Tópicos | Atlético-PR

Ainda com futuro indefinido, o atacante Adriano fez seu primeiro treino com bola no centro de treinamento do Atlético Paranaense nesta terça-feira (17). O jogador chegou a publicar um vídeo nas redes sociais em que aparece realizando a atividade com jogadores da base do clube.

O vídeo mostra o atacante trocando passes curtos com os companheiros de treino. O "Imperador" tenta até uma finalização, mas manda por cima do travessão. "Hoje (terça) está sendo um dia muito especial... Obrigado, Atlético Paranaense por acreditar em mim...", declarou o atacante, após participar do trabalho com bola.

##RECOMENDA##

Sem jogar uma partida oficial desde março de 2012, Adriano tenta recuperar seu preparo físico para ter condições de voltar aos gramados no início de 2014. Em Curitiba, ele tenta mostrar empenho à diretoria do Atlético para negociar um futuro contrato. No próximo ano, o clube paranaense disputará a Copa Libertadores da América.

O delegado Clóvis Galvão, da Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), em Curitiba, encaminhou nesta segunda-feira para a Delegacia de Joinville (SC) uma listagem com os nomes de 28 torcedores do Atlético Paranaense identificados como participantes da briga contra vascaínos no último dia 8, na Arena Joinville, durante a partida contra o Vasco, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

No confronto, quatro jovens foram hospitalizados e outros três foram detidos. Com a entrega da lista, a polícia catarinense deve dar andamento ao inquérito, presidido pelo delegado Paulo José Reis, que deve receber também uma lista da polícia do Rio de Janeiro com os nomes dos envolvidos na briga pelo lado vascaíno.

##RECOMENDA##

Segundo o delegado Galvão, outros integrantes poderão ainda ser identificados e posteriormente ter seus nomes entregues à polícia do estado vizinho. "Pelas imagens que tivemos acesso, percebemos que havia aproximadamente de 36 a 40 torcedores do Atlético. Então, ainda temos cerca de oito a 12 torcedores que precisam ser identificados, mas neste momento, na data-limite para a entrega da nossa relação, já é possível a identificação dessas pessoas", disse.

A partir de agora, contou Galvão, o Ministério Público receberá da polícia as informações e vai ter condições de julgar, de forma individual, a ação de cada um dos torcedores envolvidos. "A investigação continua e tudo o que nos pedirem será atendido", afirmou.

Os participantes da briga podem ser acusados de tentativa de homicídio e formação de quadrilha. Mesmo após as frequentes brigas nos estádios, Galvão diz ser contrário à extinção das torcidas organizadas. "Não sou favorável à extinção de torcidas, precisamos separar o joio do trigo, não podemos generalizar e sim identificar quem é o arruaceiro e fazer aquilo que a lei prevê que é por na cadeia", disse.

Para ele, os torcedores que brigam o fazem, pois não temem punições. "Já trabalho com grandes eventos, principalmente futebol, e eles (que brigam) precisam ter a certeza da punição, pois desde que instalamos as delegacias móveis nos jogos, com juízes e recursos, o número de ocorrências caiu sensivelmente", afirmou.

No final de semana, o estudante William Batista, de 19 anos, foi liberado do Centro Hospitalar Unimed, em Joinville, onde estava internado. Ele foi o último jovem a deixar o hospital. Na semana passada, Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, de 29, Estevão Viana, de 24, e Gabriel Ferreira Vitael, de 20, foram internados no Hospital Municipal São José. Já William precisou ser retirado do campo em um helicóptero da PM por causa de seu estado grave.

Em entrevista no último domingo, William negou ter agredido alguém antes de ser surrado pelos vascaínos. "Antes de cair no chão, eu acho que mais na hora que as duas torcidas se encontraram ali mesmo a gente ficou de frente assim, mas de trocar socos assim, não", comentou.

Apesar da negativa, as câmeras mostram William chutando um torcedor adversário antes de ser empurrado e massacrado pelos cariocas. Ainda assim, ele não integra a lista de envolvidos entregue. "Os torcedores que foram hospitalizados não estão nessa relação, pois a polícia catarinense deve ter tomado as medidas que foram necessárias", concluiu Galvão.

Punidos nesta sexta-feira em julgamento na 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Atlético-PR e Vasco já avisaram que vão recorrer, na tentativa de reverter a pena. Ambos foram condenados por causa da violenta briga entre seus torcedores no jogo de domingo, em Joinville (SC), pela última rodada do Brasileirão.

O Atlético-PR foi punido com a perda de 12 mandos de campo, sendo seis delas com portões fechados, e ainda com multa de R$ 140 mil. Já o Vasco perdeu oito mandos de campo - quatro com portões fechados - e recebeu multa de R$ 80 mil. Essas penas não se aplicam aos campeonatos estaduais ou à Libertadores. São válidas apenas para competições organizadas pela CBF.

##RECOMENDA##

Na prática, no entanto, os jogos com portões fechados devem ser disputados na casa dos clubes punidos. Isso significa dizer que a perda de mando de campo de cada um deles, na verdade, cai pela metade. Já as demais partidas, com acesso do público, vão ter de ser realizadas a pelo menos 100 quilômetros de distância ou de Curitiba ou do Rio.

Assim como os clubes, a procuradoria do STJD também promete recorrer, porque considerou as punições brandas para Atlético-PR e Vasco. O Pleno do tribunal deve julgar o caso, em segunda instância, até o dia 27 de dezembro.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definiu nesta sexta-feira as punições decorrentes do confronto Atlético-PR x Vasco, realizado no último domingo na Arena Joinville, e marcado por uma confusão entre torcedores organizados de ambas as equipes. Como resultado, o Atlético-PR foi punido com a perda de 12 mandos de campo, enquanto o Vasco perdeu oito mandos para o ano que vem.

Ambas as equipes poderiam perder até 20 mandos de campo e o Alessandro Kishino chegou a pedir que está pena fosse aplicada. Contudo, após os quatro votos previstos, foi decidido por uma punição mais branda. Dos 12 jogos que terá que fazer longe de seu estádio, em seis o Atlético-PR terá que atuar com portões fechados. Já o Vasco atuará quatro vezes sem a presença de seus torcedores.

##RECOMENDA##

O clube paranaense ainda foi multado em R$ 140 mil. Já os cariocas acabaram recebendo uma multa de R$ 80 mil. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro também foi julgado por ter dado continuidade à partida, mas foi absolvido uma vez que o tribunal entendeu que ele não descumpriu as regras.

A briga entre torcedores de Atlético-PR e Vasco marcou a última rodada do Campeonato Brasileiro. Com 17 minutos do primeiro tempo, a partida precisou ser paralisada quando integrantes de organizadas dos dois clubes se enfrentaram e protagonizaram cenas de selvageria nas arquibancadas da Arena Joinville.

Depois de mais de uma hora de paralisação, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro decidiu pelo reinício do jogo, e o Vasco acabou goleado por 5 a 1. O estrago, no entanto, já estava feito, com quatro torcedores, dois de cada equipe, sendo encaminhados para hospitais na região.

Somente nesta sexta, o último deles, William Batista da Silva, de 19 anos, que precisou deixar a arena de helicóptero, saiu do hospital. Anteriormente, Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, de 29 anos, foi liberado no mesmo dia. Já Estevão Viana, de 24 anos, e Gabriel Ferreira Vitael, de 20, passaram a noite de domingo em observação e foram liberados pelos médicos na segunda-feira.

A diretoria do Vasco, então, chegou a entrar com ação no STJD para tentar ganhar os pontos da partida, alegando que não havia segurança suficiente no estádio para o reinício do confronto. O pedido, no entanto, foi indeferido pelo presidente do tribunal, Flávio Zveiter, que alegou que não houve violação na regra do jogo.S

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Zveiter, defendeu nesta quinta-feira a perda de pontos como punição para briga de torcidas de clubes de futebol. Ele participou de uma reunião em Brasília com integrantes do governo federal, Ministério Público, Judiciário, Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e federações para debater a questão da segurança nos estádio. A reunião é uma reação à briga generalizada em Joinville (SC) entre torcedores de Vasco e Atlético Paranaense no domingo passado, na última rodada do Brasileirão.

"Dependendo da gravidade, vai haver a sugestão, e depende do Conselho Nacional de Esporte, para perda de pontos", afirmou Zveiter, após a reunião. O Conselho Nacional de Esporte é um órgão ligado ao Ministério do Esporte. A decisão sobre a possibilidade de perda de pontos depende da aprovação do órgão, que tem representantes de confederações e clubes.

##RECOMENDA##

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, manifestou posição favorável a maior rigor nas punições esportivas. "A minha sugestão é que, mais do que a punição pecuniária, os clubes temem a punição técnica, temem mais a perda de 3 pontos do que R$ 3 milhões, porque os R$ 3 milhões pode arranjar em algum lugar, mas quando perdem os 3 pontos, a cobrança da torcida é mais dura", disse.

Zveiter acredita que, se aprovada, a medida poderia valer para o próximo Campeonato Brasileiro, mas dificilmente haveria tempo para implementar já nos campeonatos estaduais. O STJD defende ainda a ampliação das multas e das punições de perda de mando de campo. Para o próximo ano, está garantido até agora somente que as punições de perda de mando de campo poderão ser cumpridas com portões fechados, sem a presença da torcida.

O delegado regional da Polícia Civil de Joinville, Dirceu Silveira Júnior, anunciou já ter identificado mais 30 pessoas que participaram da pancadaria generalizada entre torcedores do Vasco e do Atlético-PR no último domingo. O reconhecimento é feito por meio de imagens das câmeras de segurança da Arena Joinville e de emissoras de TV, fotos, depoimentos de testemunhas e denúncias recebidas em um endereço de e-mail criado pela Polícia.

"Agora estamos buscando verificar qual a participação de cada um na briga", disse o delegado. Ele não revelou a identidade dos suspeitos, mas afirmou que há torcedores dos dois times e que a Polícia está levantando o endereço deles para intimá-los a depor.

##RECOMENDA##

Segundo o delegado, nove envolvidos na briga são da Força Jovem do Vasco e foram descobertos pela polícia carioca. As identidades dos brigões já estão com a Delegacia de Investigação Criminal. "Todos serão indiciados em inquérito policial e responderão de acordo com o grau de participação na briga e a violência empreendida", esclareceu o chefe de polícia.

Silveira confirmou que o inquérito policial que está em andamento é apenas um e vai procurar esclarecer todos os fatos, "desde a briga até possíveis responsabilidades pelas questões da segurança, organização e estrutura do estádio". O objetivo é esclarecer todas as circunstâncias para agilizar o julgamento dos envolvidos.

Em Curitiba, a Polícia identificou 19 atleticanos. De acordo com o delegado Clóvis Galvão, da Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos), muitos vândalos são reincidentes e participaram de outras brigas recentes.

FERIDO - André Sanches Pitzsch, neurocirurgião responsável pelo tratamento ao torcedor do Atlético-PR, Willian Batista da Silva, 19 anos, internado desde domingo, disse que o paciente permanece estável e fora de risco, mas sem previsão de alta. Silva sofreu traumatismo craniano com fratura, sem afundamento significativo de crânio.

Juliano Borghetti, o ex-vereador de Curitiba (pelo PP) que foi flagrado participando da briga entre torcedores de Atlético-PR e Vasco, no último domingo, na Arena Joinville (SC), pediu na tarde desta terça-feira a exoneração do cargo que ocupava como superintendente da autarquia Paraná Projetos (ex-Eco Paraná), ligada ao governador Beto Richa (PSDB).

O pedido de demissão foi aceito prontamente pelo governador, que anunciou a decisão pelo Twitter. Em nota, o portal do governo do Paraná informa que Juliano Borghetti "pediu afastamento de sua função".

##RECOMENDA##

Juliano Borghetti foi casado com a ex-vereadora Renata Bueno - filha do deputado federal Rubens Bueno (PPS). Além disso, ele é irmão da deputada federal Cida Borghetti, presidente do Pros no Estado e que é casada com o secretário estadual de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP).

Logo após ser identificado por fotografias como um dos envolvidos na briga de domingo, que deixou quatro torcedores hospitalizados e outros três presos, Juliano Borghetti emitiu uma nota no final da tarde de segunda-feira, para lamentar sua presença no local e reforçar que não participou das agressões, mas sua demissão se concretizou um dia depois.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o Estado brasileiro precisa de uma "política firme" sobre segurança nos estádios. O governo federal coordenará na quinta-feira uma reunião sobre o tema com entes estaduais e entidades esportivas. O encontro foi convocado após a violenta briga entre torcedores de Vasco e Atlético-PR no último domingo, em Joinville (SC), em jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro.

"Acho muito importante que o Estado brasileiro, seja no âmbito federal ou estadual, possa ter uma política firme em relação a isso", disse o ministro da Justiça, ao revelar que o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, coordena a realização de uma reunião na quinta-feira sobre o assunto.

##RECOMENDA##

O ministro da Justiça ressaltou ainda que a questão de segurança nos estádios já foi tratada em relação à Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil, mas que a situação dos campeonatos nacionais merece uma "reflexão profunda" do governo.

Aldo Rebelo também voltou a falar sobre o tema nesta terça-feira, assim como já tinha feito no dia anterior. Segundo ele, o ocorrido no jogo entre Vasco e Atlético-PR foi uma tentativa coletiva de homicídio. "Houve ali uma tentativa coletiva de homicídio, que deveria resultar em prisão ampla dos envolvidos", disse o ministro do Esporte, que defendeu a criação de uma delegacia do torcedor, o que havia sido defendido anteriormente pela presidente Dilma Rousseff.

Em uma decisão tomada por meio de um termo de ajuste de conduta (TAC) assinado pela diretoria da torcida organizada Os Fanáticos, do Atlético Paranaense e pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), na manhã desta terça-feira (10), em Curitiba (PR), os integrantes da facção estão proibidos de frequentar os estádios do País por seis meses.

A punição é consequência da briga contra os torcedores do Vasco no último domingo, na Arena Joinville (SC), pela última rodada do Campeonato Brasileiro, e que resultou na prisão até o momento de três pessoas e ferimentos em quatro.

##RECOMENDA##

Caso a torcida se envolva em novo confronto essa punição poderá ser ampliada para até três anos. Com essa determinação, o uso das camisas da organizada, assim como outros objetos que façam menção à torcida pode render uma multa de R$ 20 mil. A torcida deve se pronunciar no final do dia.

A negociação que terminou com a assinatura do TAC teve à frente o promotor de justiça da Promotoria de Defesa do Consumidor de Curitiba, Maximiliano Deliberador, que afirmou que o procedimento adotado foi o mesmo com o qual o MP-RJ agiu em relação à torcida do Vasco, que voltou a participar de confusão na partida passada e deve aumentada a punição dada após à briga a morte de um flamenguista, no primeiro semestre de 2012.

O promotor também pediu a instauração de um inquérito civil para apuração de responsabilidades durante a briga entre os torcedores. Ele explicou que nos casos de reincidências as penas impostas deverão ser cada vez maiores.

Os cariocas Leone Mendes da Silva, de 23 anos - encontrado no banheiro do ônibus que levaria os torcedores para o Rio de Janeiro -, Arthur Barcelos de Lima Ferreira, de 26, e Jonathan Santos, de 29, serão indiciados por tentativa de homicídio, associação ao crime e incitação à violência. Os três, que são vascaínos, estão no Presídio Regional de Joinville (SC).

Jonathan esteve envolvido em outra pancadaria entre torcidas neste Campeonato Brasileiro. No dia 25 de agosto, ele foi mostrado por várias imagens durante a briga que ocorreu no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante a partida entre Vasco e Corinthians. Em 2007, chegou a ficar preso três meses sob a acusação de ter participado da morte do torcedor flamenguista Germano Soares da Silva em confronto ocorrido no centro do Rio, mas o processo contra ele foi extinto por falta de provas.

##RECOMENDA##

Na última segunda-feira foi identificado mais um participante da briga em Joinville. Trata-se de Juliano Borghetti, ex-vereador (PP) de Curitiba e genro do deputado federal Rubens Bueno (PPS). Durante o seu mandato (2009 a 2012), Borghetti foi co-autor de um projeto de lei segundo o qual os torcedores deveriam ser identificados antes de entrarem nos estádios.

Fotos e imagens de TV o mostram no meio de um grupo de atleticanos que parte para cima dos vascaínos. Juliano Borghetti, que hoje é superintendente da autarquia estadual Águas do Paraná, não foi encontrado para falar sobre a sua participação na confusão na Arena Joinville. No meio da semana retrasada ele havia sido flagrado por uma equipe de TV urinando em uma rua do Rio de Janeiro antes da partida entre Flamengo e Atlético Paranaense, no Maracanã, pela final da Copa do Brasil.

COLABORAÇÃO - De acordo com o delegado regional de polícia de Joinville, Dirceu da Silveira Júnior, os feridos e liberados já prestaram depoimentos. Ele garantiu que as investigações continuam e acredita que outros participantes do conflito logo serão identificados. "A diretoria do Atlético já disse que vai colaborar para identificar seus torcedores. E com a ajuda da polícia dos estados do Paraná e do Rio de Janeiro vamos indiciar todos os possíveis participantes", afirmou.

O comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE) do Rio de Janeiro, tenente-coronel da PM João Fiorentini, disse que só espera um pedido formal da polícia de Santa Catarina para dar sua parcela de colaboração. "Pelas imagens que vi, pude reconhecer vários daqueles torcedores no meio da confusão. Mas não posso agir no caso se não houver um pedido porque a investigação cabe ao Estado onde ocorreu o tumulto".

Em nota oficial, o Atlético lamentou os "acontecimentos bárbaros" ocorridos na partida contra o Vasco e disse que vai tomar providências contra pessoas ligadas ao clube que possam ter tido algum envolvimento na briga. "A Diretoria Administrativa e do Conselho Deliberativo do Clube tomarão todas as providências para identificar os envolvidos e puni-los, caso tenham ligações com a instituição, ou denunciar às autoridades competentes qualquer um que tenha tido participação nos lamentáveis incidentes", disse a nota.

O presidente Mário Celso Petraglia criticou duramente o comportamento dos torcedores rubro-negros em Joinville. "Temos de pensar definitivamente no problema da nossa torcida, que nos tirou da Vila Capanema (estádio em que o clube vem mandando seus jogos em Curitiba) por causa da punição que recebemos pelo que aconteceu no jogo contra o Coritiba. Se nós precisarmos dessa torcida, principalmente a organizada, para ganhar um jogo, é melhor irmos para casa. É preciso dar um basta".

Petraglia também atacou os vascaínos. Em sua opinião, os torcedores cariocas agiram de forma premeditada. "Eles não queriam que o jogo terminasse".

INTERNADO - O estudante Willian Batista, de 19 anos, morador de Curitiba e torcedor do Atlético, é o único ferido que continua internado no Hospital da Unimed. Os outros três, que estavam no Hospital Municipal São José, já tiveram alta. São eles, Gabriel Vitael, de 20, Diogo Cordeiro da Costa, de 29 (ambos torcedores do Vasco e moradores do Rio de Janeiro) e Estevam Viana, de 24, seguidor do Atlético e morador da capital paranaense.

William, que sofreu traumatismo no crânio, recebeu na segunda-feira a visita de seu pai, Cidnei Batista. Ele conversou com o filho, que aparentava estar atordoado. "Eu me senti aflito, angustiado, porque quando envolve um filho a gente fica sem chão. Mas agora que falei com ele estou mais tranquilo", disse. Colaboraram Julio Cesar Lima, Marcio Dolzan e Sílvio Barsetti.

Autor da ação civil pública que embasou a ausência de policiais na Arena Joinville, o promotor Francisco de Paula Fernandes Neto, do Ministério Público de Santa Catarina, criticou a utilização de membros da Polícia Militar em estádios brasileiros e culpou o Atlético Paranaense pela falta de segurança que gerou briga generalizada no último domingo (8).

Para Fernandes Neto, a presença de policiais em estádios remete a "desvio de finalidade". "Policial não deve fazer segurança de arbitragem, de atleta, segurança de placar eletrônico. Isto é zeladoria ou vigilância privada. Nós pedimos que o Judiciário iniba essas ações", afirmou o promotor, em entrevista à Rádio Estadão.

##RECOMENDA##

Ele também criticou a utilização de integrantes da PM para separar torcidas. "Botar um policial para ser biombo? O que é isso? Cabe ao policiamento intervir em infrações, crimes e contravenções, e manutenção da ordem, não para dividir torcidas", declarou. "Separação é estrutural, o local deve ter estrutura eficiente para separar as torcidas, não utilizar a força pública para isso".

Fernandes Neto também apontou como desvio de finalidade o pagamento de policiais, através de "recolhimento de taxa para o erário estadual", para dar segurança a jogos de futebol, medida corriqueira no futebol catarinense. "Nem pagando se pode desviar a finalidade de uma instituição pública para execução de segurança privada", criticou.

O promotor afirmou ainda que o Atlético, por ser o promotor do evento, deve ser responsabilizado pelos casos de violência na partida contra o Vasco, domingo, na Arena Joinville. "A responsabilidade é de quem organiza o evento", afirmou.

"A segurança destes eventos é encargo do promotor do evento, se ele vai fazer segurança com segurança privado, que faça. O Atlético assumiu o risco, foi uma fatalidade. Contratou gente que não tem experiência nisso, que não pôde fazer frente à demanda", apontou.

O árbitro Ricardo Marques Ribeiro afirmou na súmula da partida entre Atlético-PR e Vasco que não viu qual das torcidas iniciou a violenta briga que quase impediu a realização do jogo, que decretou no domingo o rebaixamento do time carioca, na última rodada do Brasileirão.

"Não foi possível perceber quem deu início ao tumulto, uma vez que toda a equipe de arbitragem estava concentrada no jogo", anotou o juiz, que apenas descreveu o confronto entre as duas torcidas na súmula.

##RECOMENDA##

"Aos 17 minutos do 1º tempo, o jogo foi interrompido em razão de um conflito entre torcedores do Clube Atlético Paranaense e do Clube de Regatas do Vasco da Gama, nas arquibancadas, que teve início com poucos torcedores, mas que foi se avolumando e envolveu centenas deles", registrou.

O árbitro anotou ainda que o conflito precisou ser contido por bombas de efeito moral e spray de pimenta. "A rixa foi contida pelo policiamento militar e pela segurança particular do estádio, havendo sido necessária explosão de bombas de efeito moral e uso de spray de pimenta".

Marques Ribeiro informou ainda que torcedores dos dois lados ainda tentaram arremessar objetos nos assistentes e no goleiro Weverton, do Atlético, depois que a partida havia sido reiniciada - houve atraso de 1h13min por causa do confronto nas arquibancadas da Arena Joinville.

"Dei reinício ao jogo, que transcorreu até o seu final, sem qualquer outro incidente, salvo o fato de torcedores do Clube Atlético Paranaense haverem jogado uma peça de torneira de metal próximo ao assistente 1, sr. Márcio Eustáquio Santiago, e de torcedores do Vasco haverem atirado algumas pedras na direção do sr. Weverton P. Silva, goleiro do Clube Atlético Paranaense, valendo esclarecer que nem o goleiro, nem o assistente 1, foram atingidos. Estes fatos ocorreram a 25 e 30 minutos do segundo tempo", afirmou.

A súmula da partida será utilizada como base para qualquer ação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nas próximas semanas. O procurador-geral Paulo Schmitt já adiantou que oferecerá denúncia ao STJD contra os dois clubes até quarta-feira desta semana.

Depois das cenas violentas na partida entre Atlético-PR e Vasco, disputada no último domingo, em Joinville (SC), pela rodada final do Campeonato Brasileiro, a presidente Dilma Rousseff pediu paz e defendeu a presença da polícia nos estádios brasileiros. No Twitter, a presidente afirmou nesta segunda-feira que conversou com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e defendeu a criação de uma delegacia do torcedor.

"É necessária a presença da polícia nos estádios, prisão em flagrante em caso de violência e a criação de uma delegacia do torcedor para que cenas como a de ontem sejam coibidas", escreveu Dilma.

##RECOMENDA##

Após a violenta briga ocorrida nas arquibancadas da Arena Joinville, três torcedores foram internados no Hospital São José, que fica na cidade catarinense. Por causa da briga, cheia de imagens chocantes, o jogo ficou paralisado por mais de uma hora e acabou sendo encerrado com bastante atraso. No confronto, o Atlético goleou o Vasco por 5 a 1 e selou o rebaixamento do Vasco para a Série B do Brasileiro.

Antes de Dilma se manifestar via Twitter, Aldo Rebelo já havia divulgado nota oficial para repudiar a violência e cobrar punição aos envolvidos. Ele pediu que se cumpra o Estatuto do Torcedor, que "prevê penas de reclusão e de banimento dos estádios aos torcedores que cometerem atos de violência".

Rebelo também disse que tentará intermediar uma discussão entre o Ministério Público e a polícia para definir como deverá ser feita a segurança nos estádios brasileiros a partir de agora, sendo que no próximo ano o Brasil será palco da Copa do Mundo de 2014.

Após a violenta briga entre torcedores de Atlético-PR e Vasco neste domingo, nas arquibancadas da Arena Joinville, em jogo da última rodada do Brasileirão, três torcedores ficaram internados no Hospital São José, em Joinville (SC). Segundo as informações iniciais dos médicos, nenhum deles corre risco de morte.

Estevão Viana, de 24 anos, William Batista, de 19 anos, e Gabriel Ferreira Vitael, de 20 anos, são os três torcedores que ficaram internados neste domingo. Diogo Cordeiro da Costa Ferreira, de 29 anos, também chegou a ser levado para o Hospital São José, mas, como não sofreu nada grave, foi liberado pelos médicos.

##RECOMENDA##

O atendimento dos feridos mobilizou até mesmo um helicóptero, que pousou no gramado da Arena Joinville para remover os torcedores que precisavam ir para o hospital. A polícia, quando entrou no estádio e conseguiu conter a briga, também prestou socorro às vítimas da violência, ajudando a tirá-las do local.

A briga entre os torcedores dos dois times começou aos 17 minutos do primeiro tempo e demorou para ser contida, porque não havia polícia dentro do estádio. A PM estava atuando apenas fora da Arena Joinville. Internamente, havia segurança particular, contratada pelo mandante Atlético-PR para o jogo deste domingo.

Por causa da briga, cheia de imagens chocantes, o jogo ficou paralisado por mais de 1 hora. Após a intervenção da PM, que controlou a confusão e assumiu o policiamento dentro do estádio, inclusive com aumento de efetivo, o árbitro pôde recomeçar a partida. No final, o Atlético-PR venceu o Vasco por 5 a 1.

Num jogo que ficou paralisado por 1 hora e 17 minutos, por causa de uma violenta briga entre torcedores dos dois clubes nas arquibancadas, o Vasco acabou sendo rebaixado para a segunda divisão do futebol brasileiro. Na última rodada do campeonato, o time carioca perdeu para o Atlético-PR por 5 a 1, neste domingo, em Joinville (SC), e terminou entre os quatro últimos colocados, caindo junto com Náutico, Ponte Preta e Fluminense.

Com a derrota, o Vasco ficou com 44 pontos, em 18º lugar no Brasileirão. Se tivesse vencido, o time carioca teria ultrapassado o Criciúma e escaparia do rebaixamento.

##RECOMENDA##

Do outro lado, a goleada garantiu a vaga do Atlético-PR na próxima edição da Libertadores, como terceiro colocado do Brasileirão com 64 pontos. E também deixou o atacante Ederson, que marcou três vezes neste domingo e chegou aos 21 gols, como artilheiro do campeonato.

O Atlético-PR começou a partida melhor e abriu o placar logo aos quatro minutos, após cobrança de falta de Paulo Baier que Manoel cabeceou - o árbitro, porém, anotou o gol para Paulo Baier -, sem chances para o goleiro Alessandro.

A partida era bem disputada até que, aos 17 minutos, começou uma briga generalizada entre as duas torcidas nas arquibancadas. A violência deixou os torcedores Gabriel Ferreira, Estevão Viana, William Batista e Diogo Viana feridos gravemente - eles foram levados para o Hospital São José, em Joinville (SC).

Após 1 hora e 17 minutos de paralisação, a partida foi retomada e o Vasco, com seu meio de campo mais adiantado, passou a pressionar o adversário paranaense. A tática deu certo. Aos 40 minutos, Yotún avançou pela esquerda e cruzou, Weverton espalmou, mas a bola bateu em Edmilson e entrou no gol.

O Vasco ainda festejava quando, aos 44 minutos, Ederson recebeu um cruzamento de Paulo Baier pela direita e tocou de cabeça no canto esquerdo de Alessandro, que escorregou e falhou no momento da defesa.

No segundo tempo, o técnico Adilson Batista deixou sua equipe mais ofensiva com a entrada de Bernardo na vaga de Wendel. Assim, Marlone quase empatou aos 15 minutos, após um forte chute rasteiro que exigiu boa defesa de Weverton.

Em um contra-ataque, porém, Paulo Baier tocou para Ederson, que rolou para Marcelo marcar, aos 19 minutos, o terceiro gol do Atlético-PR. Mesmo com a vantagem, o time paranaense encontrava espaços na lenta defesa vascaína e não teve dificuldade para ampliar aos 37, com Ederson, após novo contra-ataque puxado por Felipe.

O Vasco, que ainda poderia se salvar, caso vencesse, sentiu o gol e Ederson mais uma vez, aos 40 minutos, fechou a goleada após receber passe de Deivid, que não encontrou obstáculo para comandar outro contra-ataque.

No final da partida, os vascaínos não deram declarações e Ederson, artilheiro da competição agradeceu o elenco todo. "Está todo mundo de parabéns pela campanha que o Atlético fez neste ano", disse o atacante.

Sobre a violenta briga nas arquibancadas, o chefe do policiamento, tenente-coronel Adilson Moreira, disse que há em Santa Catarina um entendimento do Ministério Público ao qual a Polícia Militar deve cuidar apenas do lado externo em eventos privados, como a partida de futebol e que a responsabilidade sobre a segurança é do autor do evento, que deve contratar uma empresa privada de segurança.

"Há esse entendimento aqui no Estado e estávamos com efetivo do lado de fora", concluiu o chefe do policiamento. Após a briga, o efetivo da PM passou de 120 para 160 policiais, que passaram a atuar também dentro do estádio. Já a segurança contratada pelo Atlético-PR tinha 80 agentes, que não foram capazes de evitar a violência entre os torcedores dos dois times.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-PR 5 X 1 VASCO

ATLÉTICO-PR - Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Maranhão (Juninho); Deivid, João Paulo, Everton e Paulo Baier (Zezinho); Marcelo (Felipe) e Ederson. Técnico: Vagner Mancini.

VASCO - Alessandro; Fagner, Renato Silva, Cris e Yotún; Abuda, Wendel (Bernardo), Pedro Ken e Marlone (Tenório); Thales (Reginaldo) e Edmilson. Técnico: Adilson Batista.

GOLS - Paulo Baier, aos quatro, Edmilson, aos 40, e Ederson, aos 44 minutos do primeiro tempo; Marcelo, aos 19, Ederson, aos 37 e aos 40 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Ricardo Marques Ribeiro (MG).

RENDA - R$ 346.340,00.

PÚBLICO - 8.878 pagantes.

LOCAL - Arena Joinville, em Joinville (SC).

A violenta briga entre torcedores de Atlético-PR e Vasco, ainda no começo da partida deste domingo, na Arena Joinville, em Joinville (SC), pela última rodada do Brasileirão, deixou os integrantes dos dois times chocados. A partida foi interrompida por causa da violência nas arquibancadas, que fez com que três pessoas fossem encaminhadas para um hospital da cidade.

"As cenas que vi na arquibancada nunca havia visto antes no futebol", disse o técnico do Atlético-PR, Vágner Mancini. "Em 20 anos de carreira, nunca vi nada assim", concordou o zagueiro do time paranaense, Luiz Alberto, que chegou a chorar ao ver a briga entre os torcedores.

##RECOMENDA##

"É triste e lamentável. Às vésperas da Copa do Mundo, você vê cenas como essas, com torcedores sendo agredidos e se agredindo. Estou chocado. Houve muita confusão. Isso não é esporte", disse o técnico do Vasco, Adilson Batista.

A partida foi paralisada aos 19 minutos do primeiro tempo, quando o Atlético-PR vencia por 1 a 0. Um helicóptero da polícia chegou a descer no gramado para socorrer um dos feridos. Segundo as informações iniciais, três torcedores teriam sido levados para um hospital de Joinville, sendo que estariam todos em estado grave.

Havia apenas um pequeno grupo de seguranças particulares cuidando da separação das duas torcidas, sem a presença da PM dentro do estádio. Depois, quando a briga começou, a polícia resolveu intervir e conseguiu controlar a confusão na Arena Joinville, montando um cordão de isolamento entre atleticanos e vascaínos.

Segundo o sargento Adilson Moreira, da PM, há um entendimento do Ministério Público de Santa Catarina de que, por se tratar de um evento privado, a segurança deve ser feita por uma empresa particular. "Há uma determinação do Ministério Público e nesse caso, por ser um evento privado, cuidamos apenas da parte externa", comentou ele.

O Atlético Paranaense quer dar mais um passo neste final de semana rumo à vaga na Copa Libertadores. Vice-líder com 61 pontos, o time rubro-negro paranaense, que neste meio de semana perdeu o título da Copa do Brasil para o Flamengo, quer dar a volta por cima e vencer o Santos, às 19h30, no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto (SP), pela 37.ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

O técnico Vagner Mancini não deve fazer muitas alterações na equipe em relação à última partida, mas é provável que poupe o meia Paulo Baier e o lateral-esquerdo Pedro Botelho. Caso isso aconteça, Felipe pode ocupar a vaga de Baier e Juninho pode jogar na lateral esquerda.

##RECOMENDA##

Foi mais do que o torcedor do Flamengo pediu. Depois de sofrer por 83 minutos, a segurar um 0x0 que lhe favorecia, o time carioca deixou para o fim o desfecho apoteótico de uma caminhada improvável rumo ao título da Copa do Brasil. Elias e Hernane balançaram as redes quando a conquistava estava mais ameaçada e selaram a vitória por 2x0 sobre o Atlético Paranaense, nesta quarta-feira (27) à noite, no Maracanã.

Foi adequado que o volante e o artilheiro tenham coroado suas ótimas temporadas com os gols que vão ilustrar em reprises a terceira Copa do Brasil vencida pelo Flamengo. Elias e Hernane foram os pilares de um time que mudou de cara com a efetivação do técnico Jayme de Almeida.

##RECOMENDA##

Eles apenas representaram na decisão o espírito coletivo de uma equipe que superou deficiências óbvias para derrubar favoritos ao longo do caminho até a homérica festa desta noite num estádio lotado, um Maracanã que reviveu seus dias históricos, com a primeira final de uma competição desde a reabertura.

Em sua caminhada até o tricampeonato, o Flamengo derrubou o campeão brasileiro (Cruzeiro), o atual vice-líder (o próprio Atlético), o quarto e o quinto colocados do Campeonato Brasileiro (Goiás e Botafogo). Não há como colocar senões no triunfo obtido pelo time rubro-negro do Rio.

Assim como Elias e Hernane, o time todo utilizou de coração e humildade, sim, mas também de aplicação tática e qualidade técnica, e uma precisão para marcar gols na hora em que eram mais necessários.

Ao destemido time paranaense, os méritos por construir uma temporada em que superou qualquer projeção mais otimista. Deixou a Série B do ano passado para ser vice-campeão da Copa do Brasil e estar na disputa, com grandes chances, para conquistar uma vaga na Libertadores via Brasileiro.

Libertadores para a qual o Flamengo garantiu seu posto. E a expectativa para a próxima temporada, quando a diretoria promete investimentos mais vultuosos, será muito maior. Pois esse time campeão jamais esteve em alta posição nas bolas de apostas brasileiras.

E nele se destacam outros nomes sem o qual os flamenguistas não estariam celebrando mais uma conquista em âmbito nacional. Leonardo Moura, o capitão e líder por exemplo e por palavra do elenco. Não brilhou no Maracanã, mas a ele coube levantar o caneco, a primeira vez numa longa carreira.

Paulinho foi outro que marcou seu nome na trajetória. De jogador "entra e sai", o atacante ligeiro e ágil tomou controle do lado esquerdo ofensivo e foi uma peste para as defesas.

E foi ele quem abriu o caminho para a festa nesta noite, ao fazer uma linda jogada para o gol de Elias, já aos 43 da segunda etapa, quando o Atlético mais ameaçava a meta de Felipe e espalhava um terror palpável pelo Maracanã. André Santos e Ciro foram expulsos por atrito após o gol.

Outro destaque, da final e da reta final da temporada, o volante Luiz Antônio, que alia juventude com maturidade e qualidade técnica. Foi dele a responsabilidade de esfriar o ritmo quando a coisa esquentou. Em arrancada irresistível nos acréscimo, deu de presente um gol ao "Brocador", o 34º no ano, o 17º no Maracanã.

Foi o golpe de misericórdia na valentia paranaense. Era hora da festa nas arquibancadas, que não viram nenhum torcedor flamenguista deixar seu lugar até que a triunfal volta olímpica se concluiu.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 2 x 0 ATLÉTICO-PR

FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura (González), Samir, Wallace e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias (João Paulo) e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.

ATLÉTICO-PR - Weverton; Juninho (Cleberson), Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, Zezinho, Paulo Baier e Felipe (Dellatorre); Marcelo e Ederson (Ciro). Técnico: Vagner Mancini.

GOLS - Elias, aos 43, e Hernane, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Samir (Flamengo); Dellatorre (Atlético-PR).

CARTÕES VERMELHOS - André Santos (Flamengo); Ciro (Atlético-PR).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS).

RENDA - R$ 9.733.785,00.

PÚBLICO - 57.991 pagantes (68.857 no total).

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Segue abaixo duas receitas para servir à torcida. O tempo de preparo pode ser grande e corre o risco de desandar se perder a mão enquanto estiver no fogo.

RECEITA 1

Ingredientes:

Um técnico medalhão recém-saído da seleção brasileira

Um funcionário antigo do clube

Uma gigante torcida desacreditada

Jogadores medianos e desconhecidos

Modo de Preparo:

Após a contratação do técnico medalhão recém-saído da seleção brasileira, espere por um tempo os resultados ruins e falta de confiança dos jogadores medianos e desconhecidos. Frite o treinador para deixar um gosto ruim na gigante torcida desacreditada. Antes do caldo desandar, tire o medalhão saído da seleção e tempere com aquele funcionário antigo do clube, que sempre esteve na dispensa. Espere um tempo e os jogadores medianos passarão a ter um paladar diferente e a gigante torcida passará a acreditar.

RECEITA 2

Ingredientes:

Um técnico com péssimas passagens pelo futebol de Pernambuco

Um elenco jovem

Um jogador bom e velho

Uma diretoria extremista

Duas competições nacionais

Modo de Preparo:

Junte o técnico com péssimas passagens pelo futebol de Pernambuco e o jogador bom e velho. Eles darão consistência ao elenco jovem. Blinde-os com a diretoria extremista que não deixa eles darem entrevista ao não ser para as mídias do clube. Coloque-os nas duas competições nacionais com a mesma seriedade, sem dar privilégios. Não poupe os jogadores.

O prêmio de melhor prato será conhecido essa noite na final da Copa do Brasil entre Flamengo x Atlético-PR.

3 dentro

- Diretoria do Sport. Logo após o acesso para a Série A, o clube está correndo para renovar o contrato das principais peças do time. Prioridade para o técnico Geninho.

- Zé Roberto Guimarães. Merecidamente o treinador da seleção feminina de vôlei foi escolhido pelo Comitê Olímpico Brasileiro como o técnico do ano.

- Kaká. Com poucas chances de ir para Copa no ano que vem, o meia do Milan vem apresentando um bom futebol na esperança de ser chamado por Felipão.

3 fora

- Site do Sport. Mais uma vez a página oficial rubro-negra é utilizada para fazer queixas de matérias publicadas pela imprensa. Momento é de comemorar e não de se lamentar.

- Kieza. O atacante sempre arruma um jeito de aparecer. Dessa vez o jogador usou o Twitter para prestar apoio para Alexandre Homem de Melo nas eleições alvirrubras.

- Todos Com a Nota. Sem jogar na Arena Pernambuco, descumprindo o acordo com o Governo do Estado, o Santa Cruz não terá direito ao programa todos com a nota na final da Série C.

O Atlético Paranaense não teve dificuldades para aplicar uma das maiores goleadas do Campeonato Brasileiro ao vencer o lanterna Náutico por 6 a 1, neste domingo (24), na Arena Joinville, em Joinville (SC), pela 36.ª e antepenúltima rodada da competição. Com o resultado, o time rubro-negro retornou à segunda colocação, com 61 pontos. Zezinho, Paulo Baier, Ederson, Felipe (duas vezes) e Cleberson marcaram para os paranaenses e Tiago Real descontou para os pernambucanos, com apenas 17 pontos.

O técnico Vagner Mancini decidiu colocar a sua força máxima em campo e a diferença técnica em relação ao time pernambucano ficou clara desde o início da partida. Mesmo com três volantes, o Náutico não conseguia segurar o meio de campo atleticano. Em jogada pela esquerda, aos 25 minutos, Everton avançou e tocou para Zezinho tocar no canto esquerdo de Ricardo Berna. Aos 27, Marcelo recuperou uma bola no meio e lançou Ederson, que tocou para Paulo Baier ampliar para 2 a 0.

##RECOMENDA##

O Náutico tentou ir ao ataque na segunda etapa com a entrada de Maykon Leite no lugar do zagueiro William Alves e no primeiro minuto da etapa final a mudança deu resultado, após o atacante chutar na trave e na sequência Tiago Real descontar.

O time pernambucano, porém, não teve tempo para comemorar. Aos 7 minutos, Felipe deixou três adversários para trás e chutou sem chances para Ricardo Berna. O gol deixou o Náutico desorientado e não demorou muito para a goleada se configurar. Aos 15, Ederson cobrou e marcou um gol de pênalti sofrido por Paulo Baier e, aos 18, Felipe marcou o quinto gol dos paranaenses após completar um passe de peito do experiente meia.

Com o adversário batido em campo, o zagueiro Cleberson ainda marcou o sexto gol, depois que Roger escorou uma bola para o meio da área aos 26 minutos. Após o gol, o time paranaense apenas administrou o resultado e Vagner Mancini poupou alguns jogadores pensando na decisão da Copa do Brasil contra o Flamengo, nesta quarta-feira, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-PR 6 x 1 NÁUTICO

ATLÉTICO-PR - Weverton; Juninho, Manoel, Luiz Alberto (Cleberson) e Zezinho; Deivid, Felipe, Everton e Paulo Baier (Bruno Silva); Marcelo e Ederson (Roger). Técnico: Vagner Mancini.

NÁUTICO - Ricardo Berna; Diego, Allison, William Alves (Maykon Leite) e Maranhão; Gustavo Henrique, Elicarlos, Martinez, Tiago Real e Bruno Collaço; Rogério (Dadá). Técnico: Marcelo Martelotte.

GOLS - Zezinho, aos 25, e Paulo Baier, aos 27 minutos do primeiro tempo; Tiago Real, a 1, Felipe, aos 7 e aos 18, Ederson (pênalti), aos 15, e Cleberson, aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Luiz Alberto (Atlético-PR); William Alves, Diego, Maranhão e Gustavo Henrique (Náutico).

ÁRBITRO - Arilson Bispo da Anunciação (BA).

RENDA - R$ 27.905,00.

PÚBLICO - 2.472 pagantes.

LOCAL - Arena Joinville, em Joinville (SC).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando