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O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), assumiu seu segundo mandato hoje mantendo distanciamento em relação ao governo federal e ao PT, com o qual rachou às vésperas das eleições de outubro passado. Em seu discurso de posse, na Câmara Municipal, o socialista ressaltou o "fruto do aprendizado" que resultou de "frustrações" ao longo de seu primeiro mandato e citou nominalmente apenas o senador Aécio Neves (PSDB-MG), seu principal fiador político após o distanciamento do partido da presidente Dilma Rousseff e provável candidato da oposição na corrida presidencial de 2014.

No último dia 21, ao lado de Dilma, Lacerda já havia ignorado a presidente ao discursar na cerimônia de reinauguração do estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Ao lado de Aécio, o prefeito exaltou apenas o senador tucano, que, no discurso de hoje, recebeu o "reconhecimento" do socialista como "líder maior" da última campanha eleitoral. Aécio foi o capitão da candidatura socialista na vitória, em primeiro turno, contra o ex-ministro Patrus Ananias (PT), candidato apoiado pelo governo federal após o fim da aliança na capital mineira.

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Em 2008, Lacerda foi eleito com apoio de Aécio e do então prefeito e atual ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), com o presidente do diretório do PT em Belo Horizonte, Roberto Carvalho, como vice. Carvalho e o prefeito se desentenderam logo no início do mandato e o petista foi o principal defensor de uma candidatura própria da legenda, o que resultou no racha formalmente declarado após o socialista negar aliança proporcional com o até então aliado. "Conseguimos trabalhar em harmonia até 2012, quando a aliança se desfez", lembrou hoje o prefeito.

Apesar dos elogios que sempre fez a Pimentel, Lacerda ignorou o ex-padrinho, com quem não mantém contato desde o racha dos dois partidos e fez apenas uma referência, sem citar diretamente o petista, que tendências políticas puseram aliados em "lados opostos". O ministro é o nome preferido do PT para a disputa pelo governo mineiro em 2014. Sem um nome natural para a sucessão do governador Antonio Anastasia (PSDB), tucanos tentam catapultar Lacerda para o pleito.

Uma candidatura do socialista ofereceria um palanque robusto no Estado para a corrida presidencial de Aécio, com um nome em ascensão no partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, cortejado pelo governo e oposição para a disputa de 2014. O prefeito da capital mineira, porém, tenta evitar o início de um eventual embate com o governo federal. "Ainda tenho muita coisa para fazer e não tenho o interesse de me candidatar a nenhum outro cargo", afirmou, em entrevista, após assumir o segundo mandato.

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O pontapé inicial para o Grand Prix Infraero de Judô para Cegos e Deficientes Visuais foi dado na manhã deste sábado (10) com a abertura do evento, que está sendo realizado no Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte (MG). A competição está sendo transmitida ao vivo pelo Portal LeiaJá e o site da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). 

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Durante a competição, se enfrentarão nos tatames do Sesc mineiro 150 atletas das categorias Adulto, Iniciante, Estudantil e Equipes. 

O portal LeiaJá e o site da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) transmitem, neste sábado (10), o Grand Prix Infraero de Judô para Cegos e Deficientes Visuais. A transmissão acontece, ao vivo, a partir das 7h30 (horário de Recife), direto do Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte (MG).

A competição reunirá 150 atletas em quatro categorias: Adulto, Iniciante, Estudantil e Equipes. Entre os participantes, estão os medalhistas paralímpicos deste ano Antônio Tenório (bronze – meio pesado), Lúcia Teixeira (prata – leve), Daniele Bernardes (bronze – meio pesado) e Michele Ferreira (bronze – meio leve). 

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No congresso técnico realizado na última sexta (9), foram acertados os últimos detalhes do torneio. Segundo o coordenador de Judô Paralímpico Brasileiro, Jaime Bragança, os atletas estão muito motivados para o Grand Prix. “Estamos realizando um evento logo após uma Paralimpíadas onde fomos muito bem e isso anima os competidores. Aqui vamos começar um novo ciclo visando as Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016”, explicou.

Para acompanhar as disputas, o público precisa acessar o seguinte endereço: www.leiaja.com/aovivo.

O secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, não economizou os elogios ao Estádio do Mineirão, primeiro visitado por ele na nova série de inspeções pelas sedes da Copa do Mundo de 2014. Nesta terça-feira, no primeiro dia das novas visitas, o dirigente elogiou o andamento das obras em Belo Horizonte e apontou o ritmo como um exemplo para as outras cidades.

"É tão bom ver um estádio quase pronto... Esta é uma mensagem que queria deixar para as outras sedes. Nós nos sentimos confortáveis em ver o estádio na fase de acabamento. Belo Horizonte é um exemplo de integração e trabalho", disse Valcke, que foi acompanhado pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, pelo diretor de Operações do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade, o governador de Minas Gerias, Antonio Anastasia, e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

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Na segunda-feira, o governo de Minas Gerais divulgou um novo balanço das obras do Mineirão, que atingiram, neste mês, 84% de conclusão. "Estou realmente impressionado, já estamos falando do plantio do gramado e isso é importante", completou Valcke.

Antes de ir ao Mineirão, a comitiva fez uma breve reunião no Aeroporto de Confins, onde as autoridades locais apresentaram os projetos para a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. "Essa parceira entre Estado e prefeitura representa mais de 50

projetos que vão ficar para Minas Gerais e Belo Horizonte. Já estamos fazendo o plantio do gramado para os jogadores. Se o Brasil for primeiro do grupo, poderá jogar duas partidas aqui. O Mineirão é muito importante para a Fifa, pois os olhos do mundo estarão voltados para cá", disse o secretário-geral da Fifa.

O Mineirão vai receber três partidas da Copa das Confederações em 2013 e seis jogos do Mundial de 2014. O estádio terá capacidade para 64 mil torcedores. A expectativa é que a modernização do principal palco do futebol mineiro chegue ao fim em 21 de dezembro de 2012.

No final da tarde desta terça-feira, a delegação que acompanha Valcke seguirá para Porto Alegre. A comitiva visitará no dia seguinte projetos de mobilidade urbana e o Estádio Beira-Rio. Beto Grill, vice-governador do Rio Grande do Sul, e José Fortunati, prefeito da capital gaúcha, apresentarão os planos da cidade para 2014. A visita de Valcke ao Brasil se encerra no dia seguinte, com a participação de uma reunião com o COL no Rio.

O jogador Alison ainda não vai voltar a competir no Circuito Brasileiro de Vôlei de praia na etapa de Belo Horizonte, que será realizada entre os dias 12 e 14 de outubro. Ele já está parado há três semanas após passar por uma cirurgia para tratar de uma infecção no pé esquerdo, desta vez Moisés irá substituí-lo.

Ainda não há confirmação da previsão de retorno, mas é possível que Alison esteja bem para voltar na etapa de Campinas, no início de novembro. O baiano de 28 anos foi o terceiro colocado do torneio Nacional ao lado de Thiago Aranha e não se classificou para o Open, que reúne a elite do vôlei de praia nacional. Moisés já foi treinar junto com a equipe técnica de Emanuel.

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“Não ter me classificado com o meu parceiro estava fora dos planos, mas no final das contas foi uma experiência muito boa. O convite da Letícia (Pessoa, técnica dos campeões mundiais) foi uma surpresa, mas obviamente falei que tinha interesse. O Emanuel é um cara bacana, indiscutível como jogador, e acredito que não vamos ter muita dificuldade para nos acertarmos”, disse o atleta por telefone ao canal SporTV.

A francesa Fnac, uma das maiores lojas de varejo do mundo, abriu seleção para a loja mineira do BHShopping, no bairro Belvedere, em Belo Horizonte. Os candidatos têm até o próximo dia 22 para realizar as inscrições pelo site, no link "Trabalhe com a gente". São oferecidas nove vagas para consultores de venda, duas para operadores de caixa e outras duas para assistente de logística e pós-vendas.

O processo seletivo será dividido em testes de aptidão online e presencial, além de dinâmicas em grupo e entrevistas individuais. Os selecionados trabalharão numa escala de 6 X 1, inclusive aos sábados e domingos. A empresa oferece benefícios como vale-refeição, vale-transporte, seguro de vida em grupo, assistência médica, assistência odontológica, convênio farmácia, empréstimo consignado e desconto em produtos da Fnac.

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A rede Fnac é composta por 150 lojas em sete países. O faturamento em 2010 foi de € 4,47 bilhões. A rede é parte do grupo PPR, que em 2010 faturou € 14,6 bilhões e controla empresas como Puma, Gucci, Yves Saint Laurent, Sergio Rossi, Boucheron, Bottega Veneta, Bédat & Co., Alexander McQueen, Stella McCartney e Balenciaga.

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Depois de uma temporada longe da moda, o estilista Ronaldo Fraga volta à ativa com uma mega-exposição, que inaugura nesta quarta-feira (10), em Belo Horizonte.  A retrospectiva Caderno de Roupas, Memórias e Croquis reúne o material gráfico que revisita a sua trajetória de 35 coleções.

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A mostra é dividida em nove ambientes, com vertentes de sua vida como a família, viagens, ilustrações e instalações. A exposição marca a abertura da Casa Fiar de Cultura, no prédio do Circuito Cultural Praça da Liberdade, no centro da cidade. A retrospectiva deve passar, em 2013, por São Paulo e pelo Rio de Janeiro, além de outras cidades ainda não divulgadas.

Caderno de Roupas, Memórias e Croquis é também o nome do livro que Fraga lança em novembro e que registra processo criativo do estilista.

Serviço
Caderno de Roupas, Memórias e Croquis
Quarta-feira (10) a 09 de dezembro
Visitação: Terça a sábado, 10h às 21h |Domingo, 10h às 18h
Casa Fiat de Cultura (Praça José Mendes Júnior,  Lourdes - Belo Horizonte )
Informações: (31) 3239-2014

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) divulgou no início da tarde deste domingo (7), o número de urnas substituídas na capital mineira, em Belo Horizonte. Até o momento 25 urnas foram trocadas, o que representa 0,58% do total de urnas instaladas na capital.

Em todo o Estado mineiro mais de 80 urnas já foram trocadas. Em Belo Horizonte há 4.280 urnas eletrônicas disponíveis para votação.

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A terceira etapa do Circuito do Brasil Nacional de vôlei de praia será realizada na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A competição inicia nesta sexta-feira (4) e terá a participação total de 57 duplas. A disputa segue até o domingo e a entrada no evento é gratuita.

No masculino, 34 duplas estarão em ação pelo qualifying. As quatro melhores vão encarar outras oito parcerias na etapa principal: Renatão/Jorge (PB), Edson Felipe/Márcio Araújo (ES/CE), Lipe/Beto Pitta (CE/RJ), Marcus/Gustavo (RJ), Juca/Luizão (BA/AM), Bernat/Ícaro (RJ/PB), Moca/Aranha (BA/SP) e Éder/Juliano (ES).

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A disputa feminina terá 15 duplas no classificatório. As quatro primeiras duelarão contra Ângela/Neide (DF/AL), Thati/Érica Freitas (PB/MG), Elize/Renata (ES/RJ), Luciana/Luiza Amélia (CE), Naiana/Bruna (CE/PB), Leize/Rachel (SC/RJ), Isabela/Camila (ES/RJ) e Gabby/Mayara (RJ/CE).

O qualifying será realizado na sexta-feira. No sábado, as 12 duplas que passarem para a fase principal formarão quatro grupos e as duas melhores de cada avançarão para às quartas de final e semifinal, posteriormente. A decisão e a disputa de terceiro lugar vão ocorrer no domingo (7).

Nas duas categorias, a dupla campeã e a vice asseguram uma vaga na disputa para a etapa de Minas Gerais do Circuito Banco do Brasil, principal competição do vôlei de praia brasileiro, e que acontecerá no mesmo local, na próxima semana.

O prefeito Marcio Lacerda (PSB) mantém a liderança na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte em mais uma pesquisa eleitoral, divulgada nesta quinta-feira (27). Segundo o Datafolha, o socialista tem 45% das intenções de voto, quatro pontos percentuais a menos que no levantamento divulgado em 12 de setembro, mas ainda está 13 pontos percentuais à frente do ex-ministro Patrus Ananias (PT), que aparece com 32% de preferência do eleitorado, ante 31% registrado na pesquisa anterior.

O levantamento foi realizado com 1.277 eleitores da capital nos dias 25 e 26 de setembro. Entre os entrevistados, 9% declararam voto branco ou nulo e 8% afirmaram que não sabem em quem vão votar. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Considerando apenas os votos válidos, Lacerda tem 55% da preferência do eleitorado, contra 39% de Patrus.

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Entre os candidatos, o terceiro lugar ficou com a candidata Vanessa Portugal (PSTU), que também oscilou um ponto porcentual para cima, passando de 2% no levantamento divulgado no início do mês para 3%. Já Maria da Consolação (PSOL) e Alfredo Flister (PHS) mantiveram os mesmos 1%, enquanto Tadeu Martins (PPL), que também havia aparecido com 1%, não pontuou na pesquisa mais recente. Pepê (PCO) não atingiu 1% em nenhuma das duas.

A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo e registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o número 00650/2012, também analisou um possível segundo turno. Nesse caso, Lacerda foi escolhido por 49% dos entrevistados, enquanto 38% indicaram intenção de votar em Patrus.

Já o índice de rejeição do eleitorado é liderado por Pepê, com 34%, seguido por Vanessa Portugal (29%), Tadeu Martins (28%), Alfredo Flister (24%), Maria da Consolação (23%), Patrus Ananias (21%) e Marcio Lacerda (20%).

Um carro sem controle ultrapassou um viaduto e caiu sobre um barraco em um bairro da Pampulha, em Belo Horizonte, na manhã deste domingo (23). O condutor, um guarda municipal de 22 anos, ficou levemente ferido e precisou ser levado a um hospital da região. O teste etílico, bafômetro, confirmou a embriaguez do homem.

O acidente aconteceu por volta das 6h deste domingo, segundo a Polícia Militar Rodoviária, que atende a região. O guarda municipal, Bruno Colombarde Garcia, seguia sozinho no Viaduto São Francisco, no km 19 do anel rodoviário, sentido Vitória, quando perdeu o controle do veículo.

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O carro desgovernado ultrapassou a ponte e caiu sobre uma residência de uma comunidade da região. Os moradores do local atingido, de acordo com as autoridades, não ficaram feridos, mas o veículo acabou preso na estrutura da casa.

A Polícia, ao realizar o teste do bafômetro, constatou que Garcia estaria alcoolizado no momento do acidente e determinou a apreensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) assim como a autuação do guarda. Com escoriações nos braços, Garcia foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Unimed, onde permanece em observação. Até as 12h50, o carro continuava no local, segundo a polícia, e deve ter removido pelos familiares de Garcia.

A Justiça Eleitoral considerou como prova válida o vídeo em que uma intermediária aparece distribuindo dinheiro supostamente para carroceiros votarem no deputado federal Carlaile Pedrosa (PSDB), candidato à prefeitura de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A decisão é do juiz Maurício Soares, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), para quem a gravação não pode ser considerada ilícita porque foi feita em local aberto, em meio a várias pessoas.

Para o magistrado, o vídeo, divulgado no fim de semana pela revista Época, não pode ser considerado ilícito porque foi feito "em ambiente com grande número de pessoas, inclusive em local tumultuado e às portas abertas, conforme se verifica na gravação". Nas imagens, uma mulher, que seria intermediária a serviço do tucano, distribui dinheiro a carroceiros. Cada um recebeu R$ 140 junto com material de campanha de Carlaile.

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O vídeo é prova em ação judicial movida pela candidatura da atual prefeita, Maria do Carmo Lara (PT), que disputa a reeleição. A campanha petista pede a impugnação do adversário por compra de votos e abuso de poder econômico.

Na ação, o PT afirma que é o próprio Carlaile o homem que aparece entregando o dinheiro para a mulher repassar aos carroceiros. Maurício Soares também determinou busca e apreensão de documentos no comitê eleitoral tucano.

No início das eleições, o candidato a vice de Carlaile, o deputado estadual Pedro Ivo Ferreira, conhecido como Pinduca (PP), já havia tido a candidatura impugnada a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE). Ele foi condenado em 2008 por abuso de poder econômico a três anos de inelegibilidade, mas, com o advento da Lei da Ficha Limpa, a pena passou para oito anos de inelegibilidade.

Na sede do PSDB estadual, a informação foi de que quem poderia se pronunciar sobre o vídeo seria o próprio Carlaile, que preside o diretório tucano de Betim. Porém, ele não atendeu o telefone nem retornou os recados deixados em sua caixa postal até o início da noite desta quarta.

Principal cabo eleitoral do prefeito Marcio Lacerda (PSB), candidato à reeleição em Belo Horizonte, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) minimizou nesta terça o efeito da participação da presidente Dilma Rousseff na campanha do ex-ministro Patrus Ananias (PT). O petista é o principal adversário do prefeito na capital e, além de declarações nos programas da propaganda eleitoral gratuita, a coordenação da candidatura de Patrus tenta agendar uma participação pessoal da presidente em ato na cidade.

Desde o início das eleições, a campanha petista usa declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também participou de comício ao lado do candidato na capital mineira. Na semana passada, os programas do PT passaram a exibir também declarações de Dilma pedindo votos para o ex-ministro. No entanto, Patrus permanece atrás de Lacerda nas pesquisas de intenção de votos. "A presidente Dilma, legitimamente, já está na campanha eleitoral há muitos dias. Isso não alterou a campanha", avaliou Aécio.

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Provável candidato presidencial em 2014, o tucano, que é presença constante na propaganda eleitoral de Lacerda, ainda ironizou a campanha petista que "joga todas as fichas" na "eventual vinda da presidente". "Todos que nos visitam são muito bem vindos a Belo Horizonte. A própria presidente Dilma Rousseff é muito bem vinda. (Mas) talvez os belo-horizontinos apreciassem mais se, ao invés apenas da presença eleitoral, tivessem já chegado aqui os recursos do metrô, da Fernão Dias, do Anel", disse, referindo-se a obras federais reivindicadas no Estado. "Mas é legítimo, é do jogo partidário", acrescentou.

Aécio fez ironia também com a linha da campanha adversária, que, segundo ele, "já tentou de tudo", e com o responsável pelo marketing petista, João Santana, responsável também pelas candidaturas de Lula e Dilma. "Agora parte na reta final para algo que o meu amigo marqueteiro João Santana faz costumeiramente: uma tentativa de vitimizar o candidato", declarou.

O senador ainda aproveitou evento de campanha ao lado do apadrinhado para alfinetar a presidente ao criticar o veto de Dilma à mudança de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), publicado ontem no Diário Oficial da União (DOU). Apesar de a presidente ter nascido em Belo Horizonte, para o senador, o veto indica "pouca familiaridade com a realidade de Minas". "Ela diz, com esta decisão, que é possível que a CFEM seja calculada sobre o preço subfaturado dos produtos, que eu lamento como mineiro e tenho certeza de que todos os mineiros de verdade lamentam", disparou.

A perspectiva de que a eleição para a prefeitura de Belo Horizonte termine em primeiro turno devido à polarização entre os candidatos Patrus Ananias (PT) e o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e a distância que os separa nas pesquisas eleitorais levou a campanha petista a engrossar o discurso na propaganda eleitoral gratuita. A um mês do pleito, o material de divulgação da candidatura do ex-ministro, produzido pelo marqueteiro João Santana, passou a atacar a administração para tentar "desconstruir" a imagem do prefeito.

Os programas e inserções petistas iniciaram apresentando o candidato e suas propostas, com participação constante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E Patrus chegou a subir nas pesquisas após o início dos programas, mas Lacerda mantém entre 16 e 20 pontos percentuais à frente nos levantamentos. Agora, Lula ainda aparece nos programas, mas criticando o prefeito durante comício em Belo Horizonte na sexta-feira (31), tom que passou a marcar todos os programas e inserções petistas, principalmente com críticas nas áreas de Saúde e Educação.

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Para o Patrus, porém, não há "nenhuma mudança" na linha dos programas e ocorreu apenas a "evolução natural" da propaganda eleitoral planejada pela equipe de João Santana. "A agência merece toda nossa confiança. Está fazendo um trabalho rigorosamente sintonizado conosco. Inclusive fica sob responsabilidade da agência, em sintonia com a agenda da presidente da República, a escolha do melhor momento para a gravação", afirmou o petista, referindo-se à possibilidade de a presidente Dilma Rousseff gravar declaração para os programas. A agência de João Santana também foi responsável pela campanha da petista à Presidência em 2010, assim como a de Lula anteriormente.

Lacerda optou por não revidar pessoalmente e os programas do prefeito mantém a linha de mostrar obras e realizações da gestão socialista. Mas a campanha escalou escudeiros para rebater o petista e contra-atacar. Como fez nesta quarta um grupo de parlamentares de partidos que apoiam Lacerda, que lançaram manifesto para "rebater inverdades que estão sendo divulgadas" pela campanha adversária. "Belo Horizonte assiste, perplexa, ao uso recorrente da mentira por parte da campanha de Patrus Ananias", diz o texto, que lista e ataca uma série de propostas do petista. Ao todo, 13 parlamentares de nove legendas assinaram o documento.

Debate

A polêmica entre os candidatos se estendeu para o vice de Lacerda, deputado estadual Délio Malheiros (PV), em debate no tradicional colégio Santo Antônio, promovido pelo grêmio estudantil, na manhã de quarta. Malheiros, que tentou representar o prefeito, divulgou nota dizendo que foi "censurado" por Patrus, apesar de ter sido aceito pelos demais candidatos. O coordenador do debate, Victor Polignano Godoy, no entanto, contestou a informação.

Segundo o estudante, até o dia anterior a campanha de Lacerda não havia confirmado presença e os tempos de respostas foram calculados sem levar em conta sua participação. De acordo com Godoy, Malheiros pode se apresentar no microfone, mas optou por atacar Patrus dizendo que o petista havia vetado sua presença e o próprio Victor teve que pegar o microfone para desmentir o parlamentar. "Não dava para mudar tudo em cima da hora", justificou.

O prefeito Marcio Lacerda (PSB), que disputa a reeleição em Belo Horizonte, afirmou nesta terça que descarta uma disputa entre o presidente de seu partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a presidente Dilma Rousseff em 2014. Para o prefeito, a não ser que haja "um desastre na economia", nenhum candidato teria condição de derrotar a petista. Nem mesmo seu principal cabo eleitoral, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) que ele considera "competitivo", mas que, na avaliação do socialista, poderia participar do pleito para se preparar para a corrida presidencial de 2018.

"Não vejo o PSB disputando a Presidência em 2014. Pelo menos se a eleição fosse daqui a um ano, estaria absolutamente fora de cogitação", declarou o prefeito, que aposta na manutenção da aliança entre seu partido e o PT no cenário nacional. Em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo portal Uol em Belo Horizonte, Lacerda afirmou que o rompimento da aliança entre socialistas e petistas na capital mineira, assim como em Recife (PE) e Fortaleza (CE), foram questões pontuais e que não há uma "motivação única para isso".

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Mas aproveitou para alfinetar o PT, que, em Belo Horizonte, é hoje seu principal adversário com a candidatura do ex-ministro Patrus Ananias. "Cada fato tem uma história própria. Há uma certa coincidência, mas motivada por um link comum entre elas que é a extrema dificuldade do PT de entrar em acordo dentro dele entre suas diversas correntes", disse o prefeito, para quem o PSB é "muito alinhado" com o governo federal. "Inclusive tem uma participação muito pequena no governo, tendo em vista sua lealdade e a qualidade de seus quadros", salientou.

E, apesar dos recentes atritos, Lacerda descarta um rompimento com lideranças petistas como o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), assim como com o governo federal no caso de um segundo mandato. Em 2008, Pimentel foi, ao lado de Aécio, o principal fiador da candidatura do socialista à prefeitura e defendia a reedição da aliança, mas aderiu à campanha de Patrus após o PSB recusar-se a fazer coligação proporcional em Belo Horizonte. "Existe um afastamento, eu diria temporário, em função do processo eleitoral, da presidente Dilma e do meu amigo Fernando Pimentel. Acho que isso é momentâneo", afirmou.

Campanha

Em relação ao adversário na disputa municipal, porém, Lacerda rebateu críticas de que haveria constrangimento contra funcionários da prefeitura aliados do petista e acusou Patrus de ter deixado a prefeitura da capital em 1996 com uma dívida equivalente a dois meses de arrecadação. "Se houvesse lei de responsabilidade fiscal na época, ele teria sido enquadrado de uma forma muito dura", disparou.

E atacou também o Ministério Público Estadual (MPE), alegando que o órgão agiu de má fé ao apresentar ação na Justiça pelo fato de o prefeito usar jatinho particular, fretado de empresa da qual é sócio, para fazer deslocamentos oficiais. "Nunca fretamos avião para viagem de fim de semana, turística", disse o socialista. Segundo ele, todos os casos foram viagens de "meio horário" e o jato particular seria necessário para ganhar tempo. "Meu adversário deve ter usado muito jatinho da FAB (Força Aérea Brasileira) para passar o fim de semana em Belo Horizonte. E ninguém critica isso", desabafou, referindo-se a Patrus, que foi ministro durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), que disputa a reeleição, tem 43% de preferência do eleitorado da capital. O resultado mostra o socialista com 22 pontos percentuais a mais que o segundo colocado na disputa, o ex-ministro Patrus Ananias, preferido por 21% dos eleitores. É o que mostra pesquisa do Ibope encomendada pela TV Globo e divulgada nesta sexta (3).

Em terceiro lugar, aparece a candidata do PSTU, Vanessa Portugal, seguida por Maria da Consolação Rocha (PSOL), escolhida por 1% do eleitorado belo-horizontino. Os candidatos Alfredo Flister (PHS), Pepê (PCO) e Tadeu Martins (PPL) não pontuaram. Do total de eleitores consultados, 15% declarou voto branco ou nulo e 19% disseram não saber em que vão votar ou se recusaram a responder.

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A pesquisa, registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o número 00173/2012, foi realizada entre 31 de julho e 2 de agosto. Ao todo foram ouvidos 805 eleitores e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento também verificou o índice de rejeição dos candidatos. Neste caso, Pepê liderou com 14% das respostas, seguido por Marcio Lacerda e Vanessa Portugal, que tiveram 13% cada. Patrus aparece com 12%, contra 7% de Maria da Consolação Rocha, 6% de Tadeu Martins e, por último, aparece Alfredo Flister, rejeitado por 4% do eleitorado.

Depois de promover, em 48 horas, a articulação política que resultou no lançamento da candidatura de Patrus Ananias à prefeitura de Belo Horizonte, a presidente Dilma Rousseff prepara agora a "operação Beagá". A estratégia consiste em carimbar Patrus, que foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula, como "pai do Bolsa Família", um dos programas mais bem avaliados da administração petista.

Na briga com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), ex-governador de Minas e seu provável adversário na disputa presidencial de 2014, a também mineira Dilma, nascida em Belo Horizonte, não poupará esforços para eleger Patrus. Aécio apoia o atual prefeito, Marcio Lacerda (PSB), candidato à reeleição, e é o principal responsável pela implosão da aliança local entre o PT e o PSB.

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Para não atiçar ainda mais a conflagrada base de sustentação do governo no Congresso, Dilma proibiu ministros de se envolverem em campanhas, nesse momento, mesmo fora do expediente. Há nove dias, por exemplo, ela mandou a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, retornar de Fortaleza. Ideli estava na capital cearense para a inauguração do comitê do candidato petista à Prefeitura, Elmano Freitas, que enfrenta o PSB do governador Cid Gomes. Dilma quis evitar confusão.

A presidente também assegurou a dirigentes do PSB, do PMDB e do PDT que sua participação nas eleições municipais será econômica, restringindo-se a gravações para programas de TV. Apesar da promessa, ela abrirá exceções nessa cartilha.

Xodó

Diante dos personagens envolvidos no contencioso mineiro, "Beagá" tornou-se o xodó de Dilma. É lá sua terra natal, o reduto de Aécio, o segundo maior celeiro de votos do País depois de São Paulo e o polo irradiador de sua articulação para o projeto de 2014. Além disso, se o PT reconquistar Belo Horizonte, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), amigo da presidente, ganha força para lançar a candidatura ao governo de Minas, daqui a dois anos.

Em São Paulo, na luta contra o PSDB, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o principal cabo eleitoral do candidato do PT à Prefeitura, Fernando Haddad, que enfrentará o ex-governador tucano José Serra.

É certo que Dilma emprestará a Haddad, ex-ministro da Educação, apoio muito maior do que mensagens gravadas para a propaganda na TV. Mesmo assim, como não quer atrito com o PMDB do vice-presidente Michel Temer - padrinho da candidatura de Gabriel Chalita -, ela ainda avalia a melhor forma de entrar na cena paulistana.

A situação é diferente em Belo Horizonte. Com o PMDB a seu lado, Dilma já chamou o marqueteiro João Santana - o mesmo de Haddad - para ajudar Patrus.

Em conversas reservadas, Aécio disse ter ficado "muito surpreso" com o empenho da presidente para transformar Patrus em candidato de última hora. Na operação, Dilma conseguiu o aval do PMDB e desfez a parceria do PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, com Lacerda.

"Eu preciso fazer um agrado a Dilma", admitiu Kassab, quando patrocinou a intervenção no PSD de Belo Horizonte, obrigando o novo partido a apoiar Patrus. Houve racha e a pendenga ainda está na Justiça.

"Dilma é uma ótima mineira mesmo. Pensa tanto em Minas que só leva gaúcho para o governo", ironiza Aécio. "O senador pode ficar tranquilo porque não vamos colocá-lo no ringue agora", devolve o presidente do PT de Minas, Reginaldo Lopes.

Aos 60 anos, ex-prefeito de Belo Horizonte (1993 a 1996) e ex-ministro do Desenvolvimento Social, o advogado Patrus é o típico mineiro que trabalha em silêncio. No governo Lula foi o responsável pelo Bolsa Família, mas não integrou a equipe de Dilma. Nos bastidores do Planalto, o comentário é que a presidente não quis levar a desavença entre ele e Pimentel para a Esplanada.

Foi Pimentel quem sugeriu a união entre o PT, o PSB de Lacerda e o PSDB de Aécio, em 2008. Patrus foi contra e perdeu. Em 2010, sofreu nova derrota para Pimentel e, a pedido de Dilma, aceitou ser vice na chapa de Hélio Costa (PMDB) ao governo de Minas. Perdeu. "Não tenho olhos cobiçosos", diz Patrus, que vai associar sua imagem à de Dilma e Lula. "Nossa ideia é evidenciar a importância da capital mineira no cenário nacional."

Na calçada

Antes de assinar o divórcio com o PT e comprar briga com a direção do PSB, comandada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Lacerda convidou Pimentel, os deputados petistas Reginaldo Lopes e Miguel Corrêa e o presidente do PSB de Minas, Walfrido dos Mares Guia, para uma conversa em seu apartamento.

Era o dia 30 de junho e, ao chegar à esquina do prédio, o prefeito mudou de ideia. "Vamos falar aqui mesmo", afirmou. "Mas na calçada?", retrucou Lopes. O grupo seguiu, então, para o Armazém Medeiros. No mezanino do bar, todos ouviram, perplexos, o desabafo de Lacerda, que admitiu a pressão de Aécio para o rompimento. "Eu não aguento mais essa briga entre o PT e o PSDB", confidenciou. "Vou fazer a escolha de Sofia." E assim fez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A intervenção do prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, em favor do PT na eleição de Belo Horizonte, produziu a primeira baixa no partido recém-legalizado. Inconformado com "o ato truculento" tramado no gabinete da presidente Dilma Rousseff para desmontar a aliança com o PSB do prefeito Márcio Lacerda, o vice-presidente nacional do PSD, Roberto Brant, abandonou o posto na direção partidária nesta sexta e anunciou sua desfiliação da legenda.

"Como é que o prefeito de São Paulo desembarca em Belo Horizonte para interferir na política mineira?", questionou o ex-deputado e ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso que ajudou Kassab a montar o PSD em Minas Gerais. "Dizem que ele o fez para pagar débitos políticos atrasados com o PT, mas fiquei magoado e ferido como mineiro e dirigente do PSD porque não fui ouvido e BH não é moeda de troca para isto", protestou.

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Brant entende que a tese da nacionalização da eleição em Belo Horizonte, não justifica "de jeito nenhum" a intervenção, até porque Kassab está praticando a política do "faça o que eu mando e não faça o que eu faço". Afinal, destaca, em SP Kassab apoiou Serra, "que faz o discurso mais oposicionista do Brasil". Ele diz que, entre a presidente Dilma e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), não saberia em quem votar se a sucessão presidencial fosse hoje. "Não tenho restrição à Dilma", completa.

Brant afirma que o PSD foi constituído em reação ao autoritarismo dos partidos brasileiros, que em grande parte funcionam com comissões provisórias que são implodidas pela direção nacional sempre que há conflitos. No caso do jovem PSD, prossegue Brant, bastou um ano de existência e o primeiro embate, "e o partido implodiu".

O dirigente do PSD lembra que o PFL e o DEM mantinham a tradição de reuniões semanais da executiva nacional, com ou sem pauta de discussão. E reclama de que o novo partido jamais reuniu seus dirigentes. "Nascemos da crítica da falta de democracia no sistema partidário, mas o PSD se transformou rapidamente no mais antidemocrático, autoritário e personalista dos partidos relevantes no quadro nacional".

Ele reconhece em Kassab um político habilidoso que acumula vitórias, mas pondera: "Por mais talentoso e competente que o prefeito seja, ele é muito menos do que o necessário para se formar um partido que sirva à democracia brasileira. Kassab feriu profundamente as tradições e o sentimento de Minas e está contrariando os compromissos que ele mesmo firmou, com o exercício do poder pessoal levado ao extremo".

Questionado sobre a decisão radical de sair da vice-presidência nacional do PSD e se desfiliar sem sequer comunicar ao prefeito, Brant diz que poderia sair em silêncio, mas decidiu protestar e não tinha outra forma de fazê-lo. Ele entende que uma pessoa sozinha não pode governar um partido de 56 deputados e dois governadores, mas diz que não há como mudar esta realidade.

Um dos mais consagrados guitarristas do mundo, Antônio Maurício Horta de Melo, ou, simplesmente, Toninho Horta, é tema do novo documentário de média-metragem dirigido pelo cineasta Fernando Libânio. A Música Audaz de Toninho Horta tem pré-estreia para convidados neste sábado (7) na Usiminas Belas Artes de Cinema, em Belo Horizonte, e está em cartaz no Curta às Seis, no Santander Cultural, Marco Zero, todas as quartas-feiras de julho. As sessões ocorrem às 18h e às 19h.

O filme faz um resgate dos 40 anos de carreira do músico Toninho Horta a partir do relato da origem de seu interesse pelas melodias, ainda na infância, e da relação com Belo Horizonte, cidade onde viveu e cresceu. O documentário é fruto de uma extensa pesquisa do diretor Fernando Libânio, que optou por desenvolver a narrativa a partir de depoimentos de familiares e amigos de Toninho, que tocaram e viveram com ele por vários anos, como Márcio Borges, Nana Caymmi, Fernando Brant, entre outros. Grandes nomes da música nacional e internaciomal como Milton Nascimento, Wagner Tiso, John Pizzarelli e Raul de Souza também falam no documentário.

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Mais de 40 anos de carreira, 26 discos próprios e participação em aproximadamente 300 álbuns de artistas iniciantes e consagrados compõem a trajetória musical de Toninho retratada no filme. Confira a programação completa do Curta às Seis no mês de julho no site http://www.curtaasseis.blogspot.com.br/

Serviço
Curta às Seis
Exibição de A Música Audaz de Toninho Horta de  Fernando Libânio
Quartas-feiras (4, 11, 18 e 25), 18h e 19h
Santander Cultural (Av. Rio Branco, 23, Bairro do Recife)
Capacidade: 40 lugares
Gratuito
Informações: 3224 1110

Com 2 minutos e 2 segundos de espaço no horário eleitoral gratuito nas rádios e TVs, o PSD criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi motivo de um cabo de guerra entre as candidaturas do PSB e do PT em Belo Horizonte. A ponto de o partido constar nos pedidos de registro de candidatura do prefeito da capital, o socialista Marcio Lacerda, e do petista Patrus Ananias.

O PSD em Minas integra a base do governo comandado pelo PSDB, no qual tem cargos inclusive de primeiro escalão. Os tucanos assumiram a campanha do PSB após a saída do PT da aliança e, alinhados com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), integrantes da direção do partido de Kassab chegaram a registrar ata da convenção na qual declaram apoio a Lacerda.

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Porém, após pedido da presidente Dilma Rousseff, o prefeito paulistano determinou à direção do PSD mineiro que se alinhasse ao PT. "Rechaçamos veementemente qualquer interferência de outros estados nas decisões de Minas", afirmou o secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana, o deputado federal Alexandre Silveira, secretário-geral dos diretórios mineiro e municipal de Belo Horizonte do partido. O presidente da legenda em Minas, Paulo Simão Safady, no entanto, afirmou que "com absoluta certeza" haveria intervenção contra o que considerou "insubordinação".

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