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A arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini foi absolvida em ação penal da Operação Lava Jato por lavagem de dinheiro. Ela reformou a casa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (Governo Lula I) em um condomínio de luxo em Vinhedo, no interior de São Paulo, e foi acusada de intermediar o pagamento de propinas.

A reforma na chácara foi custeada pela Engevix Engenharia em troca de vantagens em contratos com a Petrobras, segundo a força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba, na época - Zé Dirceu foi alvo da Lava Jato em 2015

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A acusação sustentou que os operadores Milton Pascowitch e seu irmão, José Adolfo Pascowitch, usaram uma empresa deles, a Jamp Engenharia, para fazer os pagamentos à arquiteta, em 22 transferências bancárias. Ela foi arrastada na Lava Jato após ter sido citada na delação dos irmãos.

A defesa alegou que a denúncia foi baseada exclusivamente na colaboração premiada e que as acusações não foram comprovadas.

Inicialmente, o então juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, hoje senador, rejeitou a denúncia do MPF contra Daniela Facchini. Mas o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região mandou abrir a ação penal.

Agora, o juiz Fábio Nunes de Martino, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, concluiu que não ficou provado que Daniela sabia a origem do dinheiro que lhe foi repassado. Ela recebeu R$ 1,8 milhão entre maio de 2012 e dezembro de 2014.

"O fato de que a reforma foi efetuada em benefício de José Dirceu é insuficiente para demonstrar que Daniela sabia da origem ilícita dos recursos - especialmente considerando que o pagamento foi feito por Milton, conhecido de Daniela - ou que havia a intenção de lavar os valores advindos dos crimes constatados", escreveu o magistrado.

A sentença diz ainda que a defesa da arquiteta comprovou que o projeto foi entregue e que todas as notas fiscais foram emitidas regularmente.

"Em verdade, parece-me que Daniela, arquiteta de formação e atuante no mercado, foi simplesmente contratada por um conhecido para a realização de uma obra, cuja execução e pagamento se deram de acordo com o amplamente praticado, inclusive seguindo procedimentos já adotados anteriormente pela acusada", diz outro trecho da decisão.

COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ROGÉRIO TAFFARELLO, QUE REPRESENTA DANIELA

"Essa absolvição repara, embora com muito atraso e danos pelo caminho, uma das maiores injustiças praticadas na Lava Jato. Daniela tem um histórico irretocável de seriedade e ética profissional, e sempre agiu dentro da lei como arquiteta e empresária. Fez-se justiça, finalmente, com o reconhecimento de sua inocência."

Uma arquiteta está sendo acusada de ter "furado fila" para tomar a vacina contra a Covid-19, em Pernambuco. Amanda Trindade, não faz parte dos grupos denominados prioritários para o início da vacinação em Pernambuco, porém, ainda assim, recebeu a primeira dose da CoronaVac. A decisão de imunizar a profissional foi da direção do Hospital de Referência à Covid-19 Unidade Boa Viagem, que afirmou que a bacharel faz parte da equipe e atua diretamente nos ambientes de UTI e enfermarias da unidade de saúde.

"A arquiteta testou positivo para Covid-19 por duas vezes, desde que passou a integrar a equipe da unidade, em abril do ano passado. O Hospital de Referência à Covid-19 Unidade Boa Viagem reforça que a vacinação da arquiteta em nada interfere na disponibilidade da vacina aos profissionais das áreas de assistência direta do Hospital", escreveu em nota a instituição.

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O prédio funciona no mesmo local que o antigo Hospital Alfa, que encontrava-se fechado e foi requerido administrativamente pelo Governo do Estado com o objetivo de ampliar a assistência oferecida aos doentes infectados pelo novo coronavírus. Por conta disso, a unidade, que estava fechada desde 2018, precisou passar por uma reestruturação, além de continuar em obras. 

"A unidade esclarece, ainda, que por atender exclusivamente pacientes com Covid-19, prevê a imunização de todos os profissionais que são da saúde, mas que também atuem diretamente em ambientes com risco de infecção, seja na manutenção física do imóvel ou de maquinários importantes, como aparelhos de hemodiálise e demais funções em que haja contato, mesmo que indireto com pacientes", explicou o comunicado da SES.

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Polêmica

Pelas redes sociais a ex-candidata a prefeitura do Recife, Marília Arraes (PT), se pronunciou sobre a vacinação da arquiteta e a falta de transparência da SES sobre quem está recebendo o imunizante. "Na última segunda-feira fizemos um questionamento público sobre a falta de transparência e o detalhamento de informações do plano de vacinação divulgado pela Prefeitura do Recife. Hoje, vemos nas redes sociais posts de profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à Covid-19 denunciando a vacinação de pessoas que apesar de trabalharem em unidades de saúde não estariam entre o grupo prioritário", escreveu a petista. 

No texto, ela afirmou que  seu gabinete está "enviando ofícios pedindo informações para as Secretarias de Saúde do Recife e do Estado solicitando o detalhamento nominal das categorias/grupos que serão atendidos em cada uma das fases, a lotação dos profissionais e outras informações essenciais para que toda a sociedade possa acompanhar, com clareza, todo o processo de vacinação na capital".

Vacinação

A vacinação em Pernambuco começou na última segunda-feira (18). De acordo com o secretário de Saúde, André Longo, as primeiras doses do imunizante deve ser destinadas apenas a profissionais da saúde que atuem na ponta, idosos a partir dos 60 anos que vivem em asilos, pessoas com deficiência que vivam em instituições de longa permanência e indígenas aldeados.

A Polícia Civil deu detalhes nesta segunda-feira (26) da prisão de Renato José da Silva, de 28 anos, apontado como assassino da arquiteta e uma das fundadoras do bloco carnavalesco 'Eu Acho é Pouco' Maria Alice dos Anjos, 74. O acusado confessou o crime.

Renato era jardineiro de Maria Alice há quatro anos. Envolvido com o consumo de crack, ele havia sido acolhido por Maria Alice. Segundo a delegada Andrea Griz, o preso confessou toda a dinâmica do crime, ocorrido na manhã do último dia 13 de março em Olinda, no Grande Recife. 

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Percebendo que estava sendo furtada, Baixinha, como era conhecida a arquiteta, havia mudado a fechadura da casa. Com o objetivo de roubar dinheiro na casa da patroa, Renato conta ter tentado entrar pela frente com a cópia da chave que havia feito sem autorização. Como a fechadura havia mudado, ele tentou entrar pelos fundos.

"Ele entra, ela escuta um barulho, aí abre a janela, olha pra ele e diz 'agora você vai levar o outro?' se referindo ao botijão de gás. Ele diz 'não, mas desce aqui'. Maria Alice desce, abre a porta e o procura, mas ele se escondeu. Ela pergunta 'cadê você?', aí ele aparece. Renato alega que deu uma chave de pescoço nela, que caiu ao chão, depois começou a resmungar e ele deu uma pedrada e depois um jarro na cabeça de dona Maria Alice", resume a delegada Andrea Griz.

Conforme a delegada, o criminoso cometeu o homicídio para que ela não espalhasse que era ele quem cometia os furtos em sua casa.

"O que mais choca é que se tratava de uma pessoa que ela conhecia há quatro anos, portanto ele abusou da confiança dela", complementa Griz. Renato possuía a cópia da chave do carro da patroa e já havia roubado da residência cervejas, comidas e o botijão de gás.

Um segundo suspeito foi preso. Maxiel Lima da Silva, de 20 anos, estava com o celular da arquiteta. Foi através dele que a polícia conseguiu chegar até Renato. Maxiel pagou fiança e vai responder em liberdade. Um segundo indivíduo, que pegou o celular de Renato e repassou para Maxiel também deve responder por receptação. 

A polícia ainda investiga se outra pessoa participou do assassinato. O jardineiro foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

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Ano após ano, promessas da gestão pública do Recife se arrastam como se um calendário próprio e flexível regesse as ações voltadas à população. Nessa esteira em câmera lenta, uma das principais obras urbanas para a capital não tem sequer previsão de início dos trabalhos. O projeto de embutimento da fiação da rede elétrica e de telefonia está longe de se tornar realidade. 

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A espera pela boa vontade política é desde 2013. Naquele ano, o vereador Augusto Carreras propôs o projeto de lei 99/2013, com a meta de embutir toda a fiação urbana num prazo estabelecido de dois anos. Em 13 de janeiro de 2014, a Lei 17.984 foi sancionada pelo prefeito Geraldo Julio, mas com um veto específico no segundo artigo do projeto inicial: o prazo de dois anos. No documento, o prefeito entende que "o prazo estabelecido para o término das obras compromete o desempenho do projeto".

Janeiro de 2014, a lei é sancionada. Apenas em dezembro de 2015 (quase dois anos depois), o decreto 29.335 regulamenta o documento e prevê a criação da Comissão Técnica de Embutimento de Redes (CTER). Em palavras mais simples: a prefeitura determina que uma equipe deve ser formada para elaborar projetos, estudos, custos financeiros e outras atribuições sobre o embutimento da fiação. 

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife, os "integrantes da comissão serão indicados pelas Secretarias e órgãos diretamente envolvidos com o projeto", como a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e a Empresa de Urbanização do Recife (URB). Faz quase um ano da publicação do decreto. Nada caminhou desde então. 

Sem prazos e sem recursos

Em nota oficial encaminhada ao Portal LeiaJá, a Secretaria de Infraestrutura deixa claro em qual ritmo está o projeto. "A Comissão terá, ainda, a prerrogativa de convocar ou convidar representantes de outras instituições. Somente a partir da instalação da Comissão e posse dos indicados será divulgado um cronograma de trabalho". 

Habitual nas recentes respostas do poder público do Recife sobre obras atrasadas ou que nem saíram do papel, a falta de recursos é apontada como empecilho. "O programa para Embutimento da Fiação está aguardando a abertura de novos editais federais para a captação de recursos financeiros destinados à elaboração e execução do projeto", esclarece a Secretaria de Infraestrutura.  

Pensar a cidade e evitar imediatismos

Como planejar obras de impactos permanentes se, de dois em dois anos, processos eleitorais municipais e estaduais transferem prioridades públicas para outros fins? Para a arquiteta Clarissa Duarte, professora da Universidade Católica de Pernambuco, enquanto houver uma cultura urbana imediatista e desintegrada, a cidade pouco ou nada evoluirá. 

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"Se começássemos hoje, no melhor dos cenários, o processo de embutimento de toda a fiação urbana do Recife levaria muitas, muitas décadas para ser concluído. É preciso ter uma lógica de planejamento na cultura urbana. Não um planejamento de maquiagem". 

Ao falar de fiação urbana, a especialista lembra ser necessário discutir a situação das calçadas e da iluminação na cidade. Fios emaranhados, postes instalados de qualquer forma, vegetação degradada. Há conforto e segurança aos pedestres? "Nesse debate não tem se falado sobre iluminação solar. É inadmissível pensar no Recife do futuro sem levar em consideração a iluminação solar. Elimina o cabeamento, a manutenção é inferior, além dos benefícios ambiental e econômico", acentua Clarissa Duarte. 

Em um primeiro passo, a arquiteta vê como fundamental a identificação de rotas estratégicas, para as quais o projeto de embutimento deve dar prioridade. "É preciso pensar no pedestre e no patrimônio. Identificar vias de maior fluxo de pessoas e que também tenham importância em relação à qualidade paisagística do patrimônio da cidade. Não adianta pensar o projeto se não for de forma integrada". 

Salvar

A arquiteta anglo-iraquiana Zaha Hadid, que ganhou em 2004 o Prêmio Pritzker, morreu nesta quinta-feira aos 65 anos vítima de uma crise cardíaca em um hospital de Miami (Estados Unidos), informou seu estúdio com sede em Londres.

"Com grande tristeza, Zaha Hadid Architects confirma que Zaha Hadid morreu subitamente em Miami esta manhã. Esta semana contraiu uma bronquite e teve uma crise cardíaca durante seu tratamento no hospital", indica o comunicado.

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Hadid foi a primeira mulher arquiteta a ganhar o Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura, e entre suas obras se encontram o Centro Aquático de Londres e a Ópera da cidade chinesa de Guangzhou.

Pelo menos nove exposições devem marcar aqui e fora do Brasil (Alemanha, Estados Unidos, Itália e Suíça) o centenário de nascimento da arquiteta modernista italiana, naturalizada brasileira, Lina Bo Bardi (1914-1992). Duas delas serão inauguradas em São Paulo na quarta-feira, justamente no Sesc Pompeia, lugar onde deixou sua marca mais forte: a de uma arquitetura pensada para o exercício da cidadania e o convívio interclassista. Por isso mesmo, a primeira das mostras chama-se A Arquitetura Política de Lina Bo Bardi, cuja curadoria é assinada por dois de seus assistentes, Marcelo Ferraz e André Vainer, colaboradores no desenvolvimento do projeto e obra do Sesc Pompeia, uma antiga fábrica de tambores transformada em centro de lazer, cultural e desportivo no bairro da zona oeste, em maio de 1982.

A outra mostra, Lina Gráfica, organizada por João Bandeira e Ana Avelar, destaca o lado menos conhecido da artista visual, que começou a desenhar ainda em Roma, influenciada pelos metafísicos italianos (De Chirico, em particular), tornou-se ilustradora no Brasil, criou a revista Habitat no começo dos anos 1950 e desenhou cartazes para filmes e peças que adotaram como referência imagens do cordel brasileiro, isso quando arte erudita e popular não se misturavam.

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Além delas, duas outras exposições seguem em cartaz em São Paulo. O Museu da Casa Brasileira abriga até novembro a mostra Maneiras de Expor, com curadoria de Giancarlo Latorraca, sobre a arquitetura expositiva de Lina. A arquiteta organizou mostras históricas (Caipiras, capiaus: pau-a-pique, Bahia no Ibirapuera), que promoveram a arte popular brasileira. Mais do que isso, levou-a para o interior do Masp, seu projeto mais conhecido que, na verdade, foi originalmente desenhado para São Vicente.

O público pode ver numa das salas do Museu da Casa Brasileira o embrião do Masp, na sede dos Diários Associados. Em outra, o visitante lembra (ou descobre) como era o Masp ao ser inaugurado, em 1968, na Paulista. Nessa sala, estão seis dos cavaletes de vidro que sustentavam as obras do acervo (um deles na foto maior desta página, com a reprodução da tela de Van Gogh). A outra mostra citada reúne o mobiliário de Lina na Casa de Vidro, no Morumbi, onde ela morou com o marido Pietro Maria Bardi, que formou a coleção e foi o primeiro diretor do Masp.

O Masp já é tombado pelo Iphan e este ano sai o tombamento do Sesc Pompeia. Marcelo Ferraz e André Vainer marcam o centenário com um totem instalado no fim da rua que liga a antiga fábrica ao conjunto esportivo do Sesc Pompeia. Outra novidade: o artista popular Edmar de Almeida fez outra tapeçaria para as paredes do restaurante, onde as mesas são coletivas, justamente para facilitar o convívio.

"Ela falava que arquitetura era isso, um velhinho, ou uma criança, atravessando elegantemente o espaço do restaurante, à procura de um lugar numa mesa coletiva", lembra Marcelo Ferraz. Numa era marcada pelo monumental (Frank Gehry e companhia), observa, "Lina é uma resposta ao formalismo vazio", mostrando que forma e função ainda podem caminhar juntas. André Vainer, que trabalhou 15 anos com Lina e Ferraz, diz que o ideário político da arquiteta fez a dupla optar na exposição por três obras, de tempos distintos, que confirmam seu compromisso ideológico.

Nela, o Solar do Unhão, em Salvador, que restaurou, é o marco zero do projeto de Lina Bo Bardi, de trabalhar com a cultura do País, justamente no momento embrionário da bossa nova e o Cinema Novo (Glauber Rocha foi seu colaborador). O Masp, já no fim dos anos 1960, inseriu o Brasil no circuito internacional dos museus. Lina queria que o acesso ao acervo do museu fosse democrático - daí a exposição da coleção sem hierarquia de escolas e períodos, com os cavaletes de vidro. Finalmente, no Sesc Pompeia, em 1982, ela concretizou o sonho de unir a fábrica a um centro irradiador da cultura, que não é só a popular ou a erudita, mas a soma de todas as culturas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Para dar um novo ânimo à sua casa nem sempre é preciso fazer um investimento muito alto. Muitas vezes basta colocar um único elemento que chame atenção e o cômodo ficará completamente diferente. Por isso a equipe do Portal LeiaJá foi conversar com a arquiteta Bruna Lobo que deu algumas dicas sobre o que pode ser feito para modificar os ambientes da sua casa. Ela separou alguns objetos com preços mais em conta para mostrar que nem sempre o bonito é sinônimo de caro.

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A arquiteta dá ideias para cada ambiente, mostrando o que pode ser feito com pouco dinheiro e muita criatividade. Uma das ideias que ela mostra é a variedade de funções que uma taça e um copo podem ter. Além de ser recipiente para bebida, o cálice também pode servir como porta guardanapos ou velas, o que pode dar um toque todo especial para os momentos em que se recebe amigos para um jantar. Um outro exemplo é o porta-retrato que pode ser colocado em quase todos os ambientes da casa e dar uma nova vida a cada um deles. Simplesmente mudar a disposição da mobília faz com que o espaço fique com uma cara nova. 

Na cozinha a opção é optar por utensílios com o que se possa brincar e decorar. Um pote para guardar biscoitos pode ser estiloso e criativo o bastante para chamar atenção de quem entra na sua casa. Confira todas as dicas no vídeo acima.

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