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Bancários de todo o País vão iniciar nesta terça-feira, 6, uma greve por tempo indeterminado para pressionar o sindicato patronal na campanha salarial unificada, em que os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,78% - ou 5% de aumento se descontada a inflação.

O início do movimento foi confirmado no fim da tarde desta segunda-feira, 5, pela sindicato da categoria. Uma assembleia de organização dos grevistas foi marcada para as 19 horas de hoje na Quadra dos Bancários em São Paulo.

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Após cinco rodadas de negociação, iniciadas no mês passado, as partes seguem sem acordo em relação ao reajuste salarial. A proposta da bancada patronal é de um aumento, em termos nominais, de 6,5% - 2,8 pontos abaixo da inflação -, além de abono de R$ 3 mil.

Fora o reajuste próximo a 15%, o sindicato dos bancários pede o pagamento de três salários mais R$ 8,3 mil em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3,94 mil.

Os bancários de Pernambuco se reúnem em assembleia geral na noite desta quinta-feira (1°). Na ocasião, eles podem deflagrar greve por tempo indeterminado. O indicativo de paralisação nacional é para o dia 6 de setembro.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco explica que apresentou proposta de reajuste aos banqueiros. Entretanto, ainda conforme a entidade, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs correção de apenas 6,5% e abono de R$ 3 mil, cujo montante não atinge a inflação de 9,5%.

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A pauta de reivindicações também inclui a elevação no número de demissões na categoria e a ausência de perspectiva de novas contratações. De acordo com o Sindicato, as condições das agências inspecionadas também evidenciaram a necessidade de avanços nas negociações no que se refere à qualidade do atendimento aos clientes.

Nas últimas semanas a entidade realizou visitas às agências bancárias públicas e privadas do Estado para divulgar a "Campanha Nacional 2016- Só a Lute Te Garante".

Com informações da assessoria

Os bancários do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal de Pernambuco aceitaram as propostas de acordo e decidiram, na noite da terça-feira (27), encerrar a greve após 22 dias. Os funcionários dos bancos privados haviam encerrado a paralisação na segunda-feira (21). Os profissionais do Banco do Nordeste continuam paralisados.

Os funcionários dos bancos públicos haviam decidido manter a greve por questões específicas, como contratações e revisão do plano de carreira e remuneração. De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários Suzineide Rodrigues, como a maioria das assembleias nacionais encerraram a greve no dia anterior, seria difícil conseguir mais avanços. “Todas as reivindicações específicas que não foram atendidas nesta campanha pelo BB e pela Caixa continuarão sendo cobradas ao longo do ano nas mesas permanentes de negociação que os sindicatos mantêm com os dois bancos”, destacou Suzineide.

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>> Bancários aceitam reajuste salarial e terminam greve

Entre as reivindicações dos trabalhadores da Caixa está a necessidade de contratações. Segundo o sindicato, o banco está com um déficit de três mil funcionários. Já no Banco do Brasil, o maior problema seria o plano de saúde, que passa por problemas financeiros. 

Por ampla maioria, os bancários do Banco do Nordeste decidiram manter a greve. A categoria pede uma remodelação do plano de carreiras e remuneração, do plano de previdência complementar e do plano de saúde. Uma nova assembleia para decidir o rumo do movimento será realizada nesta quarta-feira (28), às 17h, na sede do sindicato.

Após os bancos oferecem um reajuste salarial de 10%, os bancários decidiram nesta segunda-feira (26) acabar com a greve, informou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A decisão foi tomada em assembleia realizada na capital paulista, com a participação de cerca de seis mil trabalhadores. A paralisação durou 21 dias. A categoria volta ao trabalho nesta terça-feira (27).

O reajuste de 10% representa ganho real de 0,11% e também é válido para a Participação nos Lucros e Resultado (PLR). Além disso, a proposta dos bancos inclui abono de 72% dos dias em que houve paralisação e aumento de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação, que hoje são de R$ 572 e R$ 431,16, respectivamente.

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Os bancários entraram em greve após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Inicialmente, os bancos ofereceram reajuste de 5,5%, sob a justificativa de que essa era a projeção para a inflação nos próximos 12 meses. A proposta chegou a ser ampliada para 7,5% e 8,75%, mas as duas foram rejeitadas pelos trabalhadores. Até que, na sexta-feira passada, houve nova elevação, dessa vez para 10%, superando a inflação do período.

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, disse nesta segunda-feira (26) que é possível manter o crescimento das despesas abaixo do da inflação mesmo após o reajuste dos salários dos bancários. O acordo deverá ser fechado nesta segunda, pondo fim à greve da categoria que já dura 20 dias.

"Se consegue manter as despesas após o reajuste. Mas é evidente que é um desafio muito grande aos bancos, porque o principal produto não tem crescimento hoje, que é o crédito", disse o presidente do Bradesco.

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A Confederação Nacional de Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Comando Nacional dos Bancários recomendou a aprovação de nova oferta feita pelos bancos, em assembleias que ocorrerão nesta segunda. O aumento de 10% representa um ganho real de 0,11%.

Depois de 21 dias de greve, os bancários podem entrar em acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Feneban) nesta segunda-feira (26). No último domingo, a Caixa apresentou ao Comando Nacional dos Bancários uma nova proposta de reajuste salarial de 10%, 14% para vales-alimentação e adicionais de 4% na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Em comunicado divulgado pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a categoria também destaca o retorno do adiantamento odontológico, a partir de janeiro de 2016, devolução financeira dos dias descontados por conta dos protestos, além de promoção por mérito no plano de carreira para 2017. 

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“A orientação do Comando é pela aprovação da proposta nas assembleias desta segunda-feira. A Campanha Nacional deste ano, realizada num momento de crise econômica, foi uma das mais difíceis da última década. Mas graças à mobilização e à forte greve dos bancários, conseguirmos quebrar a intransigência dos bancos, evitamos as perdas que eles queriam impor e ainda conseguimos ampliar as conquistas”, afirmou a presidente do Sindicato de Pernambuco, Suzineide Rodrigues. 

Uma assembleia da categoria está programa para as 19h, na sede do sindicato, no centro do Recife. Secretária de Formação do Sindicato, Anabele Silva também indica que os profissionais retornarão às atividades. “Vamos manter a pressão para avançar nas demandas que não foram atendidas, mas o importante é que nossa luta evitou que nossos salários fossem reduzidos. Por isso, orientamos a aprovação do acordo nas assembleias e o fim da greve”. 

O Comando Nacional dos Bancários recomendará que a categoria aprove a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o que pode levar ao fim da greve. Depois de quase 20 dias de paralisação, os bancos ofereceram reajuste de 10% para os salários, para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e para o piso e o de 14% para os vales refeição e alimentação.

"Foi uma vitória dos trabalhadores porque os bancos queriam um reajuste abaixo da inflação", disse a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando, Juvandia Moreira, em nota.

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Segundo o Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban apresentou hoje nova proposta, o "que significou a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados".

Além dos reajustes que forem apresentados ontem, hoje a Federação aceitou abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total, assim, de 112 horas. O Comando informou que a proposta da Fenaban só vale até segunda-feira.

O Sindicato dos Bancários negou a proposta de reajuste salarial de 7,5% feita nesta terça-feira (20) pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O aumento representaria uma perda de 2,17%, quando descontada a inflação. Os representantes das instituições financeiras mantiveram ainda a decisão de não oferecer o abono salarial aos seus funcionários, como já haviam feito na primeira proposta, em setembro. Os sindicalistas destacam que o lucro dos bancos foi de R$ 42 bilhões no primeiro semestre do ano e que, mesmo assim, a proposta feita imporia perda salarial para os trabalhadores. A negociação será retomada nesta quarta-feira (21).

Entre as reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%). Na primeira proposta, apresentada em setembro, os bancos ofereceram reajuste total de 5,5%. A negativa levou os bancários a entrar em greve no dia 6 de outubro.

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Para Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, a oferta feita é um "desrespeito". "Queremos discutir um reajuste digno do esforço dos bancários e correlato aos ganhos reais dos bancos. Não podemos aceitar perda salarial", disse, por meio de nota.

Os trabalhadores também querem vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788), manutenção do emprego e melhores condições de trabalho, com o fim das metas, consideradas abusivas.

A greve dos bancários que se estende por todo o País chega nesta terça-feira (20) ao 15ª dia. A data também marca a retomada das negociações entre as duas classes, interrompida desde o dia 25 de setembro. A rodada será realizada às 16h, em São Paulo, e deve contar com a participação de dirigentes sindicais de todo o Brasil.

“Estamos cobrando a retomada das negociações com a Fenaban desde o dia 1º de outubro, quando os bancários rejeitaram a proposta ridícula que os bancos apresentaram, em assembleia realizada pelo Sindicato. Aliás, desde o início das negociações, em agosto, os sindicatos não mediram esforços para construir um acordo de forma dialogada”, destaca a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues.

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Os bancários pedem reajuste salarial de 16% e reivindicam valorização do piso no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho). Por outro lado, segundo o Sindicato, os bancos ofereceram reajuste de 5,5% e abono de R$ 2,5 mil, pagos apenas uma vez e não incorporados ao salário.

Em greve há 11 dias, os bancários de Pernambuco só voltam a se encontrar e debater sobre a paralisação na próxima terça-feira (20). A assembleia está marcada para começar às 18h, na sede do Sindicato da categoria, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Através do site oficial da entidade, a presidente do Sindicato dos Bancários, Suzineide Rodrigues, afirmou que até o momento não há previsão de término. “Vamos continuar parados até que os bancos voltem a negociar e apresentem uma proposta decente de acordo”.

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Segundo a presidente, a paralisação deste ano caminha para se tornar uma das mais longas e fortes da história recente dos bancários. “A greve deve avançar pela semana que vem. Vamos nos manter fortes para pressionar a Fenaban (federação dos bancos) e garantir a retomada das negociações”.

Desde o dia 25 de setembro a negociação entre as duas classes está parada. Os bancários pedem reajuste salarial de 16% e reivindicam valorização do piso no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho).

Por outro lado, segundo o Sindicato, os bancos ofereceram reajuste de 5,5% e abono de R$ 2,5 mil, pagos apenas uma vez e não incorporados ao salário.

No 11º dia de duração, a greve dos bancários registrou nesta sexta-feira (16) a adesão de 60 mil trabalhadores e a suspensão das atividades em 828 locais de trabalho, sendo 804 agências e 24 centros administrativos, aponta balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no País.

Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego. Hoje, o vale-refeição é de R$ 572 e o vale-alimentação, de R$ 431,16.

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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses - e abono de R$ 2,5 mil.

Os bancos não fazem nova proposta há 21 dias. A greve começou na terça-feira da semana passada, após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Durante a paralisação, os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

Em greve desde terça-feira da semana passada, os bancários disseram nesta quarta-feira (14) que não recebem nova proposta dos bancos há 19 dias. Sem avanço nas negociações, a paralisação registrou nesta quarta a adesão de 50 mil funcionários e a suspensão das atividades em 722 locais de trabalho, sendo 24 centros administrativos e 698 agências em todo o País, aponta balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, o maior da categoria no Brasil.

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego. Hoje, o vale-refeição é de R$ 572 e o vale-alimentação, de R$ 431,16.

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A última proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), feita no dia 25 de setembro, oferecia reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses - e abono de R$ 2,5 mil.

A greve começou após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Durante a paralisação, os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

A greve nacional dos bancários, que atinge 26 estados e o Distrito Federal, completa nesta terça-feira (13) uma semana, com a paralisação de 11.437 agências, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Em São Paulo, 24 mil trabalhadores cruzaram os braços em apoio à greve, que provocou a suspensão das atividades em 856 locais de trabalho, sendo 851 agências e cinco centros administrativos, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no Brasil.

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Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses. A greve começou na terça-feira passada, após cinco rodadas de negociações sem sucesso.

Para evitar maiores transtornos, durante o período de greve, os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

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Funcionários de bancos públicos e privados se reuniram para ato em frente à Caixa Econômica da Conde da Boa vista, área central do Recife. A categoria reivindica melhorias de trabalho e tem 150 itens em pauta. Centenas de trabalhadores estiveram presentes no ato que iniciou por volta das 15h30.

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Anteriormente à greve, a Federação dos Bancos, ofereceu um reajuste de 5,5%, mais um abono de R$ 2,5 mil, enquanto a categoria pede um reajuste de 16%, sendo 5,6% de aumento real e 9,88% de reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Além disso, de acordo com a diretora do Sindicato dos Bancários, Daniela Almeida, a manifestação de hoje também trazia pontos como a garantia de emprego, mais contratações nos bancos públicos – já que, recentemente, houve mais de três mil aposentadorias incentivadas –, assim como o recebimento da PLR. 

“Todos os dias nós estamos realizando assembleias para ajustar nossas propostas e discutir os próximos atos. Além disso, nesses encontros são tratadas pautas específicas da Caixa Econômica e Banco do Brasil”, explica Daniela. 

De acordo com a diretora, estão acontecendo conversas a nível nacional, mas não há nenhuma proposta oficial desde que a greve foi iniciada, portanto, não há previsão de acordo e a paralisação seguirá por tempo indeterminado.  

Segundo o sindicato, mais atos devem ser realizados, mas ainda não há definição. 

A greve dos bancários completa uma semana nesta terça-feira (13), com a paralisação de 24 mil trabalhadores e a suspensão das atividades em 856 locais de trabalho em todo o País, sendo 851 agências e cinco centros administrativos, informa balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no Brasil.

Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses. A greve começou na terça-feira passada, após cinco rodadas de negociações sem sucesso.

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A partir das 17h, os funcionários realizam assembleia na Quadra dos Bancários, em São Paulo, para organizar o movimento. Durante o período de greve, os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

Em seu quarto dia, a greve dos bancários registrou nesta sexta-feira (9), a adesão de 52 mil funcionários e a suspensão das atividades em 700 locais de trabalho, sendo 677 agências e 23 centros administrativos, aponta balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no País. Os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% - projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses.

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A greve começou terça-feira, após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Na próxima terça-feira, os líderes sindicais se reúnem em São Paulo, na Quadra dos Bancários, para decidir os rumos do movimento.

"A semana termina com os bancários fazendo uma das greves mais fortes dos últimos anos", disse a presidente do sindicato, Juvandia Moreira.

A greve dos bancários chegou ao seu segundo dia nesta quarta-feira (7) com a adesão de 50 mil funcionários em todo o País, 12 mil a mais que o número registrado no primeiro dia. Também houve aumento no número de locais de trabalho que estão com as atividades suspensas, de 600 para 616, sendo 593 agências e 23 centros administrativos.

As informações são do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do País. A categoria pede um reajuste de 16% (a reposição da inflação mais um aumento de 5,6%). A proposta dos bancos, no entanto, é de 5,5%.

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Os bancários também demandam a valorização dos vales refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788), a manutenção do emprego e melhores condições de trabalho, com o fim das metas que consideram abusivas. A próxima assembleia será realizada na terça-feira (13), na Quadra dos Bancários, a partir das 17 horas, quando a categoria irá decidir sobre os rumos do movimento.

Em nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa os patrões, disse que tem com as lideranças sindicais uma prática de negociação pautada pelo diálogo e reiterou que continua aberta a negociações. A entidade argumenta que o reajuste proposto de 5,5% está em linha com a expectativa de inflação média para os próximos 12 meses. A greve começou após cinco rodadas de negociações sem sucesso.

A Fenaban diz ainda que propõe um abono imediato de R$ 2.500,00 a todos os 500 mil bancários. Além disso, a proposta econômica já apresentada às lideranças sindicais prevê a participação nos lucros dos bancos, de acordo com uma fórmula que, aplicada por exemplo ao salário-piso de um caixa bancário, de R$ 2.560,00, pode garantir até o equivalente a quatro salários.

A greve iniciada nesta terça-feira (6) por bancários de todo o País registra, em seu primeiro dia, a paralisação de 38 mil funcionários e a suspensão das atividades em 600 locais de trabalho, sendo 582 agências bancárias e 18 centros administrativos, segundo balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

Entre as reivindicações, a categoria pede um reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), contra uma proposta dos bancos de 5,5%. Os bancários também demandam a valorização dos vales-refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788), a manutenção do emprego e melhores condições de trabalho, com o fim de metas que consideram abusivas.

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"A proposta dos bancos de reajuste de 5,5%, na prática, está anulando os ganhos conquistados pela categoria bancária em 2013 e 2014. No saldo final destes três anos, teríamos uma perda real de 0,26%. Ao mesmo tempo em que oferecem tão pouco para um trabalhador, remuneram seus altos executivos com supersalários. Um bancário que ganha no piso R$ 1.796,45 teria de trabalhar 17,5 anos para ganhar o que o executivo do banco ganha em um mês", disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

A próxima assembleia do sindicato será realizada na terça-feira, 13, na Quadra dos Bancários, em São Paulo, a partir das 17h, quando a categoria irá decidir sobre os rumos da greve. "Esperamos que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos, que representa os patrões) volte para a mesa de negociação e apresente proposta que possa ser aceita pelos bancários", disse Juvandia. Os bancários entraram em greve após cinco rodadas frustradas de negociações.

Segundo dados do sindicato, são mais de 500 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do País. Nos últimos 11 anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2014 de 20,07%, sendo 1,50% em 2009; 3,08% em 2010; 1,50% em 2011, 2% em 2012, 1,82% em 2013 e 2,02% em 2014.

Bancários de todo o Brasil podem entrar em greve a partir do próximo dia 6 de outubro, em protesto por melhorias salariais. Segundo o Comando Nacional dos Bancários, a categoria deve rejeitar proposta apresentada nesta sexta-feira (25) pelos bancos de reajuste de 5,5%, mais um abono de R$ 2,5 mil. Os trabalhadores pedem reajuste de 16%, sendo 5,6% de aumento real e 9,88% de reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

"Não vamos indicar aprovação durante assembleia no próximo dia 1º. Essa proposta impõe perda salarial real de 3,99%", afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. Segundo ela, os bancos teriam justificado o porcentual de 5,5% de reajuste como a "inflação futura" e teriam ponderado que outras categorias no País estão fechando acordos salariais sem reposição da inflação acumulada.

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Para a sindicalista, a proposta "não tem cabimento". "Falamos que esses setores estão em situação diferente", disse. Juvandia destacou que a proposta é incompatível com os resultados financeiros dos cinco maiores bancos do País, que registraram lucro líquido de cerca de R$ 36 bilhões no primeiro semestre de 2015, montante 27,3% maior do que o contabilizado em igual período do ano passado, de acordo com a sindicalista. Segundo a categoria, de 2009 a 2014, os bancários conseguiram aumento real em todos os anos.

A sindicalista informou que a proposta será levada à categoria durante assembleia do Comando Nacional dos Bancários na próxima quinta-feira, 1º. Caso os bancos não apresentem uma contraproposta, ela explica que a greve deve ser aprovada no mesmo dia, começando 72 horas depois, como estabelece a legislação, ou seja, em 6 de outubro. "Eles dizem que é a proposta que eles têm", afirmou. A reunião desta sexta-feira foi o sexto encontro entre as partes desde que a campanha salarial começou, em 11 de agosto.

Outras reivindicações

Além de reajuste de 16%, os bancários reivindicam aumento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para R$ 7.246,82 e um piso mínimo de R$ 3.299,66. Pedem também o pagamento de 14º salário, fim de metas consideradas "abusivas" pela categoria, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e mais segurança nas agências bancárias.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na noite desta sexta-feira, 24, estar de "saco cheio" e "cansado das mentiras e safadezas". Em um discurso mais curto que os seus tradicionais, o petista demonstrou cansaço e expressão de abatimento. Defendeu a sucessora Dilma Rousseff e tentou minimizar o cenário de crise que assola o País, durante discurso de cerca de 20 minutos, em vez dos tradicionais pronunciamentos mais efusivos em que chega a falar por mais de uma hora, arrancando aplausos da plateia.

"Estou cansado de agressões à primeira mulher que governa esse País, de ver o tipo de perseguição que tentam fazer às esquerdas nesse País", disse Lula. "Não tem pessoa com caráter mais forte nesse País que a Dilma", afirmou em outro trecho em que exaltou a presidente.

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Lula não citou diretamente a Lava Jato, da investigação da Procuradoria-Geral do Distrito Federal contra ele, por suposto crime de tráfico de influência em favor da Odebrecht. Ele também não citou qualquer partido ou político de oposição, mas reclamou da imprensa, como costuma fazer. Sem citar movimentações pelo impeachment de Dilma, o ex-presidente se disse "profundamente irritado" com a reação de "pessoas que se diziam democráticas e que não aceitaram até agora o resultado de uma eleição que reelegeu a presidenta da República".

Lula também reforçou o discurso de que há um "clima de ódio, de intolerância estabelecido no País" e voltou a fazer comparações com o nazismo. "O que a gente vê na televisão parece os nazistas criminalizando o povo judeu, os romanos criminalizando o povo cristão, os fascistas criminalizando os italianos. Sei que é difícil para parte da elite brasileira aceitar certas coisas", disse, repetindo que os avanços sociais, como saída da população da miséria, inclusão educacional, com pobres chegando à universidade, indo a restaurantes e viajando de avião, incomodam as elites. "Tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa."

O discurso veio poucos minutos depois da divulgação na internet de trechos da matéria da revista Veja deste final de semana. A reportagem mostra o cerco se fechando contra o ex-presidente ao afirmar que o empreiteiro Leo Pinheiro, da OAS, pretende fazer delação premiada implicando Lula no escândalo de desvios na Petrobras.

Crise

No discurso realizado no Sindicato dos Bancários do ABC, na Grande São Paulo, Lula admitiu que existe medo na população brasileira e que as pessoas começam a se preocupar com a inflação e com o desemprego, mas tentou minimizar a gravidade da situação. "Eu sei o que é o desemprego porque fiquei um ano e meio parado. A inflação está alta, a 9%, mas vai cair", disse ao apontar que o desemprego era de 12,5% e a inflação de 12% quando ele assumiu a Presidência. O ex-presidente não fez qualquer menção à redução da meta fiscal anunciada esta semana pela equipe econômica de Dilma.

Ele, no entanto, repetiu argumentos de que seus antecessores quebraram o País duas vezes e exaltou "o poder de recuperação extraordinário" do Brasil, com um mercado consumidor de 200 milhões de pessoas. "Temos que dizer para todas as pessoas que acham que o mundo vai acabar, que não há momento na história desse país que o Brasil não tenha passado por uma crise", afirmou. "Não é porque uma criança está com febre que a gente vai enterrar", completou.

Lula disse que é preciso trabalhar a conscientização e formação das pessoas para que elas compreendam que os políticos podem melhorar suas vidas, especialmente destacando os avanços dos últimos 12 anos para os mais jovens. "Quem vem apostando no fracasso deste País vai quebrar a cara."

Apesar de muito bem recebido e citado por três vezes no palco como melhor presidente que o País já teve, Lula não foi saudado pelos tradicionais "olê olê olá, Lula, Lula", nem ouviu os costumeiros efusivos aplausos. Ele falou para cerca de 200 sindicalistas na cerimônia de posse da nova gestão do Sindicato dos Bancários do ABC, na Grande São Paulo. No palco, estavam, entre outros, os prefeitos petistas Luiz Marinho (São Bernardo do Campo) e Carlos Grana (Santo André), o deputado federal Vicentinho (PT-SP) e o presidente da Central Única dos Trabalhadores em São Paulo (CUT-SP), Adi dos Santos.

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