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Apesar de apresentar evolução em relação aos últimos jogos, o Palmeiras empatou por 1 a 1 com o Atlético Paranaense, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 19.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time paulista segue em 16.º colocado na tabela de classificação, fora da zona de rebaixamento, com 18 pontos, enquanto que a equipe do Paraná permanece em 11.º lugar, com 25.

O próximo desafio do Palmeiras é nesta quarta-feira, às 19h30, contra o Criciúma. O jogo acontece no estádio Pacaembu, em São Paulo. No mesmo dia e horário, o Atlético enfrenta o Grêmio na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

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O jogo começou com o Palmeiras todo no campo de defesa, sem arriscar muito, enquanto que o Atlético trocava passes pelo meio de campo. Pelo menos no início da partida, o time paulista soube tirar proveito de algumas jogadas ofensivas da equipe dona da casa. Aos 7 minutos, quase abriu o placar, quando Marcelo Oliveira desviou de cabeça, após escanteio de Leandro, mas Weverton espalmou. A primeira boa chance paranaense só veio aos 21, quando Dellatorre escapou pela direita, cruzou para a área, mas Tobio afastou o perigo.

Aos 26 minutos, em mais uma jogada do Atlético, Marcelo escapou pela esquerda, invadiu a área e chutou para o gol: a bola bateu na trave. O Palmeiras respondeu rápido e, um minuto depois, Leandro saiu na cara do gol e tentou tirar do goleiro, mas acertou o travessão. Na sequência, Juninho tocou para Henrique, que escorregou e novamente não conseguiu completar. Mas o Atlético levou a melhor e, aos 30, abriu o placar, quando Fábio espalmou chute de Marcos Guilherme, Dellatorre aproveitou e, de costas para o lance, mandou de calcanhar para o fundo da rede.

Mesmo perdendo por 1 a 0, o ataque do Palmeiras voltou a trabalhar bem. Aos 33 minutos, Leandro deixou com Juninho, que abriu na esquerda para Henrique. O atacante chutou forte e exigiu boa defesa de Weverton. Nova chance de gol veio aos 38. Após cobrança de falta, Tobio subiu sozinho, sem marcação, mas cabeceou para fora. Apesar da movimentação, o time paulista não conseguiu finalizar nenhuma jogada e terminou o primeiro tempo sem diminuir a diferença.

O time paulista começou a segunda etapa se movimentando e, aos 5 minutos, conseguiu empatar após o árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden marcar pênalti. A marcação ocorreu depois que Diogo, após cobrança de falta, recebeu na esquerda e pedalou para cima de Marcelo, que derrubou o atacante. Henrique cobrou e mandou a bola no canto esquerdo de Weverton, que pulou para o lado oposto. Esse foi o 8.º gol marcado por Henrique no Brasileirão e o 15.º do Palmeiras no campeonato.

Com o empate, os times passaram a arriscar mais jogadas, em busca da vitória, melhorando o jogo. Aos 17 minutos, no entanto, Josimar recebeu cartão vermelho por entrada dura no lateral-esquerdo Natanael. A jogada ainda rendeu um cartão amarelo ao goleiro do Atlético, que foi advertido pelo árbitro por reclamar da falta. Pouco tempo depois, mais um lance polêmico. Aos 21, em um cruzamento para a área do Palmeiras, Marcelo disputou a bola pelo alto e caiu pedindo pênalti, mas o juiz mandou seguir. O time paulista reclamou mais uma vez da arbitragem aos 28, quando Marcelo fez boa jogada pela esquerda, mas caiu na área pedindo pênalti, e o árbitro nada marcou mais uma vez.

A equipe paranaense perdeu nova chance de sair do empate aos 37 minutos, quando, após cobrança de escanteio, houve bate e rebate na área do Palmeiras e a bola sobrou para Cleberson. O zagueiro, no entanto, mandou para cima do gol. Aos 40, mais uma oportunidade perdida. Victor Luiz deixou Marcos Guilherme livre dentro da área, mas, de frente para o gol, o atleticano não aproveitou e chutou para longe.

O Palmeiras reagiu aos 41 minutos, quando Juninho chegou pela esquerda, cruzou para área, mas Henrique cabeceou para fora. A pressão atleticana, no entanto, voltou e, com um jogador a menos, o time paulista seguiu no campo de defesa até o fim do jogo.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-PR 1 x 1 PALMEIRAS

ATLÉTICO-PR - Weverton; Mário Sérgio, Dráusio (Willian Rocha), Cleberson e Natanael; Deivid, João Paulo (Paulinho Dias), Nathan (Bady) e Marcos Guilherme; Marcelo e Dellatorre. Técnico: Claudinei Oliveira.

PALMEIRAS - Fabio; Weldinho (Josimar), Wellington (Victorino), Tobio e Victor Luis; Renato, Marcelo Oliveira e Juninho; Diogo, Henrique e Leandro (Eguren). Técnico: Dorival Júnior.

GOLS - Dellatorre, aos 29 minutos do primeiro tempo; Henrique (pênalti), aos 7 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Cleberson, Dellatorre e Weverton (Atlético-PR).

CARTÃO VERMELHO - Josimar (Palmeiras).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Carlos Alberto não é mais jogador do Santa Cruz. O Atlético-PR, clube detentor dos direitos federativos do atleta, solicitou o seu retorno e o atleta prontamente aceitou. O Tricolor do Arruda ainda tentou mantê-lo no clube, porém, ele não aceitou. Antes de se despedir dos companheiros, o meia explicou a saída do Mais Querido.

“Fui pego de surpresa, porque recebi a notícia apenas hoje (quarta-feira) pela manhã. Não treinei nesses últimos dias por conta de uma lesão e passei por exames. Mas, estava tudo normal. Até ontem, era jogador do Santa Cruz e, agora, estou indo para o Atlético-PR”, afirmou o jogador.

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“Queria sair de outra maneira, entregando o acesso ao clube. Mas acredito que o Santa Cruz subirá porque tem um plantel bom”, completou Carlos Alberto.

Desde o início da temporada no Santa Cruz, Carlos Alberto vestiu a camisa coral em 26 jogos e marcou sete gols. No entanto, sua passagem ficou marcada pelo pênalti perdido na semifinal do Campeonato Pernambucano contra o Sport, na Ilha do Retiro, defendido por Magrão. No final, o Leão venceu por 5 a 3 e foi à final.

Tem cara nova no CT Wilson Campos. Nesta segunda-feira (1º), o atacante Bruno Furlán treinou no centro de treinamento alvirrubro e é o novo atacante do Náutico. O jogador de 22 anos chega ao clube por empréstimo vindo do Atlético-PR. O contrato do atleta com o Timbu é válido até o final do Campeonato Brasileiro da Série B.

Embora ainda seja jovem, Bruno Furlan tem experiência internacional. Em 2010, foi emprestado pelo Furacão ao Dínamo Minsk, da Bielorrúsia, onde ficou até 2011. No ano seguinte, voltou ao Atlético-PR e disputou a Série B. No entanto, sofreu uma lesão no joelho esquerdo. A contusão se repetiu no final da recuperação e o atacante retornou apenas no Campeonato Paranaense de 2014.

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O atacante alvirrubro joga pelos lados dos campos e não é centroavante de área. Por isso, disputa posição com Sassá, Marinho e Crislan. Assim, a diretoria alvirrubra ainda espera contratar mais um atacante para ser a sombra de Tadeu na equipe.

A diretoria do Atlético Paranaense anunciou, na noite deste domingo, a demissão do técnico Doriva, logo após o empate sem gols com o Bahia, na Arena da Baixada, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Assim, a equipe paranaense volta a ser comandada interinamente por Leandro Ávila, que já teve que substituir Miguel Ángel Portugal no meio do ano.

Foram apenas oito as partidas de Doriva no comando do Atlético-PR, mas o retrospecto não foi dos melhores, o que culminou na demissão. O treinador chegou no dia 16 de junho, assumindo a equipe durante a pausa do Campeonato Brasileiro em razão da Copa do Mundo e somou apenas três vitórias, dois empates e amargou três derrotas, fechando sua curta passagem com 45,83% de aproveitamento.

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Mesmo assim, a situação do Atlético-PR na tabela do Campeonato Brasileiro ainda não é preocupante. A equipe está na nona colocação, com 24 pontos, mas está cada vez mais distante do grupo dos quatro primeiros colocados, que se classificam para a próxima edição da Copa Libertadores, e ao fim da 17.ª rodada é composto por Cruzeiro - líder isolado -, São Paulo, Internacional e Corinthians, o quarto, com 31 pontos.

Na 18ª rodada do Brasileirão, o Atlético-PR terá pela frente o Goiás, no próximo domingo, no Serra Dourada. Antes, na próxima quarta-feira, o time enfrentará o América-RN, na Arena das Dunas, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Em uma partida fraca tecnicamente, Atlético Paranaense e Bahia empataram por 0 a 0 neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), no encerramento da 17ª rodada do Campeonato. O resultado manteve o time paranaense na nona colocação com 24 pontos, e o Bahia permanece na zona de rebaixamento, no 18º lugar, com 16 pontos.

O Atlético-PR agora se prepara para iniciar o duelo de oitavas de final da Copa do Brasil diante do América-RN, quarta-feira, na Arena das Dunas. Pelo Brasileirão, o próximo confronto será contra o Goiás, domingo que vem, no Serra Dourada. Já o Bahia volta a campo contra o Grêmio, também no domingo, em Porto Alegre, pela 18.ª rodada.

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O primeiro tempo deste domingo foi marcado pelo excesso de toques laterais e marcação no meio de campo. O primeiro chute a gol aconteceu somente no final da etapa. Para o segundo tempo se esperava mudanças nas equipes, mas Doriva repetiu o que tem feito nas últimas partidas, trocou Bady por Douglas Coutinho, e em seguida tirou Marcos Guilherme, que jogava mal, para a entrada de Otávio. Sem armação, a bola não chegava ao ataque rubro-negro.

Somente aos 38 minutos, Bruno Mendes desperdiçou a maior chance do jogo ao receber passe de Natanael e chutar em cima do goleiro Marcelo Lomba, livre de marcação na pequena área. Muito pouco para um jogo lento, sem inspiração e sem torcida. O Atlético Paranaense cumpriu mais um jogo com portões fechados, após a punição do STJD por causa do envolvimento de seus torcedores em uma briga contra vascaínos, em Joinville (SC), na última rodada do ano passado.

O atacante Kieza comemorou o resultado, ainda que o Bahia permaneça na zona de rebaixamento. "Não poderíamos perder fora de casa, somamos ao menos um ponto, mas merecemos um bom resultado, pois estamos trabalhando pra caramba", disse. Para o zagueiro Dráusio, o Atlético merecia a vitória e o empate foi injusto. "Acho que não, porque todos viram que o Atlético teve chances de gol e não fomos felizes na complementação", concluiu.

 

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-PR 0 X 0 BAHIA

ATLÉTICO-PR - Wéverton; Sueliton, Dráusio, Cleberson e Natanael; Deivid, João Paulo, Bady (Douglas Coutinho) e Marcos Guilherme (Otávio); Marcelo e Cléo (Bruno Mendes). Técnico: Doriva

BAHIA - Marcelo Lomba; Roniery, Titi, Demerson e Guilherme Santos; Rafael Miranda, Léo Gago (Diego Macedo), Fahel e Emanuel Biancucchi (Henrique); Maxi Biancucchi (Rafinha) e Kieza. Técnico: Gilson Kleina

ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (PE).

CARTÕES AMARELOS - Maxi Biancucchi, Bady.

RENDA E PÚBLICO - O jogo aconteceu com portões fechados.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

O Atlético Paranaense não que dar chance ao azar e os jogadores encaram como uma obrigação a conquista dos três pontos contra o Bahia, neste domingo (24), às 18h30, na Arena da Baixada, em Curitiba, no encerramento da 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, e se recuperar da derrota sofrida para o Santos no meio da semana.

O zagueiro Cleberson, que volta à zaga após cumprir suspensão contra o Santos, foi um dos atletas que mais cobrou atitude do time para conquistar a vitória. "Vamos sempre respeitar nossos adversários, mas nós temos a obrigação de vencer, bater no peito e chamar para si a responsabilidade da vitória", disse.

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Para esta partida, o técnico Doriva terá o desfalque de Léo Pereira na zaga, que cumprirá suspensão, e mais uma vez Dráusio jogará entre os titulares. Na frente, ele manterá Marcelo e Cleo, repetindo assim o mesmo esquema que usou contra os paulistas.

A noite desta quarta-feira foi de quebra de jejuns para o Santos. Após três jogos sem gols e sem vitórias, o time paulista balançou as redes duas vezes, derrotou o Atlético Paranaense por 2 a 0, na Vila Belmiro, e se reabilitou no Brasileirão. Leandro Damião e Thiago Ribeiro, também vivendo seca de gols, marcaram pela primeira vez no campeonato.

Para Damião, o resultado foi ainda mais significativo por ter apresentado boa movimentação e participação efetiva nos lances santistas e por ter encerrado um jejum de cinco meses sem gols. Chegou a receber aplausos da torcida ao deixar ao gramado, na contramão das últimas partidas, quando vinha sendo alvo de constantes vaias.

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Com mais três pontos, o Santos chegou aos 23 pontos e saltou do 10º para o provisório 7º lugar da tabela. Está agora a três pontos do almejado G4. Já o Atlético estacionou nos mesmos 23 pontos, mas caiu da 7ª para a 9ª colocação.

O Santos, porém, não tem só motivos para comemorar nesta noite. O time perdeu Robinho ainda no primeiro tempo. Com dores musculares, o atacante deixou o campo na maca. O departamento médico não deu detalhes sobre o problema físico. Ele deverá ser avaliado nesta quinta.

O JOGO - Santos e Atlético-PR fizeram um início de partida movimentado e de bons lances ofensivos. Em queda nas últimas rodadas do Brasileirão, o time santista tentou aproveitar o fator casa para se impor, mas esbarrou na postura ofensiva do rival, que não adotou a retranca, apesar de enfrentar Robinho e companhia longe de casa.

E, neste duelo franco, as duas torcidas puderam vibrar com boas jogadas nos minutos iniciais, a começar pela santista. Aos 9, Robinho desperdiçou grande chance ao investir pela direita, após rápido lateral batido por Cicinho, e entrar na área livre. Cara a cara com o goleiro, demorou para finalizar e acabou bloqueado pela defesa.

A reação atleticana foi imediata. Aos 10, Edu Dracena escorregou na área e a bola sobrou para Cléo que bateu no meio do gol e parou em grande defesa de Aranha. Sem dar tempo do rival respirar, o Santos voltou a levar perigo na sequência quando Lucas Lima investiu pelo meio e chutou da entrada da área. Weverton fez a defesa com tranquilidade.

A boa movimentação acabou perdendo ritmo após os 20 minutos de jogo. Bady, que vinha sendo o motor do Atlético, passou a errar passes e o visitante caiu de rendimento. O Santos, por sua vez, passou a apostar nos levantamentos na área, principalmente com Leandro Damião, sem sucesso. Aos 28, o time sofreu importante desfalque. Robinho sentiu dores musculares na perna direita e deixou o gramado mais cedo.

Apesar da baixa de peso, o Santos tentou manter o ritmo e acabou sendo premiado nos instantes finais da etapa. Cicinho investiu na linha de fundo pela direita e cruzou rasteiro para Damião escorar para o gol na primeira trave, aos 44 minutos. Com o gol, o atacante encerrou um jejum de 10 jogos e cinco meses sem balançar as redes - não marcava desde o fim de março.

O segundo tempo começou com a mesma velocidade do primeiro. Os lances de ataque, contudo, foram menos frequentes. A primeira oportunidade surgiu para o Atlético. Aos 6, a zaga santista sofreu uma pane geral e a bola pipocou na pequena área até Mena afastar antes que o ataque atleticano aproveitasse a chance.

A resposta do Santos veio em dois lances de Rildo. No primeiro, ele bateu colocado aos 7. Cinco minutos depois, Damião deu passe açucarado para o atacante, que bateu rente à trave esquerda de Weverton. O time da casa continuava ameaçando na base da correria porque o ataque recebia pouco apoio do meio. Alison e Arouca raramente passavam do meio-campo. Atacando com no máximo quatro jogadores, o Santos apostava no contra-ataque para tentar pegar a defesa atleticana despreparada.

Mais retraído, o time de Oswaldo de Oliveira só conseguiu chegar ao segundo gol quando Arouca resolveu dar maior contribuição ao ataque. Foi seu o passe para Mena, que cruzou para cabeçada certeira de Thiago Ribeiro, livre de marcação na pequena área, para as redes, aos 21.

Daí em diante, o Santos se segurou na defesa, com Arouca e Alison novamente reforçando a zaga. Sem o mesmo ímpeto do início, o Atlético não conseguia levar o mesmo perigo de antes e parava facilmente na zaga rival. O time visitante ainda teve grande chance para reduzir o placar nos acréscimos.

Aos 48 minutos, David Braz fez falta boba em Marcelo dentro da área. O árbitro não hesitou e assinalou a penalidade. Na cobrança, porém, o próprio Marcelo encheu o pé e mandou no travessão, no último lance da partida.

Na próxima rodada, o Santos fará o clássico com o São Paulo, domingo, no Morumbi. O Atlético vai duelar com o Bahia, em casa, na Arena da Baixada, no mesmo dia.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 2 x 0 ATLÉTICO-PR

SANTOS - Aranha; Cicinho, David Braz, Edu Dracena, Mena; Alison, Arouca, Lucas lima, Thiago Ribeiro (Stéfano Yuri); Leandro Damião (Souza) e Robinho (Rildo). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

ATLÉTICO-PR - Weverton; Sueliton, Dráusio, Léo Pereira, Natanael; Deivid, João Paulo (Otávio), Bady (Dellatorre), Marcos Guilherme (Douglas Coutinho); Marcelo e Cléo. Técnico: Doriva.

GOLS - Leandro Damião, aos 44 minutos do primeiro tempo. Thiago Ribeiro, aos 21 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Léo Pereira e Dráusio.

ÁRBITRO - Igor Benevenuto (MG).

RENDA - R$ 129.285,00.

PÚBLICO - 4.612 pagantes.

LOCAL - Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP).

O Atlético Paranaense enfrenta o Santos, nesta quarta-feira, às 19h30, na Vila Belmiro, em Santos, pela 16.ª rodada do Campeonato Brasileiro, com apenas uma mudança em relação à equipe que empatou contra o Sport, no Recife, no final de semana. O zagueiro Dráusio entra na vaga do suspenso Cléberson e mostra confiança em seu retorno ao time titular.

"Nossa equipe está bem preparada para enfrentar o Santos de igual para igual, mesmo dentro da Vila Belmiro. Temos condições de sair com um bom resultado", disse Drausio.

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Segundo ele, o time pode voltar a brigar por uma vaga no G4. "Nosso time tem provado que tem condições de brigar pelo G4, pelas posições na parte de cima da tabela", concluiu o zagueiro.

A tarde foi de homenagens aos mortos na tragédia que vitimou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. O Sport queria o adiamento do jogo, mas não ocorreu. Neste domingo (17), na Ilha do Retiro, a equipe leonina só empatou contra o Atlético-PR. Régis estreou e marcou o gol do empate, depois que o aniversariante Cleberson abriu o placar. 

O jogo que não queriam realizar emocionou

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Se dependesse do Sport o jogo nem ocorreria. O clube pediu o adiamento à CBF por conta do enterro do vice-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos. A cerimônia de despedida do política foi realizada no Palácio do Campo das Princesas e no Cemitério de Santo Amaro, a cerca de três quilômetros da Ilha do Retiro.

Os leoninos pernambucanos entraram em campo com o tradicional uniforme rubro-negro e homenagens a Eduardo Campos e ao assessor do político e torcedor do Sport, Carlos Percol. Abaixo da numeração, nas costas, as palavras “Percol” e “#Eduardoeterno”. Durante o hino de Pernambuco, antes do início de jogo, foram os torcedores que se emocionaram.

O presente de Cleberson e a estrela de Régis

Em campo, o Sport esteve melhor na maior parte do primeiro tempo. Dominou a posse de bola, trocou passes e teve várias oportunidades em cobranças de escanteio e cruzamentos, principalmente, pela direita. O Atlético-PR só precisou de uma falta. Da intermediária, Bady lançou no meio da área e Cléberson subiu para cabecear no canto de Magrão. O goleiro ficou imóvel. E só viu o zagueiro atleticano comemorar o gol no dia em que completa 22 anos de vida.

A expectativa pela estreia de Régis se arrastou desde a 10ª rodada, no jogo contra o Botafogo. O meia só esteve apto para jogar na última partida, diante do Flamengo, no Maracanã, mas só viu o Sport ser derrotado do banco de reservas. Neste domingo, pouco apareceu no primeiro tempo. Deu bons passes, se movimentou e driblou, mas não teve tanta oportunidade. Aos 38 minutos, foi derrubado na entrada da área do Atlético-PR. Wendel cobrou sobre a barreira. O volante tentou novamente no rebote e acertou a defesa. A bola ficou perdida na área e o camisa 10, estreante, achou. Acertou chute no canto esquerdo de Weverton e empatou o jogo: 1 a 1.

O Sport balançou as redes novamente aos dez minutos, mas não valeu. Felipe Azevedo tentou o chute, a defesa bloqueou e sobrou para Patric, o lateral direito completou com chute por debaixo do goleiro Weverton. Entretanto, o jogador estava em posição irregular.

Ficha do jogo

Sport 1
Magrão; Patric, Oswaldo, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Régis (Zé Mário), Érico Júnior (Ananias) e Felipe Azevedo; Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista

Atlético-PR 1
Weverton; Sueliton, Cleberson, Léo Pereira e Natanael; Deivid, João Paulo, Bady e Marcos Guilherme (Douglas Coutinho); Marcelo e Cléo. Técnico: Doriva

Local: Ilha do Retiro (Recife)
Árbitro: Vinícius Furlan (SP)
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo e Vicente Romano Neto (Ambos de SP)
Cartões amarelos: Régis, Wendel Felipe Azevedo - SPORT; João Paulo, Cleberson – ATLÉTICO-PR
Gols: Régis (39 do 1ºT) - SPORT; Cléberson (24 do 1ºT) - ATLÉTICO-PR

Durante a semana o Sport ganhou um novo ânimo. Embora tenha sofrido duas derrotas seguidas para lanternas, nas duas últimas rodadas, o Leão chega para enfrentar o Atlético-PR, neste domingo (17), às 18h30, na Ilha do Retiro, mais animado após as contratações de Diego Souza e Ibson. Contudo, é preciso mostrar também dentro de campo que o time merece a confiança e o entusiasmo da torcida. O Rubro-negro pernambucano está na 8° colocação com 21 pontos, enquanto o parananense é 7° com 22.

Apesar de a pressão ter aliviado, o técnico Eduardo Baptista considera esta partida tão importante quanto as outras. E por ser um jogo em casa, o Sport deve manter a sua postura e partir para cima do adversário. No entanto, tendo cuidado com os contra-ataques do adversário.

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“A Série A é um campeonato difícil, complicado. O peso desse jogo é igual a todos os outros. Se viéssemos de duas vitórias, seria grande também. Precisamos da vitória e não vamos fazer loucura. O Atlético-PR é um time de extrema velocidade e temos de ter cuidado”, afirmou.

Para aumentar a esperança da torcida, o meia Régis finalmente estreará pelo Sport. E o time será mais ofensivo com a entrada de Érico Júnior no lugar de Augusto César. Na defesa, o zagueiro Durval retorna após cumprir suspenso na vaga de Ewerton Páscoa.

Atlético-PR

O Furacão espera se aproximar ainda mais no G-4 da Série A, após a vitória sobre o Botafogo. Por isso, o técnico Doriva tenta, de todas as formas, dificultar a vida do adversário. Mesmo com todo mundo à disposição, o treinador não confirmou o time titular, que terá o retorno do lateral direito Sueliton. No entanto, a equipe deve ser a mesma da última rodada.

Ficha do jogo

Sport

Magrão; Patric, Oswaldo, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Régis, Érico Júnior e Felipe Azevedo; Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista

Atlético-PR

Weverton; Sueliton, Cleberson, Léo Pereira e Natanael; Deivid, João Paulo, Bady e Marcos Guilherme; Marcelo e Cléo. Técnico: Doriva

Local: Ilha do Retiro

Horário: 18h30

Árbitro: Vinícius Furlan (SP)

Assistentes: Rogério Pablos Zanardo e Vicente Romano Neto (Ambos de SP)

A morte do ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos, abalou o Brasil e principalmente o estado pernambucano. Por conta disso, a FPF declarou luto de três dias, que vai até o próximo sábado (16). O jogo do Sport contra o Atlético-PR, entretanto, na Ilha do Retiro, às 18h30 do próximo domingo (17), está confirmado.

"A partida está mantida e não há hipótese de qualquer alteração", explicou o presidente da Federalção Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho. O Sport declarou luto das mortes que ocorreram na tragédia de Santos e homenageou o assessor de imprensa de Eduardo Campos, que estava no voo, Carlos Augusto Percol.

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O jogo entre Sport e Atlético-PR foi modificado novamente. Agora, a CBF confirmou para o domingo (17), às 18h30, na Ilha do Retiro. O confronto é válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

Mudança foi feita de acordo com o horário de transmissão para a TV e para não chocar com o horário do jogo do Santa Cruz, também no Recife, às 16h20 do sábado (9), no estádio do Arruda.

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O Atlético Mineiro venceu o Atlético-PR, por 3 a 1, com um gol "sem querer" e dois contra, na tarde deste domingo (3), no Independência, em partida válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Durante a partida, o técnico Levir Culpi chegou a ser vaiado e chamado de "burro" pela torcida ao retirar o atacante Jô de campo. Na sequência, dois gols contra fizeram jus ao livro lançado pelo treinador há um mês. A autobiografia do treinador tem como título "Um burro com sorte". Com a vitória, o time mineiro permanece na 11ª posição, com 18 pontos.

Na primeira partida após a despedida de Ronaldinho Gaúcho, o Atlético-MG abriu o placar com um gol em um lance inusitado. A jogada aconteceu aos 34 do primeiro tempo, quando o zagueiro Leonardo Silva recebeu um arremesso lateral de Marcos Rocha e, dentro da área, de cabeça, marcou seu primeiro gol no Brasileirão encobrindo o goleiro Santos.

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O próprio jogador garantiu que a não teve intenção ao executar a jogada. "Eu tentei jogar a bola para dentro da área, que é uma jogada característica nossa. Mas o gol estava perto, Deus abençoou e a bola acabou entrando", comemorou.

Apesar de não fazer mudanças, o Atlético-PR voltou melhor para o segundo tempo e empatou aos 10 minutos da segunda etapa. O meia Marcos Guilherme chutou de longe contra a meta de Victor e a bola entrou no cantinho. O técnico Levir Culpi resolveu, então, mudar o esquema de jogo. Substituiu o armador Guilherme pelo velocista Luan e tirou o atacante Jô para entrada do meia argentino Dátolo.

A torcida vaiou e chamou o treinador de "burro", mas alteração deu resultado. Aos 30 minutos, em sua primeira participação, Dátolo tocou para Luan em velocidade, que cruzou na área. O zagueiro Léo Pereira tentou tirar e fez contra. Aos 41, em cobrança de escanteio, o volante Deivid chutou contra a própria meta, encobrindo o goleiro, num lance bizarro.

Na quarta-feira o time mineiro volta vai à Arena Condá, onde enfrenta a Chapecoense, às 21 horas, em partida adiada da 10.ª rodada do Brasileirão. No domingo que vem, o Atlético-PR recebe o Botafogo na Arena da Baixada, às 16 horas.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 3 X 1 ATLÉTICO-PR

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Emmerson Conceição; Leandro Donizete, Pierre, Guilherme (Luan), Maicosuel e Diego Tardelli; Jô (Dátolo). Técnico - Levir Culpi.

ATLÉTICO-PR - Santos; Sueliton, Cleberson, Léo Pereira e Natanael; Deivid, João Paulo e Marcos Guilherme; Douglas Coutinho, Marcelo (Bruno Furlan) e Cléo (Dellatorre). Técnico - Doriva.

GOLS - Leonardo Silva, aos 34 minutos do primeiro tempo; Marcos Guilherme, aos 10, Léo Pereira (contra), aos 30, e Deivid (contra), aos 41 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Dewson Fernando Freitas Silva (PA).

CARTÕES AMARELOS - Pierre (Atlético-MG); Sueliton, Cléo e Cleberson (Atlético-PR).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

A preocupação com o setor defensivo fez o Náutico buscar mais um zagueiro, que já está no Recife. Renato Chaves realizou exames médicos no CT Wilson Campos, na terça-feira (29), acompanhou o jogo contra o Icasa, na Arena Pernambuco, e vai assinar contrato com o Timbu até o final do ano. O técnico Sidney Moraes já até comentou a contratação

“Renato Chaves é um jogador que tem boas referências. Não foi uma indicação minha, mas é um jogador que tem experiência e fez a base toda no Corinthians. Ele vem para nos ajudar e compor o grupo em busca de um espaço”, analisou o treinador alvirrubro.

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O Atlético-PR, donos dos direitos econômicos de Renato Chaves, o emprestou ao Náutico pagando o salário integralmente. Além do Corinthians e da equipe paranaense, o zagueiro já defendeu as cores do Bahia, da Portuguesa e do Figueirense.

Ainda cumprindo a punição imposta pelo STJD que obriga o clube a jogar com portões fechados por causa da briga contra a torcida do Vasco no ano passado, em Joinville (SC), o Atlético Paranaense enfrenta o Fluminense neste domingo, às 16 horas, com uma Arena da Baixada vazia, em Curitiba, pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O clube precisa cumprir, além desta partida, mais dois jogos para completar a punição. O jogo é um confronto direto entre as duas equipes, ambas com 19 pontos, que estão no G4 - o Fluminense aparece em terceiro e o Atlético na quarta posição.

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Para esta partida, o técnico Doriva pretende manter o mesmo esquema que funcionou contra o Criciúma, na semana passada, com três atacantes, sendo dois abertos pelos lados do campo. O treinador ressaltou que a semana de treinos foi produtiva e é preciso explorar a velocidade de sua equipe. "Foi uma semana produtiva e sabemos que teremos um jogo difícil porque o Fluminense é uma grande equipe, tem grandes jogadores, mas estamos preparados para esse jogo e termos uma semana mais confortável", comentou ao site oficial do clube.

Segundo ele, a velocidade do time pode ser fundamental contra os cariocas. "Demos importância à nossa vazão de jogo. Vamos jogar em casa, tentar propor o jogo e a gente sabe que o Fluminense é uma equipe que independente de jogar em casa ou fora sempre tenta propor o jogo pela qualidade de seus atletas. Então trabalhamos em cima disso e em nosso ponto forte, que é a velocidade. A gente deu ênfase à questão", concluiu.

Em uma partida sem público, devido a uma punição do STJD por causa da briga entre torcedores em Joinville (SC), no ano passado, contra o Vasco, o Atlético Paranaense venceu o Criciúma por 2 a 0, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Atlético entrou para o G4, na quarta posição, com 19 pontos, e o Criciúma, com 11, caiu para a 14ª colocação.

O Atlético entrou em campo com três atacantes e dava a impressão de que iria pressionar o Criciúma desde o início, mas, com três volantes em campo, o time catarinense conseguia anular as jogadas pelo meio e pelas laterais e a partida ficou sem lances de emoção, com alguns chutes de longe sem perigo. Mesmo com maior posse de bola no primeiro tempo - 62% contra 38% -, o Atlético não conseguia furar a defesa adversária.

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Na segunda etapa, mesmo sem mudanças, o Atlético encontrou os espaços que não tinha no início do jogo e em duas falhas da defesa catarinense o rubro-negro paranaense abriu vantagem. Aos sete minutos, Douglas Coutinho avançou pela direita e cruzou para Marcelo subir mais que a zaga e abrir o placar.

O gol deixou o Criciúma perdido e, logo aos 13 minutos, Sueliton avançou pela direita e cruzou para Douglas Coutinho, que cabeceou entre a defesa catarinense, exigindo uma boa defesa de Bruno. Porém, ele mesmo pegou o rebote e ampliou o marcador.

A partir daí, o técnico Wagner Lopes resolveu abrir mais seu time e tirou Paulo Baier, que jogava mal, para a entrada de Rafael Costa e Rodrigo Souza para a entrada de Michel. O time começou a pressionar mais o Atlético, mas não conseguiu finalizar com qualidade.

Com a entrada de João Paulo no lugar de Ederson, Doriva deu mais proteção para a defesa e, com isso, o Criciúma voltou a ficar sem opções de jogada. Sem ser ameaçado, o técnico Doriva aproveitou para fazer algumas alterações no Atlético e administrou o resultado até o final da partida.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-PR 2 X 0 CRICIÚMA

ATLÉTICO-PR - Wéverton; Sueliton, Léo Pereira, Cléberson e Natanael; Deivid, Otávio e Marcos Guilherme; Marcelo (Cléo), Douglas Coutinho (Mosquito) e Ederson (João Paulo). Técnico: Doriva.

CRICIÚMA - Bruno; Maicon, Fábio Ferreira, Ronaldo Alves e Bruno Cortez; João Vítor, Serginho, Rodrigo Souza (Michael) e Paulo Baier (Rafael Costa); Silvinho (Maurinho) e Bruno Lopes. Técnico: Wagner Lopes.

ÁRBITRO - Cláudio Francisco Lima e Silva (SE).

CARTÕES AMARELOS - Cléberson e João Vítor.

GOLS - Marcelo, aos sete, Douglas Coutinho, aos 13 minutos do segundo tempo.

RENDA E PÚBLICO - Jogo disputado com portões fechados.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

A maior novidade do Atlético-PR na retomada do Brasileirão, em jogo contra o Flamengo, nesta quarta-feira (16), às 22h, em Macaé (RJ), estará no banco de reservas. O técnico Doriva, campeão paulista com o Ituano no primeiro semestre, fará sua estreia no comando do time paranaense. Ele substitui Leandro Ávila, que estava como interino e deve retornar à função de auxiliar.

Para a partida válida pela 10ª rodada do Brasileirão, Doriva terá duas mudanças no time: o meia Deivid e o lateral-esquerdo Natanael cumprem suspensão e devem dar seus lugares para Derlei e Olaza, respectivamente.

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Doriva ainda faz mistério sobre a escalação. Segundo ele, a equipe está definida, mas prefere aguardar o Flamengo se posicionar antes de divulgar alguma coisa. "Não levo dúvida [para Macaé]. Estou aguardando para definir, mas já tenho a equipe definida e a gente espera poder contar com 100% da equipe para estrear bem", afirmou o técnico, em entrevista ao site oficial do clube.

Em sua opinião, o Atlético-PR deve estar atento para qualquer "surpresa" flamenguista. "A gente sabe que pode haver mudanças no Flamengo e temos que estar preparados para tudo. É um jogo difícil que pode ter surpresas", concluiu Doriva.

Campeão paulista com o Ituano, o ex-volante Doriva, que defendeu o Brasil na Copa do Mundo de 1998, na França, é o novo técnico do Atlético Paranaense. O treinador acertou com a diretoria rubro-negra nesta segunda-feira (16) mas só será apresentado depois do Mundial. Ele chega para o lugar de Miguel Ángel Portugal, que pediu demissão em maio.

Desde que o técnico espanhol saiu do clube, o Atlético-PR ficou quase um mês sem treinador. Nas últimas rodadas do Brasileirão antes da pausa para a Copa, o time foi comandado pelo auxiliar Leandro Ávila, que segue no antigo cargo. Doriva chega acompanhado pelo preparador físico Anselmo Sbragia, que está com a seleção na Copa.

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Revelado pelo São Paulo, Doriva viveu a melhor fase de carreira de jogar na Europa, onde atuou, entre outros clubes, no Porto e no Middlesbrough. Na Inglaterra, foi ídolo. Aposentado em 2008, o volante fez seu primeiro trabalho como treinador no Ituano, este ano, e de cara conquistou o título paulista.

Doriva assume o Atlético Paranaense na 12.ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos, a seis do líder Cruzeiro e com a mesma folga sobre o Coritiba, primeiro time da zona de rebaixamento. Após a Copa, dia 17 de julho, a equipe pega o Flamengo.

Após retirar do seu site oficial as ofensas ao São Paulo, o Atlético Paranaense veio a público nesta sexta-feira para pedir desculpas pela "expressão mal colocada" que criticava os jogadores do rival. Em protesto contra um gol irregular do time paulista na partida de quarta-feira (28), o clube de Curitiba dissera que a "a garotada do CT do Caju (centro de treinamento do Atlético) deixou a experiência de Rogério Ceni e demais bambis superar a nossa técnica e a nossa garra."

A expressão "bambis" gerou rápida repercussão na internet na quinta-feira e levou o time a remover este trecho do texto publicado em seu site oficial. Nesta sexta, o clube formalizou pedido de desculpas ao clube de São Paulo.

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"O texto publicado neste site no dia de ontem teve grande repercussão na mídia nacional. A intenção da nota não foi, de forma alguma, ofender a instituição São Paulo Futebol Clube a quem pedimos sinceras desculpas", registrou o Atlético, destacando apenas a motivação de protestar contra um erro da arbitragem no jogo de quarta.

O Atlético reclamou contra o lance do segundo gol são-paulino. Antes de entrar no gol, a bola acertou o braço de Luis Fabiano dentro da pequena área. "Nossa intenção foi protestar veementemente contra o erro absurdo de arbitragem cometido em nosso jogo contra o SPFC que nos tirou pontos preciosos na competição", destacou a nota do clube paranaense.

"Reiteramos nossos protestos e lamentamos que a infelicidade no uso de uma expressão mal colocada tenha sido mais comentada do que o fato absurdo da validação de um gol claramente irregular", apontou o clube.

Atlético Paranaense e São Paulo já decidiram uma Copa Libertadores, mas nesta quarta-feira (28) os torcedores dos dois times devem ter ficado saudosos daquelas equipes. Em jogo ruim tecnicamente, no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG), pela oitava rodada, empataram em 2 a 2 e ficaram longe das primeiras posições do Campeonato Brasileiro no penúltimo jogo antes da pausa para a Copa do Mundo.

Um fenômeno curioso é que o São Paulo escolhe apenas 45 dos 90 minutos de jogo para realmente fazer alguma coisa - a outra metade do tempo é marcada por uma letargia inexplicável. Nesta quarta, o time decidiu usar o segundo tempo para "entrar em campo" e efetivamente jogar um pouco de futebol.

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Na primeira etapa, o torcedor que se arriscou a encarar o frio do estádio Parque do Sabiá sofreu com uma partida fraquíssima tecnicamente. Se o Atlético não é um time que desperte maiores emoções, o São Paulo segue como um catado, uma massa anencéfala refém de Paulo Henrique Ganso para fazer alguma coisa. Se o camisa 10 não está em noite de gala, o time não anda e vive de chutões ou das arrancadas de Osvaldo. Não há compactação entre os setores, estrutura de jogo. Nada. É um árido deserto de ideias.

Em que se pese o drama de ter jogadores como Lucão e Reinaldo entre os titulares, a defesa continua um terror. A bisonha falha individual de Douglas que originou o gol de Bady não pode ocultar que o sistema é frágil como uma casca de ovo.

Enquanto o sexto mês do ano se avizinha, o técnico Muricy Ramalho, blindado por grande parte da torcida, patina e dá sequência a um trabalho até aqui pobre em qualidade e resultados. Fosse outro, difícil imaginar que contaria com tamanha paciência. E não faltou tempo para encontrar o time ou ao menos uma forma de jogar; o time tricolor ficou praticamente um mês sem jogar depois da queda no Campeonato Paulista e não aproveitou para nada.

Sem Maicon, suspenso, o São Paulo ficou ainda mais estéril na criação de jogadas; Souza não tem a mesma saída do camisa 18 e foi até onde podia para tentar ajudar. Incapaz de construir alguma jogada, o time tricolor passou a explorar o jogo aéreo e na correria desordenada na expectativa de alguma falha do adversário, que se fechou e desperdiçou boas chances de matar a partida no contra-ataque. Faltava quem parasse a bola e pensasse um pouco mais a armação.

A partida andava modorrenta quando Deivid derrubou Luis Fabiano dentro da área e Rogério Ceni cobrou o pênalti para empatar. Daí em diante a tática foi de vez para o espaço e o jogo ganhou rumo elétrico: Cléo, aos 44, e Luis Fabiano, aos 46 minutos, movimentaram mais uma vez.

No fim, o empate acabou sendo o resultado mais justo para os dois times que passaram mais tempo surrando a bola do que jogando futebol. Em termos de resultado, o São Paulo pode comemorar o ponto achado. Mas se olhar a fotografia de longe, verá que o time está longe de ser confiável e ainda precisa evoluir muito. O trabalho, até aqui, está devendo.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-PR 2 x 2 SÃO PAULO

ATLÉTICO-PR - Weverton; Sueliton, Dráusio, Léo Pereira e Natanael; Deivid, Otávio, Bady (João Paulo) e Marcos Guilherme; Douglas Coutinho (Nathan) e Ederson (Cléo). Técnico: Leandro Ávila (interino).

SÃO PAULO - Rogério Ceni; Douglas, Lucão, Antonio Carlos e Reinaldo; Denilson (Hudson), Souza e Paulo Henrique Ganso; Alexandre Pato (Boschilia), Osvaldo e Luis Fabiano. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS - Bady, aos 29 minutos do primeiro tempo; Rogério Ceni (pênalti), aos 30, Cléo, aos 44, e Luis Fabiano, aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Deivid e Léo Pereira (Atlético-PR); Osvaldo (São Paulo).

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG).

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