada Maria Guyart (1599-1672), fundadora de um mosteiro na mesma cidade canadense.

Trata-se da segunda vez que o papa argentino autoriza uma "canonização equivalente", ou seja, que não está fundada em um milagre e que se proclama sem cerimônia solene.

Anchieta, nascido em 19 de março de 1534 em San Cristóbal de La Laguna (Tenerife), foi um missionário com uma excelente formação, que chegou ao Brasil com 19 anos na companhia do padre Manuel de Nóbrega. Para celebrar a canonização, o papa Francisco realizará uma missa em Roma, provavelmente em 24 de abril.

Em uma carta dirigida ao papa argentino, o padre-geral dos jesuítas, Adolfo Nicolás, agradeceu ao pontífice por "elevar como exemplo para o mundo inteiro" a figura de Anchieta. "Constitui uma ocasião para retomar com força seus horizontes que são sempre atuais pela sensibilidade que teve à frente da diversidade étnica e pluralismo religioso, cultural e social", escreveu.

A assinatura do decreto de canonização do beato José de Anchieta foi adiada para se ajustar à agenda do papa Francisco. A informação foi transmitida nesta quarta-feira (2) pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer. “Não tem nada adiado. Simplesmente, por alguma razão, não coube na agenda do papa”, minimizou dom Odilo sobre a mudança. A proclamação do jesuíta, um dos fundadores da cidade de São Paulo, prevista para hoje (2), foi transferida para esta quinta-feira (3).

Ele disse que sabia da possibilidade de que a assinatura fosse postergada, desde a tarde de terça (1º). “Tive a sinalização de que isso pudesse ocorrer ontem à tarde. Mas, foi hoje de manhã, às 6h30, que eu recebi um telefonema dizendo que isso [transferência] de fato se confirmava”, contou. Dom Odilo ressaltou que a decisão de canonizar Anchieta já está tomada. “É um fato confirmado, que a Igreja vai fazê-lo”, enfatizou.

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Anchieta será canonizado junto com dois beatos nascidos na França, ligados à evangelização do Canadá: Maria da Encarnação Guyart e o bispo Francisco de Montmorency-Laval. O arcebispo disse ainda que “não é raro, muito menos único”, o caso de Anchieta, que será considerado santo sem ter seus milagres comprovados. “O que importa é a vida santa, o exemplo de vida”, explicou dom Odilo. De acordo com ele, os atos sobrenaturais partem diretamente de Deus, e são apenas intermediados pelos escolhidos. “Não é o santo que faz milagre. É Deus quem faz o milagre”, disse, ao explicar porque a questão não é fundamental na canonização.

Segundo dom Odilo, a demora para o reconhecimento de Anchieta como santo está ligada a uma “campanha de difamação”, feita contra a ordem dos jesuítas. “Foram atribuídas muitas barbaridades, que eles não fizeram”, disse sobre as acusações de que a Companhia de Jesus fazia “batizados à força” e “escravizava indígenas”. O arcebispo lembrou que, no século 18, os jesuítas chegaram a ser expulsos do Brasil, por ordem do Marquês de Pombal.

José de Anchieta nasceu em 1534, na Espanha. Ingressou na Companhia de Jesus e, quando se tornou jesuíta, foi designado para o Brasil, em 1553, como missionário. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, juntamente com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou aquela que seria a cidade de São Paulo. No local, foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou.

Anchieta desempenhou intenso trabalho no colégio, o primeiro dos jesuítas na América, informou texto publicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Ele ensinou a língua portuguesa aos filhos de índios e portugueses. O padre Anchieta também estudou a língua dos indígenas e compôs a primeira gramática da língua tupi. No mesmo idioma dos índios escreveu um catecismo, várias peças de teatro e hinos.

Ao longo dos anos percorreu o litoral, desde Cananeia, no sul de São Paulo, até o Recife, para acompanhar as várias missões que os jesuítas faziam no Brasil. No Rio de Janeiro, em 1582, iniciou a construção da Santa Casa de Misericórdia, destinada a assistir os doentes e as vítimas das frequentes epidemias. Durante sua trajetória, deu atenção especial aos pobres e doentes, aos grupos indígenas ameaçados e aos negros escravizados. José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, sendo reconhecido como o "apóstolo do Brasil".

José de Anchieta será o terceiro santo que tem ligação com o Brasil. Os outros dois são Madre Paulina, nascida em território inicialmente austríaco, hoje pertence à Itália, que viveu no Brasil e foi canonizada em 2002; e Frei Galvão, nascido em Guaratinguetá (SP) e canonizado em 2007. 

A canonização de José de Anchieta, marcada para esta quarta-feira (02), foi adiada para amanhã (3), pela manhã, segundo informou a Rádio Vaticano, veículo oficial da Santa Sé. O Papa Francisco assinaria nesta quarta, no Vaticano, o decreto de canonização do jesuíta beato José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil. Apesar do adiamento, a programação em homenagem ao padre está mantida em São Paulo para hoje.

Os sinos de todas as igrejas de São Paulo devem tocar, por determinação do cardeal-arcebispo d. Odilo Scherer, às 14 horas desta quarta. O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Leonardo Steiner, recomendou a todas as dioceses que participem da comemoração, acompanhando a iniciativa do cardeal de São Paulo.

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A principal celebração será feita no Centro da capital paulista, no Pátio do Colégio, antigo Colégio de Piratininga, criado por Anchieta e pelo padre Manoel da Nóbrega em 25 de janeiro de 1554, data que coincide com a fundação da cidade de São Paulo. À noite, haverá celebrações nas paróquias, com o canto ou recitação do Te Deum laudamos (Deus, vos louvamos), em ação de graças pela canonização.

D. Odilo presidirá uma cerimônia na Catedral da Sé, às 18 horas, e no Pátio do Colégio será cantado Te Deum às 19h30. Nos dois locais será descerrado um painel de sete metros com estampa de Anchieta.

Missa

Às 18h do dia 24, o papa celebrará missa em homenagem a São José de Anchieta na Igreja de Santo Inácio, em Roma. O organizador da cerimônia, o jesuíta padre César Augusto dos Santos, um dos vice-postuladores da causa de canonização, informou que estão sendo convidadas mil pessoas, entre as quais membros da CNBB. Um convite será encaminhado também ao governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil na Santa Sé.

Padre Geraldo Lacerdine, porta-voz da Companhia de Jesus em São Paulo, informou que os jesuítas estão programando uma grande celebração de ação de graças para 9 de junho, festa litúrgica de São José de Anchieta. Ele foi beatificado em 1980 e é lembrado nessa data, por ser o dia de sua morte. No dia 2 de junho, às 19h, os jesuítas cantarão o Te Deum na Igreja de São Luís, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Bela Cintra.

Decreto

A canonização de Anchieta será por decreto, dispensando a exigência de comprovação de um milagre. A iniciativa de fazer desse modo partiu do próprio papa Francisco. A assinatura dos decretos ocorrerá em audiência do papa ao cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

Os sinos de todas as igrejas de São Paulo vão tocar, por determinação do cardeal-arcebispo d. Odilo Scherer, às 14h desta quarta-feira (2), no instante em que o papa Francisco assinar, no Vaticano, o decreto de canonização do jesuíta beato José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil. O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), D. Leonardo Steiner, recomendou a todas as dioceses que participem da comemoração, acompanhando a iniciativa do cardeal de São Paulo.

A principal celebração será feita no centro da capital paulista, no Pátio do Colégio, antigo Colégio de Piratininga, criado por Anchieta e pelo padre Manoel da Nóbrega em 25 de janeiro de 1554, data que coincide com a fundação da cidade de São Paulo. À noite, haverá celebrações nas paróquias, com o canto ou recitação do Te Deum laudamos (Deus, vos louvamos), em ação de graças pela canonização. D. Odilo presidirá uma cerimônia na Catedral da Sé, às 18 horas, e no Pátio do Colégio será cantado Te Deum às 19h30. Nos dois locais será descerrado um painel de sete metros com estampa de Anchieta. No domingo, às 11h, o cardeal celebrará missa em homenagem a São José de Anchieta, na Catedral da Sé. Antes da cerimônia, haverá, às 10h, uma concentração no Pátio do Colégio, de onde os devotos sairão em procissão, acompanhando uma relíquia - um pedaço do fêmur do novo santo.

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Missa- Às 18h do dia 24, o papa celebrará missa em homenagem a São José de Anchieta na Igreja de Santo Inácio, em Roma. O organizador da cerimônia, o jesuíta padre César Augusto dos Santos, um dos vice-postuladores da causa de canonização, informou que estão sendo convidadas mil pessoas, entre as quais membros da CNBB. Um convite será encaminhado também ao governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil na Santa Sé. Padre Geraldo Lacerdine, porta-voz da Companhia de Jesus em São Paulo, informou que os jesuítas estão programando uma grande celebração de ação de graças para 9 de junho, festa litúrgica de São José de Anchieta. Ele foi beatificado em 1980 e é lembrado nessa data, por ser o dia de sua morte. No dia 2 de junho, às 19h, os jesuítas cantarão o Te Deum na Igreja de São Luís, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Bela Cintra.

Decreto- Francisco vai canonizar também os beatos franceses François de Montmorency-Laval e Maria da Encarnação Guyart, missionários que evangelizaram o Canadá. A canonização de Anchieta será por decreto, dispensando a exigência de comprovação de um milagre. A iniciativa de fazer desse modo partiu do próprio papa Francisco.

Terminou a manifestação conduzida pelos metalúrgicos da região do ABC Paulista, que bloquearam pela manhã o km 21 da rodovia Anchieta. A pista já está totalmente liberada em relação aos protestos, segundo a Ecovias, concessionária responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes.

Os manifestantes protestaram também em frente ao Paço Municipal, em São Bernardo Campo. Agora, parte do grupo segue em direção à concentração na Avenida Paulista, em São Paulo, em dez ônibus.

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