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As bolsas asiáticas fecharam em alta moderada nesta sexta-feira (5), com investidores à espera dos últimos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que podem trazer sinais mais claros sobre a trajetória dos juros básicos da maior economia do mundo.

Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,19% hoje, a 3.011,06 pontos, e o menos líquido Shenzhen Composto avançou 0,63%, a 1.601,20 pontos.

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O japonês Nikkei, por sua vez, teve alta de 0,20% em Tóquio, a 21.746,38 pontos, encerrando a semana com valorização de 2,21%.

O dia foi de leves ganhos também em Seul, onde o sul-coreano Kospi se valorizou 0,09%, a 2.110,49 pontos, e em Taiwan, com alta idêntica de 0,09% do Taiex, a 10.785,73 pontos. O Hang Seng foi exceção, com ligeira baixa de 0,07% em Hong Kong, a 28.774,83 pontos.

Os negócios na Ásia ficaram contidos antes da divulgação do relatório de emprego dos EUA - o chamado "payroll" -, que é crucial para determinar o rumo da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Um payroll mais fraco do que o esperado tende a consolidar apostas de que o Fed cortará juros já na reunião deste mês. Os dados, referentes a junho, serão publicados às 9h30 (de Brasília).

Já o desenrolar do conflito comercial entre EUA e China permanece no radar. A expectativa é que autoridades dos dois países façam contato telefônico na próxima semana e marquem reuniões para a retomada "cara a cara" das negociações comerciais, que estão suspensas desde o início de maio. No último fim de semana, os presidentes americano, Donald Trump, e chinês, Xi Jinping, concordaram em não penalizar mais produtos do comércio bilateral com tarifas.

Na Oceania, a bolsa australiana subiu 0,50% nesta sexta, com o índice S&P/ASX 200 fechando a 6.751,30 pontos, graças mais uma vez ao bom desempenho de ações de grandes bancos domésticos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As principais bolsas asiáticas fecharam com ganhos robustos nesta segunda-feira, em reação ao resultado do encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, que no fim de semana selaram um cessar-fogo suspendendo a aplicação de novas tarifas a importações um do outro. Os mercados de Hong Kong e da Coreia do Sul, no entanto, ficaram no vermelho por fatores locais.

Como se previa, Trump e Xi concordaram no sábado (29) que não vão mais impor novas tarifas a produtos de seus respectivos países, abrindo o caminho para que as duas maiores potências econômicas globais retomem suas negociações comerciais, paralisadas desde maio. Na ocasião, Trump também sugeriu que a Casa Branca vai reverter a decisão de proibir empresas americanas de vender tecnologia para a gigante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei. Os dois líderes se reuniram às margens da reunião de cúpula do G20 em Osaka, no Japão.

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Entre as bolsas chinesas, o índice Xangai Composto subiu 2,22% hoje, a 3.044,90 pontos, enquanto o menos líquido Shenzhen Composto avançou 3,46%, a 1.616,55 pontos.

O salto na ações da China veio apesar de novos indicadores fracos sobre a manufatura do gigante asiático. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial chinês recuou de 50,2 em maio para 49,4 em junho, segundo pesquisa da IHS Markit, com a leitura abaixo de 50 marcando a primeira contração no setor em quatro meses. Já o PMI industrial oficial, que foi divulgado antes, ficou estável em junho ante o mês passado, também em 49,4.

Em Tóquio, o índice japonês Nikkei encerrou o pregão desta segunda com valorização de 2,13%, a 21.729,97 pontos, o maior patamar desde 7 de maio. Também ficaram em segundo plano indicadores locais frustrantes, como o PMI industrial do Japão, que caiu a 49,3 em junho, mostrando retração mais acentuada no setor, e a chamada pesquisa Tankan, que apontou queda da confiança de grandes indústrias manufatureiras ao menor nível em quase três anos no segundo trimestre.

Seguindo o tom positivo das bolsas chinesas e japonesa, o Taiex avançou 1,53% em Taiwan, a 10.895,46 pontos.

Por outro lado, o Hang Seng caiu 0,28% em Hong Kong, a 28.542,62 pontos, em meio a protestos pelo aniversário da devolução do território para o domínio chinês, enquanto o sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,04% em Seul, a 2.129,74 pontos, após o Japão anunciar decisão de restringir exportações de insumos a empresas da Coreia do Sul para a produção de smartphones e chips.

Na Oceania, a bolsa australiana subiu 0,44%, com o índice S&P/ASX 200 em 6.648,10 pontos, não apenas influenciada pela trégua sino-americana, mas também na expectativa para a reunião de política monetária do RBA - como é conhecido o BC local -, que nesta terça-feira (02) poderá cortar seu juro básico pela segunda vez consecutiva. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única e com variações modestas nesta segunda-feira, em clima de cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), a ser anunciada na quarta-feira (19).

Embora não haja expectativa de que o Fed agirá nesta semana, a persistente desavença comercial entre EUA e China e sinais de desaceleração da economia global geram apostas de que o BC americano poderá voltar a cortar juros nos próximos meses, provavelmente a partir de julho.

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O apetite por risco na Ásia também é contido pelo impasse nas negociações comerciais sino-americanas e por fatores geopolíticos.

No fim da semana passada, a China divulgou que sua produção industrial cresceu em maio no menor ritmo em 17 anos, mais uma evidência dos efeitos da rixa comercial entre Washington e Pequim. Além disso, um ataque a dois navios petroleiros no Golfo de Omã, na última quinta-feira (13), ajudou a intensificar as tensões entre EUA e Irã, desestimulando investimentos em ativos financeiros considerados mais arriscados.

Na China, o índice Xangai Composto subiu 0,20% hoje, a 2.887,62 pontos, graças a ações de companhias farmacêuticas, mas o menos líquido Shenzhen Composto recuou 0,20%, a 1.502,12 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei ficou perto da estabilidade, mas garantiu o segundo ganho consecutivo, de 0,03%, a 21.124,00 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,40% em Hong Kong, a 27.227,16 pontos, após a chefe do Executivo local, Carrie Lam, prometer suspender um polêmico projeto de lei sobre extradições que foi alvo de massivos protestos recentes pelo território, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,22% em Seul, a 2.090,73 pontos, ampliando perdas para o quarto pregão consecutivo, e o Taiex registrou ligeiro ganho de 0,06%, a 10.530,54 pontos, depois de duas sessões negativas.

Na Oceania, a bolsa australiana foi pressionada por ações ligadas a commodities e ao setor imobiliário, que levaram o índice S&P/ASX 200 a recuar 0,35% em Sydney, a 6.530,90 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, à medida que a escalada de tensões no Oriente Médio levou investidores a evitar ativos financeiros considerados mais arriscados, como ações.

O apetite por risco foi prejudicado depois que dois navios petroleiros foram atacados ontem no Golfo de Omã, na costa do Irã. Os Estados Unidos acusam os iranianos de estarem por trás do ataque, que deu forte impulso às cotações do petróleo.

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O regime iraniano tem ameaçado bloquear o tráfego no Estreito de Ormuz, que fica próximo ao local do ataque, em retaliação à decisão de Washington de retomar sanções contra Teerã.

Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,99% hoje, a 2.881,97 pontos, enquanto o menos líquido Shenzhen Composto teve queda mais expressiva, de 1,81%, a 1.505,06 pontos. Na semana, porém, o Shangai e o Shenzhen acumularam ganhos de 1,90% e 2,75%, respectivamente, em parte impulsionados por planos do governo chinês de incentivar grandes projetos de infraestrutura.

Quando os negócios nos mercados chineses estavam se encerrando, foram divulgados os últimos números de produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos do país, que mostram desaceleração mais acentuada da segunda maior economia do mundo.

A produção industrial chinesa teve expansão anual de 5% em maio, menor que o ganho de 5,4% de abril e abaixo da projeção de analistas (+5,5%). Por sua vez, os investimentos em ativos fixos não-rurais cresceram 5,6% entre janeiro e maio ante igual período de 2018, desempenho que frustrou as expectativas de aumento de 6,1%, variação que foi observada nos primeiros quatro meses do ano.

Por outro lado, as vendas no varejo da China se recuperaram em relação a abril, que havia marcado o pior resultado em anos. Em maio, o setor varejista do país vendeu 8,6% mais do que no mesmo mês de 2018, superando a projeção de economistas, que era de ganho de 8,2%. Em abril, as vendas haviam subido 7,2% na comparação anual.

Os dados vêm num momento de impasse nas negociações comerciais entre Washington e Pequim. Há expectativas de que os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, se encontrem às margens da reunião de cúpula de líderes do G20 prevista para o fim deste mês, no Japão, para discutir um acordo comercial. A presença de Xi no evento, porém, ainda não foi confirmada.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 0,65% em Hong Kong hoje, a 27.118,35 pontos, ainda pressionado pela série de protestos locais contra um polêmico projeto de lei que prevê a extradição de supostos criminosos para a China continental, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 0,37% em Seul, a 2.095,41 pontos, e o Taiex perdeu 0,34% em Taiwan, a 10.524,67 pontos.

Já o mercado de Tóquio foi exceção nesta sexta, com alta de 0,40% do Nikkei, a 21.116,89 pontos. Ajudaram o índice japonês o bom desempenho do setor minerador e as ações do fabricante de eletrônicos Sony (+3,1%).

Na Oceania, a bolsa australiana foi beneficiada pelo petróleo, que ontem saltou mais de 2% em reação ao episódio no Golfo de Omã. O S&P/ASX 200 avançou 0,18% em Sydney, a 6.554,00 pontos, com ganho de 1,7% do setor de energia. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, lideradas pelas chinesas, depois de Pequim anunciar novas medidas para estimular o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Em comunicado divulgado hoje com outras agências governamentais, o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) anunciou que vai apoiar a emissão de bônus com propósito específico por governos locais, cujos recursos serão destinados principalmente para investimentos em grandes projetos de infraestrutura.

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A iniciativa vem num momento em que as tensões comerciais com os Estados Unidos prejudicam o desempenho econômico da China.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 2,58% hoje, a 2.925,72 pontos, registrando seu maior ganho em um mês. O menos líquido Shenzhen Composto, que é formado por empresas menores, avançou 3,71%, a 1.538,23, garantindo sua maior valorização desde o início de maio.

O rali na China veio apesar de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar ontem tarifar mais US$ 300 bilhões em produtos chineses se o presidente chinês, Xi Jinping, não comparecer a uma reunião de líderes do G20 prevista para o fim do mês, no Japão. A expectativa é que Trump e Xi discutam um acordo comercial bilateral às margens do evento, mas Pequim ainda não confirmou a presença do líder chinês.

Em Tóquio, o índice japonês Nikkei apresentou alta moderada de 0,33% nesta terça, a 21.204,28 pontos, ajudado por ações financeiras e pelo enfraquecimento do iene em relação ao dólar durante a madrugada.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 0,76% em Hong Kong, a 27.789,34 pontos, também impulsionado por papéis do setor financeiro, o sul-coreano Kospi avançou 0,59% em Seul, a 2.111,81 pontos, e o Taiex mostrou ganho de 0,39% em Taiwan, a 10.607,76 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana fechou no maior nível em 11 anos e meio, depois de não operar ontem em função de um feriado nacional. O S&P/ASX 200 teve alta de 1,59% em Sydney, a 6.546,30 pontos, graças ao forte desempenho de ações do setor de saúde. Com informações da Dow Jones Newswires.

Maquiada e com brincos, Tanwarin, uma deputada transexual da Tailândia, caminha pelos corredores do Parlamento vestida de mulher. Uma revolução neste reino com reputação de tolerante apesar de continuar havendo discriminação contra a comunidade LGTB.

Pela primeira vez no país, quatro transgêneros obtiveram assentos nas legislativas de março e estão autorizados a frequentar o parlamento de saia ou calça em função do sexo com o qual se identifiquem.

Na quarta-feira, votaram junto aos 745 parlamentares para eleger o futuro primeiro-ministro. Seu candidato, o líder do Future Forward, o partido opositor pelo qual se apresentaram nas eleições, perdeu nas urnas ante o chefe da junta militar, Prayut Chan-O-Cha.

Apesar disso, "não estou aqui como figurante, quero escrever uma nova página na história" da Tailândia, afirma Tanwarin Sukkhapisit, de 45 anos, símbolo de uma nova geração de políticos, alguns deles homossexuais, que saiu destas eleições.

"Quando cheguei vestida de mulher ao Parlamento, houve debate, em alguns casos virulentos, nas redes sociais. É o que quero porque quero ver emergir uma autêntica democracia em meu país", afirma.

'Trans, eu sou'

Tanwarin nasceu na província pobre de Issan e aos 17 anos começou a se vestir de mulher, mas não quer que a classifiquem em um sexo. "Não entro em nenhuma destas classificações. A sociedade não deveria nos impor um gênero", afirma a deputada, cineasta e atriz que está em cartaz com a obra teatral "Trans, I Am" (Trans, eu sou"). Mais tarde se interessou pela política.

Um de seus filmes sobre a comunidade LGTB, "Insects in the Backyard" (Insetos no pátio), exibido internacionalmente, foi censurado na Tailândia pela "ofensa à moral". Foi exibido após uma batalha jurídica de cinco anos e a supressão de uma cena de nu de três segundos.

"Entendi que não bastava fazer filmes. É preciso entrar na política para que as leis mudem", afirma.

Durante a campanha, foi muito criticada e é consciente de que tem um longo caminho pela frente.

Em relação a outros países, a Tailândia tem fama de ser tolerante com a diversidade sexual e os transgêneros aparecem em anúncios publicitários, filmes, capas de revistas de moda e em um concurso de beleza, Miss Tiffany, visto por milhões de telespectadores a cada ano.

Indústria do sexo

Uma integração aparente que oculta uma realidade mais sombria.

"Costumam ser vítimas de discriminação no trabalho, o que obriga muitos deles a se lançarem a profissões mal remuneradas", explica Kyle Knight, especialista da Human Rights Watch.

Muitos sofrem rejeição familiar e, segundo várias ONGs, trabalham na indústria do sexo, embora não haja estimativas oficiais.

Em alguns bairros de Bangcoc ou de Pattaya, estas dançarinas ou prostitutas trabalham em condições de exploração. E a sociedade tailandesa ainda usa o termo "katoey" (expressão para travesti) com um sentido pejorativo.

Muitos esperam que a entrada de Tanwarin e de suas três colegas no Parlamento represente uma mudança.

"É uma primeira etapa, não só para a comunidade LGTB, mas para os direitos humanos em geral", afirma Pauline Ngarmpring, primeiro transgênero a ser candidato ao cargo de primeiro-ministro nas últimas eleições legislativas.

Pauline se chamava Pinit. É pai de dois filhos e ficou conhecido ao criar uma associação de torcedores de futebol influente no reino.

"Houve progressos", afirma. "Há transgêneros trabalhando como médicos, empresários ou professores, mas ainda poucos", aponta.

No parlamento, Tanwarin quer travar vários combates.

A junta aprovou um texto que, se for adotado, transformará a Tailândia no segundo país asiático depois de Taiwan a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A deputada não está de acordo porque o texto omite o direito de adoção.

Também quer permitir a mudança de gênero nos documentos oficiais e melhorar a educação nos colégios.

A Polícia Federal (PF) deteve oito estrangeiros de Bangladesh no Aeroporto Internacional do Recife, em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Os asiáticos vinham da Argentina com documentos falsos para tentar entrar no Brasil.

De acordo com a PF, o grupo apresentou documento para embarque em um navio que só chegaria em sete dias no Porto do Recife. A fraude foi detectada porque já havia ocorrido caso semelhante no dia 5 de maio e por não haver contato da empresa responsável pelo navio sobre a chegada dos estrangeiros. A polícia explica que, apesar dos passaportes serem autênticos, a entrada deles seria irregular, pois não possuem visto considerando que são de Bangladesh.

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Em casos como esse, os estrangeiros são reembarcados para o país de origem, porém advogados compareceram na Delegacia de Imigração e impetraram um habeas corpus para que os bangladeses permanecessem no Brasil. Eles devem solicitar refúgio para preservação das integridades física, psicológica e corporal em decorrência de perseguição político-religiosa em seu país de origem.

A Justiça Federal acatou o pedido dos advogados e os estrangeiros foram registrados como refugiados. Após a conclusão dessa primeira fase, o caso seguirá para o Comitê Nacional para Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, que decidirá se aprova. Os estrangeiros foram liberados e saíram acompanhados dos advogados para local não informado.

Segundo a Lei 9.474/1997 é considerado refugiado todo indivíduo que sai do seu país de origem devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas imputadas, ou devido a uma situação de grave e generalizada violação de direitos humanos no seu país. Considera-se que uma pessoa é perseguida quando seus direitos tenham sido gravemente violados ou estão em risco. Isso pode acontecer, por exemplo, quando a vida, liberdade ou integridade física da pessoa corre sério risco no seu país.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira (5), na esteira de um rali dos mercados acionários de Nova York, que ontem saltaram mais de 2% depois de o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, sinalizar que a instituição está aberta a relaxar sua política monetária, o que significa possíveis cortes de juros nos Estados Unidos mais adiante.

O índice japonês Nikkei subiu 1,80% em Tóquio hoje, a 20.776,10 pontos, interrompendo uma sequência de cinco pregões negativos e exibindo seu maior ganho desde 26 de março.

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O dia foi de valorização também em Hong Kong, com alta de 0,50% do Hang Seng, a 26.895,44 pontos; em Seul, onde o sul-coreano Kospi avançou 0,10%, a 2.069,11 pontos; e em Taiwan, com alta de 0,31% do Taiex, a 10.461,62 pontos.

Na China, por outro lado, os mercados ficaram praticamente estáveis, num momento em que as negociações comerciais de Pequim com os EUA continuam num impasse. O Shenzhen Composto teve alta marginal de 0,04%, a 1.494,77 pontos, enquanto o mais líquido Xangai Composto registrou leve perda de 0,03%, a 2.861,42 pontos.

Quando os negócios já estavam praticamente encerrados nos mercados chineses, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou comunicado reduzindo suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) da China. O Fundo agora prevê que a economia chinesa crescerá 6,2% em 2019 e 6% em 2020. Anteriormente, suas estimativas eram de altas de 6,3% neste ano e de 6,1% no próximo ano.

Na Oceania, a bolsa australiana também foi ajudada pelo rali em Wall Street, com destaque para ações do setor financeiro (+1,2%). O índice S&P/ASX 200 subiu 0,41% em Sydney, a 6.358,50 pontos.

Os mercados da Austrália mal reagiram aos últimos números do Produto Interno Bruto (PIB) local, que cresceu 0,4% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores e teve expansão de 1,8% na comparação anual, mostrando seu pior desempenho em quase uma década. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira (4), com perdas mais pronunciadas na China, em meio à continuidade de preocupações com o futuro do comércio global. Na Oceania, por outro lado, o mercado de Sydney avançou após o banco central australiano anunciar seu primeiro corte de juros em quase três anos.

As negociações comerciais entre Estados Unidos e China se mantêm num impasse. Além disso, o presidente americano, Donald Trump, ameaçou na última semana impor tarifas a todos os produtos do México se o governo do país vizinho não resolver a questão da imigração ilegal.

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Entre os mercados chineses, o índice Xangai Composto recuou 0,96%, a 2.862,28 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda mais expressiva, de 1,43%, a 1.494,15 pontos. Foram destaque negativo na China hoje ações de empresas dos setores de terras raras e agrícola.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,49%, a 26.761,52 pontos, renovando mínima em quatro meses e meio.

No Japão e Coreia do Sul, o tom também foi negativo, mas as bolsas locais ficaram praticamente estáveis. O japonês Nikkei registrou baixa marginal de 0,01% em Tóquio, a 20.408,54 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,04% em Seul, a 2.066,97 pontos. No mercado taiwanês, o índice Taiex cedeu 0,68%, a 10.429,12 pontos, depois de acumular ganhos por três pregões seguidos.

Já a principal bolsa da Oceania, a australiana, subiu moderadamente depois de o banco central do país, conhecido como RBA, decidir hoje cortar seu juro básico em 0,25 ponto porcentual, para a nova mínima histórica de 1,25%, na primeira redução da taxa desde agosto de 2016.

A Austrália é particularmente vulnerável a tensões comerciais devido a sua exposição à China: um quarto de suas exportações, formadas majoritariamente por commodities industriais como minério de ferro e carvão, tem o gigante asiático como destino.

Em Sydney, o S&P/ASX 200 terminou a sessão desta terça em alta de 0,19%, a 6.332,40 pontos, impulsionado em parte por ações de grandes bancos australianos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com perdas nos maiores mercados, em meio a preocupações com a perspectiva do comércio global.

Na quinta-feira (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou tarifar em 5% todos os produtos do México no próximo dia 10, numa tentativa de forçar o país a solucionar a questão da imigração ilegal, num momento em que a Casa Branca apresenta dificuldades de finalizar um acordo comercial com a China.

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Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 0,30% hoje, a 2.890,08 pontos. O Shenzhen Composto, que é formado por empresas de menor valor de mercado, teve perda mais expressiva, de 1,04%, a 1.515,89 pontos.

Ontem, o governo chinês divulgou comunicado responsabilizando os EUA pela disputa comercial com Pequim e afirmou que não recuará em suas "principais questões de princípios". Por outro lado, o comunicado sinalizou que os chineses estão dispostos a retomar o diálogo com Washington.

O pregão desta segunda também foi negativo em Tóquio, onde o Nikkei caiu 0,92%, a 20.410,88 pontos, renovando mínima em quatro meses. Apenas o setor financeiro japonês teve queda de 3%, em meio a continuidade da queda no rendimento dos Treasuries e a valorização do iene em relação ao dólar.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve baixa marginal de 0,03% em Hong Kong, a 26.893,86 pontos, e o Taiex registrou leve alta de 0,02% em Taiwan, a 10.500,07 pontos, mas o sul-coreano Kospi foi destaque positivo, com ganho de 1,28%, a 2.067,85 pontos, garantindo seu melhor desempenho diário em um mês graças a um salto de 3,1% nas ações da Samsung Electronics, que continua se beneficiando de iniciativas dos EUA contra a gigante de equipamentos de telecomunicação chinesa Huawei.

Na Oceania, a bolsa australiana teve baixa de 1,19% no índice S&P/ASX 200, a 6.320,50 pontos, diante do fraco desempenho de papéis de petrolíferas, de mineradoras e de grandes bancos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam em geral em queda nesta quinta-feira (30). Após uma sessão negativa nessa quarta-feira (29) em Nova York, os mercados do continente foram pressionados pelo temor com o quadro de tensões no comércio entre Estados Unidos e China e também com a trajetória do crescimento global, mesmo que sem grandes novidades nessas frentes nas últimas horas.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,31%, em 2.905,81 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, recuou 0,63%, a 1.602,21 pontos. Xangai reduziu perdas mais para o fim do pregão, mas as ações do setor tecnológico em geral estiveram sob pressão, especialmente as fabricantes de microchips.

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Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,44%, a 27.114,88 pontos. Tencent subiu 0,75% e os bancos em geral também avançaram, mas AIA teve queda de 2,15%. Henderson Land cedeu 2,9% e HK & China, 1,7%, ampliando perdas recentes.

O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, teve baixa de 0,29%, em 20.942,53 pontos. Apesar de ter encerrado na máxima do dia, a praça japonesa atingiu seu patamar mais baixo de fechamento desde meados de fevereiro. Astellas Pharma recuou 4,2% e a varejista Aeon caiu 3,1%, enquanto alguns papéis do setor financeiro e de eletrônicos subiram, com Tokyo Election em alta de 3,3%.

Na contramão da maioria, na Bolsa de Seul o índice Kospi registrou alta de 0,77%, a 2.038,80 pontos. O avanço de 1,8% da Samsung Electronics puxou para cima o Kospi, mas a fabricante de microchips Hynix caiu 0,3%.

Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,79%, a 10.382,99 pontos, mas em uma sessão de volumes mais fracos do que a média. Taiwan teve uma sessão de recuperação após perdas recentes, com Hon Hai em alta de 1,7%. Analistas acreditam, contudo, que o índice deve encontrar um patamar de resistência em 10.500 pontos.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em queda de 0,74%, a 6.392,10 pontos. Trata-se da quinta queda nas últimas seis sessões na Bolsa de Sydney. O setor de energia recuou 1,4% na praça australiana, diante da fraqueza recente nos preços de algumas commodities. A mineradora Rio Tinto caiu 3,3%.

As bolsas asiáticas fecharam com ganhos nesta terça-feira (28), após uma sessão sem sinal único no pregão anterior. As praças chinesas ganharam fôlego na reta final do dia, enquanto Tóquio foi impulsionada por papéis de exportadoras japonesas.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,61%, em 2.909,91 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,53%, a 1.612,31 pontos. As ações chinesas chegaram a perder força à tarde, mas se recuperaram nos minutos finais do pregão. Papéis ligados à montadora americana Tesla, de carros elétricos, subiram diante da expectativa pelo possível lançamento de um novo modelo de veículo dela. O JPMorgan, porém, cortou sua previsão para até meados de 2020 de um índice de ações grandes e médias da China, o MSCI China, diante das tensões comerciais com os Estados Unidos. A notícia, de qualquer modo, não impediu o cenário positivo de hoje.

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O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em alta de 0,37%, em 21.260,14 pontos. O dólar ainda valorizado ante o iene continuou a ajudar ações de exportadoras do Japão. Companhias dos setores de itens elétricos e equipamentos de transportes avançaram, mas mineradoras caíram. Nissan subiu 2%, apoiada pela notícia de que a Fiat e a Renault podem realizar uma fusão. A Renault é proprietária de 43% das ações da Nissan e as duas montadoras mantêm uma parceria.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,38%, para 27.390,81 pontos. Após cair em cinco dos sete dias anteriores de negócios, a praça local subiu, com Tencent em alta de 0,6%, interrompendo uma sequência de oito baixas seguidas. Incorporadoras avançaram, com CR Land e Country Garden ambas com ganhos de quase 2%. Ações ligadas a cassino de Macau também reagiram, com Galaxy e Wynn Macau ambas subindo mais de 2,5%. Já China Mobile caiu 1,5%.

Na Bolsa de Seul, o índice Kospi fechou com ganho de 0,23%, em 2.048,83 pontos, interrompendo uma sequência de três dias de baixas. Hyundai Motor subiu 1,1% e papéis de construtoras também avançaram.

Em Taiwan, o índice Taiex foi na contramão dos demais e recuou 0,21%, a 10.312,31 pontos. Largan subiu 1,5%, mas Catcher caiu na mesma faixa e atingiu novas mínimas em 5 anos e meio. Mega e Cathay, do setor financeiro, caíram ambas quase 1%.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,51%, em 6.484,80 pontos. Ações de mineradoras ajudaram a praça da Austrália. Rio Tinto subiu 2,2% e atingiu sua mais recente máxima em 11 anos, apoiada pelo preço do minério de ferro, enquanto o setor de tecnologia da informação também se saiu bem.

As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, nesta segunda-feira (27). O destaque ficou por conta de Xangai, com alta superior a 1%, puxada pelo setor de tecnologia. A Bolsa de Tóquio também subiu, com mais moderação, com investidores também de olho na visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Japão. Ao mesmo tempo, o dia foi de negociações com volumes menores em várias praças asiáticas, antes de um dia de feriados com mercados fechados nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,38%, em 2.892,38 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 2,51%, a 1.603,79 pontos. O setor de tecnologia se destacou, recuperando-se de perdas recentes. Papéis ligados à tecnologia 5G também subiram.

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Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei seguiu em alta todo o dia, apoiado por ações do setor de eletrônicos. Além disso, Trump realizou declarações em geral amigáveis ao Japão, embora tenha mencionado o desequilíbrio comercial bilateral. O presidente comentou que os EUA não estão prontos para fechar um acordo comercial com a China, mas disse acreditar que isso pode ocorrer "em algum momento no futuro". Entre as ações em foco, Japan Communications subiu 5,43%, mas Mizuho Financial recuou 0,06%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,24%, a 27.288,09 pontos. Tencent perdeu 0,3%, em seu oitavo recuo seguido desde a publicação do balanço. Por outro lado, no setor de energia CLP avançou 1%, enquanto Sino Biopharm se destacou, em alta de 6,4%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,05%, a 2.044,21 pontos. Drugmaker Celltrion caiu 2,7% e Samsung Biologics, 1,4%. Korea Electric Power perdeu 2%, mas Hyundai Motor se destacou, em alta de 3,45%.

Em Taiwan, o índice Taiex fechou em alta de 0,06%, em 10.334,13 pontos. Taiwan Semi caiu 0,09% e Largan teve baixa de 2,25%, mas o setor financeiro em geral subiu.

Na Oceania, a Bolsa de Sydney operou, apesar de um feriado local na Austrália. O índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,06%, em 6.451,90 pontos, sem impulso. O setor de energia perdeu quase todos seus ganhos ao longo do pregão, diante da fraqueza do petróleo, mas o de tecnologia da informação avançou.

Taiwan passou a aceitar nesta sexta-feira (24) o casamento entre pessoas do mesmo sexo, um fato sem precedentes na Ásia, com as repartições públicas recebendo os primeiros casais interessados em registrar sua união.

Shane Lin e Marc Yuan, dois jovens que se conheceram no colégio, foram os primeiros a chegar em uma repartição pública na capital, Taipé, onde se beijaram e posaram para fotos com familiares e amigos antes de firmar a certidão de casamento.

Logo em seguida, chegaram a autora teatral LiYing Chien e sua companheira, uma desenhista conhecida como Cynical Chick, que assinaram o certidão de casamento.

Na sexta-feira, o Parlamento de Taiwan legalizou o casamento gay, um fato sem precedentes na Ásia, dois anos depois de uma decisão histórica da mais alta corte da ilha.

Em maio de 2017, o Tribunal Constitucional da ilha julgou inconstitucional o fato de privar pessoas do mesmo sexo do direito de se casarem.

A corte deu ao governo até 24 de maio de 2019 para mudar a lei, advertindo que se não fizesse nada, o casamento gay se tornaria legal.

A lei coloca Taiwan na vanguarda do crescente movimento pelos direitos dos homossexuais na Ásia, e foi uma vitória importante para a comunidade LGBT em Taiwan, que luta há anos para obter direitos iguais dos casais heterossexuais.

Espera-se que ao menos 300 casais gays se apresentem a repartições públicas para registrar sua união, sendo 150 na cidade de Taipé.

As bolsas asiáticas fecharam nesta quarta-feira (22) em geral sem movimentos acentuados. A Bolsa de Xangai recuou, com um movimento de realização de lucros influenciando alguns papéis, enquanto Tóquio registrou ganho modesto, praticamente estável.

As tensões comerciais entre Estados Unidos e China continuaram no radar. Segundo o jornal The New York Times, os americanos avaliam a possibilidade de limitar a capacidade de operação da gigante chinesa de vigilância Hikvision, maior fabricante de produtos de monitoramento por vídeo. A notícia de que os EUA impuseram restrições à presença de outra companhia chinesa, a Huawei, em solo americano havia pressionado as bolsas em sessões recentes, mas no início desta semana o governo americano adiou a aplicação de parte dessas restrições, o que aliviou um pouco o quadro. Há, de qualquer modo, ainda muitas dúvidas e certa cautela sobre os próximos passos nas negociações bilaterais.

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A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,49%, em 2.891,70 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,51%, a 1.611,45 pontos. Ações ligadas a metais raros tiveram realização de lucros após altas recentes, o que pressionou Xangai. O setor de tecnologia em geral subiu, mas as fabricantes de equipamentos de vigilância recuaram mais de 5% com a notícia de que os EUA podem se voltar contra a Hikvision.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,18%, a 27.705,94 pontos, encerrando uma sequência de três quedas consecutivas. China Mobile caiu 1,3%, mas a operadora de cassinos Sands China avançou 2,5% e as concessionárias CLP e Hong Kong & China Gas tiveram ambas altas de cerca de 1,5%.

No Japão, o índice Nikkei fechou em alta de 0,05%, em 21.283,37 pontos, na Bolsa de Tóquio. Ações do setor financeiro ou de companhias bastante dependentes de exportações em geral recuaram, mas outros papéis garantiram os ganhos modestos, com Shiseido em alta de 2% e Yakult, de 1,4%.

Na Bolsa de Seul, o índice Kospi avançou 0,18%, a 2.064,86 pontos. As ações sul-coreanas melhoraram na parte da tarde, mas continuam a registrar um maio fraco, com recuo na praça local de cerca de 6% neste mês. Samsung Biologics subiu 3,4% e Celltrion Pharm teve ganho de 2%. Já a fabricante de microchips Hynix caiu 2% e Korean Air registrou baixa de 2,5%.

Em Taiwan, o índice Taiex fechou em queda de 0,07%, em 10.457,22 pontos. Taiwan Semi subiu 1,4% e interrompeu sequência de quatro baixas, contudo Walsin e Yageo recuaram ambas cerca de 2%. A fabricante de eletrônicos Hon Hai caiu 1,3%.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 subiu 0,16%, a 6.510,70 pontos. As ações australianas reagiram após um início de pregão com mais fraqueza e o índice local atingiu níveis não vistos desde o fim de 2007. O setor de energia ganhou 0,7% mesmo com a fraqueza dos preços do petróleo, enquanto papéis financeiros ficaram perto da estabilidade.

As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, mas várias delas tiveram jornada positiva nesta terça-feira, após o governo dos Estados Unidos anunciar isenções temporárias para a companhia chinesa Huawei. As tensões comerciais entre EUA e Pequim, porém, continuam a gerar certa cautela e a conter o apetite por risco.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,23%, em 2.905,97 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 1,77%, a 1.619,66 pontos. Ontem, o Departamento de Comércio dos EUA afirmou que concederá licenças de 90 dias para que algumas companhias continuem a exportar para a Huawei e suas associadas, dando algum respiro à companhia de telecomunicações chinesa, alvo de restrições americanas anteriores. O diretor de pesquisas do London Capital Group, Jasper Lawler, destaca que a Huawei está presente em uma série de pontos no setor de tecnologia e diz que pode levar dias ou mesmo semanas para esse caso se desenrolar.

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Já em Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 0,47%, a 27.657,24 pontos. A praça local atingiu mínimas na sessão pouco antes do fim do pregão e terminou o dia nas mínimas em quase quatro meses, em parte porque uma série de ações hoje tiveram ajuste de preços para o pagamento de dividendos. Apesar dos ganhos de mais de 1% nas ações chinesas, em Hong Kong o dia foi negativo, com CNOOC em baixa de 2,05% e AIA, de 1,1%. Bank of China, por outro lado, subiu 1,4%.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou baixa de 0,14%, a 21.272,45 pontos. O setor de eletrônicos não se saiu bem, com Sony em queda de 4,4%. No setor de petróleo, Inpex caiu 2,7%, mas, entre outras ações em destaque, Isuzu Motors e Kobe Steel subiram 4,3% e 1,7%, respectivamente.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou com alta de 0,27%, em 2.061,25 pontos, recuperando-se após atingir na sessão anterior a mínima de fechamento em quatro meses e meio. Samsung subiu 2,7%, mas Hynix caiu 0,85%.

Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,64%, a 10.464,50 pontos. Largan avançou 1,9%, enquanto no setor financeiro Cathay e Fubon tiveram altas na casa dos 3%. Já Taiwan Semi caiu 1,7%.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,37%, em 6.500,10 pontos, na Bolsa de Sydney. Em discurso hoje, o presidente do Banco Central da Austrália, Philip Lowe, sinalizou que deseja cortar a taxa básica de juros no país, mas também pediu medidas econômicas do governo para estimular a economia. Entre algumas das ações mais negociadas, CCP Technologies avançou 38,46% e AVZ Minerals ganhou 23,81%, mas Fortescue Metals recuou 2,39%.

Taiwan se tornou o primeiro país da Ásia a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, graças à aprovação no Parlamento de uma lei sobre o tema nesta sexta-feira (17), que passou com 66 votos a favor e 27 contrários. A decisão foi comemorada por centenas de pessoas do lado de fora do Parlamento, em Taipei.

Em 2017, a Corte Constitucional tinha estabelecido que os casais gays tinham direito a contrair matrimônio legalmente e estabeleceu um prazo de dois anos - que termina dia 24 de maio - para que as leis do país fossem alteradas.

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Com isso, o Parlamento analisou três propostas de lei para regulamentar o matrimônio homossexual. A proposta aprovada foi a mais progressista, contemplando amplamente os casais e prevendo questões como pensão e guarda dos filhos.

Mundo - De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a comunidade LGBT corre o risco de sofrer condenações em 65 países do mundo atualmente, sendo que em oito um homossexual pode ser condenado à morte. A ONU divulgou hoje um relatório sobre o tema, por ocasião do Dia Mundial contra a Homofobia.

Da Ansa

As bolsas asiáticas fecharam com ganhos nesta quarta-feira (15), recuperando-se após quedas recentes. Investidores monitoraram sinais da tensão comercial entre Estados Unidos e China e também indicadores chineses. Os dados mostraram desaceleração em abril, mas o sinal negativo da economia pode ter sido contrabalançado pela esperança de novos estímulos por parte de Pequim mais adiante.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,91%, em 2.938,68 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 2,33%, a 1.650,21 pontos.

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Na agenda de indicadores, a produção industrial chinesa cresceu 5,4% em abril, na comparação anual, após alta de 8,5% em março, abaixo da previsão de avanço de 6,6% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. As vendas no varejo tiveram expansão de 7,2% em abril, abaixo do ganho de 8,7% de março e da previsão de acréscimo de 6,6%, enquanto os investimentos em ativos fixos não-rurais cresceram 6,1% entre janeiro e abril, ante igual intervalo de 2018, ante expectativa de alta de 6,4%.

Além disso, o governo chinês se pronunciou novamente sobre as tensões com os EUA. Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que o país espera um "ambiente justo" para suas empresas, em meio a relatos de que o governo americano poderia restringir a presença chinesa no setor de equipamentos de telecomunicações citando como razão para isso a segurança nacional.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,52%, em 28.268,71 pontos, após ter recuado em três das últimas quatro sessões. A seguradora AIA subiu 2,25% e a Tencent teve ganho de 0,9%, antes de seu balanço, que sairia depois do encerramento do pregão. Já Link REIT caiu 1,4%, um dia após atingir patamar recorde.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,58%, a 21.188,56 pontos. O setor de eletrônicos puxou a recuperação da praça japonesa, após várias sessões de recuos. Renesas subiu 11% após balanço, enquanto Sony avançou 4%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi registrou ganho de 0,53%, a 2.092,78 pontos, afastando-se da mínima em quatro meses registrada na segunda-feira. Hyundai Engineering & Construction subiu 6,2% e Samsung Biologics, 1,1%. Já Korea Electric Power teve baixa de 2,05% e Samsung Electronics caiu 0,2%.

Em Taiwan, o índice Taiex fechou em alta de 0,39%, em 10.560,71 pontos, encerrando uma sequência de cinco dias de baixas. Walsin subiu 2,7%, em dia positivo também para grandes companhias do setor financeiro.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 fechou com ganho de 0,71%, em 6.284,20 pontos, reagindo após um fechamento na mínima em cinco semanas. O setor de energia subiu 1,6% e o financeiro teve alta de 0,4%.

As bolsas asiáticas registraram sessão negativa nesta segunda-feira (13), novamente influenciadas pelas dificuldades nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. A aversão ao risco pressionou os mercados acionários e também moedas locais.

Na sexta-feira, entraram em vigor mais tarifas dos EUA contra produtos chineses. Os dois países devem continuar a negociar, mas o governo de Pequim reafirmou hoje sua intenção de retaliar e disse que "não se renderá nunca à pressão externa", nas palavras de um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. O governo chinês, contudo, ainda não detalhou como pode ser essa retaliação, enquanto o governo do presidente Donald Trump acena com mais uma rodada em breve de tarifas contra produtos chineses.

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Na China, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,21%, em 2.903,71 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, recuou 1,08%, em 1.622,80 pontos. Papéis do setor financeiro estiveram entre os mais penalizados em Xangai, com quedas de cerca de 2%. O setor de energia, por sua vez, registrou baixas modestas. Já a Bolsa de Hong Kong não operou, devido a um feriado local.

No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,72%, em 21.191,28 pontos. A Bolsa de Tóquio recuou pelo sexto dia consecutivo, a maior sequência do tipo em oito meses, com ações do setor de tecnologia em baixa, especialmente as ligadas a microchips.

Na Bolsa de Seul, o índice Kospi caiu 1,38%, a 2.079,01 pontos. O recuo do won durante o pregão foi parte do quadro de aversão ao risco nos mercados sul-coreanos. Samsung Biologics cedeu 4,4%, atingindo a mínima em 20 meses,, enquanto Amorepacific, do setor de cosméticos, teve baixa de 3,4%. Na contramão, Korean Air subiu 0,9%.

Em Taiwan, o índice Taiex registrou queda de 1,44%, a 10.558,29 pontos, fechamento no patamar mais baixo desde o fim de março. TSMC caiu 2,15% e Hon Hai, 3%, enquanto Largan recuou 4,6%. Cathay Financial caiu 2,9%, na mínima em dois anos e meio.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,21%, a 6.297,60 pontos, na Bolsa de Sydney. O dólar australiano também esteve pressionado, no pregão local. Entre as ações, o setor financeiro caiu 1,8%, com baixa de 2,5% da CBA, após balanço.

As bolsas asiáticas fecharam em geral em alta nesta sexta-feira (10), com recuperação parcial após quedas recentes. O movimento ocorreu mesmo com a confirmação da entrada em vigor de uma elevação em tarifas sobre alguns produtos chineses pelos Estados Unidos, em meio às negociações comerciais das duas potências em Washington.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 3,10%, em 2.939,21 pontos, seu maior ganho em seis semanas, e a de Shenzhen, de menor abrangência, registrou ganho de 3,84%, a 1.640,44 pontos. Para o estrategista Vasu Menon, do OCBC Bank em Cingapura, a movimentação no mercado acionário chinês mostra a esperança entre investidores de que as coisas melhorarão "em breve". Menon acredita que, apesar das diferenças, não se pode dizer que a relação entre China e EUA seja ruim neste momento. "Eles ainda conversam entre si e isso dá a esperança de que talvez as elevações nas tarifas possam ser revertidas adiante", acredita. De qualquer modo, ele diz que tem aconselhado os clientes a ser cautelosos e a reduzir riscos. Nesta sexta-feira, entrou em vigor o aumento tarifário imposto pelos EUA sobre mais de US$ 200 bilhões em produtos chineses. O Ministério do Comércio já informou que pretende retaliar, sem especificar como.

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Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,84%, em 28.550,24 pontos. Ping An Insurance e China Overseas Land subiram ambas 2,5%, enquanto a gigante da internet Tencent avançou 1,7%. Já China Mobile registrou perda de 0,9%, após os EUA dizerem que ela não poderá operar em solo americano.

No Japão, o índice Nikkei foi na contramão da maioria e caiu 0,27% em Tóquio, a 21.344,92 pontos. Na comparação semanal, o índice recuou 4,1%. O fortalecimento do iene com a maior busca por segurança tem pressionado ações de exportadoras japonesas.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,29%, a 2.108,04 pontos, mas cedeu 4% na comparação semanal, em sua pior semana do ano. Na Bolsa de Seul, as ações de seguradoras em geral subiram hoje e Samsung Electronics avançou 1,1%, mas Hyundai motor recuou 0,8% e Posco teve perda de 1,6%.

O índice Taiex, da Bolsa de Taiwan, fechou em baixa de 0,19%, em 10.712,99 pontos, com perda de 3,5% na semana. Trata-se da segunda pior semana neste ano para a praça local. Hoje, Hon Hai, fornecedora da Apple, registrou baixa de 0,7%, mas Largan Precision avançou 1%. TSMC teve queda de 0,2%, enquanto papéis de grandes companhias dos setores financeiro e industrial em geral caíram.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou com ganho de 0,25%, em 6.310,90 pontos, com queda de 0,4% na comparação semanal. Ações do setor de energia subiram 0,7% hoje, apoiadas pelo petróleo, enquanto as concessionárias tiveram alta de 2,2% e o setor financeiro registrou ganhos modestos.

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