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O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), relator da Medida Provisória 656/2014, confirmou que houve um "entendimento" com o setor de bebidas frias em relação à nova forma de tributação para a área. Conforme antecipou ontem (26) o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, chegou-se a um consenso de que deve prevalecer no novo modelo uma tributação ad valorem, considerando os valores das vendas dos produtos - água, cervejas, refrigerantes e isotônicos - no varejo.

Essa fórmula será incluída no parecer da MP 656, conforme foi acertado na terça-feira, 25, à noite em reunião entre o relator da matéria, Eunício Oliveira, o secretário adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, e o senador Romero Jucá (PMDB-RR). "O Ministério da Fazenda ficou de apresentar um texto na segunda-feira", afirmou Eunício.

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Ele não quis precisar quando a matéria será apreciada pela comissão mista. O texto tem que passar ainda pelos plenários da Câmara e do Senado.

Segundo o senador, a base aliada tentará aprovar a medida provisória no Congresso ainda este ano, mas há tempo hábil para apreciar a proposta no próximo ano. A MP tem validade até o dia 6 de dezembro, e pode ser prorrogada por 60 dias - ou seja, pode ser aprovada no começo da próxima legislatura, no início de fevereiro de 2015.

A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) divulgou nota nesta quarta-feira (26) na qual afirma que "a sistemática acordada para tributação de bebidas frias atende as expectativas do setor de bebidas e do governo, ao garantir um tratamento justo e isonômico no recolhimento de impostos para grandes, médias e pequenas empresas, bem como preserva a arrecadação fiscal positiva". A entidade, que representa grandes, médias e micro cervejarias, destaca que a expectativa é que o novo modelo entre em vigor a partir de 2015 após aprovação pelo Congresso Nacional.

"A Abrabe ressalta a importância do diálogo permanente entre governo, indústria, varejistas e associações para simplificação do modelo de tributação federal sobre bebidas frias. Para a entidade, a nova sistemática é favorável ao desenvolvimento sustentável do setor de bebidas, aos consumidores e à economia do País, pois permite o aumento de arrecadação com manutenção de investimentos, controle da inflação e geração de empregos", acrescenta a associação, no comunicado.

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Nesta quarta-feira, o governo e as empresas fabricantes de bebidas frias conseguiram chegar a um acordo sobre a nova tributação para o setor. A nova fórmula será incluída no texto da Medida Provisória 656 que tramita no Congresso Nacional, conforme foi acertado na terça-feira (25) à noite durante reunião entre o secretário adjunto do ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, o relator da MP, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, foi fechado um consenso de que deve prevalecer no novo modelo uma tributação "ad valorem", que considere os valores das vendas dos produtos - água, cervejas, refrigerantes e isotônicos - no varejo.

De acordo com fontes ligadas às principais fabricantes de bebidas do País, o novo modelo de tributação acordado com o governo não deve impactar os preços dos produtos num primeiro momento. A alegação é de que a novo metodologia prevê um aumento da arrecadação da Receita Federal por meio da expansão do volume comercializado e não por uma alta real da carga tributária incidente sobre o segmento de bebidas frias.

O governo e as empresas fabricantes de bebidas frias conseguiram chegar a um acordo sobre a nova tributação para o setor. A nova fórmula será incluída no texto da Medida Provisória 656 que tramita no Congresso Nacional, conforme foi acertado nesta terça-feira (25), à noite durante reunião entre o secretário adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, o relator da MP, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, chegou-se a um consenso de que deve prevalecer no novo modelo uma tributação "ad valorem", que considere os valores das vendas dos produtos - água, cervejas, refrigerantes e isotônicos - no varejo. A tributação atual do setor de bebidas é complexa, baseada numa fórmula que leva em consideração uma pesquisa de preços de varejo para cada tipo de produto e embalagem da bebida, multiplicado por um redutor e uma alíquota do imposto. Dessa fórmula, é definido um valor em reais que incide sobre o produto tributado.

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São justamente os preços dessa tabela que o governo vem tentando corrigir desde o primeiro semestre, mas por pressão do setor desistiu e concordou em discutir um novo modelo de tributação. Ou seja, o preço médio de varejo sobre o qual se aplicam os redutores para se achar a base de cálculo da tributação do setor está defasado em três anos.

O novo modelo apresentado pelo governo foi bem recebido pelo setor, afirmou uma fonte. Representantes das empresas tiveram várias reuniões nos últimos dias com técnicos do Ministério da Fazenda. O setor tem pressa porque quer evitar um aumento da carga tributária em 2015. "Nós estamos ultimando o texto", afirmou Jucá. O senador disse que a expectativa é apresentar o texto da MP até a segunda-feira, 01º, para tentar votar na comissão mista da medida provisória na próxima semana.

O governo também negocia com os senadores a inclusão de outras medidas no corpo da MP. O Ministério da Fazenda já sinalizou com a necessidade de fazer um novo aporte no BNDES para que o banco consiga fechar as contas deste ano. O governo estimava um aporte de R$ 20 bilhões, mas o valor ainda estava em aberto.

Outro ponto que pode ser incluído é a permissão para que o governo possa adquirir produtos nacionais até 25% mais caros que os importados, a chamada margem de preferência. Esse assunto foi incluído na MP 651 durante a tramitação no Congresso, mas acabou saindo do texto. A margem de preferência para alguns setores foi uma das medidas anunciadas na política industrial do governo. A sua ampliação é considerada importante para dar um impulso à indústria nacional.

A medida provisória 656, entre outras coisas, traz a prorrogação de incentivos tributários para alguns setores, muda o crédito consignado e altera o financiamento de imóveis, além de criar as Letras Imobiliárias Garantidas (LIG).

O Ministério da Fazenda alterou nesta quarta-feira (1°) as tabelas de referência sobre as quais são calculados os tributos de bebidas frias, como cervejas, refrigerantes, energéticos, isotônicos, refrescos e outras bebidas mistas. De acordo com o subsecretário de tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, a medida deve impactar em menos de 0,25% no custo dos produtos, que não necessariamente será repassado para os consumidores. "Já era uma alteração prevista para hoje, portanto, os fabricantes já podem ter incorporado esse efeito nos preços", completou.

A tributação do setor é calculada a partir de uma pesquisa de preços no varejo, sobre os quais são aplicados redutores para se achar a base de cálculo dos tributos. As alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins incidem sobre esse porcentual do preço médio de varejo. "Um decreto de 2013 prevê ajustes semestrais no regime de tributação, e estava programada uma correção na tabela de redutores para hoje", explicou Mambelli. Como já estava dentro do cronograma, o impacto fiscal da medida já está contemplado no orçamento de 2014.

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Pela lei, a base de cálculo da tributação de bebidas pode ir a até 70% do preço médio de varejo, mas a Receita estipulou que esse porcentual não deve passar de 53% até 2018. Ou seja, em um produto que custe R$ 10, a tributação - 14,4% de PIS/Cofins e 10% de IPI para refrigerantes ou 15% de IPI para cervejas - incidirá sobre R$ 5,30.

No caso dos refrigerantes vendidos em embalagens PET, a base de cálculo já está em 53% do valor médio de venda ao consumidor, por isso não foi alterada. Para refrigerantes vendidos em embalagens de lata, o redutor da fórmula passou de 31,38% para 32,56%, o que deve ter um efeito de apenas 0,17% no custo do produto. No caso de refrigerantes em embalagens de vidro, o redutor passa de 37,19% para 37,99%, com aumento real de 0,20% na carga tributária do produto.

Nas cervejas vendidas em embalagens de vidro retornáveis, o redutor aumentou de 39,80% para 40,59%, com impacto tributário de 0,23%. Para a cerveja em lata, o redutor saiu de 42,45% para 43,30%, com efeito de 0,25% no custo. A cerveja em garrafas de vidro descartável teve o redutor aumentado de 37,14% para 37,89%, com impacto de 0,22%.

Só haveria um impacto maior na tributação caso a mudança tivesse ocorrido na pesquisa de preços de varejo. Por um acordo entre o governo e os fabricantes, o Fisco utiliza desde o começo de 2012 uma pesquisa realizada ainda em outubro de 2011. Ou seja, o preço médio de varejo sobre o qual se aplicam os redutores para se achar a base de cálculo da tributação do setor está três anos defasado.

No mês passado, governo e representantes do setor acertaram que uma eventual elevação da tributação dos produtos ocorreria somente em janeiro de 2015, com base em novas regras. Ficou combinado que um grupo de trabalho vai elaborar um novo modelo de tributação das bebidas e só depois disso poderá ser feita uma revisão tributária.

A elevação da carga tributária estava prevista inicialmente para o último dia 1º de junho, mas foi adiada por 90 dias para evitar aumento nos preços de cervejas e refrigerantes na Copa do Mundo. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, no fim de julho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o setor "se comportou bem" ao não reajustar esses preços na Copa, como combinado com o governo. Mas avisou que acompanhava os resultados de empresas do setor e seus balanços mais positivos.

O Ministério da Fazenda publicou no Diário Oficial da União (DOU) portaria com valores de IPI, PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre bebidas frias, como refrescos, isotônicos, energéticos, água mineral, refrigerantes, cervejas e chopes. Como já estava previsto, o documento traz ajustes no multiplicador da tabela dos produtos, mas que não implicarão em aumento da tributação ou dos preços ao consumidor, conforme a indústria se comprometeu com o governo.

No mês passado, governo e representantes do setor acertaram que uma eventual elevação da tributação dos produtos ocorreria somente em janeiro de 2015, com base em novas regras. Ficou combinado que um grupo de trabalho vai elaborar um novo modelo de tributação das bebidas e só depois disso poderá ser feita uma revisão tributária.

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A elevação da carga tributária estava prevista inicialmente para o último dia 1º de junho, mas foi adiada por 90 dias para evitar aumento nos preços de cervejas e refrigerantes na Copa do Mundo. Em entrevista ao Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, no fim de julho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o setor "se comportou bem" ao não reajustar esses preços na Copa, como combinado com o governo. Mas avisou que acompanhava os resultados de empresas do setor e seus balanços mais positivos.

O governo tinha sinalizado que faria a correção na tributação de forma escalonada, possivelmente em três vezes. Uma parcela do reajuste ocorreria neste ano. O restante ficaria para 2015. O acordo, no entanto, foi revisto e uma possível elevação pode ocorrer mesmo só no ano que vem.

O Broadcast adiantou que estudos técnicos da Receita Federal apontavam para um reajuste médio de 15%, mas fontes da equipe econômica avaliavam que a tendência seria de um novo adiamento para evitar pressão sobre o custo de vida e um desgaste político às vésperas da eleição. A mudança de alíquotas significaria um aumento nas receitas entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões até o fim de 2014.

A tributação do setor de bebidas é complexa, baseada numa fórmula que leva em consideração uma pesquisa de preços de varejo para cada tipo de produto e embalagem da bebida, multiplicada por um redutor e uma alíquota do imposto. Dessa fórmula, é definido um valor em reais que incide sobre o produto tributado. O que o governo tem tentado é alterar a tabela de preços no varejo usada para o cálculo do tributo. Os valores dos multiplicadores já haviam sido ajustados no primeiro semestre do ano para cervejas, refrescos, isotônicos e energéticos.

Representantes do setor de bebidas frias descartaram um aumento da tributação sobre o segmento em outubro, como estava previsto anteriormente. Após encontro como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, eles informaram que ficou combinada uma mudança no modelo de tributação e que apenas em janeiro de 2015, com uma nova regra definida, ocorreria a elevação.

Conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em 18 de agosto, o reajuste foi adiado. Na época, a reportagem mostrou que estudos técnicos da Receita Federal apontam para um reajuste médio de 15%, mas fontes da equipe econômica avaliavam que a tendência seria de um novo adiamento para evitar pressão sobre o custo de vida e um desgaste político às vésperas da eleição, sem efeito relevante na arrecadação federal. As contas dos técnicos eram de que a mudança de alíquotas significaria um aumento nas receitas entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões até o final de 2014, valores considerados baixos para salvar a meta de superávit primário.

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O acordo entre governo e indústria definiu que um grupo de trabalho, formado por técnicos do Ministério da Fazenda e representantes do segmento de bebidas frias, trabalhará no novo modelo de tributação. O aumento da carga tributária, portanto, ocorrerá apenas em 2015. "Os preços continuam sem aumento até o fim do ano. Nesse período a gente imagina construir um modelo. O setor não subiu os preços durante a Copa e o governo mantém o combinado até que se encontre um novo modelo tributário", explicou Paulo Solmucci Júnior, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Segundo ele, não há preferência por qualquer modelo, apenas por uma regra que permita previsibilidade. Ele reclamou que o governo ajustava a tabela e a indústria repassava os preços ao consumidor. A Fazenda, em seguida, fazia uma pesquisa de preços no mercado, captava o aumento de preços e corrigia novamente a tabela de imposto. "Era o cachorro correndo atrás do rabo. O ministro foi muito sensível. O consumidor não aguenta mais aumento de preços. O momento não é de repasse", afirmou Solmucci.

A Associação de Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) disse, no entanto, que haverá um ajuste no multiplicador da tabela de bebidas frias em outubro, mas que isso não levará a um aumento da tributação ou dos preços ao consumidor. Segundo a entidade, uma correção já havia sido feita pelas empresas após a Copa do Mundo, algo ao redor de 2%. Esse ajuste, no entanto, já foi absorvido pelas companhias, sem gerar pressões sobre o consumidor. O presidente da entidade classificou a mudança no multiplicador, no próximo mês, como "pequena" e "ilusória".

"Não vai ter aumento da cerveja nem de refrigerantes, vai ter uma aplicação muito pequena em outubro, mas é pequena, ilusória", disse Fernando Rodrigues de Bairros. "Não vai ter aumento de imposto, não tem correção nenhuma. Existe uma questão de multiplicador, um ajuste do multiplicador, que já estava ajustado desde início do ano", explicou.

Quando questionado se o ministro garantiu que não haverá aumento, reforçou que não vai ter aumento. Esse reajuste de outubro, que segundo a Afrebras seria de no máximo 2%, já teria sido antecipado pela indústria anteriormente e, por isso, não terá impacto tributário.

Depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciar, neste mês, a prorrogação, para setembro, da vigência do reajuste do imposto sobre as chamadas bebidas frias, a Receita Federal informou, nesta segunda-feira, 26, que ainda não foi definido se a primeira alta será mesmo naquele mês ou "em outro período", segundo o coordenador de estudos tributários e aduaneiros da RF, Claudemir Rodrigues. Ele não descartou a possibilidade de nova postergação. segundo Rodrigues, o ministro ainda está discutindo com o setor. O reajuste do imposto para bebidas frias será escalonado em três parcelas, que ainda não têm datas definidas, segundo a Receita.

A Associação Brasileiras de Bebidas (Abrabe) afirmou, em nota divulgada na tarde desta terça-feira (13) que a decisão do governo federal de adiar e escalonar o aumentos dos impostos para o segmento de bebidas frias reduz o efeito negativo sobre os planos de investimentos do setor. "O aumento na carga tributária da categoria (em junho) comprometeria os investimentos que têm sido feitos pelo setor nos últimos anos", diz a associação.

No início desta tarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o adiamento da aplicação do novo reajuste para setembro. Inicialmente, a alta dos tributos estava prevista para acontecer em 1º de junho. Em seu comunicado, a Abrabe destaca ainda que a prorrogação irá reduzir a pressão inflacionária, uma vez que o aumento tributário seria repassado para os preços finais das bebidas. Segundo cálculo da Receita Federal, os preços ao consumidores subiriam, em média, 2,25%, enquanto a estimativa dos fabricantes era de uma alta de até 5%. Para a associação, a atitude do governo foi positiva. "É importante destacar que o adiamento de um novo reajuste impacta positivamente o setor, inclusive o varejo, os consumidores e a economia do País".

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O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, deixou a reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta terça-feira (13), comemorando a decisão do governo de adiar a alta dos impostos para as bebidas frias, como cervejas e refrigerantes. "O ministro entendeu que o ajuste veio em momento ruim", disse.

Solmucci relatou, antes do próprio ministro Mantega, que o governo tinha se comprometido a rever a tabela com o aumento dos impostos e que essa alta só terá início em setembro, e não mais em junho. "Só haveria demissão no setor se houvesse aumento de imposto", afirmou ele, que, antes da reunião, havia dito que 200 mil trabalhadores do setor poderiam ser demitidos após a Copa do Mundo se o governo mantivesse a decisão de aumentar os tributos para as bebidas frias.

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No fim de abril, às vésperas da Copa do Mundo, a Receita Federal havia anunciado a elevação do imposto das bebidas frias, em busca de mais arrecadação. O novo aumento foi anunciado pelo secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, um mês depois de o governo ter feito um reajuste na tributação desses mesmos produtos. A alta entraria em vigor em 1.º de junho. A expectativa era que o aumento dos preços ao consumidor fosse de 2,25%, em média. (

O governo federal voltou atrás na decisão de aumentar impostos para as chamadas bebidas frias a partir de 1º de junho, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro informou, nesta terça-feira (13), que a alta foi adiada por três meses e, portanto, entrará em vigor apenas em setembro. Além disso, o aumento das taxas será feito de forma escalonada. O ministro, entretanto, disse que ainda não está definido em quanto tempo ocorrerá o escalonamento. Mantega se reuniu hoje com representantes do setor de bebidas.

O ministro reconheceu que havia divergências na tabela de aumento dos tributos para bebidas frias e afirmou que ela será revista. "Fizemos um pacto com o setor para não haver aumento durante a Copa. Será uma Copa sem aumento de preços", disse Mantega, em referência ao mundial, que começará em junho. "Temos preocupação para que a inflação permaneça sob controle", explicou. Além disso, segundo o ministro, foi firmado o compromisso de o setor continuar expandindo e não demitir.

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Questionado sobre de que forma o governo compensaria o R$ 1,5 bilhão que deixará de ser arrecadado com o adiamento, Mantega não informou se o governo irá compensar com o aumento de outros tributos. "Vamos refazer os cálculos e isso será acomodado", disse.

No fim de abril, às vésperas da Copa do Mundo, a Receita Federal havia anunciado a elevação do imposto das bebidas frias, em busca de mais arrecadação. O novo aumento foi anunciado pelo secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, um mês depois de o governo ter feito um reajuste na tributação desses mesmos produtos. A alta entraria em vigor em 1º de junho. A expectativa era de que o aumento dos preços ao consumidor fosse de 2,25%, em média.

A Receita Federal admitiu erros nas informações divulgadas nesta terça-feira (29) e corrigiu nesta quarta (30) a estimativa de alta nos preços das bebidas frias ao consumidor: será de 2,25%, em média, e não de 1,3%, como o órgão havia divulgado. Essa taxa, entretanto, ainda é menor do que o setor espera de elevação, pelo menos 5%.

Fabricantes de bebidas frias reclamaram hoje que o governo federal publicou no Diário Oficial da União uma tabela de tributos para a fabricação de bebidas frias diferente da anunciada ontem à noite pela Receita Federal. Em nota divulgada na noite de hoje, a Receita Federal afirmou que "foram constatadas inconsistências nas informações divulgadas à imprensa acerca dos valores de bebidas frias".

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Segundo a Receita, valem, portanto, as informações divulgadas no Diário Oficial. Na tarde de hoje, representantes de empresas que fabricam bebidas frias afirmaram que a tabela publicada hoje contém preços de referência 10% maiores, em média, do que foi anunciado ontem. Segundo cálculos feitos por fabricantes de bebidas frias, como Ambev, Heineken, Coca-Cola, entre outros, os preços no atacado devem aumentar "pelo menos 5%", e não 1,3%, como disse ontem o secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto. Para o consumidor, é possível que o aumento seja ainda maior, porque o varejo também pode repassar os custos mais elevados.

O governo federal publicou nesta quarta-feira, 30, no Diário Oficial da União (DOU) uma tabela de tributos sobre os fabricantes de bebidas frias diferente daquela anunciada anteontem à noite pela Receita Federal. Segundo uma fonte graduada do setor afirmou ao Estado, a tabela efetiva contém tarifas 10% maiores, em média. De acordo com cálculos feitos por empresas da área, como Ambev, Heineken, Coca-Cola entre outros, os preços no atacado devem aumentar "pelo menos 5%", e não 1,3%, como disse anteontem o secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto. Para o consumidor, é possível que o aumento seja ainda maior, porque o varejo também pode repassar os custos mais elevados.

"Ninguém foi consultado previamente, o anúncio ontem pegou todos de surpresa. O setor recebeu como uma hecatombe", afirmou a fonte do setor, envolvida nas reuniões para formulação da estratégia que será tocada, a partir de agora, para "evitar, a qualquer custo, que esse aumento de tributo comece". O texto publicado no DOU determina que o aumento entre em vigor no dia 1º de junho, menos de duas semanas antes do início da Copa do Mundo no País.

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Trata-se do segundo aumento de tributos sobre os fabricantes de bebidas frias em 30 dias. Isto porque, no dia 1º de abril, a antiga tabela de preços sobre os produtos e embalagens foi reajustada em 4% pela Receita. Agora, o governo baixou uma nova tabela. "Aquele aumento de 4% foi trabalhado, conseguimos encaixá-lo na estrutura de custos. Agora não, o aumento foi inaceitável", disse a fonte, que criticou as escolhas do governo. "Bilhões são gastos em renúncia fiscal para setores que estão sempre em dificuldades, enquanto o nosso permanece sem auxílio, ao contrário."

Anúncio - O reajuste foi anunciado de surpresa, pela Receita, no início da noite de terça-feira. O objetivo do governo é levantar recursos para contrabalançar as despesas crescentes do setor elétrico, que vive uma crise provocada pela estiagem e devido às medidas tomadas pelo governo para obter um desconto na conta de luz. A situação foi agravada com o desempenho aquém do desejado da arrecadação de impostos no primeiro trimestre do ano, que coloca em dúvida o cumprimento da meta fiscal de 2014.

O Ministério da Fazenda publicou nesta quarta-feira, 30, no Diário Oficial da União (DOU) portaria que formaliza o aumento da tributação incidente sobre as chamadas bebidas frias - refrigerantes, isotônicos, energéticos, refrescos e água mineral. A elevação dos tributos foi anunciada na terça-feira, 29, pelo secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, um mês depois de o governo ter feito um reajuste na tributação desses mesmos produtos. A alta entra em vigor em 1º de junho. A expectativa é que o aumento dos preços ao consumidor seja de 1,3%.

Com esse reajuste, o governo espera obter uma arrecadação extra de R$ 1,5 bilhão entre junho e dezembro deste ano. Segundo o secretário, a mudança das tabelas de tributação desses produtos busca restabelecer o equilíbrio entre os tributos e os preços de mercado. Barreto destacou que a defasagem era acentuada e que a última revisão das tabelas ocorreu há dois anos. Entre maio de 2012 e fevereiro de 2014, os preços da cerveja subiram 23% e dos refrigerantes, 19,2%.

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O governo acaba de anunciar um aumento na tributação de bebidas frias - refrigerantes, cervejas, energéticos, isotônicos e refrescos. Segundo o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, a medida será publicada nesta quarta-feira (30), no Diário Oficial, mas entrará em vigor em 1º de junho. A expectativa da Receita é de que a correção da tabela usada na sistemática de tributação do setor deve provocar um aumento médio no preço dos produtos de 1,3%. Ele, entretanto, não acredita que haverá repasse do reajuste. Caso isso aconteça de fato, ele estimou um aumento de 0,02% no IPC-M, índice que compõe o IGP-M.

De junho a dezembro deste ano, o aumento vai garantir uma arrecadação extra de R$ 1,5 bilhão. Esses recursos, admitiu ele, serão usados para compensar o gasto adicional de R$ 4 bilhões que o Tesouro Nacional terá para bancar o socorro às distribuidoras de energia elétrica, mas negou veementemente que a medida tenha sido adotada com esse propósito.

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Segundo ele, a mudança da tabela visa a restabelecer o equilíbrio entre os tributos e os preços praticados no mercado. Barreto destacou que a defasagem era acentuada e que a última revisão da tabela ocorreu há dois anos. Entre maio de 2012 e fevereiro de 2014, os preços da cerveja subiram 23% e dos refrigerantes, 19,2%.

O secretário disse que o governo continua estudando mudanças na tributação do setor de cosméticos, mas ainda não há decisão. E acrescentou que já estaria pronta medida para elevar o PIS e Cofins nas importações, mas ainda não há formalização sobre o assunto. Questionado do motivo do governo ainda não ter feito esse equilíbrio de tributação no PIS/Cofins, ele admitiu que é não fazer todas as mudanças simultaneamente.

Decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) modifica os porcentuais aplicados sobre o preço de referência de bebidas para efeito de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e do IPI no regime especial de tributação de bebidas frias. O Decreto 7870 faz pequenas alterações nos porcentuais a serem aplicados a partir de outubro de 2013 em águas minerais, incluindo gaseificadas, em recipientes de lata e vidro.

Pela nova tabela, as águas minerais embaladas em lata ou vidro terão tributação menor do que o previsto anteriormente a partir de outubro de 2013, mas ao final, em outubro de 2018, a tributação será um pouco maior. As águas minerais e gaseificadas embaladas em lata, por exemplo, que tinham alíquota prevista de 33,75% já a partir de outubro de 2013, passam a ser tributadas nessa data em 31,88%. No entanto, ao final do regime, em outubro de 2018, a alíquota que seria de 37,50% passa a ser de 38,05%.

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O mesmo ocorre com as alíquotas do produto embalado em vidro. A partir de outubro de 2013, serão tributados em 37,19% e não mais em 39,38% como previsto. Mas, ao final, em outubro de 2018, a alíquota estará em 44,39% e não em 43,75% como previsto anteriormente. Para as demais bebidas, não houve variação na tributação.

O subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal, Sandro Serpa, informou que o governo decidiu atualizar a tabela de tributação de bebidas frias (água, cerveja, refrigerante, isotônico e energéticos) para "aumentar a arrecadação". Segundo ele, se o reajuste de alíquotas for repassado integralmente ao consumidor, essas bebidas ficarão em média 2,85% mais caras. O aumento dos impostos entra em vigor em 1º de outubro.

De acordo com cálculos da Receita, essa atualização periódica da tributação de bebidas causará um impacto de 0,02825% no IPCA (índice da inflação oficial). A mudança deve provocar um impacto de R$ 408,19 milhões na arrecadação federal neste ano e de R$ 2,449 bilhões no ano que vem.

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Além de reajustar as alíquotas, a Receita iniciou um processo de mudança na fórmula de cálculo da base de incidência dos tributos. Hoje, dependendo da bebida, existe um redutor para o cálculo do imposto. Por exemplo, uma lata de bebida que custe R$ 10,00 tem um imposto calculado sobre R$ 7,00. O subsecretário Sandro Serpa anunciou que esse redutor vai diminuir 6,25% ao ano durante os próximos quatro anos, aumentando a parte do preço sobre a qual é calculado o tributo. Essa alteração vai aumentar a arrecadação em R$ 86,73 milhões neste ano e em R$ 520,38 milhões em 2013.

Serpa não informou o quanto vai crescer a carga tributária de cada tipo de bebida. Mas chegou a dizer que uma lata de refrigerante paga atualmente 7,32% de PIS, Cofins e IPI. Com a mudança, a mesma lata pagará 7,8%. De acordo com a Receita, a alíquota média de PIS/Cofins na economia é de 9,25%.

O decreto que altera a tabela de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de bebidas frias foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

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