Tópicos | Anonymous Brasil

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta terça-feira, 2, que não vai se deixar intimidar pelos vazamentos promovidos pelo movimento hacktivista Anonymous Brasil. Assim como ocorreu com o presidente Jair Bolsonaro, a ministra teve dados divulgados pelo grupo ontem.

"Não vão nos intimidar", escreveu Damares, no Twitter, ao compartilhar nota divulgada pelo Ministério da Mulher em repúdio aos vazamentos.

##RECOMENDA##

"O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos repudia a divulgação criminosa de dados, em clara violação aos direitos fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem", afirma a nota da pasta chefiada por Damares.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 2, que a divulgação de seus dados pelo movimento hacktivista Anonymous Brasil é uma "clara medida de intimidação" do grupo. "Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", disse Bolsonaro pelo Facebook.

"Em clara medida de intimidação o movimento hacktivista 'Anonymous Brasil' divulgou, em conta do Twitter, dados do Presidente da República e familiares. Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", afirma o presidente no texto.

##RECOMENDA##

Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, informou que solicitou abertura de inquérito à Polícia Federal para investigar o vazamento de informações cadastrais e patrimoniais do presidente, de seus familiares e demais autoridades.

"As investigações devem apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas", declarou o ministro da Justiça em nota.

A divulgação dos dados ocorreu na noite desta segunda, 1º, em perfis no Twitter que dizem ser ligados ao grupo hacker Anonymous. Além de Bolsonaro, supostos dados de seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, além de integrantes do governo como os ministros Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Abraham Weintraub (Educação), tiveram dados expostos. Uma das contas que vazou os dados foi suspensa minutos depois e o site onde estavam armazenadas as informações saiu do ar.

A Anonymous atua em outros países e ressurgiu no último domingo, 31, após desdobramentos do caso de George Floyd, homem negro assassinado durante uma abordagem policial nos Estados Unidos. A conta que vazou supostos dados de autoridades brasileiras nesta segunda, 1º, estava sem publicar no Twitter desde outubro de 2018. No último domingo, 31, anunciou a volta.

O Ministério da Justiça determinou a instauração de um inquérito para apurar o vazamento de supostos dados do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ministros e aliados. O pedido da investigação pela Polícia Federal (PF) foi confirmado ao Estadão pelo ministro da Justiça, André Mendonça, nesta terça-feira, 2.

A divulgação dos dados ocorreu na noite dessa segunda-feira, dia 1º, em perfis no Twitter que dizem ser ligados ao grupo hacker Anonymous Brasil. Além de Bolsonaro, supostos dados de seus filhos, Carlos, Eduardo e Flávio, além de integrantes do governo como os ministros Damares Alves e Abraham Weintraub foram expostos. Uma das contas que vazou os dados foi suspensa minutos depois e o site onde estavam armazenadas as informações saiu do ar.

##RECOMENDA##

A Anonymous atua em outros países e ressurgiu no último domingo, 31, após desdobramentos do caso de George Floyd, homem negro assassinado durante uma abordagem policial nos Estados Unidos. A conta que vazou supostos dados de autoridades brasileiras nesta segunda estava sem publicar no Twitter desde outubro de 2018. No último domingo, anunciou a volta.

O Palácio do Planalto e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ainda não se manifestaram oficialmente sobre o vazamento envolvendo. No entanto, confirmam que os dados são mesmo de Bolsonaro, porém desatualizados. O filho do presidente e vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) confirmou que os dados são verdadeiros.

Além de Bolsonaro e seus filhos, tiveram os supostos dados vazados o deputado estadual Douglas Garcia, aliado do presidente, os ministros Abraham Weintraub e Damares Alves, e o dono da Havan e também aliado de Bolsonaro, Luciano Hang. Entre os dados vazados estão informações como e-mails, telefones, endereços, perfil de crédito, renda, nomes de familiares e bens declarados. Garcia também já havia confirmado o vazamento de seus dados pelo grupo.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos não confirma a autenticidade dos dados da ministra Damares Alves, mas divulgou nota repudiando "a divulgação criminosa de dados, em clara violação aos direitos fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem". "A divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta. Que os responsáveis sejam devidamente identificados e processados, nos termos da lei", diz o texto da pasta.

O grupo Anonymous Brasil derrubou neste sábado os sites da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do Distrito Federal. Em sua conta do Twitter, os hackers deixaram por volta do meio-dia a seguinte mensagem: "Antes que eles comecem com porrada, vamos começar a nossa". O site da PM do Rio de Janeiro já voltou ao ar, mas o do Distrito Federal continua sem possibilidade de acesso.

Nesta sexta-feira (6), o grupo também invadiu o site do PMDB e postou um vídeo criticando a atuação da polícia durante os protestos. "Em vez de intimidar, polícia deveria proteger manifestantes de grupos infiltrados", diz a mensagem.

##RECOMENDA##

O vídeo afirma que enquanto governos proíbem o uso de máscaras pelos manifestantes, deputados "se escondem" atrás de votos secretos. Ainda na sexta-feira o PMDB tirou o site do ar, que ainda não retornou.

A mensagem já tem mais de 60 mil visualizações no YouTube e convoca os internautas a se manifestarem nas ruas. Eles pedem por mudanças, em vez de "pronunciamentos vazios da Presidente".

Em agosto, Anonymous já havia invadido o site do partido em duas ocasiões. Nas duas vezes, o Anonymous Brasil questionava o governador Sérgio Cabral (PMDB) sobre o paradeiro de Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho após ser detido por policiais na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Rocinha.

O dia 7 de setembro está sendo marcado por diversos protestos. Manifestantes já estão nas ruas em cidades de todos os Estados do Brasil. A pauta de reivindicações é ampla, indo desde o combate à corrupção à reforma tributária.

No Rio de Janeiro o clima entre manifestantes e policiais continua tenso, com detenções e tumultos sendo contidos pela PM com bombas de gás.

Em Brasília, um grupo de manifestantes protesta em frente ao Congresso Nacional. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal estima que há cerca de 450 pessoas no local. A PM do Distrito Federal reage com spray de pimenta toda vez que algum manifestante toca em algum soldado posicionado na barreira em frente ao Congresso.

O site do PMDB nacional foi hackeado novamente nesta quinta-feira, 15, pelo grupo Anonymous Brasil. A página volta a cobrar o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, peemedebista, trazendo a mensagem, em letras garrafais brancas, num fundo negro: "Sérgio Cabral, cadê o Amarildo?".

O grupo colocou, mais uma vez, um texto e um vídeo cobrando esclarecimentos sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo Dias de Souza depois de uma operação policial na favela da Rocinha.

##RECOMENDA##

Na segunda-feira, 13, quando o site foi hackeado pelo Anonymous, a direção do PMDB disse que iria pedir à Polícia Federal que apurasse a invasão do site oficial do partido, para que as providências fossem tomadas. Na ocasião, a PF disse que não havia ainda sido notificada sobre o fato. E, nesta quinta, o site oficial da sigla foi novamente invadido.

O site do PMDB nacional foi hackeado nesta segunda-feira pelo grupo Anonymous Brasil. A página www.pmdb.org.br passou a exibir uma mensagem para o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que pertence à legenda: Cadê o Amarildo?

O grupo colocou um texto e um vídeo cobrando esclarecimentos sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo Dias de Souza depois de uma operação policial na favela da Rocinha.

##RECOMENDA##

Segue a íntegra da mensagem que passou a ocupar a página do PMDB depois do ataque:

"Sérgio Cabral, cadê o Amarildo ??

Amarildo Dias de Souza era pedreiro e ganhava meio salário mínimo, casado, pai de seis filhos que estão passando por dificuldades, está desaparecido desde que foi sequestrado na Rocinha por policiais da UPP. O Brasil está cheio de Amarildos em todo lugar.

Em 2012 foram mais de 2000 desaparecidos de 2012 só no Rio de Janeiro! O Amarildo representa eles e muito mais!

Lutar pelo Amarildo é mostrar que está cansado dessa política inescrupulosa, cansado seja de qual partido for, PMDB, PSDB, PT!

De todos!! Por isso vamos continuar nas ruas e mostrar pra todos esses políticos o que queremos! E o que queremos?!

O Rio quer saber onde está o Amarildo!

O Brasil quer saber onde está o Amarildo!

O Brasil quer saber, senhor governador, para onde a Polícia Militar do Rio de Janeiro levou o Amarildo!!!"

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando