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Depois de apresentar documentação para a segunda fase do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), nesse domingo (30), um advogado de 28 anos foi preso em flagrante em um local de prova no Recife. As investigações da Polícia Federal (PF) apontam que ele tentou fazer a prova no lugar de outra pessoa. 

A prisão ocorreu por volta das 13h, ainda dentro da Universidade Católica de Pernambuco, no Centro da cidade. Os policiais identificaram que o suspeito apresentou documentação falsa ao fiscal para se passar por um dos candidatos. 

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Após o flagrante, ele foi conduzido à sede da PF, onde foi autuado pelos crimes de uso de documento falso, falsa identidade e fraude em certame de interesse público, cujas penas variam de 2 a 10 anos de prisão. Seu celular também foi apreendido e vai passar por perícia.

O advogado afirmou durante o interrogatório que não fez a primeira fase da OAB e que teria cedido à pressão de um comerciante por não ter pago alguns materiais de concurso e cursos on-line. O preso ainda explicou que enviou sua foto para confeccionar toda a documentação falsa e a recebeu em casa.

A Justiça de Sorocaba, no interior de São Paulo, mandou arquivar o inquérito aberto pela Polícia Civil contra a ex-detenta Elize Matsunaga por suposto uso de documento falso. O juiz acatou parecer do Ministério Público apresentado no último dia 13 por entender que a falsificação era de tal forma grosseira que seria impossível produzir o efeito de enganar alguém. Em liberdade condicional desde maio de 2022, Elize trabalha como motorista de aplicativo em Franca, também no interior.

Em fevereiro de 2023, Elize foi detida pela Polícia Civil de Sorocaba após uma denúncia de que ela havia adulterado um atestado de antecedentes para facilitar sua entrada em condomínios a trabalho.

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Quando morou na cidade, entre o final de 2022 e o início deste ano, Elize havia sido admitida em uma empresa de pintura que atuava em condomínios fechados. Alguns condomínios exigiam a apresentação de atestado de antecedentes por esses funcionários.

A investigação apurou que o documento de antecedentes criminais usado pela ex-detenta era de outra pessoa e que o nome dela de solteira, Elize Araújo Giacomini, havia sido sobreposto ao original. Um celular e um notebook da suspeita chegaram a ser apreendidos para perícia. Ouvida pela polícia, Elize negou o crime e atribuiu a suposta adulteração do atestado a outro funcionário da empresa.

Na época, com base na denúncia apresentada contra ela, o Ministério Público Estadual em Franca chegou a pedir que Elize voltasse à prisão, pois teria violado a sua condicional. Se o pedido fosse acatado, Elize voltaria a uma cela da Penitenciária Feminina de Tremembé, onde cumpriu a maior parte da pena. Uma decisão da Vara de Execuções Criminais negou o pedido por entender que a ex-detenta estava em dia com as obrigações relativas ao cumprimento da pena no regime aberto.

Já o MP de Sorocaba, após analisar o inquérito concluído pela polícia, considerou que se tratava do chamado crime impossível, pois a falsificação "era grosseira e não tinha condições de enganar ninguém". Segundo a promotoria criminal, ela usou uma cópia do documento original com péssima qualidade de impressão e erro grosseiro quanto à data de nascimento.

Na decisão, o juiz afirmou que, não havendo caracterização de conduta criminosa, não há que se falar em crime. Ao determinar o fim do processo, o magistrado fez uma ressalva de que a ação, que está em segredo de justiça, pode ser reaberta se surgir algum fato novo relevante.

O advogado de Elize, Luciano Santoro, disse que a decisão favorável a ela já era esperada, pois em nenhum momento houve prática de crime. Como o pedido de arquivamento partiu do MP, não deve haver recurso contra a decisão do juiz.

O crime

Elize Matsunaga foi presa em 2012, após matar com um tiro na cabeça e esquartejar o corpo do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, dono da indústria de alimentos Yoki. O crime foi cometido no apartamento do casal, na Vila Leopoldina, em São Paulo. Partes do corpo da vítima foram espalhadas em áreas verdes da Região Metropolitana.

Presa, Elize confessou o crime. Ela foi condenada inicialmente a 19 anos e 11 meses de prisão, mas sua defesa entrou com recurso. Em 2019, a justiça reduziu a pena para 16 anos e 3 meses. Em maio de 2022, ela conseguiu a progressão para o regime aberto.

Na manhã desta terça-feira (28), a Polícia Federal em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, deflagrou a Operação Grife para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar benefícios do INSS. O grupo tinha acesso aos repasses através de "idosos de aluguel" criados com documentos falsos. As fraudes causaram um prejuízo milionário aos cofres públicos. 

A investigação identificou o rombo de, pelo menos, R$ 3.341.003,51. Segundo as autoridades, a operação conseguiu evitar que o prejuízo superasse R$ 30 milhões.   

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Em Pernambuco, a PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva em Igarassu e 23 mandados de busca e apreensão na mesma cidade, no Recife, em Águas Belas e em Garanhuns. Outra ordem de busca e apreensão foi cumprida em Campinas, no interior de São Paulo. 

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Os principais envolvidos são da mesma família e foram autuados por organização criminosa, estelionato majorado, falsificação de documento público, uso de documento falso e lavagem de capitais, cujas penas somadas podem ultrapassar 35 anos de prisão em regime fechado. 

O grupo já havia sido alvo de investigação pela mesma prática e o nome da operação faz referência às empresas de artigos de luxo usadas para lavar o dinheiro das fraudes previdenciárias. Segundo a PF, o proprietário imprime sua marca nesses artigos, tornando-os exclusivos e de alto valor agregado. 

As conclusões do documento intitulado “Resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE” são falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral, em clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral.

Diversos dos elementos fraudulentos constantes do referido “documento” são objetos de investigações, inclusive nos autos do Inquérito nº 4.781/DF, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, relativamente a fake news, e também já acarretaram rigorosas providências por parte do Tribunal Superior Eleitoral, que decidiu pela cassação do diploma de parlamentar na hipótese de divulgação de fatos notoriamente inverídicos sobre fraudes inexistentes nas urnas eletrônicas (Recurso Ordinário Eleitoral n. 0603975-98.2018.6.16.0000/PR).

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, determinou a imediata remessa do documento ao Inquérito nº 4.781/DF, para apuração de responsabilidade criminal de seus idealizadores – uma vez que é falso –, bem como seu envio à Corregedoria Geral Eleitoral para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade do Partido Liberal e seus dirigentes, em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário.

Da assessoria

O youtuber bolsonarista Rodrigo Nascimento, que agrediu verbalmente repórteres da BBC que faziam a cobertura do funeral da Rainha Elizabeth, já revelou, em vídeo no seu canal, que imigrou para Londres e utilizou documentos falsos. 

Com cerca de 300 mil seguidores no YouTube, Rodrigo confessou ter feito um documento. “Quando eu vim pra cá, eu fiz um documento falso, não vou esconder para vocês. Pra quê que eu vou esconder? Não vou. Eu fiz documento falso para poder trabalhar. Eu não trabalhava sem documento, mas eu trabalhava com documento tabajara. Não foi só eu, milhares de brasileiros fez. Foi assim que eu consegui ter uma vida melhor hoje”, relatou. 

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Um homem foi preso em Olinda, no Grande Recife, com documentos falsos que usava para aplicar golpes. Ele se apresentava como capelão, oficial de Justiça, guarda municipal e criou outros personagens para tirar dinheiro das vítimas. A prisão em flagrante ocorreu na tarde dessa quarta-feira (2).

"Ele tinha vários personagens. Ora se passava por assessor de uma juíza, ora dizia que era capelão, ora sobrinho de um arcebispo, ora oficial de justiça, oficial do Exército, guarda municipal", apontou o delegado Joel Venâncio na coletiva sobre o caso, na manhã desta quinta (3).

Entre seus métodos, buscava se relacionar com mulheres que conhecia em sites de relacionamento para furtar quantias, o chamado "golpe do amor".

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O delegado foi procurado por uma das vítimas, que foi informada sobre o endereço do golpista. O suspeito não possui antecedentes criminais e foi autuado em flagrante na Rua Barão de São Borja, no bairro de Jardim Fragoso.

Ainda de acordo com a denúncia, o homem "cobrava um valor para celebrar casamento. Angariava dinheiro com a filha, que estaria doente, e depois, dinheiro para fazer o translado do corpo dessa filha, mas isso tudo é falso", assegurou Venâncio.

O delegado espera que mais vítimas apareçam e prestem queixa após a prisão. O suspeito está a disposição da Justiça e será submetido à audiência de custódia.

Um homem foi preso na última quinta-feira (10) por uso de documento falso em um resort na praia de Muro Alto, em Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. Ele usava uma carteira falsa de "promotor de Justiça Federal", cargo que não existe.

Segundo a Polícia Civil, a instituição recebeu informações de que um turista de Beo Horizonte-MG estava causando tumulto na área da praia e se apresentando como promotor de Justiça Federal. Uma equipe foi ao local e verificou que a identidade funcional apresentada pelo hóspede à recepção do resort era aparentemente falsa, visto se tratar de um cargo que não existe na estrutura do Ministério Público Federal (MPF).

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Ao abordarem o suspeito, ele continuou se apresentando como promotor de Justiça Federal, afirmando trabalhar em Brasília. Ele foi questionado sobre a carreira e as atribuições do cargo de promotor, não sabendo responder as perguntas e entrando em contradição.

De acordo com a Polícia Civil, o homem decidiu confessar o crime em seguida. Ele contou que possuía a identificação há cerca de um ano e que utilizava o documento por mera ostentação. Ele estava acompanhado de uma mulher, que também foi encaminhada à delegacia. Ela disse ter conhecido o turista pelo aplicativo de relacionamento Tinder e que ele dizia ser promotor federal. Ele foi autuado em flagrante por uso de documento falso e encaminhado à audiência de custódia.

Ronaldinho responsabilizou seu empresário pela entrega de documentos falsos, apreendidos nesta quarta (4) no Paraguai. Foi o que revelou o investigador da polícia do país em entrevista nesta quinta (5).

O comissário Gilberto Fleitas, da Polícia Nacional do Paraguai, contou que Ronaldinho e seu irmão, Assis, alegaram que os passaportes foram providenciados por um homem identificado Wilmondes Souza Lima, também brasileiro. Ele foi preso.

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Ronaldinho ficou detido no quarto do hotel e saiu para depor nesta quinta (5). "É uma pena que um ídolo mundial esteja passando por isso. Estamos diante de um fato punível, ainda mais quando se trata de um documento oficial", disse Fleitas, em entrevista à Rádio ABC Cardinal.

Foto: Polícia Nacional do Paraguai/Divulgação

A Polícia Federal prendeu uma idosa de 68 anos tentando regularizar CPF usando documentos falsos em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, na última sexta-feira (11). Outras duas mulheres que acompanhavam a idosa também foram detidas.

O flagrante ocorreu em uma agência da Receita Federal. Antonia Maria Batista Pequeno apresentou um documento de idade falsa na tentativa de regularizar um CPF suspenso oriundo do Rio Grande do Norte. Segundo a PF, há um alerta para que documentos do Rio Grande do Norte sejam analisados com maior cautela devido ao furto de 2880 cédulas da Direção Geral do Instituto Técnico-Científico de Polícia em 2016.

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As suspeitas Vilene da Silva Pereira Andrade, de 34 anos, e Maria Luiza Pinheiro, 31, além de um motorista de táxi com placas de Mamanguape-PB, que acompanhavam Antonia, foram detidos no local. Ao serem abordados, eles teriam entrado em contradição várias vezes.

As três mulheres foram autuadas por falsificação de documento público e podem pegar pena de até seis anos de reclusão. O motorista de táxi foi ouvido e liberado, pois não houve comprovação de sua participação no crime.

Maria Luiza disse que já havia sido detida com Antonia em uma agência de Guarabira-PB. Em audiência de custódia, a idosa teve a prisão preventiva decretada, sendo encaminhada para a Colônia Penal Feminina. As outras duas suspeitas pagaram fiança e foram liberadas.

Caruaru - No dia 3 deste mês, um caso semelhante foi registrado em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A idosa Ismerinda de Souza, 68 anos, foi presa com uma carteira de identidade falsa ao tentar regularizar CPF suspenso oriundo do Rio Grande do Norte.

Foram detidos ainda José Roberto Pereira, 47, e Marciane Ciqueira Monteiro, 31, que acompanham a senhora. José ainda tentou fugir do local, mas foi capturado. Ismerinda já teria tentado aplicar o mesmo golpe no Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba. Ela também teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia.

A Polícia Federal (PF) deteve oito estrangeiros de Bangladesh no Aeroporto Internacional do Recife, em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Os asiáticos vinham da Argentina com documentos falsos para tentar entrar no Brasil.

De acordo com a PF, o grupo apresentou documento para embarque em um navio que só chegaria em sete dias no Porto do Recife. A fraude foi detectada porque já havia ocorrido caso semelhante no dia 5 de maio e por não haver contato da empresa responsável pelo navio sobre a chegada dos estrangeiros. A polícia explica que, apesar dos passaportes serem autênticos, a entrada deles seria irregular, pois não possuem visto considerando que são de Bangladesh.

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Em casos como esse, os estrangeiros são reembarcados para o país de origem, porém advogados compareceram na Delegacia de Imigração e impetraram um habeas corpus para que os bangladeses permanecessem no Brasil. Eles devem solicitar refúgio para preservação das integridades física, psicológica e corporal em decorrência de perseguição político-religiosa em seu país de origem.

A Justiça Federal acatou o pedido dos advogados e os estrangeiros foram registrados como refugiados. Após a conclusão dessa primeira fase, o caso seguirá para o Comitê Nacional para Refugiados (Conare), vinculado ao Ministério da Justiça, que decidirá se aprova. Os estrangeiros foram liberados e saíram acompanhados dos advogados para local não informado.

Segundo a Lei 9.474/1997 é considerado refugiado todo indivíduo que sai do seu país de origem devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas imputadas, ou devido a uma situação de grave e generalizada violação de direitos humanos no seu país. Considera-se que uma pessoa é perseguida quando seus direitos tenham sido gravemente violados ou estão em risco. Isso pode acontecer, por exemplo, quando a vida, liberdade ou integridade física da pessoa corre sério risco no seu país.

Um idoso de 66 anos foi preso após tentar sacar o benefício da aposentadoria utilizando documentos falsos em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), na sexta-feira (1º). Uma mulher que acompanhava o idoso fugiu do local.

A prisão foi feita por policiais militares do 25º Batalhão da Polícia Militar (PM) na agência da Caixa Econômica Federal de Jaboatão Velho. Audálio Alves de Oliveira apresentou documentos falsos em nome de Pedro Julião da Silva alegando que não teria sacado o valor do benefício nos dois meses anteriores porque estava muito doente. Após ser detido, ele foi encaminhado para a Polícia Federal, onde confessou ter conhecimento de que a documentação era fraudulenta.

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Audálio afirmou que a mulher que o acompanhava, e que fugiu ao perceber a detenção do idoso, foi quem providenciou toda a documentação para o saque. Ele receberia uma quantia em dinheiro não informada pelo serviço. O idoso diz que é a primeira vez que é preso aplicando este tipo de golpe. Ele pagou R$ 600 de fiança e responderá ao processo em liberdade.

Segundo caso - Outro caso semelhante chegou até a Polícia Federal no dia 23 de janeiro, sendo divulgado só nesta segunda-feira (4). Ademilson Bispo de Jesus, 52 anos, foi preso após tentar sacar um abono do PIS-PASEP em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

O suspeito também apresentou documentos falsos na Agência da Caixa Econômica Federal do bairro de Salgado. Ele pretendia retirar R$ 998 com uma carteira de habilitação em nome de Silvado Gomes da Silva. Quando a falsificação foi constatada, Ademilson ainda tentou deixar a agência, mas foi detido por vigilantes.

Ao ser feita uma busca no suspeito, a polícia encontrou a quantia de R$ 940 e um comprovante de saque de PIS em outra agência da Caixa Econômica Federal em nome de Lourinaldo Pereira da Silva, indicando que esta seria a segunda vez que ele tentava aplicar o golpe no mesmo dia.

O detido ainda tentou oferecer aos funcionários da Caixa Econômica um valor em dinheiro para ser liberado. No interrogatório, ele confessou saber que estava usando documento falso. Acrescentou não ter conseguido sacar também na primeira agência e que o valor encontrado seria para o pagamento de um cartão de crédito. Ele veio da Bahia para Caruaru há cerca de cinco dias.

Ademilson disse ainda que resolveu aplicar o golpe por ter cinco filhos para sustentar. Uma pessoa da Bahia teria providenciado toda a documentação. Ele pode receber uma pena de 20 anos de reclusão além de multa.

A juíza federal de plantão Roberta Walmsley Porto Barrosa decidiu pela liberdade do casal iraquiano que foi preso com documentos falsos no Aeroporto Internacional do Recife na terça-feira (29) e passou por audiência de custódia na quarta-feira (30). Ziyad Jasim Murad, de 21 anos, e Ramya Abdi Haji, 22, seguiram para a Comunidade Católica Obra de Maria, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR).

A prisão dos iraquianos foi realizada por policiais federais na noite da terça-feira após fiscalização de rotina de imigração. Ziyad e Ramya, que pretendiam embarcar para Madri, na Espanha, se passavam por israelenses. Os documentos apresentados, entretanto, tinham vários indícios de falsificação, como a não reação do papel moeda a uma luz especial para detecção deste tipo de fraude, alteração de "micro-letras" presentes no documento e visível perfuração na numeração. Também chamou a atenção o fato dos dois serem os últimos a embarcarem e de não falarem hebraico, o que é incomum para israelenses.

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Eles foram autuados por uso de documento falso. No interrogatório, Ziyad admitiu serem iraquianos curdos que nunca moraram em Israel. Eles pagaram cerca de R$ 30 mil em cada passaporte, sendo o genitor de Ziyad o responsável pelos pagamentos. As passagens haviam sido compradas na Turquia, de onde partiram para o Brasil. O iraquiano contou que temia morrer pelo Estado Islâmico em razão de sua etnia. Os familiares de Ramya estão desaparecidos.

A escolha de Madri se devia ao fato de terem ouvido que lá eles conseguiriam acolhimento, dinheiro e estudo. Eles foram orientados a permanecer por dois a cinco dias no aeroporto se recusando a sair do país. Após isso, acreditavam que seriam acolhidos como refugiados.

Os iraquianos já ingressaram com requerimento da concessão de refúgio perante o Departamento de Polícia Federal. A Secretaria Estadual de Direitos Humanos afirma que providenciará a retirada de documentos para as duas pessoas, como CPF e Carteira de Trabalho.

A Polícia Civil de Goiana, Região Metropolitana do Recife (RMR), com apoio da Receita Federal e Polícia Federal (PF), realizou a apreensão de um adolescente de 17 anos acusado de falsificar diversos documentos para obtenção de vantagem financeira. O caso ocorreu na manhã da última sexta-feira (26) e foi divulgado pela PF nesta segunda-feira (29).

O flagrante foi feito pela polícia após receber informação de que um suspeito estava no interior de uma agência da Receita Federal com o objetivo de realizar operações de inscrições de três Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs). Quando foi feita a abordagem, a polícia encontrou no bolso da roupa do jovem vários documentos falsificados, como certidões de nascimento, procurações públicas, cédulas de identidade e cartões de crédito.

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O jovem foi levado para a sede da Polícia Federal, onde foi autuado por uso de documento falso, falsificação de documento público e particular. Até o momento, os policiais acreditavam que ele, que é natural da Paraíba, era maior de idade, pois não estava com documento próprio.

A tia do adolescente veio de João Pessoa-PB para audiência de custódia, levando documentos originais e provando a menoridade do suspeito. Ele foi encaminhado para a Promotoria da Criança de Nazaré e entregue aos parentes após procedimentos legais.

No interrogatório, o menor contou que falsificou os documentos sozinho através de um programa de computador e que conseguia as fotos das pessoas em lojas de fotografias pagando um valor ao proprietário. Com os documentos prontos, ele procurava uma agência dos Correios e dava entrada na retirada do CPF para depois finalizar o procedimento junto à Receita Federal.

Segundo a PF, o adolescente também informou que, com os documentos falsos, abria contas bancárias e conseguia empréstimos. Ele também cobrava R$ 800 para confeccionar os documentos para outras pessoas. O menor sempre se apresentava nas agências da Receita Federal dizendo que estava servindo como office boy para pessoas sem tempo e idosos de um abrigo a fim de regularizar a documentação deles.

O prefeito de Ribeirão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, Romeu Jacobina de Figueiredo, foi preso na Operação Terra Arrasada II, deflagrada nesta quinta-feira (1º). Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão domiciliar pelos crimes de responsabilidade, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e crime organizado na Prefeitura de Ribeirão.

A operação visa combater a prática da “política da terra arrasada”, quando o gestor candidato não consegue se reeleger ou eleger seu candidato e começa a deixar uma dívida pública, zerando os cofres, destruindo documentos, entre outras ações. Na fase anterior, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), coordenador da operação, havia conseguido o afastamento do prefeito, mas ele conseguiu reassumir o cargo. 

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“Ele voltou à prefeitura e seguiu fazendo os mesmos desmandos, falsificando empenhos e continuando a lapidar o patrimônio da prefeitura”, comenta o procurador Ricardo Lapenda. Além do prefeito, secretários e o empresário Romero Urquiza Veras também são alvos dos mandados.

A Polícia Civil conseguiu apreender seis armas de fogo, que estavam em um sítio e na residência de Urquiza no Recife. O empresário também aparece como proprietário da empresa de coleta de lixo do município que, conforme as investigações apontaram, era fantasma. “No endereço da empresa não havia espaço para caminhões. Ele trabalhava numa sala minúscula, em um prédio em Ribeirão e ficava com todo o dinheiro das licitações superfaturadas e subcontratava caçambas através de um terceiro envolvido que também está preso”, completa o procurador.

O trabalho operacional contou com 85 policiais civis. Os presos e materiais apreendidos foram encaminhados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no Recife.

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Um homem morreu pouco depois de ser preso, na quinta-feira (29), no município de Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Roberto Eudes Freire de Santana passou mal na delegacia enquanto era apresentado para o flagrante acompanhado do advogado. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal da Cidade de Bezerros pelos bombeiros, sob custódia de policiais militares, mas faleceu após infarto.

Ele havia sido conduzido à delegacia por portar documentos falsos. Roberto estava com documento de identidade, carteira de trabalho e certidão de nascimento em nome de Jonson Miguel Monteiro, do município de Paulo Afonso-BA.

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Segundo a polícia, a esposa e outros familiares do fugitivo confirmaram a verdadeira identidade dele no hospital. A polícia descobriu que havia um mandado de prisão em aberto por roubo contra Roberto. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru. 

A polícia encontrou 57 identidades falsas em uma residência na zona rural de Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Ainda foram apreendidos no mesmo local 11 carteiras de trabalho, 16 cartões de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), 23 cartões de crédito de diversas instituições financeiras, oito folhas de cartório de ofício originais e em branco, oito sacos da Secretaria da Fazenda, quatro títulos de eleitor, diversas fotos 3x4 de pessoas não identificadas, carimbos para falsificação de documentos e uma pasta contendo centenas de formulários para empréstimos bancários e da Previdência Social. 

Também foram levados notebooks, computadores, cheques em branco e vários equipamentos de escritório. Os policiais cumpriam um mando de busca e apreensão contra o responsável pelo local.

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Todo o material foi levado à Delegacia de Arcoverde. O suspeito não foi localizado.

Uma mulher de 68 anos foi presa por seguranças do Shopping Plaza, na Zona Norte do Recife, e agentes da Polícia Militar. Elza Maria de Vasconcelos Nascimento foi abordada enquanto tentava sacar de forma fraudulenta um benefício previdenciário. A prisão foi divulgada nesta segunda (11) pela Polícia Federal.

Segundo a PF, a prisão aconteceu na agência da Caixa Econômica Federal, localizada dentro do centro de compras do bairro de Casa Forte. A idosa já havia tentado sacar um benefício com a documentação de Germana Maria da Silva há um mês. Ao perceber que havia sido descoberta, ela fugiu sem levar o dinheiro.

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Há duas semanas, Elza retornou – desta vez com o nome de Gorete Ferreira de Melo, mas também sem sucesso. A mulher chegou a ser alertada pelos técnicos de que poderia ser presa caso continuasse a tentar fazer os saques com os documentos falsos.

A última tentativa da suspeita foi na última sexta-feira (8). Mais uma vez ela chegou à agência portando documentação falsa, em nome de Ana Lúcia Silveira de Souza, e sacou R$ 788. Elza foi detida pelos seguranças, e conduzida por policiais militares.

Durante o interrogatório, a idosa preferiu não falar. Ela foi autuada por estelionato contra entidade de direito público e seguiu para a Colônia Penal Feminina. Caso seja condenada pode pegar penas que variam de um a cinco anos de reclusão, além de multa.

Um homem suspeito de conduzir um carro roubado foi preso nessa terça-feira (6). O motorista passava pela BR-424, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, quando foi abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Durante o processo de identificação do veículo, os agentes constataram que o automóvel havia sido roubado na cidade de Serra Caiada, no Rio Grande do Norte. A polícia também verificou que documento apresentado pelo condutor constava da lista de CRLVs extraviados do site Combate ao Crime (lote extraviado em Araguaína/TO).

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O condutor e o veículo foram encaminhados à delegacia de Polícia Civil de Caetés.

A Polícia Federal divulgou nesta quarta-feira (8) a prisão de uma mulher, suspeita de sacar dinheiro de seguro desemprego no lugar de outra pessoa. Maria Auxiliadora da Silva, de 28 anos, portava documentos falsos e conseguiu tirar cerca de R$ 8,3 mil em dinheiro na Caixa Econômica de Caruaru, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com a polícia, a suspeita foi presa dentro da agência usando o nome de Ana Maria dos Santos após investigações. Maria Auxiliadora confessou o crime e informou ainda que ficaria com R$ 4 mil do dinheiro. O restante do valor sacado seria para outra parte da quadrilha, que ela afirmou não saber ao certo quem eram as pessoas. 

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A suspeita foi autuada por falsidade ideológica e uso de economia e beneficiência popular e encaminhada para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor, também em Caruaru à disposição da justiça. A polícia ainda continua as investigações para encontrar os outros envolvidos no crime.

 

Um homem de 27 anos foi preso com a carteira de motorista falsa na BR-101, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife, nessa quarta-feira (4). Leonai Ferreira Alves estava dirigindo um veículo, modelo Renault Sandero, no acostamento e na contramão quando foi abordado por policiais rodoviários. 

Os agentes constataram que a numeração do documento apresentado por ele não constava na Base de Índice Nacional de Condutor (BINCO). De acordo com a Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE), Leonai disse que adquiriu a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por R$ 800 sem fazer exames, pois acreditava que ela era verdadeira. 

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Leonai foi autuado em flagrante por uso de documento falso e falsificação de documento público, podendo pegar penas que variam de 2 a 12 anos de reclusão. Após concluídas as formalidades legais, o autuado foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). O veículo que Leonai usava pertence à empresa de construção civil em que ele trabalha e está retido no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

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